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RESPONSÁVEL MARIO ALVIM DRT/MT-1162

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Só à oposição tucana e à velha imprensa interessa enfraquecer o STF


Há um boato de má-fé espalhado pela velha imprensa e, infelizmente, repercutido até pelo ministro Gilmar Mendes, de que haveria interesse dos réus do chamado "mensalão", sobretudo petistas, em enfraquecer o STF (Supremo Tribunal Federal). Arrolaram até o nome do ex-presidente Lula em intrigas, acusando-o, através de inferências indevidas, como se ele tivesse algum interesse em enfraquecer o Supremo.

Nada mais falso, e isso pode ser provado por pura lógica.

Se a imagem do STF estiver arranhada para a opinião pública na época do julgamento, quem for julgado inocente, não terá sua inocência reconhecida por boa parte da população, mesmo com provas de inocência, ou falta de provas de culpa. Dirão que "acabou em pizza", inclusive insuflados pelo noticiário venenoso da velha imprensa de ideologia atucanada, que exige condenação, sem dar ouvidos ao outro lado dos fatos, nem à versões da defesa, nem conceder o benefício da dúvida.

Vários réus tem vida política e dependem de sua boa imagem pública para continuarem disputando cargos eletivos com chances e terem protagonismo político. Um julgamento justo e reconhecido como sendo sério pela população, que leve à inocência, representará um atestado positivo para quem for inocentado, e viabilizará a recuperação do prestígio político. Se a imagem do STF estiver arranhada, e o imaginário popular ficar pensando que foi "pizza", esse atestado não terá o mesmo valor para a carreira política do inocentado.

Além disso, no julgamento, será a primeira vez em que a velha imprensa será obrigada a fazer uma cobertura, por mais manipulada que seja, dando voz aos argumentos da defesa. Até hoje, a pauta única foi um verdadeiro massacre com versão só da acusação. Para conseguir que a população preste atenção aos argumentos da defesa, e que seja convincente, é preciso que o julgamento e o STF tenham credibilidade.

Tampouco teria alguma valia enfraquecer o STF para quem fosse condenado. De que isso adiantaria? Não existe outro tribunal a quem recorrer, os cargos dos ministros são vitalícios e irremovíveis, então não faz sentido para quem é réu, enfraquecer quem não é adversário político a ser vencido nas próximas eleições e, talvez, sua única chance seja algum recurso no próprio tribunal.

Acrescente-se a isto que, antes do julgamento, nenhum réu em seu perfeito juízo irá procurar afrontar os juízes. A contenda dos réus é com os argumentos da promotoria e não com os juízes.

Quem quer deixar o STF de joelhos é a oposição e a velha imprensa. Querem criar um clima de intrigas e de constrangimento, para que qualquer absolvição pareça que "termina em pizza", perante a população.

Por tratar-se de um julgamento de forte conotação política, amplamente noticiado na mídia, é natural que despertem paixões de um lado e do outro, e cada qual exerce sua liberdade de expressão de acordo com suas convicções e até mesmo torcida, no caso de militâncias partidárias. Que a data do julgamento é inoportuna pela coincidência do calendário eleitoral, até os ministros que cumprem jornada dupla no STF e TSE sabem disso, e melhor seria até se tivesse sido julgado no ano passado. Além disso todo mundo sabe da evidente exploração política que será feita pelos partidos de oposição e da imprensa de oposição, como uma verdadeira campanha eleitoral paralela. Mas são ossos do ofícios que os petistas, sobretudo, terão que enfrentar, como já enfrentaram em momentos de adversidade pior. O Judiciários tem seu ritos processuais, então que os siga conforme as boas normas republicanas.

Mas façamos um levantamento do noticiário e dos pronunciamentos e declarações de políticos para ver que quem coloca esse assunto em pauta na imprensa toda hora é quem pressiona pela condenação. Quem tenta colocar "faca no pescoço" no STF, é quem exige condenação.

Vejam bem a que ponto chegamos, como pode órgãos de imprensa "exigir" condenação antes do julgamento soberano do Supremo? E sem separar o joio do trigo entre os 36 réus, muitos respondendo por delitos diferentes, uns mais graves, outros menos. E sem analisar sobre quem há provas e sobre quem não há. Na velha imprensa tratam todos pelo termo pejorativo de "mensaleiros", como se condenados já estivessem e todos tivessem cometidos os mesmos crimes.

Enquanto isso, o que se nota é que do outro lado, dos réus e seus simpatizantes e da imprensa de esquerda, salvo raras exceções, tem tido uma atuação até bastante serena, respeitosa e confiante na justiça, cobrando apenas um julgamento justo que atenha-se as provas e fatos verídicos, sem submeter-se à "faca no pescoço" da opinião publicada.

onde querem chegar com esse jornalismo de futricas?

Publicado em 31-Mai-2012 - Blog do Zé
 
ImageInfelizmente o jornalão dos Mesquistas não é o único a fazer isso...
 
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República publicou nota ontem (está nos jornais de hoje; leia a íntegra abaixo) esclarecendo que "são no todo falsas as informações contidas" em reportagem do Estadão sobre reunião institucional entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto. Na esteira dos acontecimentos ocorridos após a divulgação de um encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, a reportagem do jornal, publicada nesta 4ª, diz que a presidenta "avalia que a situação é perigosa, tem potencial de estrago e que beira a crise institucional nas relações entre Executivo e Judiciário". A matéria diz mais: que a presidenta "transmitiu esse recado" em conversa que manteve na 3ª feira com o presidente do Supremo.
O Estadão de hoje publica a nota da presidência ao lado de uma ‘contra-nota’ do próprio jornal em que reafirma que as informações são verídicas, mas não esclarece nada. Ocorre que também o outro interlocutor, o presidente do Supremo, informou que "conversou (com a presidenta Dilma) apenas sobre a participação do Judiciário na Conferência Rio +20 e sobre assuntos administrativos dos Poderes Executivo e Judiciário".

Afinal, se a informação da reportagem não veio de nenhum dos interlocutores, de quem teria vindo? Que fontes são essas que se sobrepõe à fonte oficial, aos próprios participantes do encontro oficial? E, mais importante ainda, por que não foi dada voz à fonte oficial – para confirmar, negar ou modificar o que seria publicado –, diante de uma informação importante, apurada extraoficialmente? O que justifica que se publique apenas a versão de fontes anônimas? Que jornalismo de futricas é esse?

Infelizmente, problemas como este que estamos vendo aqui no caso do Estadão, não se restringem ao jornalão dos Mesquitas. O mesmo pode ser visto no Painel da Folha e em outros veículos que repetem essa prática à exaustão, atribuindo ao Planalto posições e falas em off que muitas vezes simplesmente não existem. Estamos falando de jornalistas experientes o suficiente para não serem instrumentalizados por outros interesses e que, quando aceitam este jogo, sabem bem que estão indo contra o manual da redação, quando não contra a própria lei.

Jornalismo “de serviço”: uma prática danosa

Falo especificamente dos áudios das operações Vegas e Monte Carlo entregues à CPMI do Congresso, e que vieram a público recentemente. Neles, aparecem exemplos claros desse tipo de “jornalismo de serviço”, no sentido de que servem a determinadas causas e interesses. Como das trocas entre o jornalismo da revista VEJA (e outras publicações, como Correio Braziliense, mas não só) e os interesses do esquema Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres.

Ou ainda quando o repórter da Sucursal da VEJA em Brasília comete clara ilegalidade ao tentar invadir meu escritório político no Hotel Naoum. Ou então quando a revista dos Civita se utiliza da imagens obtidas de forma ilícita para montar reportagem contra minha pessoa.

Avalie você, leitor, se é justo, se é correto o que se faz. Utilizar um espaço que deveria ser dedicado a publicar as informações de forma transparente, com equilíbrio, para que o leitor possa se informar e formar seu julgamento, para a publicação de informações desbalanceadas, em que as fontes são anônimas, sem que a fonte que tem nome e responsabilidade pública possa se manifestar. Ou, então, descendo ainda alguns graus no caminho do mau jornalismo, quando se instala um verdadeiro balcão de trocas entre o veículo e o crime organizado onde o que menos interessa é o direito que o cidadão tem de receber uma informação isenta e equilibrada, para formar sua opinião.


A nota da assessoria da Presidência


“A Presidência da República informa que são no todo falsas as informações contidas na reportagem que, em uma de suas edições, apareceu com o título "Para Dilma, há risco de crise institucional", publicada hoje no diário O Estado de S. Paulo. Em especial, a audiência de ontem da presidenta Dilma Rousseff com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, tratou do convite ao presidente do STF para participar da Rio+20 e de assuntos administrativos dos dois poderes. Reiteramos que o conjunto da matéria e, em especial, os comentários atribuídos à presidenta da República citados na reportagem são inteiramente falsos.

Contrariando a prática do bom jornalismo, o Estadão não procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência para confirmar as informações inverídicas publicadas na edição de hoje. Procurada a respeito da audiência, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou ao jornal Estado de S. Paulo e a toda a imprensa que, no encontro, foram tratados temas administrativos e o convite à Rio+20."

"Descriminalização dá ao Brasil uma das melhores políticas antidrogas no mundo"

Publicado em 31-Mai-2012 - Blog do Zé
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Pedro Abramovay
A proposta de descriminalização do porte e plantio de drogas para consumo pessoal, aprovada pela comissão de juristas do Senado que reforma o Código Penal, constitui um dos mais expressivos "avanços" registrados no Brasil. Se aprovada pelo Congresso e incorporada à legislação, elevará o Brasil ao patamar de país "com uma das melhores políticas antidrogas do mundo" A avaliação é do professor de direito da FGV-Rio, Pedro Abramovay, ex-titular das secretarias Nacional de Justiça e Nacional Antidrogas. "A proposta aproxima a legislação brasileira da vigente em Portugal. Lá eles descriminalizaram o porte para consumo e separaram claramente o usuário do traficante, estabelecendo uma quantidade mínima para diferenciar os dois. No Brasil não temos critérios claros para essa separação.Resultado: hoje milhares de usuários estão presos como traficantes."
 
A proposta de descriminalização do porte e plantio de drogas para consumo pessoal, aprovada esta semana pela comissão de juristas do Senado que prepara a reforma do Código Penal, constitui um dos mais expressivos "avanços" registrados nos últimos tempos noBrasil. Se aprovada pelo Congresso e incorporada à legislação, ela elevará o Brasil internacionalmente ao patamar de país "com uma das melhores políticas antidrogas do mundo."

A avaliação é do professor de direito da FGV-Rio, Pedro Abramovay, titular da Secretaria Nacional de Justiça no governo Lula e da Secretaria Nacional Antidrogras no início da gestão Dilma Rousseff. "A proposta aproxima a legislação brasileira da vigente em Portugal. Lá eles descriminalizaram o porte para consumo e separaram claramente o usuário do traficante, estabelecendo uma quantidade mínima para diferenciar os dois", assinala Abramovay, em entrevista a este blog.

"No Brasil - queixa-se o advogado - nós não temos critérios claros para essa separação. Resultado: hoje milhares de usuários estão presos como traficantes. Pesquisa recente da USP demonstra que em São Paulo 70% dos presos (relacionados à drogas) estavam empregados ou estudando. Estamos pegando pessoas que nunca cometeram um crime violento, estava estudando ou trabalhando e prendendo para devolvê-las à sociedade sem possibildade de emprego e com laços com o crime organizado."

Além da descriminalização, a comissão aprovou uma vasta gama de propostas de mudanças e inclusões de novas tipificações penais inexistentes no Código Penal brasileiro. Dentre estas, propostas relativas aos crimes cibernéticos, o terrorismo, a formação de milícias, o tráfico de pessoas, o enriquecimento ilícito e a criminalização de empresas que ensejem corrupção.Na próxima 3ª feira a ela  faz sua última reunião e depois tem até o dia 26 de junho para entregar sua proposta de novo Código Penal a ser aprovado pelo Senado Fedral e a Câmara dos Deputados.

A comissão aprovou uma série de propostas de mudanças ou inclusão de novos crimes no Código. Qual a sua avaliação dos trabalhos dela até agora?

[ Pedro Abramovay ] No geral  parece positivo. Observo nela uma preocupação com a proporcionalidade que é fundamental. Ela reforma um código que, para além dos livros de direito penal, tem impacto em um número reduzido de crimes. Por exemplo, 2/3 de todos os presos respondem a condenações por furto, roubo e tráfico de drogas. Todas as outras tipificações respondem por apenas 1/3 das pessoas presas. Por isso, quando se olha para o Código a partir de uma perspectiva de política criminal tem que se avaliar, em 1º lugar seu impacto nesses três tipos de crimes.  E os integrantes da comissão estiveram muito atentos a isto.
Foram aprovados a descriminalização do plantio e do porte de drogas, mas a comissão esclarece que o uso  continua proibido. Só não vai ser crime. Quem a tiver para consumo próprio não estará cometendo crime desde que não consuma perto de menores de idade. Não se estabelece ai uma confusão?

[ Abramovay ]
Não, a proposta é um avanço. Eles detalham o que é considerado para uso e o que não é. Como em Portugal. Lá, descriminalizaram o porte para consumo. Separaram claramente o usuário do traficante. Estabeleceram uma quantidade mínima (do portador para uso) para diferenciar os dois. No Brasil nós não temos critérios claros para essa separação.

Aqui essa falta de clareza no critério provoca injustiças profundas. Se a pessoa mora numa favela ela é traficante; já se tem dinheiro é usuária. Não podemos mais tolerar que o critério seja esse. A comissão propôs um modelo eficiente, uma quantidade mínima para dinstinguir o usuário do traficante.

Os juristas aprovaram um enquadramento para os crimes cibernéticos. Os juristas no Brasil se dividem quanto a questão: uns acham que não há dispositivo nenhum no velho código para enquadrar os que cometam crimes dessa natureza; outros, que é possível enquadrá-los em dispositivo já existentes. O sr. vê a necessidade de legislação específica?

[ Abramovay ] Acho muito ruim que aprovemos qualquer lei penal para a internet antes de definirmos os valores que a orientam no Brasil. A maioria dos crimes cometidos pela internet - se não todos -  já são criminalizados pela legislação penal. Há uma fetichização da internet em matéria penal. Querem passar que ela é um lugar mais perigoso do que o mundo real. Não é, a rede é um espelho do mundo real. Tanto que furto pela internet já é punido como furto. Fraude, estelionato, também.

Fora daí, o que há é uma grande discussão sobre condutas novas, o papel dos provedores e os poderes da polícia. Tudo isso, também, já está contemplado, está em debate pelo projeto de lei que institui o marco civil da internet, em tramitação no Congresso Nacional. Ele  já estabelece os direitos de cada um na rede
.

A Comissão aprovou a responsabilização penal das pessoas jurídicas, a possibilidade de uma empresa ser processada criminalmente em casos contra a administração pública, a economia popular e a ordem econômica. Em outras palavras, em casos de corrupção. Isto já não é previsto no Código Penal atual?
[ Abramovay ] Tenho dúvidas com relação a esse ponto aprovado pela comissão. Quando eu estava no Ministério da Justiça encomendamos à FGV-SP uma pesquisa para estudar a responsabilidade penal das pessoas jurídicas. A pesquisa concluiu que no nosso sistema jurídico punições não criminais funcionam muito melhor para pessoas jurídicas. Por exemplo, são muitos mais eficientes as sanções aplicadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os PROCONs do que a responsabilização penal.

A Lei de Contravenções Penais foi substituída pela Comissão pela criminalização da exploração ilegal dos jogos de azar realizados sem autorização legal. Hoje tanto a exploração quanto a participação no jogo são contravenções penais proibidas e punidas com penas brandas. Como o sr. analisa esse ponto?

[ Abramovay ] A mudança é positiva. O que existe hoje é um certo desconforto na aplicação da Lei de Contravenções Penais. São categorias (tipificações) que ora punem em demasia condutas que não deveriam ser punidas, ora tratam com penas demasiadamente brandas condutas que podem e deveriam ser tratadas como crime.
 

Gilmar Mendes é o ministro que ficou de plantão de madrugada para conceder habeas corpus para o banqueiro Daniel Dantas. Por quê?

 

FÁBIO BRANDT - DE BRASÍLIA


"É legítimo Lula opinar sobre julgamento do mensalão", diz ministro do STF

É "legítimo" e "normal" que o ex-presidente Lula manifeste opinião sobre a data que considera mais conveniente para o julgamento do mensalão, afirmou o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (30).
Marco Aurélio é o segundo mais antigo dos atuais 11 ministros do Supremo, órgão responsável por julgar os acusados do mensalão. "Por que é aceitável? Primeiro porque é um leigo. Leigo na área do direito. Na área da política, não. Segundo, porque ele integra o partido, o PT", disse.


O ministro falou sobre o assunto no "Poder e Política - Entrevista", programa do UOL e da Folha conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. 


Apesar de considerar correto que Lula opine sobre datas de julgamentos do STF, Marco Aurélio afirmou que "está tudo errado" no encontro de 26 de abril entre o ex-presidente, o ministro Gilmar Mendes e o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.


O ministro comentou ainda declarações recentes de Gilmar Mendes, que acusa Lula de pressionar o STF para julgar o mensalão apenas em 2012. Disse não ter entendido, no começo, "o espaço de tempo entre o ocorrido, o encontro, e a divulgação do encontro", mas que, depois, tomou conhecimento de que "alguém estaria vazando informações" e Gilmar "se adiantou para realmente escancarar o episódio".


Para Marco Aurélio, não há sentido em cogitar proteção a Mendes na CPI do Cachoeira, uma vez que o foco do grupo não é investigá-lo. Gilmar Mendes tem dito que é vítima de falsas notícias sobre conexões com as operações de Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).

Izaías Almada e o samba do togado doido

 Por Izaías Almada*

Não! Não pense o leitor que vou aqui destilar mais uma catilinária contra o ministro Gilmar Mendes em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até por que o ex-presidente é maior de idade e saberá se defender muito bem, pois tem grande experiência política e sabe lidar com situações de saia justa.

O que chama a atenção no atual episódio do encontro no escritório do ex-ministro Jobim é o emaranhado de versões repercutidas na imprensa com o propósito simples e cristalino de desviar o foco das investigações da Polícia Federal e, sobretudo, das sessões da CPMI Cachoeira/Veja/Demóstenes no Congresso Nacional.

A “defesa” do senador Demóstenes na Comissão de Ética do Senado e as novas acusações do ministro Gilmar Mendes ao ex-presidente Lula, bem como o silêncio do contraventor Carlos Cachoeira na CPMI, formam um painel expressivo de como a bandidagem insiste em tentar melar a CPMI e livrar a própria cara e de outros meliantes envolvidos, em particular em órgãos de imprensa comprometidos com toda essa semvergonhice.

Um escárnio com o Brasil que tenta trabalhar, vencer enormes desafios nas áreas da educação, da saúde, de saneamento básico. De um Brasil que tenta passar seu passado ditatorial a limpo, que tenta acabar com os juros escorchantes cobrados pelos bancos privados. De um Brasil que quer incentivar e aumentar o seu parque industrial, consolidar seu mercado interno, desenvolver regiões como o nordeste e tirar milhões da pobreza.

O discurso do senador Demóstenes na Comissão de Ética é uma pérola de cinismo e deboche com a sociedade brasileira, delatando alguns companheiros de viagem, invocando a proteção divina e sugerindo, vejam só quanta honradez, que a CPMI cumpra a sua função de ir a fundo na sua tarefa, como se ele – Demóstenes – estivesse ali por acaso ou, como cinicamente afirmou, por uma grande perseguição pessoal.

Antes dele, os jornais já haviam estampado a fotografia do silêncio de Cachoeira, com aquela expressão de quem encara o país de frente e – como o célebre personagem do saudoso Chico Anísio – pergunta: “Sou, mas quem não é?” Milhões não são, bicheiro Carlinhos, milhões não são. E esses muitos milhões exigem justiça e, acima de tudo, respeito. O seu silêncio na CPMI é o silêncio dos covardes.

E agora vem o valente e destemido ministro Gilmar Mendes, esse exemplo de profissional discreto para o cargo que ocupa, a lançar suspeitas para todos os lados, sempre e quando essas suspeitas possam atingir o ex-presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores, alguns de seus aliados e a esquerda de um modo geral.

Há quem diga que não existe crise nenhuma e que o Brasil real não está dando bola para essas diatribes de Gilmar Mendes & Cia. Será? É sempre recomendável que em política nenhum de nós se comporte como os avestruzes que enfiam a cabeça no buraco. Crises políticas e institucionais podem surgir em 24 horas a pretexto deste ou daquele acontecimento.

Senão vejamos: militares da reserva e alguns da ativa, segundo se depreende por manifestos aqui e ali, estão receosos ou mesmo contra a instalação e os trabalhos da Comissão da Verdade; fazendeiros e usineiros estão descontentes com os vetos da presidenta ao Código Florestal; os bancos privados ainda não engoliram a baixa dos juros e não vão abrir mão assim sem mais nem menos de seus escorchantes lucros; os conglomerados mediáticos andam assustados com medidas ou leis que possam vir a regular a atuação do setor com a criação de uma nova Lei de Meios. Tudo isso a um só tempo.

Juntos, esses setores, mesmo que com alguns conflitos de interesses entre eles aqui e ali, sempre estiveram nas trincheiras do obscurantismo, do conservadorismo, apenas em defesa de seus negócios e contra os direitos dos trabalhadores que constituem a maioria da população brasileira. Não há que superestimá-los, concordo, mas também não se deve subestimá-los.

Quando um país que inicia sua caminhada para a maioridade tem na sua mais alta corte de justiça um togado cuja atuação e o linguajar lembram mais nossas jagunçadas interioranas, torna-se necessário que botemos as barbas de molho. Ninguém é bandido até prova em contrário… E muito menos santo.


*Izaías Almada é escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico, É autor, entre outros, dos livros TEATRO DE ARENA, UMA ESTÉTICA DE RESISTÊNCIA, da Boitempo Editorial e VENEZUELA POVO E FORÇAS ARMADAS, Editora Caros Amigos.


Publicado no Escrevinhador

(Reprodução de conteúdo autorizada com menção da fonte)

José Serra mandou Jobim criar crise institucional

Uma nota publicada nesta quinta feira (31) na coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, revela Há alguns dias, José Serra ligou para o ex-ministro Nelson Jobim. Pediu a ele que falasse com a revista "Veja". Jobim atendeu ao pedido do amigo -e só então soube da reportagem sobre Lula e o ministro Gilmar Mendes. Escaldado, Jobim disse não ter presenciado nada beligerante na conversa entre os dois, que ocorreu em seu escritório, em Brasília.

Oportunista

Ontem, durante sabatina no SBT, José Serra, disse que ex-presidente Lula ameaça a democracia

Vamos ajudar a desmascar esse "bandido togado" do Gilmar Mendes

Lula se reuniu com 5 dos 11 ministros do STF

Em 2012, ex-presidente encontrou José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto e Gilmar Mendes; apenas o último citado afirma ter tratado sobre julgamento do mensalão.
 A Folha apurou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou em 2012 com pelo menos 5 dos 11 ministros do STF. No entanto, apenas Gilmar Mendes afirma ter tratado sobre julgamento do mensalão. Leia:

Felipe Seligman, da Folha: Pelo menos 5 dos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se encontraram com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste ano, mas apenas Gilmar Mendes afirma ter discutido sobre o julgamento do mensalão.

Os outros quatro ministros que encontraram o ex-presidente, todos indicados ao STF por Lula, são: José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Britto.

Apenas Luiz Fux não respondeu aos questionamentos da Folha. Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello disseram não ter encontrado o ex-presidente.

Mendes relatou um encontro que teve com Lula, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, no qual o ex-presidente teria insistido que o mensalão não poderia ser julgado em 2012.

De acordo com Mendes, ao perceber que a conversa não teria efeito -já que o ministro defende a realização do julgamento ainda neste semestre-, Lula passou a falar sobre episódios que poderiam levar o magistrado à CPI do Cachoeira. Lula e Jobim confirmam o encontro, mas negam o teor da conversa.

OUTROS ENCONTROS

Toffoli e Cármen Lúcia afirmaram ter visitado Lula no hospital Sírio-Libanês em abril, em ocasiões diferentes. Dizem que não trataram do mensalão. Toffoli diz ainda que Lula nunca pediu sua participação no julgamento.

Já Lewandowski não deu detalhes do encontro. Nos bastidores há duas versões.

A primeira é a de que o ministro também foi visitar Lula no hospital. A segunda é a de que teriam se encontrado em São Bernardo (SP). O ministro afirmou apenas que "o presidente Lula jamais falou sobre a AP 470 [ação penal do mensalão] comigo".

O encontro de Ayres Britto com Lula foi público, no Palácio da Alvorada, em maio. 

O vídeo da homenagem de Dilma a Lula



Presidenta Dilma fez homenagem ao presidente Lula, em meio aos ataques recebidos por ele devido as intrigas com o ministro do STF Gilmar Mendes.

Público que assistia aplaudiu de pé, e cantou "olê, olê, olá, Lula, Lula".

Dilma emocionou-se.

Foi durante a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Mesmo sem a presença de Lula, Dilma fez questão de dizer que estava prestando apoio a Lula. "Tenho certeza que faço essa homenagem pelo desempenho de Lula em se comprometer no Brasil com a questão do desenvolvimento e da oportunidade para os mais pobres do País e seu comprometimento internacional com a luta pela erradicação da pobreza nas regiões pobres do nosso planeta, que ele conhecia bem, porque são parecidas com as do Brasil", disse Dilma bastante emocionada.

Ao ouvir a referência ao nome do ex-presidente, a plateia ficou de pé para aplaudir e entoou o antigo slogan: "Olé, olé, olá, Lula, Lula". (Com informações do
Brasil247)

A íntegra do discurso da Presidenta está no
blog do Planalto.

Leia também:
-
Dilma homenageia Lula, e faz mascote dos tucanos na Globo perder o eixo

Bomba: PSDB produz provas para enjaular editor da Veja na Papuda

Nas páginas da revista Veja havia um crime perfeito. Um crime de calúnia, cuja autoria estava escondida atrás de um biombo, da "apuração jornalística" em "off".

Pois, sem querer, o PSDB, junto ao DEM, PPS, PSOL e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) acabaram por estragar a perfeição do crime, e gerar provas para levar o editor da revista Veja a tirar até 2 anos de cadeia, de acordo com o código penal.
Eis a prova do crime:
A Veja publicou as seguintes afirmações que atribuiria a Lula conduta criminosa, se fosse verdade:
Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula, magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações.
(...)
Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, seria blindado na CPI.


Não sendo verdade, é calúnia (imputar falsamente fato definido como crime a alguém). E a maior prova de que não é verdade, são as negativas de Gilmar Mendes a partir de segunda-feira, relativizando as acusações contidas na revista.

Se alguém tinha dúvidas se a Veja ultrapassou a linha da calúnia ou não, os demotucanos acabaram com a dúvida, ao apresentar representação criminal contra Lula, com base no que foi publicado na revista.

A partir do texto da Veja, fundamentaram a acusação contra Lula, que, se fosse verdade, teria cometido três crimes:
- Coação no curso de processo;
- Tráfico de influência;
- Corrupção ativa;

Como nada disso é verdade, pois o próprio Gilmar Mendes já desmentiu em entrevistas qualquer coisa que implique em crime, a representação será arquivada, e o arquivamento será a prova definitiva de que a revista Veja imputou falsamente fato definido como crime a Lula, cometendo calúnia.

Como a revista não consegue atribuir a ninguém especificamente as declarações sobre conduta criminosa, me parece que a responsabilidade recai sobre o editor da publicação.

Segundo o expediente da revista Veja, o editor é Roberto Civita.

Segundo o código penal, o crime de calúnia, prevê penas de 6 meses a 2 anos de prisão.

Em tempo: quem quiser ler a íntegra da representação demotucana contra Lula pode conferir aqui.

Leia também:
- O crime perfeito nas páginas da Veja

Até 2015, o Brasil terá cumprido todas as metas do milênio, diz Lula

O Brasil vai chegar em 2015 cumprindo todas as metas do estabelecidas para o milênio, entre as quais a redução de 50% da miséria, disse nesta quarta-feira (30) o presidente Lula, em palestra durante o 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, que reúne, em Brasília, ministros e representantes de 30 países da África, América Latina e Caribe.

Lula apresentou a experiência brasileira de sucesso no combate à fome e o modelo de desenvolvimento econômico combinado com distribuição de renda.


Lula lembrou que, na época de sua posse, enquanto o mundo vivia o auge da globalização financeira, “o Estado mínimo era visto como o mais eficiente, mesmo quando ignorava as obrigações com o conjunto dos seus cidadãos”. A opção pelo desenvolvimento aliado à distribuição de renda, foi comemorada pelo ex-presidente. "Nos últimos anos, o meu país integrou a agenda social à agenda econômica, numa equação em que toda a sociedade ganha. Nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza e quase 40 milhões entraram na classe média”, disse.

Por fim, alertou aos gestores públicos da plateia que essa opção tem um custo político, mas é recompensadora, e envolve “muito mais do que dar comida a famintos (...) O dinheiro na mão dos pobres transforma-se rapidamente em comida, roupa e material escolar, e dinamiza o conjunto da economia, num círculo virtuoso”.

Antes de iniciar seu discurso, Lula brincou com a platéia dizendo: "Vou falar em pé senão podem dizer que estou doente, para evitar esses dissabores. Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço" - uma referência às recentes intrigas envolvendo o ministro do STF Gilmar Mendes.

Antes da palestra, Lula almoçou com a presidenta Dilma, no palácio do Alvorada, para desespero do
mascote dos tucanos na Globo, Arnaldo Jabor.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

"ESTADÃO" ENXERGA RISCO DE CRISE INSTITUCIONAL - DILMA E AYRES BRITTO NEGAM

Crise, só há a de nervos por parte de Gilmar Mendes.
 
O Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO publicou matéria, e depois, diante da negativa do governo, divulgou Nota, sustentando que a Presidente Dilma está preocupada com questão envolvendo Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula. Segundo o Estadão, Dilma teme que as relações entre os poderes fiquem complicadas.
 
Tanto a Presidente Dilma, quanto o Presidente do STF estão mantendo uma postura bastante equilibrada e tranquila. Até mesmo Lula, com a divulgação apenas de uma Nota oficial, marcou posição de não alimentar bate-boca. Até aqui, o destempero e a "pseudo indignação com um m~es de atraso" ficou por conta de Gilmar Mendes. É o Ministro do STF quem tem aparecido suarento, gaguejando, bufando e fazendo acusações genéricas e descabidas, como a de colocar até o Presidente da Venezuela, Hugo Chaves, no meio do problema.
 
Não há risco de nenhuma crise, exceto a crise de nervos de Gilmar Mendes.

BRASÍLIA - A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota nesta quarta-feira, 30, afirmando que no encontro dessa terça-feira, 29, entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, foi feito apenas o convite para que ele compareça à Rio+20 e discutidas questões administrativas dos dois poderes. O encontro, diz o texto, não abordou as brigas recentes entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes sobre o julgamento do mensalão.
 
Presidente do STF não vê risco de crise institucional no episódio entre Gilmar Mendes e Lula
 
Débora Zampier - Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, disse hoje (30) que não vê risco de crise entre os Poderes após declarações do ministro Gilmar Mendes sobre o encontro ocorrido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Perguntado se o episódio criou mal-estar institucional, o presidente foi categórico: “De jeito nenhum, não vejo por esse prisma por nenhum modo”. O ministro acrescentou que o Judiciário está imune a dissensos e que os ministros são “experimentados” para enfrentar qualquer tipo de situação.

“Isso não nos tira do eixo, não perdemos o foco, que é nosso dever de julgar todo e qualquer processo, inclusive esse, o chamado mensalão, com objetividade, imparcialidade, serenidade, enfim, atentos todos nós à prova dos autos”, destacou Britto. 

O presidente disse não ter opinião sobre a tese de que há um grupo formado para difamar o ministro Gilmar Mendes ou para prejudicar o julgamento do mensalão. “O ministro Gilmar vê as coisas sob esse prisma, e ele certamente tomará as providências necessárias ou compatíveis com o quadro que ele mesmo traçou”.

Britto ainda negou que tenha tratado do assunto na reunião ocorrida ontem (29) com a presidenta da República, Dilma Rousseff. Segundo o ministro, eles trataram apenas de assuntos da administração pública e da participação do Judiciário na Rio+20, que ocorre em junho no Rio de Janeiro.

Edição: Davi Oliveira

Lula faz palestra no V Fórum Ministerial de Desenvolvimento

Ex-presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/IL)

Ex-presidente participa do evento que reúne representantes de governos de 30 nações da América e da África


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará nesta quarta-feira (30) em Brasília, onde fará às 17h uma palestra no V Fórum Ministerial de Desenvolvimento, que ocorre no Brasil pela primeira vez, entre 29 e 31 de maio.

Durante esses três dias, ministros e representantes de governos de 30 nações da América e da África participarão de conferências, palestras e oficinas para trocar experiências e debater os desafios sociais e econômicos deste início de século.

O objetivo do evento é discutir soluções sustentáveis para enfrentar desafios como a pobreza, a exclusão social, o déficit de educação e saúde e o desemprego. O Brasil foi escolhido como sede da quinta edição do fórum em razão da visibilidade mundial alcançada pelo Programa Bolsa Família, pelo Plano Brasil Sem Miséria e pelo protagonismo na cooperação técnica em políticas sociais.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é responsável pela organização do encontro, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.


(Assessoria de Imprensa/Instituto Lula)

Lideranças petistas da Amazônia Legal discutem Rio+20


Arte: Nilton Vilhena - PT Nacional

Na pauta, o debate sobre os grandes temas que nortearão a Conferência Rio+20

Em reunião realizada esta semana na sede nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, líderes petistas que atuam na Amazônia Legal, que engloba os estados do Norte, mais os estados do Maranhão e Mato Grosso, para compartilharem informações e experiências sobre as ações desenvolvidas na Amazônia.

O evento também serviu para o debate sobre os desafios que a humanidade enfrenta em busca de uma vida ambientalmente sustentável. O foco principal do evento, no entanto, foram as diretrizes para serem levadas para a Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro dos dias 13 a 22 junho.

O deputado federal Siba Machado (AC) reforçou a importância da Amazônia na pauta da Rio+20. “Um dos temas que chamam a atenção no Brasil e fora dele é a Amazônia. Hoje, a Rio+20 vai tratar do grande tema que ela chama de economia verde. As lideranças de todos os estados da Amazônia Legal estão fazendo uma reflexão sobre os temas, os documentos que já foram elaborados, para que possamos tirar propostas de maneira organizada que serão apresentadas na Conferência”.


A ex-senadora Fátima Cleide (RO), integrante da Comissão Executiva Nacional do PT, também participou do encontro. “Nós estamos reunindo dirigentes, parlamentares do PT da Amazônia para pautar a nossa participação na Rio+20. Nós,da Amazônia, que temos um acumulo histórico, uma contribuição, em termos de formulação e elaboração de políticas públicas que vem sendo desenvolvidas nestes nove anos pelo Governo Federal”.


O deputado federal Zé Geraldo (PA) reforçou a importância do debate e a participação direta do Partido. “Eu acredito que o PT que governa o Brasil e que está desenvolvendo politicas públicas, politicas econômicas, politicas estruturantes para a Amazônia precisa exatamente aprofundar este debate as vésperas da Rio+20,para que nós possamos dizer o que nós queremos para a Amazônia, o que nós estamos fazendo para a Amazônia.”


Na mesma direção, o ex-senador João Pedro (AM), atual presidente do PT do Amazonas, lembrou a experiência política do PT da região que nasceu das lutas em defesa da floresta e da organização dos trabalhadores e dos movimentos.

“Nós temos esta experiência de partido que se formou lá na floresta, nos sindicatos, nas federações, nos movimentos de bairro e temos agora um acumulo de nove anos de governo, com o Luz Para Todos, com a definição de terras indígenas, nós ampliamos e dialogamos, interagimos com a populações tradicionais, criando unidades de conservação. Enfim, o PT está maduro para uma discussão internacional.”


Além das lideranças petistas também participaram do debate membros de órgãos do governo, academia científica, movimentos sociais e entidades da sociedade civil.

(Gustavo Toncovitch – Portal do PT)

Dúvidas que todos têm, perguntas que todos se fazem...

ImageMarcos Maia - Presidenter da Câmara dos Deputados
  
Por que envolver o presidente Lula e por que Mendes demorou...
 
"Eu tenho dúvidas sobre o comportamento do ministro Gilmar Mendes. Há um questionamento sobre porque ele veio tratar deste assunto exatamente agora, depois de um mês da realização da reunião." A questão é suscitada pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-SP) e por outros parlamentares ao analisar a versão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre o encontro com o ex-presidente Lula no escritório brasiliense do ex-ministro Nelson Jobim.
"Eu não acredito - prosseguiu o presidente da Câmara - que o presidente Lula tenha expressado ou tratado o assunto (julgamento pelo STF da ação 470, chamada de mensalão) da forma como foi relatado pelo ministro, até pelo comportamento que o presidente teve em todas as oportunidades, em todos os casso que envolveram decisões do STF'.

Para o presidente da Câmara, "qualquer cidadão envolvido com a política, se se deparar com um ministro do STF, vai tratar sobre este assunto, vai perguntar, vai tentar entender, pelo impacto que se tem sobre a questão eleitoral".


Delegado contesta acusação do ministro Gilmar Mendes


Em entrevista ao Estadão hoje, também o delegado Paulo Lacerda, aposentado da Polícia Federal (PF), contestou as acusações do ministro Gilmar Mendes, de que quer "destruí-lo" e estaria assessorando o ex-presidente Lula e o PT. "Eu não tenho nenhuma relação com partido político. Nunca tive e não tenho. E não presto assessoria nenhuma para o PT."

"Trabalho hoje na iniciativa privada - prosseguiu Lacerda -, na área de segurança privada (...) Não tenho mantido contato nenhum sobre esse assunto. Se o ministro falou isso, é porque está absolutamente desinformado sobre minha vida profissional e pessoal."

Ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e ex-adido de segurança na embaixada do Brasil em Lisboa, o delegado foi enfático: "se isso for verdade, ele (Gilmar ao acusar) está absolutamente desinformado. Não presto assessoria ao PT e a nenhum partido político. Não teria nada demais se prestasse, mas isso não é verdade. Sei que existe um jogo político aí. Eu não sou político.Lamento que o ministro tenha dito isso."


CPI não foi convocada para apurar relações de ministros do STF


Líder da bancada do PT na Câmara, o deputado Jilmar Tatto (SP), por sua vez falou sobre a questão levantada pela oposição, de o ex-presidente Lula depor na CPI do Cachoeira sobre sua conversa com o ministro Gilmar Mendes.
"Não acreditamos - destacou o líder - que Mendes nem nenhum integrante do Supremo esteja ligado ao crime organizado de Carlinhos Cachoeira. E a CPI não foi instalada para apurar possíveis desvios de contuda de ministros do Supremo, mas, sim, para desbaratar o crime organizado de Cachoeira. Quem alimenta esse tipo de polêmica quer desviar o foco da CPI e vamos dar um basta nisso".

Secretário nacional de comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR), também falou de suas dúvidas sobre o problema. "Estranha a versão de Mendes sobre o encontro. E por que ele só divulgou essa conversa (inicialmente para a revista Veja) um mês depois, às vésperas do depoimento de Demóstenes Torres no conselho de Ética?".

Sobre este assunto leiam, também, o Destaque do dia
Presidente nacional do PT, Rui Falcão, convoca militância a defender ex-presidente Lula.

Gilmar Mendes e Roberto Gurgel atacam Lula para se safar da CPMI e proteger seus aliados

Por Davis Sena Filho — editor do Portal do Blog da Dilma — Blog Palavra Livre

Dois pesos e duas medidas. O ex-presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso que vendeu o Brasil em uma privatização que se tornou a maior da América Latina, bem como, posteriormente, serviu de material para o famoso livro “A Privataria Tucana”, que jamais foi repercutido na imprensa comercial e privada e muito menos serviu de material informativo para o senhor procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentar representação ao Ministério Público Federal contra os neoliberais FHC e José Serra, entre outros tucanos emplumados que venderam o que não construíram e muito menos o que não é deles e, sim, da Nação.
  
Por causa da pressão que tem recebido por prevaricar no caso da Operação Vegas da Policia Federal, que investigou a quadrilha de Cachoeira, que tomou conta do Estado de Goiás e se ramificou pelas três esferas de governo, Gurgel usa como estratégia para se defender de sua irresponsabilidade o Mensalão, como forma de se blindar e acusar seus adversários, que hoje preferem ver o diabo a vê-lo à frente da Procuradoria Geral, a cruzar os braços e a fazer ilações, no mínimo, precipitadas e sem base alguma no que concerne ao Mensalão.
  
A verdade é que os assuntos que se tratam são as operações Vegas, Monte Carlo e as gravações que indicam que o senador Demóstenes Torres, o herói da imprensa de negócios, o governador de Goiás, Marconi Perillo e os jornalistas da Veja, Policarpo Jr., e da Época, Eumano Silva, entre muitas outras pessoas, estão envolvidos com o esquema do bicheiro Cachoeira. Gurgel, como afirmou o senador Fernando Collor, prevaricou. Além disso, o condestável da República, que atende pelo nome de Gilmar Mendes, adiantou-se, ao que parece, à possível divulgação de seu nome nesse escândalo, e passou a atacar virulentamente o ex-presidente Lula, o político mais popular da história do Brasil.
  
Gilmar Mendes é um escárnio à boa conduta e ao cargo que ocupa. Ele envergonha o Judiciário e o povo brasileiro. Ele deveria ser, urgentemente, chamado às falas pelos seus colegas de Tribunal e pelo seu presidente, ministro Ayres Britto, porque seu comportamento, a sua conduta é de um homem que tomou à frente do processo da CPMI do Cachoeira/Demóstenes para evitar que o PSDB, o DEM e seus aliados Veja e Globo não sejam investigados ou chamados às falas, como ele disse uma vez quando pretendeu interpelar o presidente Lula.

Gilmar Mendes tem medo do quê? Por que somente depois de um mês de se encontrar com Lula o tal ministro abriu a boca e, para a surpresa de ninguém, falou à Veja, a revista porcaria, que não tem credibilidade, além de estar no olho do furacão por ter se envolvido com a quadrilha de Cachoeira e seus arapongas, que estão presos. Gilmar agride o Lula como se o ex-presidente fosse do nível dele e por isso não merecesse respeito.

Gilmar Mendes foi desmentido pelo ex-presidente do STF, Nelson Jobim, no que concerne a conversa que supostamente teve com Lula e mesmo assim continua a agredi-lo sem se importar com a sua posição de ministro da Corte mais importante do País. Fala pelos cotovelos e não mede consequências, pois visivelmente não se importa em criar uma crise institucional no País. Gilmar é, irremediavelmente, apoplético, falta-lhe senso, pois acometido de rancores e ressentimentos que fariam o diabo ser o seu aprendiz. Juristas já afirmam na imprensa que a postura de Gilmar Mendes pode impedi-lo de julgar.

Concomitantemente ao Gilmar Mendes, temos o procurador Roberto Gurgel, que representou contra Lula no MPF. Não há provas contra o maior político do País. E mesmo assim o senhor Gurgel, que prevaricou, toma uma atitude política como essa, sem, no entanto, jamais representar contra o neoliberal FHC, cujo governo foi denunciado com provas e documentos pelo livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro. Dois pesos e duas medidas.

O que se discute no Brasil é o mega escândalo Cachoeria/Demóstenes/Veja/Globo. Só que o Gilmar e o Gurgel deram um jeito de o Lula se tornar alvo de ataques — via Mensalão — e com isso desviar a atenção da Nação para o que ocorre no Congresso Nacional, que, por meio da CPMI, abrir-se-á a caixa de Pandora do PSDB, do DEM e quiçá de certas autoridades que usam capa preta, trocaram seus afazeres do Judiciário para fazer política de oposição e partidária, bem como pensam que são intocáveis e acima da lei.

A Veja, revista que pratica o verdadeiro jornalismo de esgoto, chafurda no mau cheiro. E a TV Globo e o O Globo repercutem o que não foi comprovado, o que ninguém ouviu e que foi desmentido, categoricamente, pelo ex-ministro Nelson Jobim, testemunha ocular e auditiva da conversa entre o juiz Gilmar e o ex-presidente Lula. Eles realmente querem melar a CPMI. A imprensa burguesa nunca precisou tanto deles. E eles, dela. É isso aí.

Demóstenes, eu seu último ato, revela a farsa do ‘mensalão’

A guilhotina, durante a Revolução Francesa, era extremamente nervosa. Milhares perderam a cabeça por questões minúsculas, se comparadas ao que se assiste hoje nos julgamentos do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Judiciário, e de seu cúmplice no Senado, Demóstenes Torres. Sem a menor desfaçatez, Demóstenes dá de ombros, desdenha dos brasileiros ao presumir como uma questão menor, com os valores que o levaram à cadeira dos réus perante o Conselho de Ética da Casa mais alta do Parlamento, o fato de um criminoso condenado pagar-lhe a conta do telefone, entre outras contas mais de que ainda não se têm notícia. Em um julgamento político, cada um dos “R$ 30 ou R$ 50 que custaram cada mensalidade do rádio, usado para se comunicar com a gangue, transforma-se em milhões de bofetadas na face da Nação.

Fato é que a Polícia Federal chegou ao ninho das vespas e o país, cada eleitor, cada brasileiro, resolveu correr o risco e terminar com a infestação. Não importa se há zangões no Supremo Tribunal Federal (STF), governadores corruptos em Estados da Federação, empresários endinheirados à custa dos cofres públicos e jornais, revistas e jornalistas preparados pela organização criminosa para vender o caos em troca de um novo golpe contra o governo eleito. Esta parcela, a ínfima parte da população representada por cada um dos envolvidos na fabricação de uma cortina de fumaça para os olhos do Brasil, à qual integram os mesmos algozes da democracia durante os Anos de Chumbo, está hoje nas páginas dos inquéritos em andamento, nas escutas telefônicas realizadas com a autorização da Justiça, nos autos dos processos que seguem adiante, no tortuoso rito das cortes penais.

Ministros, parlamentares e alguns governadores, aninhados na certeza da impunibilidade, aplicaram golpes milionários sim, mas a aparência de normalidade que buscam passar por atos torpes, de menor importância para verdadeiros atentados criminosos, o semblante de coitado, carola recém-devoto, insone fariseu no pântano da maledicência, esta atitude mereceria, por si mesma, levar quem a adota ao caminho que Luís XV percorreu tempos atrás, embora este o tenha feito com a altivez que falta às personagens da ópera bufa ora em serviço. Se lhes respeitaria muito mais a coragem, caso empunhassem a bandeira da insolência e do escárnio com que trocavam mensagens, cifradas no pueril código dos ladrões, com os risos escancarados nos telefonemas de parabéns por mais um assalto bem sucedido ao Erário, na sebenta troca de amabilidades entre os ímpios, após arrastar os nomes de seus inimigos na lama do esgoto que corre pelas páginas dos meios de comunicação de que são sócios. Assim, teriam o direito a uma despedida honrosa, ao invés da lenta dissecação, em vida, pela qual passarão até o último de seus dias.

Vem o ainda senador Torres cotejar o sofrimento da família dele ao seu próprio, diante dos pares, como se isso fosse argumento, desculpas para a sordidez com que enganou, mentiu e, em segredo de polichinelo, urdiu contra o país e a ordem democrática, em seu proveito próprio e de seus cúmplices. Agora, quando não conta mais com o escudo da moralidade e a armadura dos bons costumes, dos quais se autodeclarava prócer e campeão, despido de qualquer autoridade moral, preferiu o ato contrito à ferocidade com a qual detratou todos aqueles que ousaram se insurgir contra o império que, por décadas, manteve ajoelhadas as instituições nacionais. Parece mais claro, neste momento, descerrado o pano em seu último ato, o enredo da peça infame que deu origem ao processo ora em curso no STF. Esclarecem-se, diante desta pífia audiência do canastrão, as reais intenções daqueles que desenharam a cena habitada por corruptores maquiavélicos, prestes a transformar o Brasil na República dos iníquos. Tatuaram as próprias intenções na pele de seus detratores e, com ajuda profissional de bandidos travestidos em jornalistas, popularizaram em folhetins, com o título de ‘Mensalão’, as caricaturas dos homens públicos que o país elegeu, exatamente para extirpar todos eles, a casta que aqui governava desde o golpe de 64.

Caiu por terra, nesta terça-feira, a casa de caboclo que armaram contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários de seus ministros, entre eles o chefe da Casa Civil, José Dirceu. Ficou evidente o nível de interação entre as camadas que bradavam palavras de Liberdade e Justiça àquelas máfias formadas para sustentar os jatinhos e convescotes animados nas capitais europeias. Está escancarado, para quem quiser ver, o atrevimento da camarilha que ora se esfacela. Encerra-se, na lastimável performance do ex-líder da extrema direita, a falseta de um discurso que pecou contra os seus princípios. Mas é preciso ir adiante e, no rastro do bufão que entreteve a audiência dos telejornais, nesta noite, algemarem a mão que controla, ainda agora, os títeres abandonados à própria sorte, ainda que contem com o auxílio luxuoso dos mais caros advogados do país.

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.

Folha tucana ataca a blogosfera


Numa matéria desonesta e distorcida, assinada pelos jornalistas Bernardo Mello e Catia Seabra, a Folha de hoje voltou a atacar a blogosfera - o que só confirma que a velha mídia está muito incomodada com a força crescente das redes sociais. Ao tratar de uma reunião ocorrida ontem à noite entre blogueiros paulistas e o candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT), o jornal tucano destilou todo o seu veneno.
 
Já no título, "Petista pede ajuda a blogueiros que apoiam governo", uma mentira deslavada. A reunião foi articulada pelos ativistas digitais e não pelo PT ou por Haddad. Da mesma forma, os blogueiros - que residem em São Paulo e conhecem o desastre causado pela dupla Serra-Kassab - já estão agendando conversas com candidatos à prefeitura paulistana de outros partidos.

"Reporcagem" desonesta e distorcida

Na reunião, o pré-candidato petista apresentou as suas propostas programáticas para a cidade, apontou os principais problemas das últimas gestões demotucanas - e agora do PSD de Kassab - e falou dos desafios da sua campanha eleitoral. Mesmo sem ter acesso ao encontro, a Folha intuiu - bem ao estilo Gilmar Mentes - que Haddad "pediu ajuda a sua campanha na internet". Nada foi falado sobre o tema, nem o petista seria ingênuo para achar que iria enquadrar os blogueiros. Ou seja: a Folha mentiu novamente!
 
De forma desonesta, a Folha tentou vender a imagem de que os presentes da reunião pertencem ao "núcleo de militantes virtuais para atuar na internet" e que "o grupo será acionado para fazer propaganda de Haddad e atacar rivais nas redes sociais". Do encontro participaram vários blogueiros que não têm qualquer filiação partidária e, inclusive, militantes de outros partidos. A Folha sabe disso, mas procurou novamente manipular a informação.

Vínculos sombrios com José Serra

Na prática, a "reporcagem" da Folha tentou prestar mais um servicinho sujo ao tucano José Serra - com que sempre teve o rabo preso. É bastante conhecida a influência do eterno candidato do PSDB na cúpula da empresa da famiglia Frias, inclusive na confecção de pautas e no pedido de demissões de repórteres menos amestrados. Será que a Folha topa divulgar, com mais transparência, seus constantes encontros e contatos com Serra?
 
A matéria também visou estimular a cizânia entre os blogueiros. Mas esta tentativa é infantil. Os ativistas da chamada blogosfera progressista sempre zelaram pela pluralidade no interior deste jovem movimento. Eles sabem que existem blogueiros de diferentes concepções e origens, de diversos partidos e, principalmente, de ativistas digitais sem filiação partidária. O esforço sempre foi o de construir a unidade na diversidade, respeitando o caráter horizontal e democrático deste movimento.
 
A Folha, com a sua cultura autoritária e arrogante, não entende a nova realidade da rede. Azar dela. Ela continuará a perder credibilidade e leitores! O seu modelo de negócios continuará afundando!
Altamiro Borges