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quarta-feira, 30 de março de 2011

SITE SÓ PÚBLICA COMENTÁRIO ANÔNIMO E QUE ATEQUE QUEM ELES QUEREM!

A FRAUDE DAS FRAUDES

Simulação 1


Simulação 2


Simulação 3

Lula promete silêncio até junho e diz que Dilma, se divergir dele, sempre terá razão


O ex-presidente Lula disse ontem que a presidente Dilma Rousseff "tem todo direito e liberdade de agir da forma que julgar conveniente agir", e enfatizou que "não há hipótese de haver divergências entre eu e a Dilma". Indagado pelo Valor porque não, Lula retrucou: "Porque, quando houver divergências, ela estará certa", e riu.

Lula deu em Lisboa sua mais longa entrevista, desde que deixou o governo, após uma certa hesitação que parece ter sido quebrada pela vontade de dona Marisa, ao ser procurado no elegante Hotel Ritz por dois repórteres.

Ao voltar de almoço no restaurante Tia Mariana, perto da embaixada brasileira, Lula quis escapar dos jornalistas que o esperavam, mas dona Marisa já no elevador tomou a iniciativa de dizer que falaria com ele para "responder umas duas questões" mais tarde.

Após reunião de quase duas horas com o ex-presidente português Mário Soares e o sociólogo Boaventura de Sousa Santos (que tem currículo de 80 páginas na internet), presenciada pelo embaixador brasileiro em Lisboa Mário Vilalba, Lula perguntou bem humorado aos dois repórteres: "Então, o que queres de mim?"

Indagado se via mudança na política externa brasileira no governo de Dilma, ilustrada com o voto contra o Irã recentemente, Lula respondeu que Dilma tinha o " direito e liberdade" de agir como quisesse, mas completou sério: "Eu não acredito que haja muitas mudanças, porque a companheira Dilma era governo quando nós fazíamos a política que fazíamos."

E foi adiante: "A presidente Dilma tem total liberdade. Já disse e vou repetir. Não há hipótese de haver divergências entre eu a Dilma", completando depois que se houver divergências, a presidente é que "estará certa".

"Sou um homem realizado por ter contribuído para eleger a Dilma presidente do país", acrescentou. "Ela tem caráter suficiente, habilidade suficiente, força politica e moral suficientes para levar o país a conquistar coisas extraordinárias e só estou torcendo."

Enquanto alguns analistas veem uma dura herança de Lula para Dilma, como um certo peso nas finanças públicas, a visão do ex-presidente é obviamente outra ao avaliar a situação global: "Se tem um país sem problema é o Brasil. Continua crescendo, a inflação está controlada, e a companheira Dilma já disse que fará todo o esforço possível para não permitir a volta da inflação."

Embora dando entrevista, Lula observou que "tenho me pautado em ficar em silêncio algum tempo, até junho, acho que é normal, desencarnando e deixando ela criar a cara dela".

Ao seu ver, "é preciso que o país tenha a cara dela, o governo tenha a cara dela, a política tenha a cara dela. Meu tempo passou, agora é o tempo dela e quero contribuir para ela ter todo o sucesso do mundo".

Ele apoiou o voto favorável do Brasil, e contra o Irã, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, para o envio de um relator especial para examinar eventuais violações pelo regime de Teerã. Lula ficou com a posição do novo governo e contra seu ex-ministro Celso Amorim, que desenhara grande parte da política de seu governo em relação ao Irã. "Foi correto o voto do Brasil, de que [um relator] vá ao Irã investigar se há atrocidades contra os direitos humanos".

Para ele, quem tem de mudar de posição sobre o Irã é a Europa e os Estados Unidos, mencionando a questão nuclear. "O que fizemos foi fazer o Irã aceitar uma proposta de acordo proposta pelos EUA, que o Ahmadinejad aceitou, mas os EUA e UE voltaram atrás para castigar o Irã. Defendo para o Irã o mesmo que defendo para o Brasil, a liberdade de ter o domínio da energia para fins pacíficos".

Mas, afinal, Dilma ligou ou não para Lula convidando-o para o almoço a Barack Obama, que ele recusou ir no Itamaraty? Rindo, Lula saiu pela tangente, respondendo porém de uma maneira que alguns julgarão pretensiosa: "Eu não poderia voltar ao Itamaraty dois meses e meio depois de deixar o governo, senão seria eu competindo com nossa presidente, não teria sentido, não teria lógica".

Para Lula, "depois de eu desencarnar posso fazer qualquer coisa, mas é muito pouco tempo para voltar ao Palácio, foi a única razão". Em direção de Obama, acrescentou: "Eu torço mais para o Obama do que ele próprio. Não tenho divergências com Obama. Agora, o dado concreto é que eu esperava que anunciasse algumas coisas mais importantes para o Brasil, como apoiar a entrada no Conselho de Segurança da ONU, cumprir decisão do algodão, cortar tarifa do etanol e retomar a Rodada Doha".

Indagado se é verdade que está ganhando R$ 200 mil por palestra a empresas, ele retrucou bem humorado: "Quem quiser saber quanto eu ganho que me convide". Seus planos incluem viagens a Washington, México, Londres, Madri para palestras. A partir da segunda quinzena do abril, diz que fará agenda "mais forte" dentro do Brasil para ajudar a fortalecer o PT e o movimento social.

"Vou voltar à porta de fábrica em São Bernardo do Campo, na porta da Mercedes-Benz, da Ford e da Volkswagen. Apenas deixei de ser presidente da República, mas jamais serei um ex-militante político e social. Faz parte da minha vida, eu gosto e preciso".

A presidente Dilma Rousseff chegará hoje a Lisboa e irá direto a Coimbra, onde na quarta-feira acompanhará a cerimônia na qual Lula receberá o título de doutor honoris causa dessa que é uma das mais antigas universidades da Europa. Lula receberá mais dois outros prêmios hoje, em Lisboa. Depois retornará em avião de carreira a São Paulo, tal como chegou ontem na capital portuguesa. Acha que só depois de "desencanar" do antigo papel de presidente é que poderá pegar carona no Aerolula hoje usado por Dilma.

Lula recebe Prêmio Norte Sul e Título de Doutor Onoris Causa na Universidade de Coimbra - Potugal


Lula recebe prêmio

O ex-presidente Lula afirmou nesta terça-feira, em Lisboa, ao receber o prêmio Norte-Sul, do Conselho da Europa, que a ordem internacional injusta contribui para o surgimento da xenofobia. O prêmio da organização europeia é dado anualmente às personalidades que mais contribuem para a solidariedade e interdependência mundial.



"A melhor resposta à crise é a retomada do crescimento mundial. O ambiente de estagnação ou de recessão é o pior para a causa dos direitos humanos. Sociedades acuadas por uma ordem internacional injusta e especulativa tendem ao rancor, quando não à xenofobia", disse o ex-presidente.



Segundo Lula, é necessário ir além da defesa dos direitos humanos, ampliando a luta pela igualdade econômica. "Cada vez mais o mundo se convence de que o respeito pelos direitos humanos vai além da garantia dos direitos individuais, da liberdade de expressão e da escolha de seus dirigentes. O processo democrático ganha nova dimensão quando acompanhado da garantia dos direitos econômicos e sociais básicos, da redução das desigualdades."

No discurso, Lula defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU para uma nova "governança mundial", a retomada das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), a mudança da supervisão das instituições financeiras e que a especulação com commodities seja reprimida.


Além de receber o prêmio Norte-Sul, Lula também deve receber durante sua visita a Portugal, na quarta-feira, o título de doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra. A presidente Dilma Rousseff também está em Portugal e deve comparecer à cerimônia em Coimbra.

Contra a pobreza


Dilma chega a Portugal

O Conselho da Europa é uma organização de defesa dos direitos humanos, do desenvolvimento democrático e da estabilidade político-social na Europa ao qual pertencem 47 países do continente. Segundo o secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjorn Jagland, o prêmio Norte-Sul foi dado ao ex-presidente pelo trabalho contra a pobreza, pela dignidade humana e pela igualdade social.



A cada ano o prêmio é dado a duas personalidades, uma dos países do hemisfério norte e outra dos países do sul, normalmente um homem e uma mulher. Juntamente com Lula, recebeu o prêmio a canadense Louise Arbour, que foi alta comissária da ONU para os direitos humanos e procuradora do Tribunal Penal Internacional, investigando genocídios na antiga Iugoslávia e em Ruanda. Ao receber o prêmio, Arbour prestou uma homenagem ao diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo, que antes dela ocupou o lugar de comissário para os direitos humanos da ONU.


Entre as outras personalidades que já receberam o prêmio estão o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, os cantores Bob Geldof e Peter Gabriel, a ex-primeira-dama francesa Danielle Mitterrand, a política francesa Simone Veil, o ex-presidente português Mário Soares, a rainha Rania,

"Todo mundo era bom depois de morrer. Alencar era bom em vida", chorou Lula


Foi em prantos que a presidenta Dilma e Lula falaram da morte de José Alencar, pouco depois de serem informados pelo médico do ex-vice-presidente.

"Todo mundo era bom depois de morrer. Alencar era bom em vida", chorou Lula.

A visita de ambos a Portugal foi encurtada. Lula dedicará a Alencar o título de doutor honoris causa na Universidade de Coimbra, na manhã de quarta-feira, e ambos voltam ao Brasil em seguida. A presidenta cancelou a agenda oficial em Portugal que deveria ocorrer na quarta-feira à tarde.

A presidenta informou que a família de Alencar aceitou que ele seja velado no Palácio do Planalto. O governo decretará luto oficial de sete dias. (com informações do Valor)

Dilma e Lula comentam a importância de José Alencar

terça-feira, 29 de março de 2011

Piso salarial dos professores poderá ser julgado esta semana pelo STF


Nessa semana o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a Lei do Piso dos Professores. Para a presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal, deputada Fátima Bezerra (PT/RN), a expectativa é de que o Supremo julgue a favor dos professores para que os estados cumpram integralmente o que foi sancionado em 2008.

O deputado federal Ságuas Moraes (PT), membro da comissão, tem a mesma expectativa, já que o seu partido, PT, apoia a causa dos professores no Congresso. “Esse é um compromisso sagrado e há muito tempo o PT vem lutando pela expansão, fortalecimento e melhoria na qualidade da educação brasileira”, disse Ságuas. “O Partido tem consciência que um dos fatores essenciais para alcançar essa meta é investir tanto na formação dos professores quanto na melhoria salarial dos profissionais”, completa Fátima.

Além do aumento salarial, outro debate que promete movimentar o Congresso este ano é o novo Plano Nacional de Educação. “Temos que ter em vista que 20% das metas do Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional, dizem respeito a valorização salarial e profissional do magistério da educação básica. Temos que priorizar essa discussão no Congresso e temos disposição para isso” explicou a parlamentar.

Para a deputada Fátima Bezerra, uma das metas do novo Plano Nacional de Educação, que diz respeito à elevação do piso salarial do magistério, faz parte do investimento em educação e qualidade de vida para ajudar a erradicação da miséria, uma das bandeiras do governo Dilma Rousseff.

publicada em: 28/03/2011 às 12:47, na categoria: Assessoria de Imprensa
Autor/Fonte: Alcione dos Anjos com informações Portal PT

Coluna Semanal: Conversa com a presidenta


Tragédias ambientais, inserir cidadãos no mercado e projetos para educação são os temas da coluna semanal “Conversa com a Presidenta” de hoje, publicadas toda terça-feira em jornais e revistas no Brasil e exterior.

Wesley Gomes dos Santos, 13 anos, estudante de Camaçari (BA) - Oi, Dilma, tudo bem? Meu nome é Wesley. Eu queria tirar uma dúvida com a senhora. Como podemos evitar as tragédias ambientais? Muito obrigado por tirar minha dúvida.

Presidente Dilma - Essa é uma questão complexa, Wesley, que exige ações em várias frentes. As tragédias ocorrem em boa parte dos casos pela ocupação de áreas de risco. Mas quem ganha pouco vai morar onde? Para enfrentar o problema, temos que desenvolver uma política avançada de saneamento e de habitação. Os pontos de risco de todo o país estão sendo mapeados pela Universidade Federal de Santa Catarina, o que será fundamental para orientar nossas políticas de prevenção. Outra iniciativa: vamos propor mudanças importantes no Estatuto da Cidade - administradores públicos que permitam ocupação irregular serão responsabilizados. Para aprimorar a nossa Defesa Civil, o Ministério da Integração vai realizar em breve o Seminário Internacional sobre Gestão Integrada de Riscos e Desastres. O Ministério da Ciência e Tecnologia está avançando nas discussões para desenvolver um Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, junto com instituições estaduais e municipais e outras instituições federais, como as Forças Armadas e a Defesa Civil. Esperamos resultados concretos já para o segundo semestre deste ano. A Defesa Civil fará a comunicação de alerta aos sistemas de defesa civil estaduais e municipais. As comunidades serão orientadas previamente sobre onde se abrigar diante da iminência de um desastre natural.

Ramon A. Amaral, 54 anos, dirigente sindical de Nova Serrana (MG) - Lula investiu na recuperação do poder aquisitivo e na autoestima do brasileiro. Mas parece que faltaram os dispositivos para inserir estas pessoas no mercado. O que podemos esperar do seu governo?

Dilma - O Brasil hoje cresce de maneira consistente. Aliás, isso começou no governo Lula quando foram criados quase 15 milhões de novos empregos. Hoje, continuamos tendo um crescimento do emprego de forma fantástica. Em janeiro e fevereiro, batemos recordes de criação de novos postos de trabalho. Agora, em diversos setores da economia existem vagas, em especial na construção civil. Porém, uma parcela da população mais pobre não consegue preencher, por falta de qualificação profissional. Nós vamos aproximar esses dois brasis, o das oportunidades e o daqueles que procuram trabalho. Além da transferência direta de renda e do oferecimento de serviços públicos de qualidade, vamos gerar oportunidades de trabalho. Estes são os pilares do plano de erradicação da extrema pobreza, que estamos elaborando. Uma das metas do meu governo é lançar, ainda neste semestre, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec). Vamos também estimular programas de microcrédito e fortalecer ainda mais o Programa de Aquisição de Alimentos da agricultura familiar, como meio de geração de trabalho e renda. O objetivo de todas as medidas é criar as condições para que os beneficiários dos programas sociais comecem a caminhar com as próprias pernas.

Vanicleia Macedo, 37 anos, professora de Barreiras (BA) - Quais seus principais projetos para a educação brasileira durante seu mandato, em especial para a região Nordeste?

Dilma - A educação é vital para o nosso desenvolvimento econômico e para a inclusão social e a cidadania. O novo Plano Nacional de Educação, que está no Congresso Nacional para ser votado, tem metas de melhoria da educação que vão da educação infantil à pós-graduação até 2020. Desde o governo passado, temos investido fortemente na expansão das instituições federais de ensino. Foram 14 novas universidades e 214 novas escolas técnicas, das quais 62 estão na Região Nordeste. Para este ano estão previstas 81 unidades em todo o País, das quais 24 serão no Nordeste. Desenvolvemos também os programas de bolsas e financiamento, que são o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além do aumento do número de universidades e escolas técnicas, criamos 126 novas extensões universitárias (campi), sendo 42 no Nordeste, com investimento de R$ 342,3 milhões. O resultado de todos esses investimentos foi um aumento, na Região Nordeste, de 53% no número de vagas do ensino superior, passando de 31.660 para 59.892 vagas ofertadas.

publicada em: 29/03/2011 às 11:27, na categoria: Assessoria de Imprensa
Autor/Fonte: Blog do Planalto

Deputado Ságuas informa que governo abre prazo para cadastro em programas ministeriais

O governo federal disponibiliza, a partir desta semana, o cadastro de diversos programas nacional relacionados aos ministérios. O deputado federal Ságuas Moraes (PT) enfatiza que são mais de 10 órgãos com programas abertos, como o de Desenvolvimento Agrário (MDA), de Saúde (MDS), de Justiça (MJ), de Educação (MEC), de Trabalho e Emprego (MTE), de Turismo (MTur), de Esporte, de Defesa, de Integração Nacional, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A fim de atender às ações locais, os programas são direcionados às prefeituras. Os gestores municipais já podem cadastrar as respectivas propostas dos convênios no SICONV (Sistema de Convênios e Contratos de Repasse) localizado na página dos ministérios.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Flagra – Jovem e arrastada pela água da chuva em Tsunami Paulista

Uma jovem de 18 anos é arrasta pela água da chuva e chega a passar por baixo de um carro pouco depois de ser vista por moradores que ajudaram ela a se levantar após pecorrer um grande caminho….

Ela quebrou alguns dentes e teve uns cortes meio feios pelo corpo, mas passa bem…


Juína vence Nova Olímpia e Só Amigos e se classifica em 1º lugar


A Seleção de Juína estreou com goleada na Copa Centro America de Futsal 2011 ao vencer a equipe de Nova Olímpia por 5x0 na noite de sexta-feira, 25 de março, no Ginásio Municipal de Esportes. A princípio nosso primeiro adversário seria Salto do Céu, que acabou não comparecendo.

Em um jogo bastante disputado contra Nova Olímpia, a Seleção de Juína foi se impondo e terminou o primeiro tempo vencendo por 3x0. No segundo tempo a nossa seleção administrou o jogo e ampliou o placar para 5x0. Mesmo a equipe de Nova Olímpia tendo chutado varias bolas na trave, não conseguiu sair do zero.

A torcida compareceu em bom número e deu a sua importante contribuição a Seleção Juinense empurrando o time e comemorando mais uma vitória.

No sábado, 26 de março, pela manhã, a equipe de Nova Olímpia venceu o Só Amigos de Campo Novo do Parecis por 3x0 ficando com um saldo negativo de -2 gols.

Já a noite a Seleção de Juína enfrentou o Só Amigos que precisava vencer para continuar vivo na competição. O começo foi bem truncado, mas Juína conseguiu aproveitar as oportunidades e venceu por 4x1, ficando em 1º lugar no grupo ganhando o direito de enfrentar a equipe de Porto dos Gaúchos em casa no dia 21 de abril 2011 as 20 horas com a certeza de casa cheia mais uma vez.

O destaque da equipe de Juína foi o goleiro Dudu que fechou gol impedindo que a Seleção levasse gol. O único sofrido pelo time juinense nesta primeira fase aconteceu após a substituição do goleiro Dudu pelo reserva da equipe.

Os gols da Seleção de Juína foram marcados por:
Alexandre-11 – 03 Gols
Jé Preto-10 – 03 Gols
Bituca-3 – 02 Gols
Táta-9 – 01 Gol

Fonte: Mario Alvim – da assessoria

sábado, 26 de março de 2011

SELEÇÃO DE JUÍNA COMEÇA COM GOLEADA A BUSCA PELO BI


A Seleção de Juína estreou com goleada na Copa Centro America de Futsal 2011 ao vencer a equipe de Nova Olímpia por 5x0 ontem à noite no Ginásio Municipal de Esportes em Juína-MT.

Em um jogo bastante disputado a Seleção de Juína foi se impondo e terminou o primeiro tempo vencendo por 3x0. No segundo tempo a Seleção de Juína administrou o jogo e ampliou o placar para 5x0. Mesmo a equipe de Nova Olímpia tendo chutado varias bolas na trave, não conseguiu sair do zero.

Os gols foram marcados por Bituca-3 que fez dois gols e, Táta-9, Jeferson Preto-10 e Alexandre-11 fizeram um gol cada.

A torcida compareceu em bom número e deu a sua importante contribuição a Seleção Juinense empurrando o time e comemorando mais uma vitória.

Hoje de manhã a equipe de Nova Olímpia venceu os Amigos de Campo Novo por 3x0 ficando com um saldo negativo de -2 gols.

A noite a Seleção de Juína enfrenta os Amigos de Campo Novo buscando o 1º lugar no grupo e com isso o direito de enfrentar a equipe de Porto dos Gaúchos em Juína. Caso a Seleção Juinense fique em 2º lugar terá que enfrentar a equipe do Sinop lá no Nortão.

Vale lembrar que a equipe de Salto do Céu não compareceu por problema de transporte, ficando impedida de disputar a Copa Centro America por dois anos.

Texto e Fotos: Mario P. Alvim







Silval desmente PIG Matogrossense


Governo desmente pedido de exoneração da secretária Rosa Neide

O Governo do Estado informa que a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, não solicitou o pedido de demissão do cargo. Rosa Neide tem a confiança do governador Silval Barbosa e de toda a equipe de governo.

A secretária é qualificada, competente e imprescindível para as políticas públicas de Educação do Governo do Estado de Mato Grosso.

Eder Moraes
Secretário-chefe da Casa Civil
Governo do Estado de Mato Grosso

sexta-feira, 25 de março de 2011

Financiamento público de campanha e voto em lista são consenso, diz relator


Qui, 24 de Março de 2011 17:46

O deputado Rubens Otoni (PT-GO), relator da comissão especial da reforma política, disse nesta quinta-feira (24) que já é possível verificar consenso em torno do financiamento público de campanha e do voto em lista preordenada nos debates.

A avaliação foi feita após audiência pública na comissão para debater o sistema eleitoral brasileiro.

"Há um entendimento cada vez maior sobre a importância do fortalecimento dos partidos. Neste sentido, fica evidenciada a necessidade do voto em lista preordenada. Também percebemos um grande interesse no fortalecimento dos mecanismos de democracia direta, como os plebiscitos e referendos", afirmou Rubens Otoni, que substitui provisoriamente o deputado Henrique Fontana (PT-RS) na relatoria da reforma política.

O parlamentar disse que está otimista e acredita que será possível aprovar uma reforma capaz de satisfazer aos anseios da população brasileira. "Existe um clima favorável à aprovação da reforma. O grande desafio é encontrarmos um equilíbrio entre os interesses da sociedade e do parlamento acerca das mudanças que serão adotadas", disse. Segundo do parlamentar, também há consenso sobre a necessidade de se criar melhores condições para incentivar a apresentação de iniciativas populares ao parlamento.

Membro da Comissão, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse que a audiência pública contribuiu bastante para o amadurecimento dos debates. "Uma coisa que ficou muito clara aqui foi o sepultamento da proposta de voto distrital. As contribuições dadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram bastante proveitosas e vão ao encontro das bandeiras defendidas pelo PT", afirmou.

O parlamentar também defendeu o voto em lista e o financiamento público de campanha e adiantou que a bancada do PT na Câmara fará uma reunião no próximo dia 29 para fechar posição sobre o tema. "Vamos manter os debates e as audiências públicas. Até aqui, já deu para percebermos quais são as pontos de convergência e de divergência. Penso que se avançarmos em três ou quatro pontos da reforma, já daremos uma grande contribuição para o fortalecimento dos partidos de da democracia", complementou.

Audiência - O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, afirmou que a reforma política precisa dar maior transparência e representatividade aos partidos políticos. Já o vice-presidente da CNBB, arcebispo dom Luiz Soares Vieira, disse que a reforma política em discussão no Congresso Nacional, em especial na Câmara, precisa ser pautada no fortalecimento dos instrumentos de democracia direta, como plebiscitos e referendos, e no resgate da legitimidade dos representantes políticos.

A comissão volta a se reunir na próxima terça-feira (29) para dar sequência aos debates.

Edmilson Freitas

JK de saias começa a entregar o PAC das crianças


A construção de creches foi uma das promessas da campanha da Presidenta.
O candidato adversário criticou o Governo e se esqueceu do que seu partido fez para tirar o remédio da boca das crianças.

O PiG (*) duvida até hoje do PAC I.

Quanto mais do PAC II.
Leia aqui o que diz o Blog do Planalto sobre o pró-infância, que já inaugura 54 creches e se compromete a construir 718.

Paulo Henrique Amorim – Conversa Afida.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

O Brasil de Lula "London Review of Books"


Destaque da capa do novo ""London Review of Books", o historiador Perry Anderson publica em dez páginas o ensaio "Lula's Brazil". Abre dizendo que, "contra o ditado inglês, nem todas as vidas políticas terminam em fracasso", mas é fato "raro":"Hoje, há um só governante no mundo que pode reivindicar a realização, o ex-operário que em janeiro deixou de ser presidente do Brasil, com popularidade de 80%. Por qualquer critério, Luiz Inácio da Silva é o político mais bem-sucedido de seu tempo.

"Atribui ao"conjunto excepcional de dons pessoais, uma mistura de calorosa sensibilidade social e frio cálculo político". Mas "nunca foi só triunfo pessoal" -citando "a extraordinária insurgência sindical que criou o primeiro -e único- partido político moderno do Brasil", uma "organização de massa".

O historiador marxista afirma que, no Brasil, "se a melhoria passiva virasse intervenção ativa, a história teria outro fim".Coluna Nelson de Sá

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ságuas promove audiência com comitiva de prefeitos no MEC


publicada em: 24/03/2011 às 12:04
O deputado federal Ságuas Moraes (PT) promoveu audiência no Ministério da Educação (MEC) nesta quarta-feira (23.03), em Brasília. Ságuas garantiu que uma comitiva de prefeitos e vereadores de 12 municípios do Estado de Mato Grosso participassem de reunião com o diretor de Articulação e Apoio aos Sistemas da Educação Básica e Prefeitos do ministério, Romeu Caputo.

O encontro reuniu processos das prefeituras com pendências junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A finalidade da audiência é sanar problemas de documentação que impede a construção de escolas e o atendimento de ações educacionais com recursos federais.

Participaram do encontro prefeitos e vereadores dos municípios de Juína, Nova Brasilândia, Sorriso, Campo Novo do Parecis, Mirassol d’ Oeste, Aripuanã, Campo Verde, Lucas do Rio Verde, Matupá, Santa Carmem, Itaúba, Nova Olímpia,

Autor/Fonte: Pablo Mundim Assessoria de Imprensa

Ságuas está tranquilo com resultado STF sobre ‘ficha limpa’


No início da noite de quarta-feira (23.03), o deputado federal Ságuas Moraes (PT) recebeu várias ligações de jornalistas de Mato Grosso para repercutir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em anular a aplicação da lei Ficha Limpa para as eleições de 2010 e se esse resultado traria alguma alteração na bancada federal do Estado.

Ságuas afirmou estar tranquilo em relação a continuidade no mandato federal. “Acreditamos que o processo será arquivado. No nosso entendimento a coligação que ingressou com recurso não tem legitimidade para tal. O próprio candidato William Dias perdeu o interesse na ação, já que os votos dele não o elege”, argumenta o deputado.

Nas eleições de 2010, Ságuas Moraes conquistou 88.654 votos.

publicada em: 24/03/2011 às 12:08, na categoria: Assessoria de Imprensa
Autor/Fonte: Alcione dos Anjos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Prefeito Altir Peruzzo e Deputado Ságuas conseguem liberação de recursos do INCRA para assentamentos


O deputado federal Ságuas Moraes (PT), o prefeito de Juína Altir Antonio Peruzzo (PT) e mais de 19 prefeitos do Estado de Mato Grosso solicitaram o empenho de recursos orçamentários, referente ao exercício de 2009, durante audiência com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), quarta-feira (23.03), em Brasília.

Ao todo são R$ 16 milhões em investimentos na área de infraestrutura de assentamentos rurais em Mato Grosso a serem pagos. O acordo, que havia garantia de empenho pelo presidente do órgão federal Rolf Hachbart, não foi cumprido – o que tem gerado inúmeros problemas nos municípios. “Em 2009 o presidente Holf autorizou o empenho, a prefeitura licitou a obra e o recurso não foi empenhado. O prefeito está sendo acusado, o Ministério Público está batendo na porta da prefeitura, a Câmara Municipal está cobrando e a população fica prejudicada. Precisamos de uma solução urgente”, resumiu Ságuas.

De acordo com o Incra, o orçamento reduzido inviabiliza o cumprimento dos repasses. “O órgão registrou apenas em 2010 um déficit a pagar de aproximadamente R$ 400 milhões em todo o Brasil – somente em infraestrutura e assistência técnica”, justificou um dos técnicos que em nome dos demais pede apoio dos parlamentares para atuarem junto ao Tesouro Nacional e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Segundo o deputado Ságuas, são mais de 500 assentamentos rurais em Mato Grosso sem receber investimentos em infraestrutura há três anos. “O acordo foi firmado e não foi cumprido. Levarei o tema ao líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, a fim de encontrar uma solução junto ao Tesouro e, se necessário, ao MDA”, informou.

Ao final da audiência, os representantes do INCRA garantiram o pagamento de R$ 10 milhões que será divido entre os municípios mato-grossenses.

JUÍNA
O Prefeito de Juína, Altir Antonio Peruzzo, conseguiu a liberação dos R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) destinados a recuperação das estradas rurais dos assentamentos Iracema, no Distrito de Filadélfia. De acordo com o Prefeito Altir os recursos estará disponível a partir de 15 de abril de 2011.

Assessoria de Imprensa Autor/Fonte: Pablo Mundim / Mario P. Alvim

Zeca Dirceu defende reforma e enfatiza voto em lista


Qua, 23 de Março de 2011 17:03

O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) defendeu, em pronunciamento no plenário, mudanças no sistema eleitoral brasileiro. Para ele, o voto em lista, a fidelidade partidária e o fim das coligações proporcionais são alterações que vão permitir o financiamento público de campanha. "Para que, de uma vez por todas, tenha fim o vício, que tantos prejuízos têm causado ao nosso país, de a cada eleição o poder financeiro muitas vezes se sobrepor à vontade do eleitor. Esse modelo do poder do sistema financeiro é ultrapassado, sim, e não deve decidir o voto do eleitor e quem vai representar a população brasileira aqui no Congresso", disse o parlamentar petista.
Zeca Dirceu destacou a iniciativa do Partido dos Trabalhadores que no seu último congresso definiu como ação prioritária da reforma política o estabelecimento do voto em lista preordenada pelo partido.

"Ouço muitas vezes daqueles que não defendem esse tipo de mudança na lei eleitoral e no modelo político do nosso país, que o eleitor estaria sendo impedido de escolher seu candidato.
Discordo dessa tese, até porque, na lista preordenada constam, sim, os nomes de cada um dos candidatos. É uma ingenuidade imaginar que o eleitor iria votar sem levar em consideração quem é o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto ou o quinto nome ordenado da lista. Claro que os partidos terão de aprimorar os seus meios democráticos de escolha dos seus candidatos ", defendeu Zeca Dirceu.

Gizele Benitz

Viana sugere mudanças radicais no sistema político brasileiro


Para o senador Jorge Viana (PT/AC) todas as instâncias do poder esperam por uma boa Reforma Política, que já está em andamento no Congresso Nacional. Em entrevista ao Portal do PT, o senador também diz que uma profunda reforma passará por mudanças drásticas na Constituição. Outros pontos também poderão ser mantidos, como é o caso da reeleição. O petista destaca que a reeleição foi “aprovada pelo eleitor”, apesar de ter sido implementada de forma “quase impositiva no Brasil”. Outra questão abordada pelo senador é o abuso de poder econômico nas eleições. Segundo ele, será difícil o Congresso aprovar nova regra que não permita o desequilíbrio financeiro entre os candidatos. “Parece que o dinheiro brota do chão, nas eleições vivemos um mundo de fantasia”. Porém, Viana acha pouco provável que o financiamento público de campanha seja aprovado. Viana também sugere que haja um limite máximo de gastos para cada candidatura. (Ricardo Weg – Portal do PT)

RádioPT – Clique no player para ouvir a entrevista exclusiva, na íntegra, com o senador Jorge Viana.

Viana sugere mudanças radicais no sistema político brasileiro by PTBrasil2

Senador petista quer aproveitar Copa do Mundo para melhorar qualidade de vida dos brasileiros


A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal recebeu o Ministro de Esportes, Orlando Silva, que apresentou algumas prioridades da pasta, para os próximos quatro anos de governo.

Entre elas, o Ministro defendeu a melhoria do transporte público nas 12 cidades que vão receber os jogos da Copa do Mundo de 2014.

Para o senador Wellington Dias (PT/PI), o mundial de futebol vai ser uma grande oportunidade para divulgar o potencial turístico do país.

“A idéia é que os investimentos tenham, pelo menos, três objetivos principais. Primeiro, preparar para que estejamos prontos, tanto para a Copa do Mundo, tanto para a Olimpíada. E ao mesmo tempo, que esses equipamentos, que esses investimentos, se transformem em qualidade de vida para as regiões onde eles ocorrerão. O outro, é quando o Brasil fez a opção de 12 regiões sendo contempladas na Copa do Mundo, para dar um exemplo, o objetivo ali foi fazer com que pudéssemos aproveitar o momento da Copa para divulgar o Brasil, com todas as regiões. Um exemplo, em cada um dos 12 pontos, onde vão ocorrer os 64 jogos, nós temos a necessidade de investimentos e uma oportunidade muito grande de ampla divulgação para o turismo”.

O Ministro Orlando Silva também aproveitou a audiência pública para pedir apoio aos senadores, para o projeto de lei do executivo que simplifica a licitação para as obras de infra-estrutura relacionadas com a Copa do Mundo de 2014. (Bruno Costa – Portal do PT)

RádioPT - Clique no player para ouvir a reportagem com o senador Wellington Dias.

Senador petista quer aproveitar Copa do Mundo para melhorar qualidade de vida dos brasileiros by PTBrasil2

Senado: Comissão da Reforma Política aprova fim das coligações proporcionais


A Comissão de Reforma Política do Senado realizou reunião na terça-feira (22), em que foi aprovado o fim das coligações partidárias, para os cargos na Câmara Federal, Câmara legislativa, Câmara de vereadores e assembléias. Para eleições majoritárias, ou seja, Senado, governos estaduais, prefeituras e presidência da República, ficou mantida a aliança entre partidos. Segundo o líder da bancada petista no Senado, Humberto Costa, as definições desta reunião são as mesmas defendidas pelo PT. O processo ainda é longo, até que a Reforma seja definitivamente aprovada. Outra comissão na Câmara dos Deputados, também discute o assunto.

“Nós tivemos uma vitória por maioria simples, da proposta que nós defendemos que é o voto proporcional com lista fechada, ou seja, nós teríamos um voto no partido e isso sem dúvida fortalece o sistema partidário, ao mesmo tempo em que cria as condições para uma proposta que, para nós, é fundamental que é o financiamento público de campanhas. Além disso, garante a representação das minorias, em que o povo seria efetivamente representado na Câmara Federal e demais casas” explicou o senador.

De acordo com o parlamentar, o PT tem posicionamento sobre a Reforma Política desde o último Congresso do partido em que defende o voto proporcional em lista fechada com financiamento público de campanha e fidelidade partidária. A próxima reunião da Comissão está marcada para quinta-feira (24), quando será discutido o financiamento das campanhas eleitorais. (Janary Damacena – Portal PT)

RádioPT – Clique para ouvir o que disse o senador Humberto Costa.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

AÇÃO PARLAMENTAR - DEPUTADO FEDERAL SÁGUAS MORAES

Ságuas prestigia festejos de 259 anos de Vila Bela

Vila Bela da Santíssima Trindade (500 km de Cuiabá) comemora 259 anos nesse sábado, 19 de março e o prefeito Wagner Vicente (PT) preparou atividades alusivas à data। O deputado federal Ságuas Moraes (PT) confirmou presença em algumas atividades।
História - Primeira capital de Mato Grosso, Vila Bela é um dos municípios com potencial turístico do Estado. No centro da cidade, estão ruínas de uma catedral do período colonial de 1752. Naquela época, a descoberta de riquezas minerais na região do Rio Guaporé fez com que Portugal se apressasse em povoá-la, temendo que os vizinhos espanhóis fizessem o mesmo. Foi, então, criada a Capitania de Mato Grosso e sua capital instalada em 19 de março de 1752.
Com o status de capital, Vila Bela obteve progresso devido aos investimentos em infraestrutura e incentivos fiscais para os novos moradores. Mas, as dificuldades de povoar a região (distância, doenças, falta de rotas comerciais) e o estabelecimento de um centro comercial em Cuiabá acabaram forçando a transferência da capital em 1835
A maior parte de sua população é formada pelos descendentes de escravos africanos que foram abandonados pelos seus senhores após a mudança da sede da capital do Estado para Cuiabá. Atualmente, essa comunidade mantém suas tradições, em meio a outras etnias que chegaram mais tarde.
Assessoria de Imprensa Autor/Fonte: Alcione dos Anjos


Ságuas propõe criação de Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas

O deputado federal Ságuas Moraes (PT) pretende instalar nos próximos dias a Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas. Nesta sexta-feira (18.03), o parlamentar iniciou o processo de recolhimento das assinaturas dos parlamentares necessárias para a criação da Frente.
De natureza política suprapartidária, a Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas nasce com o propósito de fomentar as ações em prol da defesa e da valorização da cultura indigenista; o aperfeiçoamento da legislação referente aos povos indígenas; promoção de políticas públicas para o desenvolvimento da cultura indígena, em especial a sustentabilidade socioeconômica; propor debates, simpósios, seminários e demais eventos; e apoiar as instituições que atuam nas questões indígenas.
De acordo com o regimento interno da Câmara dos Deputados, são necessárias 171 assinaturas de deputados para que a frente seja instalada.

Assessoria de Imprensa Autor/Fonte: Pablo Mundim


Ságuas é agraciado pela Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho

णपróxima sexta-feira (18.03), o deputado federal Ságuas Moraes (PT) será homenageado com a imposição de insígnias da Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho da 23ª Região. A solenidade está marcada para às 18h no edifício sede do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), em Cuiabá.
A honraria também é ofertada à presidenta Dilma Rousseff. Ságuas foi agraciado com o grau Comendador e a presidenta com o grau Crão-Colar. Outras personalidades serão agraciadas, entre elas o governador Silval Barbosa.
O convite para solenidade foi enviado pelo desembargador presidente do TRT-MT (23ª Região) e Grão Mestre da Ordem São José Operário, Osmar Couto। Assessoria de Imprensa Autor/Fonte: Alcione dos Anjos

Brasil projeta crescer ao dobro da velocidade global em 2011


Fernanda Ângelo, Convergência Digital

“Enquanto o mercado global de Tecnologia da Informação tem crescimento projetado de 7% em 2011, o Brasil deve crescer à taxa de 13%, alcançando US$ 39 bilhões este ano. A previsão é da IDC e foi divulgada nesta quarta-feira (16/03).

Segundo a consultoria, o país deve evoluir a taxas superiores às registradas por economias como Canadá (4%), Estados Unidos (5%) e América Latina, que deve registrar alta de 11% em 2011. Reinaldo Roveri, gerente de pesquisas da IDC Brasil, revelou que o segmento de smartphones deve registrar a maior alta em 2011, com crescimento previsto de 67%. Atrás dele vem o setor de software e serviços, com 10,5%, seguido por servidores e storage, com 8,6% e PCs, com 7,1%.

Roveri também falou sobre as previsões da IDC para o mercado de outsourcing, em que se encaixa a computação em nuvem. Segundo ele, esse segmento representa 34% – ou R$ 6,6 bilhões – do mercado brasileiro de serviços, que totalizou R$ 6,6 bilhões em 2009.

A IDC prevê que o mercado de outsourcing crescerá a uma taxa anual média de 9,9% entre 2009 e 2014, chegando a R$ 30 bilhões. “As empresas estão implementando virtualização e, em cinco ou seis anos começarão a ter cloud privada de fato”, observa Roveri.

Outro número divulgado pelo analista foi o de serviços de infraestrutura. O mercado faturou R$ 777 milhões em 2009 e deve chegar a R$ 1,5 bilhão em 2014, com taxa de crescimento anual médio de 14,8%.”

Uma defesa do distritão. Porque o Brasil é uma democracia


17 de março, 2011 | Autor: Daniel Pearl editor geral

Depois de ler na Folha (*) entediante artigo do Padim Pade Cerra a favor do voto distrital, percebi que deveria haver algo de errado com o voto distrital.
Se o Serra e o Farol de Alexandria defendem o voto distrital deve ser para acabar com a “democracia de massas”, aquela de que o Otavinho tem ojeriza e construir a “democracia de Higienópolis”, do Country Club, ou do Paulistano, onde babá tem que usar uniforme e crachá.


Resolvi me ilustrar com o sempre sábio Oráculo de Delfos.

- O voto distrital no Brasil é um sonho de uma noite de verão, meu filho, diz ele.
- Por quê ?
- Como é que você vai dividir os distritos do Amazonas ?
- Ou em São Paulo, mesmo ?
- Sim ! Me diga aí: como é que você vai dividir o ABCD em distritos ? Só se for com sangue.
- Mas, os Estados Unidos têm voto distrital e o Cerra e o Fernando Henrique acham que copiar os Estados Unidos significa “avançar”…
- Lá nos Estados Unidos a eleição para a Câmara é de dois em dois anos … uma loucura … e tem gente que se re-elege por oito mandatos …
- Ou seja, não há renovação.
- Não ! Petrifica a representação.
- Êta ! E o distrital misto, o distrital com lista ? O PT ama !
- Claro que o PT ama. É o partido do poder, é o mais conhecido.
- E vai atrair mais gente.
- O ponto não é esse. O problema da lista é que beneficia a oligarquia dos partidos. Os partidos é que escolhem quem vai se eleger.
- Mas, isso não vai fortalecer os partidos ?
- Meu filho, no Brasil não há partidos para valer. E como é que eu faço: eu quero votar no Zé da Silva, mas não quero votar no PT. Como que eu faço ?
- Hoje, se você votar no Zé da Silva você votará na coligação em que o PT estiver.
- Tudo bem. Mas, não vou votar no Joaquim Manuel que eu detesto, mas o PT quer eu eleja ele com o voto do Zé da Silva. Entendeu ?
- Entendi. E o distritão ? Dizem que ele não presta porque o patrono dele é o Francisco Dornelles, um político conservador.
- Não sei se é conservador ou modernista. O que eu sei é que é o que melhor se adapta ao Brasil.
- Por que ?
- Você elege os mais votados de um estado – o estado é o distritão. Se o Estado tem direito a 30 cadeiras, você elege os trinta mais votados. Os trinta representam a população daquele estado. É em razão da população. Nada mais democrático.
- Bom, você quer que se elejam os mais rico, os que têm os maiores financiadores…
- E hoje, como é que é ? Quem tem mais chance de se eleger: quem tiver mais dinheiro ou menos dinheiro ? Não seja ingênuo, meu filho. Dinheiro vota !
- Só com o financiamento público das campanhas, resolvo interromper.
- Não sei …, diz o Oráculo, sempre cético.
- Mas, também criticam no distritão que ele esmaga as minorias, esmaga os menos votados da coligação de hoje …
- Você quer dizer … esmaga os que não têm voto …
- Exatamente, os que não têm voto, mas estão na coligação bem votada.
- Meu filho, democracia é para quem tem voto. Quem não tem voto hoje trate de ter amanhã.
- Quem não tem voto não tem voto.
- Você está bom, hoje !
- Mas, você diz que o Brasil não tem partidos. Você quer o distritão, que acaba com as coligações partidários, ou seja, essa reunião em torno de partidos que têm idéias parecidas …
- Meu filho, não há nada mais diferente do PT do Rio Grande do Sul do que o PT do Rio Grande do Norte.
- Deve ser.
- É. Então, como é que se formam as alianças ideológicas ?
- Boa pergunta.
- O que se elege num distritão chega a Brasília e se aproxima dos que pensam como ele, em outros distritões.
- Isso tem mais legitimidade do que hoje ?
- Qual é a legitimidade de uma aliança que tem um deputado por São Paulo com três votos, eleito pelo Tiririca ?
- Você, então, caro Oráculo, não tem medo de o distritão esmagar a minoria.
- Não, meu filho.
- Por quê ?
- Porque o Brasil é uma democracia.
- Não entendi.
- Eu sei. Você é um pouco lerdo.
- Não precisa humilhar, Oráculo.
- Democracia só é democracia se a minoria puder ser a maioria de amanhã.
- Com voto.
- Sempre.
Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim – Conversa Afiada.

Fim dos 8 anos

Parecia pirraça do ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG), só para espicaçar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas a Comissão de Reforma Política do Senado aprovou ontem o fim da reeleição no país, com a ampliação dos mandatos de presidente da República, governadores e prefeitos para cinco anos, a partir de 2014. Doze senadores aprovaram a proposta.

A regra não valeria para quem já foi eleito para o Executivo, como a presidente Dilma Rousseff. Ela teria direito a disputar a reeleição daqui a quatro anos. O voto continuaria sendo obrigatório, direto e universal. Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Francisco Dornelles (PP-RJ) foram os únicos que votaram contra.

A emenda constitucional está com cara de que será aprovada pelo Senado e seguirá para a Câmara. A não ser que Dilma Rousseff dê a ordem para abortar o projeto. Na Câmara, uma emenda marota pode inviabilizar a sua reeleição e abrir caminho para a volta do ex-presidente Lula ao poder. A pedidos.

Lula no Instituto Cidadania


A movimentação foi intensa ontem no Instituto Cidadania, nova sede de trabalho de do ex Presidente Lula. No sobrado bege, na zona sul de São Paulo, Lula recebeu políticos e amigos, fechou a agenda de viagens e palestras para as próximas semanas e começou a articular sua participação no debate sobre reforma política no país.

Lula passou a tarde em reuniões com o ex-ministro Luiz Dulci, o ex-presidente do Sebrae Paulo Okamotto e a assessora Clara Ant. O segundo dia de despachos no instituto foi semelhante ao primeiro: o ex-presidente chegou cedo e saiu no fim da noite, sem deixar a casa nem para almoçar. A comida veio de restaurantes próximos ao local.

Até o fim do mês, Lula deve receber dirigentes e parlamentares do PT para discutir reforma política. Não há consenso no partido sobre o tema. A expectativa de parlamentares é que Lula unifique o discurso.

Ontem, o senador Jorge Viana (AC), integrante da comissão de reforma política do Congresso, visitou o ex-presidente. "Lula disse que está inteiramente disponível", disse Viana. Segundo Viana, o partido deve se unir em torno de cinco pontos: financiamento público de campanha, fim das coligações proporcionais, fidelidade partidária, voto em lista fechada e a facilitação a projetos de iniciativa popular. "Ele é presidente de honra do PT e um dos construtores da democracia no Brasil. O PT precisa ouvi-lo", afirmou ao sair do encontro, antes de entrar em uma luxuosa Mercedes prata.

Lula deve ficar no Instituto Cidadania até organizar o Instituto Lula. O Cidadania foi criado em 1990, sob comando de Lula, para fomentar debates sobre políticas públicas. A entidade esvaziou-se com a vitória do petista em 2002, quando a maior parte da equipe o acompanhou.

O Instituto Lula tratará, além de reforma política, da cooperação para o desenvolvimento da África, da integração dos povos da América do Sul, do combate à pobreza e de estudos sobre matrizes energéticas. A entidade organizará a agenda de Lula, já repleta. Nas próximas semanas o ex-presidente deve ir a Portugal, Paraguai, Uruguai, Estados Unidos, México, Espanha e Inglaterra.

O desafio de transformar o Brasil em exportador de fertilizantes


Presidenta Dilma Rousseff participou de cerimônia de assinatura do protocolo de implantação de unidade de fertilizante em Uberaba (MG).

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR - Blog do Planalto

O Brasil deve atingir não apenas a autossuficiência na produção de fertilizantes, mas se tornar um país exportador do produto. Esse foi o desafio lançado pela presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (17/3), em discurso na cerimônia de assinatura de Protocolo de Intenções para a implantação de gasoduto e da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Segundo a presidenta, desde o ano de 2008 o governo federal vem desenvolvendo estudos para reduzir a dependência do país que exporta 60% dos fertilizantes utilizados na agricultura.

“Quando chegamos ao governo o Brasil não era autossuficiente em petróleo, gás… Essa situação implicava na falta de planejamento. A fábrica de fertilizantes faz parte mesma estratégica da Petrobras. Mas não apenas ser autossuficiente em fertilizantes, mas tornar o Brasil um dos grandes exportadores do mundo. É um absurdo importamos 60%, pois aí vamos ficar nas mãos da oscilação grande do mercado.”

A presidenta afirmou que o país precisa buscar a meta, pois isso implica em ter uma produção de alimentos com menor custo. Ela lembrou que uma das maiores reservas de potássio -- matéria prima para produção de fertilizantes -- está localizada na Amazônia, numa região sob domínio da Petrobras. Dilma Rousseff contou que essa questão vinha sendo colocada em debate desde quando era ministra-chefe da Casa Civil. Ela explicou se naquela ocasião empenhou-se neste tema “imaginem agora como presidenta da República”.



A presidenta Dilma iniciou o discurso homenageando as mulheres de Minas Gerais e do país. Ela citou que há um ano, quando esteve em Uberlândia, reuniu-se com o grupo de mulheres que integram o projeto ABCZ, de Uberaba. Depois, ela destacou a importância da parceria com os municípios no incremento de projetos estruturantes.

“Fiquei muito impressionada agradeço a participação dos prefeitos e prefeitas. Pretendo ter com eles uma relação de parceria. Mas, também tenho consciência de que uma série de projetos que nós temos só tem condição de serem viabilizados em parceria com as prefeituras. Um desses exemplos é prefeitura de Uberaba”, disse ao enumerar alguns projetos firmados com aquele município.

Dilma Rousseff contou também da relação que tem com Minas Gerais. Enfatizou que foi no município de Uberaba que seus pais se conheceram e, por isso, o município “é de certa forma minha terra de origem”. Então, a presidenta destacou uma moradora ilustre do município: dona Lucila Rosa Soares, já falecida, que foi uma das primeiras vereadoras mineiras.

“Neste mês em homenagem à luta internacional das mulheres, queria homenagear uma mulher muito corajosa aqui de Uberaba. Dona Lucila Rosa Soares que faleceu aos 98 anos. Foi uma das primeiras vereadoras de Minas Gerais. Não foi vereadora numa época em que era fácil. Foi vereadora numa época em que a discriminação era mais forte. Participou de movimento sem se deixar intimidar ou esmorecer. Portanto, a minha homenagem a dona Lucila.”

A presidenta também destacou o crescimento econômico de Minas Gerais. Segundo informações passadas a ela pelo governador Antonio Anastasia, o estado apresentou uma taxa de crescimento do PIB da ordem de 10,9%. Segundo ela, Minas teria crescido num ritmo próximo daquele registrado pelo China. Ela considerou isso muito importante e destacou que o Brasil também deve ter desempenho que permita crescer com segurança. Nesse momento ela ilustrou o discurso com “o voo da galinha”, ou seja, defendeu um avanço na economia de forma constante e não apenas em saltos.

Segundo ela, o crescimento da economia com equilíbrio permite a oferta de bens e serviços que, por sua vez, naquilo que denominou roda da economia, levará a geração de emprego e renda para a população. Destacou também o desafio em manter a inflação sob controle e assegurou que as conquistas somente podem ser obtidas com a participação da sociedade.

A presidenta Dilma também fez um agradecimento especial ao ex-vice-presidente José Alencar, um dos principais defensores do projeto da fábrica de fertilizantes em Uberaba.

Shakira vem ao Planalto falar sobre políticas à primeira infância da América Latina


Presidenta Dilma Rousseff recebe violão autografado da cantora Shakira.
Foto: Ichiro Guerra/PR - Blog do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (17/3), no Palácio do Planalto, a cantora colombiana Shakira, que está no Brasil para uma série de shows. No encontro, a cantora deu um violão autografado para a presidenta para ser leiloado pelo Programa de Erradicação da Extrema Pobreza.

Em entrevista coletiva após a audiência, Shakira disse que elas trataram sobre políticas para as crianças pobres da América Latina, tema defendido pela Alas, fundação de artistas latino-americanos a qual representa, e manifestaram o interesse de em breve estabelecerem parceria em prol das crianças de zero a seis anos. Ela destacou a importância de se investir no atendimento e educação na primeira infância e ressaltou o papel do Brasil no continente e no mundo.



“O que defendemos na Alas coincide com a luta da presidenta Dilma. Queremos trabalhar juntas, e o Brasil é um país rico na região e de muita importância. É um momento muito positivo, temos a oportunidade histórica de erradicar a pobreza extrema”, disse.

A cantora citou ainda o fato de o Brasil ter pela primeira vez uma presidenta e disse que fez questão de cumprimentar Dilma pela iniciativa da construção de seis mil creches no país. É nesse sentido que Shakira pretende estabelecer parceria “em um futuro próximo”.

“É uma bênção que o Brasil tenha uma mulher encarregada [pela Presidência da República]. Ninguém como uma mulher para entender a necessidade das crianças”, afirmou.

A cantora pop desenvolve projetos humanitários, como o Alas, que luta pelo combate à desnutrição infantil na América Latina e no Caribe. Ela também criou, nos Estados Unidos, a Barefoot Foundation, organização que visa promover o acesso de crianças e jovens à educação de qualidade. A criação da Fundação, que tem parceria com a entidade colombiana Pies Descalzos, lhe rendeu o prêmio de Artista do Ano 2011, entregue pela Fundação da Universidade de Harvard (EUA) em fevereiro deste ano.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Secretário de Mobilização do PT quer aumentar filiações e valorizar a militância

O secretário Nacional de Mobilização, Jorge Coelho, avalia como produtiva a segunda reunião da Comissão de Reforma do Estatuto - a primeira temática, realizada na terça-feira, 15 de março. “A mudança é necessária para que haja mais democracia interna e para valorizar a participação da militância”, diz Coelho, lembrando que hoje o Partido tem 60 mil dirigentes em todo o país.

Nos debates sobre o Processo de Eleição Direta – PED verificou-se a necessidade de maior participação dos filiados. “Estamos discutindo o PT do futuro, um PT voltado para a juventude, para as questões da mulher, dos movimentos sociais”, aponta Jorge Coelho. Ele lembra que o PT obteve 17 milhões de votos nas últimas eleições proporcionais, e que é natural a meta de chegarmos pelo menos a 20% desse total, como filiados ao Partido. (Chico Daniel – Portal do PT)

TVPT – Clique no player abaixo para assistir entrevista com o secretário de Mobilização do PT


Dilma em entrevista: 'Não permitirei que a inflação volte no Brasil'

"Não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte". A declaração da presidenta Dilma Rousseff foi dada durante entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada na edição desta quinta-feira (17).

Na entrevista, Dilma não poupou ênfase a guerra antiinflacionária: "Não negocio com a inflação. Em nenhum momento eu tergiverso com inflação. E não acredito que o Banco Central o faça", reiterou, com a ressalva de que o combate não será feito com o sacrifício do crescimento. “Tenho certeza que o Brasil vai crescer entre 4,5% e 5% este ano", afirmou.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Valor:
Qual o impacto do desastre no Japão sobre a economia mundial e sobre o Brasil?

Dilma Rousseff: Primeiro, acho que ficamos todos muito impactados. A comunicação global em tempo real cria em nós uma sensação como se o terremoto seguido do tsunami estivessem na porta de nossas casas. Nunca vi ondas daquele tamanho, aquele barco girando no redemoinho, a quantidade de carros que pareciam de brinquedo! Inexoravelmente, a comunicação faz com que você se coloque no lugar das pessoas! Essa é a primeira reação humana. Acredito, numa reflexão mais fria depois do evento, se é que podemos chamar alguma coisa de fria no Japão, acho que um dos efeitos será sobre o petróleo.

Valor: Aumento de preço?

Dilma: Vai ampliar muito a demanda de petróleo ou de gás para substituir a energia nuclear. Pelo que li, 40% da energia de base do Japão é nuclear. Os substitutos mais rápidos e efetivos são o gás natural ou petróleo. Acredito que esse será um impacto imediato. Nós sempre esquecemos da diferença substantiva entre nós e os outros países.

Valor: Qual?

Dilma: Água. Nesse aspecto somos um país abençoado. Não tenho ideia de qual vai ser a política de substituição de energia. Não sei como a Alemanha, por exemplo, vai fazer. Os Estados Unidos já declararam que não vão interromper o programa nuclear. Nós não temos a mesma dependência. Temos um elenco de alternativas que os outros países não têm. A Europa já usou todo o seu potencial hídrico. Energia é algo que define o ritmo de crescimento dos países e o Brasil tem na energia uma diferença estratégica e competitiva.

Valor: E tem o pré-sal. O governo poderia acelerar o programa de exploração?

Dilma: Não. Vamos seguir num ritmo que não transforma o petróleo em uma maldição. Queremos ter uma indústria de petróleo, desenvolver pesquisas, produzir bens e serviços e exportar para o mundo. Não podemos apostar em ganhos fáceis. Temos que apostar que o pré-sal é um passaporte para o futuro. Não vamos explorar para usar, mas para exportar. Queremos nossa matriz energética limpa e queremos, também, ter ganhos na cadeia industrial do petróleo. Esse é um país continental com uma indústria sofisticada e uma das maiores democracias do mundo. Não somos um paisinho.

Valor: A sra. acha que a tragédia no Japão vai atrasar a recuperação da economia mundial?

Dilma: Acredito que atrasa um pouco, mas também tem um efeito recuperador, de reconstrução. O Japão vai ter que ser reconstruído. É impressionante o que é natureza. Nem nos piores pesadelos conseguimos saber o que é uma onda de dez metros.

Valor: O esforço de reconstrução de uma parte do Japão deve demandar grandes somas de recursos. Isso pode reduzir o fluxo de capitais para o Brasil?

Dilma: Pode ter um efeito desses. Acho que vai haver um maior fluxo de dinheiro para lá e isso não é maléfico. Tem dinheiro sobrando para tudo no mundo. Para a reconstrução do Japão, para investir aqui e para especular.

Valor: O governo, preocupado com a taxa de câmbio, tem mencionado a necessidade de novas medidas. Uma delas seria encarecer os empréstimos externos para frear o processo de endividamento de bancos e empresas? A sra. já aprovou essas medidas?

Dilma: Primeiro, é preciso distinguir o que é dívida para investimentos do que é dívida de curto prazo. Imagino que quem está se endividando esteja fazendo "hedge". Todo mundo aí é adulto.

Valor: Mas o governo prepara um pacote de medidas cambiais?

Dilma: Tem uma coisa que acho fantástica. Às vezes abro o jornal e leio que a presidenta disse isso, pensa aquilo, e eu nunca abri minha santa boca para dizer nada daquilo. Tem avaliações de que um ministro subiu, outro desceu, que são absurdas. Absurdas! Falam que tais ministros estão desvalorizadíssimos na bolsa de apostas. Acho que o governo não pode se pautar por esse tipo de avaliação. Nenhum presidente avalia seus ministros dessa forma. E nenhum presidente pode fazer pacotes de acordo com o flutuar das coisas. Toma-se medidas que tem a ver com o que se está fazendo. Mas posso lhe adiantar algumas coisas.

Valor: Quais?

Dilma: Eu não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte. Também não acredito nas regras que falam, em março, que o Brasil não crescerá este ano. Tenho certeza que o Brasil vai crescer entre 4,5% e 5% este ano. Não tem nenhuma inconsistência em cortar R$ 50 bilhões no Orçamento e repassar R$ 55 bilhões para o BNDES garantir os financiamentos do programa de sustentação do investimento. Não tem nenhuma inconsistência com o fato de que o país pode aumentar a sua oferta de bens e serviços aumentando seus investimentos. E ao fazê-lo vai contribuir para diminuir qualquer pressão de demanda. Hoje, eu acho que aquela velha discussão sobre qual é o potencial de crescimento do país tem que ser revista.

Valor: Revista como?

Dilma: Você se lembra que diziam que o PIB potencial era de 3,5%? Depois aumentou, e baixou novamente durante a crise global, pela queda dos investimentos, não? E aumentou em 2010, com crescimento de 7,5% puxado pelo aumento de bens de capital. Então, isso não é consistente.

Valor: A sra. comunga ou não da ideia de que é possível ter um pouquinho mais de inflação para obter um pouco mais de crescimento?

Dilma: Isso não funciona. É aquela velha imagem da pequena gravidez. Não tem uma pequena gravidez. Ou tem gravidez ou não tem. Agora, não farei qualquer negociação com a taxa de inflação. Não farei. E não acho que a inflação no Brasil seja de demanda.

Valor: Não?

Dilma: Pode ser que essa seja a divergência que nós temos com alguns segmentos. Nós não achamos que ela é de demanda. Achamos que há alguns desequilíbrios em alguns setores, mas é inequívoco que houve nos últimos tempos um crescimento dos preços dos alimentos, que já reduziu. Teve aumento do preço do material escolar, dos transportes urbanos, que são sazonais.

Valor: E a inflação de serviços que já passa de 8%?

Dilma: Há crescimento da inflação de serviços e isso temos que acompanhar. Mas o que não é possível é falar que o Brasil está crescendo além da sua capacidade e que, portanto, tem um crescimento pressionando a inflação. O mundo inteiro, na área dos emergentes, está passando por isso. Houve um processo de pressão inflacionária que tem componente ligado às commodities e, no Brasil, tem o fator inercial. Mas é compatível segurar a inflação e ter uma taxa de crescimento sustentável para o país. Caso contrário, é aquela velha tese: tem que derrubar a economia brasileira.

Valor: Derrubar o crescimento?

Dilma: Nós não vamos fazer isso. Não vamos e não estamos fazendo. Estamos tomando as medidas sérias e sóbrias. Estamos contendo os gastos públicos. Tanto estamos que os resultados do superávit primário de janeiro e fevereiro vão fechar de forma significativa para o que queremos. Vamos conter o custeio do governo. Estamos esfriando ao máximo a expansão do custeio. Agora, não precisamos expandir o investimento para além do maior investimento que tivemos, que foi o do ano passado. Vamos mantê-lo alto. Olhe quanto investimos em janeiro: R$ 2,5 bilhões pagos. O pessoal fala dos restos a pagar. Ninguém faz plano de investimento de longo prazo no Brasil sem fazer restos a pagar.

Valor: São mais de R$ 120 bilhões. Não está muito alto?

Dilma: Por quê? Ou nosso investimento é baixo ou é alto. Eu levei dois anos - 2007 e 2008 - brigando para fazer a BR-163, entre o Paraná e o Mato Grosso. É todo o escoamento da nossa produção e agora ela decolou. Está em regime de cruzeiro. Estamos nos preparando para ter uma forte intervenção nos aeroportos.

Valor: Intervenção como?

Dilma: Vamos fazer concessões, aceitar investimentos da iniciativa privada que sejam adequados aos planos de expansão necessários. Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado. Não temos preconceito contra nenhuma forma de expansão do investimento nessa área, como não tivemos nas rodovias. Porque não fizemos a BR-163 quando eu era chefe da Casa Civil?

Valor: Por quê?

Dilma: Quando cheguei na Casa Civil havia um projeto para privatizá-la completamente. Esse projeto virou projeto de concessão e eu o recebi assim. Fomos olhá-lo e sabe quanto era o cálculo da tarifa média? R$ 900. Isso mostra que essa rodovia não era compatível com concessão. Talvez no futuro, quando tivesse que duplicar, fosse por concessão porque ela já teria se desenvolvido e criado fontes geradoras para si mesma. A Regis Bittencourt dá para fazer concessão, pois ela se mantém. O que não é possível é usar o mesmo remédio para todos os problemas.

Valor: E como será para os aeroportos?

Dilma: Vamos fazer concessão do que existe - fazer um novo terminal, por exemplo. Posso fazer concessão administrativa com cláusula de expansão. Posso fazer concessão onde nada existe, como a construção de um aeroporto da mesma forma que se faz numa hidrelétrica. É possível que haja necessidade de investimentos públicos em alguns aeroportos. O Brasil terá que ter aeroportos regionais. Nós vamos criar a Secretaria de Aviação Civil com status de ministério, porque queremos uma verdadeira transformação nessa área. Para ela irá a Anac, a Infraero e toda a estrutura para fazer a política.

Valor: Quando a sra. vai mandar para o Congresso a medida provisória que cria a secretaria?

Dilma: Estou pensando em mandar até o fim deste mês.

Valor: Quem vai ocupar a pasta da Aviação?

Dilma: Ainda estamos discutindo em várias esferas um nome para a aviação civil.

Valor: O nome do Rossano Maranhão não está confirmado?

Dilma: Nós sempre pensamos no Rossano para várias coisas. Não só eu. O presidente Lula também. Nós o consideramos um excepcional executivo.

Valor: Eu gostaria de voltar à questão da inflação. A sra. disse que não vai derrubar a economia e vai derrubar a inflação. É isso?

Dilma: Não é só isso. Eu não negocio com inflação.

Valor: Há quem argumente, na ponta do lápis, que não é possível reduzir a inflação de 6% para 4,5% e crescer 4,5% a 5% ao ano.

Dilma: Você pode fazer várias contas. É só fazer um modelo matemático. Agora, se ela é real...

Valor: Mesmo com o corte de R$ 50 bilhões nos gastos públicos, a política fiscal do governo não é contracionista de demanda. Ela é menos expansionista do que foi no ano passado.

Dilma: Ela é uma política de consolidação fiscal.

Valor: O que significa isso?

Dilma: É porque achamos que o que estamos fazendo não é... É como cortar as unhas. Vamos ter que fazer sempre a consolidação fiscal. Na verdade, temos que fazer isso todos os anos, pois se você não olhar alguns gastos, eles explodem. Se libera os gastos de custeio, um dia você acorda e ele está imenso. Então, você tem que cortar as unhas, sempre. Nós estamos cortando as unhas do custeio, vamos cortar mais e vamos fazer uma política de gerenciar esse governo. Estamos passando em revista tudo o que pode ser cortado e isso tem que ser feito todos os anos.

Valor: O que significa não negociar com a inflação do ponto de vista de cumprimento da meta?

Dilma: Significa que a meta é de 4,5% e nós vamos perseguir 4,5%. Tem banda para cima, banda para baixo (margem de tolerância de 2 pontos percentuais), mas nós sempre tentamos, apesar da banda, forçar a inflação para a meta até tê-la no centro.

Valor: Os mercados não estão acreditando nisso. Acham que o Banco Central foi frouxo no aumento dos juros, até porque o Palácio do Planalto teria autorizado um aumento de 0,75 ponto percentual e o presidente do BC (Alexandre Tombini) não usou essa autorização...

Dilma: Eu não vejo o Tombini há um mês, não vejo e não falo. Aproximadamente... eu lembro uma vez que ele viajou e a última vez que falei com ele foi antes dessa viagem.

Valor: O Tombini é "dovish" [neologismo inglês derivado de "dove", pombo, que indica um defensor de juros mais baixas e com postura mais tolerante com a inflação?

Dilma: E eu sou arara (risos).

Valor: Preocupa a descrença dos mercados na política antiinflacionária?

Dilma: O mercado todo apostou que esse país ia para o beleléu em 2009. E no fim de 2009 a economia já tinha começado a se recuperar. O mercado apostou numa taxa de juro elevadíssima quando o mundo já estava em recessão. Então eu acho que o mercado acerta, erra, acerta, erra, acerta. Não acho que temos que desconsiderar o mercado, não. A gente tem que sempre estar atento à opinião dele, que integra um dos elementos importantes da realidade. Um dos principais, mas não o único. Eu vou considerar essa história de "dovish" e "hawkish" (pombo ou falcão) uma brincadeira, um anglicismo.

Valor: Mas o BC, no seu governo, tem autonomia?

Dilma: O Banco Central tem autonomia para fazer a política dele e está fazendo. Tenho tranquilidade de dizer que em nenhum momento eu tergiverso com inflação. E não acredito que o Banco Central o faça. Eu acredito num Banco Central extremamente profissional e autônomo. E esse Banco Central será profissional e autônomo. Não sei se não estão tentando diminuir a importância desse BC.

Valor: Por quê?

Dilma: Porque não tem gente do mercado na sua diretoria.

Valor: Mas pode vir a ter?

Dilma: Pode ter, sim. Falar que tem que ser assim ou assado é um besteirol. Desde que seja um nome bom, ele pode vir de onde vier.

Valor: A opção por fazer uma política monetária diferente, mesclada de juros e medidas prudenciais, pode estar criando um mal-estar?

Dilma: O mercado tem os seus instrumentos tradicionais, mas tem também os incorporados recentemente, no pós-crise. Você tem que fazer essa combinação. Não pode ser fundamentalista, não é bom. Conte com os dois que o efeito ocorre.

Valor: A sra. reiterou a meta de inflação de 4,5%, mas não mais para este ano, não é?

Dilma: Sobre isso, tem um artigo interessante escrito pelo Delfim (na edição de terça-feira do Valor), a respeito de que não existe uma lei divina que diz que a taxa de crescimento será de 3% e que a inflação será de 6%. Eu acho que isso é adivinhação.

Valor: As condições para o ano de 2011 não estão dadas?

Dilma: Não, depende da gente. Nós mostramos que não estava dado na hora da crise e vamos mostrar que não está dado também na hora da inflação e do crescimento sustentado da economia brasileira. Quando eu digo que tenho firme convicção de que não se negocia com a inflação, é para você saber que nós passamos todo o tempo olhando isso. Por isso eu acredito no que faz o Banco Central, no que faz o Ministério da Fazenda.

Valor: Tem um elemento já dado para 2012 que preocupa os analistas: a superindexação do salário mínimo no momento em que o país estará em plena luta antiinflacionária. Não seria hora, depois de 17 anos de plano de estabilização, de se desindexar tudo?

Dilma: No futuro nós vamos ter uma menor preocupação com a valorização do salário mínimo. Quando? Quando houver um crescimento sustentado nesse país.

Valor: Isso não dificulta o combate à inflação?

Dilma: O que aconteceu com o salário mínimo ao longo do tempo? Uma baita desvalorização. Seja porque ele não ganhava sequer a correção inflacionária, seja porque vinha de patamares muito baixos. Acho que o processo de valorização do salário mínimo ainda não se esgotou. Foi isso que nós sinalizamos aquele dia na Câmara (na votação da proposta de correção pela inflação e pelo PIB até 2015). Nós não fazemos qualquer negócio. Quando a economia vai mal, nós não vamos dar reajuste, ele será zero. Vamos dar a inflação. Quando a economia vai bem, com um atraso de um ano, nós damos o que a economia ganhou ali, porque acreditamos que houve um ganho global de produtividade e de crescimento sistêmico. O prazo de um ano (o reajuste é dado pelo PIB de dois anos anteriores) amortece, mas transfere ao trabalhador um ganho que é dele, é da economia como um todo.

Valor: Esse é um assunto resolvido até 2015, portanto?

Dilma: Dar ao trabalhador o direito de receber o ganho decorrente do crescimento do país, com o cuidado de não ser automático para você poder ter acomodação necessária, é fundamental. Acho que o acordo feito entre as centrais e o governo do presidente Lula dá conta dessa época que estamos vivendo, em que estamos valorizando o salário mínimo.

Valor: E depois, negocia-se outra regra?

Dilma: É, porque esta não vai dar conta de uma época futura neste país, onde teremos mantido uma taxa de crescimento sistemática, durante um período mais longo, mais de cinco anos, por exemplo. Aí, sim, você terá tido um nível de recuperação da renda que justifica você ter outra meta. Agora, o que nós fizemos e explicamos para as centrais foi manter o acordo que tinha uma sustentação política, uma sustentação de visão econômica da questão do salário mínimo.

Valor: O reajuste de 13,9% de 2012 corrigirá também as aposentadorias?

Dilma: Esse aumento vai para 70% dos aposentados que ganham salário mínimo. Quem ganha mais do que um mínimo não tem indexação. Em 2014 nós teremos que apresentar uma política para os anos seguintes.

Valor: Nessa ocasião ele poderá ser atrelado à produtividade?

Dilma: Não sei. Não acho que isso (a regra atual) seja uma indexação e quem está falando que é uma indexação tem imensa má vontade com o trabalhador brasileiro. Temos que fazer com que algumas regiões do país e alguns setores da sociedade cresçam a uma taxa maior do que a média para reduzir as desigualdades. Isso vale para o Nordeste, para o Norte, para a metade sul do Rio Grande do Sul, para o Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais e o Vale do Ribeira, em São Paulo. O mesmo se aplica a alguns setores da sociedade. Há, aí, uma estratégia que olha para o Brasil. O país não pode ser tão desigual. Isso não é bom politicamente, socialmente, e não é bom para a economia. O que nos aproxima da Índia, da Rússia e da China, os Bric, não é tanto o fato de sermos emergentes.

Valor: O que é?

Dilma: É o fato de que países que têm a oportunidade histórica de dar um salto para a frente, países continentais com toda a sorte de riquezas, quando sua população desperta e passa a incorporar o mercado, isso acelera o crescimento. É o que explica que o nosso crescimento pode ser maior do que o crescimento dos países desenvolvidos. Outro fator é se conseguirmos criar massivamente um processo de educação em todos os níveis para a população, e formação de pessoas ligadas à ciência e tecnologia que permita que o país comece a gerar inovação. Essas três coisas explicam muito os Estados Unidos e é nelas que temos que apostar para o Brasil dar um salto. Nós temos hoje uma janela de oportunidade única. Além disso temos petróleo, biocombustível, hidrelétrica, minério e somos uma potência alimentar. Não queremos ser só "commoditizados". Queremos agregar valor. Por isso insistimos em parcerias estratégicas com outros países. Agora mesmo vamos propor uma para os Estados Unidos.

Valor: Na visita do presidente Obama? Qual?

Dilma: Na área de satélites, especialmente para avaliação do clima, e parcerias em algumas outras áreas. Vou lhe dar um exemplo: acho fundamental o Brasil apostar na formação no exterior. Todos os países que deram um salto apostaram na formação de profissionais fora. Queremos isso nas ciências exatas - matemática, química, física, biologia e engenharia. Queremos parceria do governo americano em garantia de vagas nas melhores escolas. Nós damos bolsa. Vamos buscar fazer isso não só nos Estados Unidos, e de forma sistemática.

Valor: O que a sra. espera de fato dessa visita?

Dilma: Acho que tanto para nós quanto para os Estados Unidos o grande sumo disso tudo, o que fica, é a progressiva consciência de que o Brasil é um país que assumiu seu papel internacional e que pode, pelos seus vínculos históricos com os Estados Unidos e por estarmos na mesma região, ser um parceiro importantíssimo. Isso a gente constrói. Agora, essa consciência é importante. Nós não somos mais um país da época da "Aliança para o Progresso", um país que precisa desse tipo de ajuda. Não que a aliança para o progresso não tenha tido seus méritos, agora não é isso mais que o Brasil é. O Brasil é um país que os EUA tem que olhar de forma muito circunstanciada.

Valor: Como assim?

Dilma: Que outro país no mundo tem a reserva de petróleo que temos, que não tem guerra, não tem conflito étnico, respeita contratos, tem princípios democráticos extremamente claros e uma forma de visão do mundo tão generosa e pró-paz? Uma questão é fundamental: um país democrático ocidental como nós tem que ser um país que tenha perfeita consciência da questão dos direitos humanos. E isso vale para todos.

Valor: Para o Irã e para os EUA?

Dilma: Se não concordo com o apedrejamento de mulheres, eu também não posso concordar com gente presa a vida inteira sem julgamento (na base de Guantânamo). Isso vale para o Irã, vale para os Estados Unidos e vale para o Brasil. Também não posso dar uma de bacana e achar que o Brasil pode ficar dando cartas e não olhar para suas próprias mazelas, para o seu sistema carcerário, por exemplo, sua política com relação aos presos. E isso chega ao direito de uma criança comer, das pessoas estudarem. Isso é direito humano. Mas é também, no sentido amplo da palavra, o respeito à liberdade, a capacidade de conviver com as diferenças, a tolerância. Um país com as raízes culturais que nós temos, que tem uma cultura tão múltipla, e que tem esse gosto pelo consenso, pela conversa, tudo isso caracteriza uma contribuição que o Brasil pode dar para a construção da paz no mundo. Acho que o mundo nos vê como um país amigável.

Valor: A sra. disse recentemente que não fará reforma da previdência social. Mas a regulamentação da reforma da previdência do setor público que está parada no Congresso, será feita?

Dilma: Isso é outra coisa. Já está no Congresso e vamos tentar ver se ele vota. Mas não vamos tirar direitos do trabalhador, não. Nem vem que não tem!.

Valor: A regulamentação da previdência pública, com a criação dos fundos de previdência complementar, não seria apenas para os novos funcionários?

Dilma: É. Mas aí temos que ver como será feito. Não estamos ainda discutindo isso.

Valor: E a reforma tributária? Há informações que a sra. enviará quatro projetos distintos, mudando determinados tributos. É isso mesmo?

Dilma: Estão entrando no Brasil produtos importados com o ICMS lá embaixo. É uma guerra fiscal que detona toda a cadeia produtiva daquele setor. Mas não vou adiantar o que vamos enviar ao Congresso porque não está maduro ainda. Vamos mandar medidas tributárias e não uma reforma. Vamos mandar várias para ter pelo menos uma parte aprovada. Mandaremos também o Programa Nacional de Ensino Técnico (Pronatec) e o programa de Erradicação da Pobreza.

Valor: Como serão esses dois?

Dilma: Não posso lhe adiantar porque também não estão fechados. O Pronatec vai garantir que o ensino médio tenha um componente complementar profissional, de um lado, e, de outro lado, garantir que tenha uma formação para os trabalhadores brasileiros de forma que não sobre trabalhador numa área e falte em uma outra. Isso é um pouco mais complicado e não posso dar todas as medidas por que elas interferem em outros setores. Já a questão do ICMS é uma regulamentação que já está no Senado.

Valor: E a desoneração de folha salarial sai?

Dilma: Não posso lhe falar sobre as medidas tributárias.

Valor: São para este ano?

Dilma: Na nossa agenda é para este semestre.

Valor: Qual a proposta para a erradicação da pobreza?

Dilma: É chegar ao fim de quatro anos mais próximo de retirar da pobreza os 19 milhões de brasileiros que ainda faltam.

Valor: O instrumental é o Bolsa Família?

Dilma: Nos já começamos a mexer no Bolsa Família, aumentando a parte de crianças. É com isso, com uma parte do Pronatec, que vai ajudar, é com microcrédito, incentivo à agricultura familiar de uma outra forma. Estamos passando as tropas em revista e mudando muita coisa. E tem que ter sintonia fina. Há profissionais dedicados ao estudo da pobreza que diz que se você não focar, olhando a cara dela, você não consegue tirar as pessoas. E nós queremos, desta vez, estruturar portas de saída.

Valor: Para todos e não só para os 19 milhões a que a sra se referiu?

Dilma: Para todo mundo.

Valor: Uma porta de saída será o Pronatec?

Dilma: Também. As saídas estão aí e estão em manter a economia crescendo.


Valor: A reunião anual da Assembleia de Acionistas da Vale será dia 19 de abril. Nessa reunião deve se decidir sobre a permanência ou não do presidente Roger Agnelli, cujo contrato de trabalho termina dia 30 de abril. Ele será substituído ou pode ser reconduzido?

Dilma: Não sei.

Valor: A sra. não sabe?

Dilma: Você vai ficar estarrecida, mas não sei.

Valor Econõmico