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RESPONSÁVEL MARIO ALVIM DRT/MT-1162

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O vice de José Serra é genro do ex banqueiro Cacciola, que está na cadeia


Deputado do DEM, Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa é casado com Rafaella Cacciola, filha do ex banqueiro Salvatore Cacciola atualmente cumprindo pena na cadeia do Rio de Janeiro

Entenda o caso do banco Marka e de Salvatore Cacciola

Sob a alegação de evitar uma quebradeira no mercado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)--que acabou ocorrendo--, o BC vendeu dólar mais barato ao Marka e ao FonteCindam, ajuda que causou um prejuízo bilionário aos cofres públicos.

Dois meses depois, cinco testemunhas vazaram o caso alegando que Cacciola comprava informações privilegiadas do próprio BC. Sem explicações, Lopes pediu demissão em fevereiro.

A chefe interina do Departamento de Fiscalização do BC era Tereza Grossi, que mediou as negociações e pediu à Bolsa de Mercadorias & Futuros uma carta para justificar o socorro. O caso foi alvo de uma CPI, que concluiu que houve prejuízo de cerca de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.

A CPI acusou a alta cúpula do Banco Central de tráfico de influência, gestão temerária e vários outros crimes. Durante depoimento na comissão, Lopes se recusou a assinar termo de compromisso de falar só a verdade e recebeu ordem de prisão.

Em 2000, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Cacciola com receio de que o ex-banqueiro deixasse o país. Ele ficou na cadeia 37 dias, mas fugiu no mesmo ano, após receber liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello --revogada em seguida. Pouco tempo depois de se descobrir o paradeiro do ex-banqueiro, o governo brasileiro teve o pedido negado pela Itália, que alegou o fato de ele ter a cidadania italiana.

No livro "Eu, Alberto Cacciola, Confesso: o Escândalo do Banco Marka" (Record, 2001), o ex-banqueiro declarou ter ido, com passaporte brasileiro, do Brasil ao Paraguai de carro, pego um avião para a Argentina e, de lá, para a Itália.

Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Salvatore Cacciola, à revelia, a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta.

O então presidente do BC, Francisco Lopes, recebeu pena de dez anos em regime fechado e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, pegou seis anos. Os dois entraram com recurso e respondem o processo em liberdade.

Também foram condenados na mesma sentença outros dirigentes do BC: Cláudio Mauch, Demosthenes Madureira de Pinho Neto, Luiz Augusto Bragança (cinco anos em regime semi-aberto), Luiz Antonio Gonçalves (dez anos) e Roberto José Steinfeld (dez anos). alvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, foi protagonista de um dos maiores escândalos do país. O caso atingiu diretamente o então presidente do BC (Banco Central), Francisco Lopes.

Em janeiro de 1999, o BC elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32. Essa era a saída para evitar estragos piores à economia brasileira, fragilizada pela crise financeira da Rússia, que se espalhou pelo mundo a partir do final de 1998.

Naquele momento, o banco de Cacciola tinha 20 vezes seu patrimônio líquido aplicado em contratos de venda no mercado futuro de dólar. Com o revés, Cacciola não teve como honrar os compromissos e pediu ajuda ao BC.

Cacciola, sogro do vice de Serra, ocupa prisão VIP em Bangu 8


Publicado em 03/08/2008 | AGÊNCIA ESTADO

RIO DE JANEIRO - A movimentação começa cedo. Antes das 9 horas, o desfile de mulheres de sapatos de salto alto toma conta da entrada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Toyotas, Mitsubishis, Hondas, Citroëns e até um carro oficial da Assembléia Legislativa do Rio, todos com vidros escuros, trazem as visitantes, carregadas de sacolas e bolsas térmicas com comida.

"É um pessoal muito educado", comentava, na sexta-feira, o cabo Faria, após checar a identificação de Rafaella Cacciola, filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.

O frenesi em frente ao complexo aumentou nas duas últimas semanas, principalmente às segundas e sextas, dias de visita em Bangu 8, como é mais conhecida a Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, uma das 23 do complexo de segurança máxima. Ela virou a prisão mais VIP do Rio.

O título se justifica pela lista de presos célebres. Além de Cacciola, estão lá o médico Joaquim Ribeiro Filho, acusado de manipular a fila da espera por transplante de fígado; o deputado estadual Natalino Guimarães (ex-DEMos) e seu irmão, o vereador Jerominho; o ex-chefe da Polícia Civil Ricardo Hallack e o inspetor da Polícia Civil Odnei Fernando da Silva (acusado de comandar a milícia que torturou jornalistas de O Dia), entre outros. "Só tem sangue bom no 8", brinca um agente penitenciário que dá plantão no Presídio Moniz Sodré, no mesmo complexo.

Mas tanta gente influente junta dá trabalho. Um policial que prefere não ser identificado define o clima lá dentro. "Está um inferno. Milionário, policial civil, deputado, miliciano e bicheiro juntos é demais para os agentes penitenciários darem conta. É muita gente pra colocar banca."

A pressão parece ser intensa. O subsecretário adjunto de Tratamento Penitenciário, major Márcio da Silva Rosa, admite que o trabalho aumentou. "É mais fácil administrar Bangu 1 (onde estão os chefões do tráfico de drogas) do que o Bangu 8. O poder deles é maior. As tentativas de interferência atrapalham." Tentar não significa conseguir. "Estão todos submetidos às regras do presídio, inclusive o senhor Cacciola", afirma o major.

Blog da Dilma: vítória no TSE, uma vitória da liberdade


Sempre tive uma grande confiança em Deus de Abraão, de Isaac e Jacob que resolveria o caso da censura promovido pelo Ministério Público Eleitoral junto ao TSE. E a vitória chegou na noite de ontem, dia 29 de junho de 2010. Esse triunfo primeiro dedico ao meu DEUS, segundo aos editores do Blog da Dilma que não pularam do barco, a militância e aos meus queridos amigos e amigas. Também é uma vitória da liberdade de expressão. Quero parabenizar aos Ministros do TSE pelo equilíbrio em julgar nosso processo. Viva a democracia! Atenciosamente, Daniel Bezerra - criador e editor geral do Blog da Dilma.

TSE mantém blog pró-Dilma acusado de antecipar campanha
Ministros decidiram pela retirada apenas de parte do conteúdo.
MP questionava ainda o Google por manter site com propaganda irregular.


Débora Santos Do G1, em Brasília

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (29) autorizar a continuidade do site dilma13.blogspot.com, contestado em ação pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por enaltecer a imagem da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A ação acusava ainda o Google de hospedar material com propaganda eleitoral irregular. Na ação, o MPE ressalta ainda que o site faz pedido expresso de ajuda financeira. O relator do processo, ministro Henrique Neves, entendeu que o site pode ser mantido, mas com a retirada dos comentários considerados irregulares. A pedido do TSE, na semana passada, o Google enviou informações sobre o site, que foi criado em 2008, e também forneceu o e-mail com o qual ele foi registrado. No entanto, a empresa argumentou que "para remover conteúdo de suas ferramentas, é imprescindível a apreciação prévia pelo poder Judiciário, para que seja verificado se há ou não conteúdo lesivo, na forma da legislação vigente”.

Neves afirmou ainda que antes de ingressar com ações na Justiça Eleitoral, os partidos ou partes que se sentirem atacados devem antes notificar os provedores onde estiverem hospedados sites com conteúdo considerado ofensivo. Os ministros entenderam que, sabendo da irregularidade, caso o provedor mantenha o conteúdo, passará a ser também responsável pela irregularidade. “Não quer dizer que o site terá imediatamente que retirar o conteúdo. A notificação serve para demonstrar que o provedor sabia da irregularidade”, disse o ministro. A ministra Cármen Lúcia acompanhou o voto do relator e lembrou da dificuldade de regular os conteúdos na internet. “Parece extremamente difícil a regulação neste campo. É espaço de liberdade conquistado a partir de uma plataforma nova”, disse.

Vice de Serra deve ser do DEM


João Plenário aguarda a confirmação de seu nome. Na manhã desta quarta-feira, o DEM deu início à sua convenção no Hotel Grand Bittar, em Brasília, por volta das 10h30, mas imediatamente a suspendeu até as 13h30, a espera do retorno de Maia e Kassab à capital federal.

Até o final do dia DEM e PSDB escolherão em conjunto um novo nome para por fim à crise deflagrada entre as duas legendas nos últimos dias.

"O clima de entendimento entre democratas e tucanos está perfeito", disse o líder da bancada do DEM no Senado, Agripino Maia (RN). Segundo ele, uma solução pode ser o DEM indicar um vice do próprio PSDB ou do DEM.

No final da tarde esperam comunicar Álvaro Dias que não será mais o vice, assim que este sair do Instituto de Beleza "Um dia de noiva", localizado na capital federal.

Celso Jardim

Após rombo de R$ 97 mi, Bosaipo e Riva têm bens bloqueados


Flávia Borges
O Superior Tribunal de Justiça determinou, por unanimidade, a indisponibilidade dos bens do presidente da Assembleia, José Riva (PP), e do ex-deputado e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Humberto Bosaipo. O pedido foi feito por meio de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado, por suposta prática de improbidade administrativa.

Conforme a MP, Riva e Bosaipo cometeram fraudes em licitação, desvio e apropriação indevida de recursos públicos, por meio de emissão de cheques a empresas fantasmas. Os prejuízos aos cofres públicos chegam a R$ 97 milhões. A ação requereu tanto a indisponibilidade dos bens dos dois quanto o afastamento cautelar dos cargos e funções por eles ocupados. Os pedidos foram negados em primeira e segunda instâncias.

O relator do processo, ministro Herman Benjamin, entendeu que as instâncias anteriores se equivocaram quanto ao fundamento jurídico ao indeferir o pedido para decretar a indisponibilidade dos bens. Em ambos os casos, argumentou-se que tal medida só se justifica quando há fortes indícios de dilapidação patrimonial, bem como individualização dos bens pelo Ministério Público. Para o ministro, no entanto, esse raciocínio viola o art. 7º da Lei n. 8.429/1992.

Para o ministro, as acusações contra Riva e Bosdaipo são de "natureza gravíssima" devido aos elevados valores financeiros. “Admite-se a indisponibilidade dos bens em caso de forte prova indiciária de responsabilidade dos réus na consecução do ato ímprobo que cause enriquecimento ilícito ou dano ao erário, estando o periculum in mora implícito no próprio comando legal”, afirmou.

O STJ negou, porém, o pedido de afastamento dos dois da Assembleia e do TCE. No entanto, ao encerrar seu voto, o ministro Herman Benjamin frisou que “a impossibilidade de alterar a conclusão lançada no acórdão recorrido não impede que o pedido de afastamento seja eventualmente renovado nos autos com base em novos elementos que comprovem a necessidade da medida”.

Tucano não gosta de mulher


Representantes do PSDB nacional entraram semana passada junto ao TSE com um pedido de proibição da música "Eu gosto de mulher", da banda paulistana Ultraje a Rigor, durante o período de campanha eleitoral.

A música, que fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação: "Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente".

O partido acredita que a música caracteriza propaganda para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, principal concorrente do partido tucano, e deve ser proibida de tocar nas rádios brasileiras durante o período de eleição.

"É um absurdo, temos que ficar de olho neste tipo de propaganda discreta" - disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB - "é preciso ter atenção, pois detalhes como este ficam na mente do eleitor e influenciam no momento do voto", completou em tom repreendedor.
Caso não consiga vetar a reprodução da música nas rádios, o partido pretende sugerir a substituição da frase por outra que não faça apologia a nenhum candidato - ou candidata - que dispute as eleições deste ano.

O PT se manifestou dizendo que não tem nenhuma ligação com a banda. Em nota à imprensa, o partido do presidente Lula e da candidata Dilma diz se tratar "de uma feliz coincidência".



A música, que tem mais de 20 anos e fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação:
Não fosse por mulher eu nem era roqueiro
Mulher que se atrasa, mulher que vai na frente
Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente.....


Fala Sérgio Guerra, isso que é ter medo de (ou da) mulher...
E já que vocês lembraram: Mulher pra presidente,
Ooo ooo ooo oo, Mulher pra presidente...........

terça-feira, 29 de junho de 2010

Posso ser seu vice?


29 de junho de 2010
Serra, você está só e a água já entrou na sua embarcação. Talvez porque lhe falte uma bandeira.

“Desilusão, desilusão, danço eu, dança você, na dança da solidão...” José Serra, eu sei que você está só. Uma solidão oceânica. Desde que Aécio Neves desistiu da chapa puro-sangue, matreiro como todo mineiro, mais de 20 nomes já foram sondados para ser o seu vice. Ninguém aceitou. O Tasso Jereissati pulou fora, a Kátia Abreu disse que tem mais o que fazer na Confederação Nacional da Agricultura e o Jarbas Vasconcellos, do PMDB que você considera “limpinho”, não tem mais chance. Desista também do Francisco Dornelles. Depois desse último Ibope, o pragmático PP vai fechar com a Dilma. E o Sérgio Guerra, sua reserva técnica dentro do PSDB, foi abatido pelo próprio passado – um vice com uma coleção de fantasmas no gabinete não lhe cairia bem.

Examine as alternativas que sobraram. A vereadora tucana Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, é também um nome inviável. Como se sentiriam os milhões de vascaínos e botafoguenses? A tal Valéria Pires, chamada dentro do PSDB de solução “Sarah Palin”, também não emplaca. Ter sido ex-vice governadora do Pará não é lá um grande currículo, concorda? Aliás, o que significa ser “ex-vice”? Bom, mas
há ainda o deputado José Carlos Aleluia. Esqueça. Ele seria motivo de piada no próprio dia do casamento – “aleluia, aleluia, aleluia”.

Talvez, Serra, o melhor vice na chapa tucana fosse você mesmo. Vice do Aécio, por que não? E esse seria o resultado das primárias internas do PSDB, caso elas tivessem sido realizadas. Mas ­agora já não dá mais tempo. E nem pense em chamar o ex-presidente Fernando Henrique, porque ele também já começou a abandonar o barco. Essa debandada tem uma explicação: qual é a sua bandeira, candidato? O Brasil, que cresceu 11% no primeiro trimestre, pode mais? Como? De que maneira? Controlar o Banco ­Central e subordiná-lo ao ministro da Fazenda, que, na prática, seria o próprio presidente da República, em caso de vitória sua, não parece ser o melhor caminho.

E o risco, com esse tipo de proposta, é afastar de sua campanha boa parte do empresariado.

Pensando bem, Serra, acho que até eu vou retirar minha candidatura a vice. A água já entrou na canoa, começou a subir, e eu não sou lá um grande nadador – neste caso, é melhor ficar com a Patrícia Amorim. Quer uma sugestão? Chame o Dunga. Ganhando ou perdendo a Copa, o treinador estará sem emprego dentro de algumas semanas. Só não deixe ele falar muito, pois o risco é perder o que lhe resta de apoio. Se nada disso funcionar, vá então de Álvaro Dias.Leonardo Attuch - Leonardo Attuch
Isto é

Viúva de Roberto Marinho (Massa cheirosa) organiza almoço para Dilma


Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da TV Globo, está organizando almoço em torno de Dilma Rousseff (PT). Os convidados vão se reunir na célebre casa do Cosme Velho, no Rio, onde Marinho recebeu praticamente todos os governantes brasileiros.

E a grande preocupação de empresárias e socialites que se reuniram na sexta com Dilma na casa de Abilio Diniz, do Pão de Açúcar, era saber como ela, se eleita presidente, lidará com "os radicais do PT". "Lula conseguiu segurá-los. E ela? É nosso medo", diz uma das convidadas. Dilma disse que o PT é seu "menor problema", pois "amadureceu" no poder. Quem não se adaptou deixou o partido

Dilma contradisse o adversário, José Serra (PSDB), que afirma que a Bolívia exporta "90%" da cocaína consumida no Brasil. No ranking dela, o primeiro "exportador" é a Colômbia, seguida de Peru e então Bolívia. Em relação às diferenças entre os países da América Latina, "ela deu uma brincada e falou rindo: "Temos que aceitar que os mais parecidos conosco são os argentinos mesmo'", relata uma das presentes.

E a ex-ministra fez uma revelação às convidadas: o BNDES financiará estádios de no máximo 40 mil lugares para a Copa de 2014, para que depois não virem elefantes brancos. A CBF de Ricardo Teixeira pressiona o Estado de São Paulo a construir arena de 60 mil lugares.Notas da coluna de Mônica Bergamo

Dilma terá 40% do tempo de TV, contra 29,5% de Serra29/06/2010



A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, terá 40% do total do tempo de TV destinado à propaganda eleitoral dos postulantes ao Palácio do Planalto, que começa em 17 de agosto.

A fatia é 35% superior à que terá o tucano José Serra e representa fato inédito na história do PT --em nenhuma das cinco eleições presidenciais desde a redemocratização o partido ocupou o maior espaço na TV.

O predomínio se dá porque o PT e os partidos coligados a ele --com destaque para o PMDB-- elegeram um maior número de deputados federais, principal critério estabelecido na lei para a definição do tempo de TV.

A situação da petista pode melhorar caso o DEM rompa com Serra e não confirme a aliança com os tucanos na convenção de amanhã, hipótese menos provável.

Se isso acontecer, Serra perde um terço do seu espaço previsto, que seria redistribuído a todos os candidatos. Dona da aliança mais robusta, Dilma herdaria 64% desse "espólio" e, assim, ficaria com o dobro do tempo de TV.

Mantida a aliança PSDB-DEM, entretanto, a petista terá praticamente 10 minutos de cada bloco de 25 minutos _serão exibidos duas vezes ao dia, às terças, quintas e sábados, de 17 de agosto a até três dias antes das eleições.

Serra terá 7min23s (29,5% do total) e Marina Silva (PV) apenas 1min10s (5%).
Além dos blocos, a propaganda se dará também por meio de peças diárias de até um minuto, nos intervalos, as inserções partidárias.

A distribuição segue a lógica dos blocos. Dilma terá em torno de cinco inserções de 30 segundos por dia. Serra terá 3,5 peças; Marina, uma a cada dois dias.

Os dados foram calculados com base na Lei Eleitoral, nas coligações e nas candidaturas já anunciadas.

"O espaço será importante para fazermos a disputa de projetos", disse Rui Falcão, da campanha de Dilma.

"É claro que o bom seria um tempo maior de TV, mas isso não quer dizer que não teremos tempo para falar do nosso trabalho", afirma a senadora Marisa Serrano (MS), vice-presidente do PSDB.

Marina diz que usará linguagem publicitária. "As outras candidaturas não vão fugir muito do [roteiro] candidato, povo fala, clipe e jingle. No nosso caso, vamos ter que usar outros recursos", afirma o publicitário Paulo de Tarso.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Presidente do PSDB diz que impasse com DEM compromete vitória de Serra


Guerra disse ver "exagero" na reação do presidente do DEM em relação à escolha de Dias

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta segunda-feira (28) que o impasse em torno da definição do vice na chapa tucana pode comprometer a eleição do candidato à Presidência pelo partido, José Serra, em entrevista à Rádio CBN.

- Temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória.

O PSDB indicou na sexta-feira (25) o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para a vaga de vice na chapa encabeçada por Serra. Os aliados PPS e PTB aprovaram a escolha, mas o DEM se rebelou e agora pressiona para indicar um quadro do partido.

Guerra disse ver "exagero" na reação do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).

- Nós já votamos com o Democratas e os Democratas já votam conosco há muitos anos. Não é esse o problema. O problema é de ter unidade, tranquilidade e uma noção construtiva da luta que nós enfrentamos.

Em uma tentativa de melhorar a relação com o DEM, Guerra colocou a indicação de Dias como "sugestão" e não "anúncio", mas defendeu o senador.

- Alvaro Dias é uma liderança de qualidade, um dos senadores mais bem aprovados do Brasil, um excelente candidato a vice-presidente. Significaria a consolidação de uma vitória grande que nós esperamos ter no Sul do País e no Paraná.

Hoje, o presidente da sigla deve se reunir com Rodrigo Maia para conversar sobre o vice, em encontro previsto para ocorrer em São Paulo.

Crise demo-tucana: presidente do PSDB diz que DEM comprometeu campanha de Serra


A novela do candidato tucano José Serra para a escolha do seu vice caminha para um final que certamente não era o sonhado pela oposição: a de uma racha exposto na sua base de apoio, ampliado a partir da última sexta-feira. Desde que o PSDB anunciou o nome do senador tucano Álvaro Dias para ocupar a vice de Serra na chapa presidencial, o mais importante aliado dos tucanos – o DEM – deflagrou uma campanha aberta contra a indicação, haja vista que o partido requeria pra si o direito de indicar o nome para compor com Serra a chapa oposicionista.

Neste sentido, o final de semana foi bem agitado no campo da oposição, com o PSDB tentando colocar “panos quentes” e o DEM, por sua vez, dividido, com uma parte de suas lideranças achando conveniente acatar a decisão tucana e outra parte, liderada pelo deputado federal Ronaldo Caiado (GO) e pelo próprio presidente da legenda, Rodrigo Maia (RJ), chegando a ameaçar uma ruptura da aliança com o PSDB caso Serra não honrasse o compromisso de ceder o vice ao DEM. No domingo, 27, as principais lideranças do DEM se reuniram no Rio de Janeiro para discutir qual seria a saída para o partido, que tem sua convenção marcada para a próxima quarta-feira, 30.

A avaliação foi de que uma ruptura não seria interessante, à medida que o DEM teria aí dois caminhos: lançar uma chapa própria, que a essa altura do campeonato é altamente inviável, ou então permanecer neutro na disputa. Esta última opção, contudo, tende a favorecer a campanha da petista Dilma Rousseff, uma vez que em uma eventual neutralidade, o tempo de rádio e TV do DEM seria dividido proporcionalmente entre todas as coligações: a coligação de Dilma ficaria com 61% do tempo, ao passo que a de Serra abocanharia apenas 29%. Assim, os demos teriam saído do encontro dispostos a aceitarem a decisão do PSDB, procurando, contudo, uma “saída honrosa” para o partido.

Presidente do PSDB diz que DEM comprometeu vitória
Embora tudo caminhe para uma concordância forçada do DEM em relação ao nome de Álvaro Dias para vice de Serra, é inegável que o estrago já está feito no campo oposicionista. Isto porque parece pouco provável que o DEM, ou pelo menos parte dele, irá se empenhar na campanha de Serra como se empenharia caso tivesse indicado o vice. E o PSDB sabe bem o que é sair dividido para uma campanha: afinal de contas, em 2002 e 2006, a base de apoio ao partido estava amplamente dividida, o que prejudicou de maneira considerável o desempenho da oposição nas urnas. E ao que tudo indica, em 2010 deverá ocorrer o mesmo.

Tanto que na manhã desta segunda-feira, 28, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, em entrevista à Rádio CBN, declarou que “eu temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória. Isso é o que eu acho. Na questão de um partido ter o apoio do outro, nós já votamos nos democratas e os democratas votam conosco há muitos anos. Não é esse o problema. O problema é de ter unidade, tranquilidade e uma noção construtiva da luta que nós enfrentamos”. Embora não se possa dizer que Guerra tenha jogado a toalha, pode-se pelo menos dizer que o tucano parece já ter aproveitado o episódio para criar um fato político que possa ser usado mais tarde em caso de derrota de Serra e colocar na conta do DEM a responsabilidade pelo fraco desempenho da campanha.

Sobre a reação do DEM no final de semana, Guerra disparou: “evidente que eu compreendo, mas não justifico. Acho equivocada, não devia ser assim. Não há constrangimento em discutir, sentar, avaliar, reavaliar. Agora, não há o menor sentido, a partir daí, de ter uma atitude agressiva, que, tenho certeza, não é a atitude do Rodrigo [Maia, presidente do DEM] e nem do DEM no médio e no longo prazo”. O que se percebe nas entrelinhas é que o PSDB deverá, provavelmente, e como dito anteriormente, se aproveitar desse fato para culpar o DEM por uma possível derrota de Serra nas urnas, sendo uma forma bastante astuta que os tucanos encontram de afirmarem que o problema não esteve no candidato, mas no comportamento dos aliados.

Agora, cabe uma questão: a escolha de Álvaro Dias teria sido sob este espectro premeditada no sentido de criar um fato político para justificar uma possível derrota? Sim, pois o argumento dado por Sérgio Guerra para a escolha do senador paranaense não é nada convincente. À CBN, Guerra afirmou que “o PSDB sugeriu um nome, o do senador Álvaro Dias. Por que ele sugeriu? É um senador de qualidade. Além do mais, significaria a consolidação de uma vitória grande que nós esperamos ter no Sul do país de uma maneira geral, e no Paraná em particular”. Com todo respeito ao senador Álvaro Dias, mas ele está longe de ser um nome que agrega votos e seu reduto eleitoral é um estado com pouco peso de decisão sobre a eleição nacional.

Ou seja, não é absurdo pensarmos que a escolha de Dias teria sido uma forma astuta de se produzir uma crise na base de apoio (que já era esperada, pois o DEM reivindicava para si a vice desde a desistência de Aécio Neves) e daí criar um fato político para justificar uma eventual derrota nas urnas. De qualquer forma, a campanha começa de uma maneira nada agradável para a oposição: sem unidade, sem discurso claro e atrás nas pesquisas de intenção de voto, a candidatura de Serra caminha por um rumo nebuloso, em que as chances de êxito são de fato bastante remotas. Continuemos a conferir.

Dilma empata com Serra em MT


Os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) chegam às convenções tecnicamente empatados em Mato Grosso, aponta pesquisa do instituto Mark, realizada entre 17 e 21 deste mês. Até então, o tucano aparecia com ampla vantagem. A nova rodada estimulada mostra que Serra detém hoje 38,8% de preferência do eleitorado mato-grossense, enquanto Dilma figura com 37,4%, com apenas um ponto percentual atrás. A candidata do PV, senadora Marina Silva, continua em terceiro lugar, com 7,2% das intenções de voto.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada em parceria com o RDNews. A pesquisa está registrada no TRE-MT, sob protocolo 16.808/2010. O instituto ouviu 1.116 eleitores em 47 municípios.

Na estimulada, 15,9% dos entrevistados disseram que estão indecisos. Menos de 1% declarou que se as eleições fossem hoje votaria em branco para a Presidência da República. Em Mato Grosso, Dilma conta com apoio do Palácio Paiaguás, que tem o governador Silval Barbosa (PMDB) na disputa pela reeleição, o ex-governador Blairo Maggi (PR) e o deputado federal Carlos Abicalil (PT) na briga pelo Senado. Já Serra tem como cabos eleitorais o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos, que concorre ao governo estadual, o também tucano Antero de Barros e o democrata Jorge Yanai, candidatos ao Senado.

A pesquisa espontânea mostra também empate técnico, com 26,7% para Serra e 25,5% para Dilma. Nesse caso, Marina detem 4,7%. O percentual de indecisos chega a 41,7%. Quanto à rejeição, a candidata do Partido Verde figura em primeiro lugar. Dos entrevistados, 24,9% disseram que não votariam em Marina de jeito nenhum. Serra enfrenta resistência de 14,1% e, Dilma, de 12,3%.

TRE-RJ mantém cassação de Rosinha e inelegibilidade de Garotinho


HUDSON CORRÊA DO RIO

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro decidiu manter a decisão que em maio tornou inelegível por três anos o ex-governador Anthony Garotinho (PR).

Na tentativa de disputar o governo do Rio nas eleições deste ano, Garotinho marcou para quarta-feira a convenção do partido. No entanto, para registrar sua candidatura até 5 de julho, precisa derrubar a decisão do TRE no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O tribunal rejeitou recurso do ex-governador e ainda tornou inelegível sua mulher Rosinha Garotinho (PR), prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ). O TRE-RJ também manteve hoje a cassação da prefeita.

Sérgio Lima/Folhapress

TRE do Rio de Janeiro mantém cassação de Rosinha e inelegibilidade de Garotinho por três anos

O casal foi acusado de abuso de poder econômico ao supostamente usar uma rádio em benefício da eleição de Rosinha em 2008.

O TSE havia decidido aguardar a decisão da Justiça Eleitoral do Rio antes de se pronunciar sobre o assunto. "Levando em conta, ainda, que o registro das candidaturas ocorrerá até 5 de julho, entendo que se deva aguardar o citado julgamento", afirmou o ministro Marcelo Ribeiro.

Bom demais para ser verdade


As principais lideranças políticas paranaenses, ainda estão vendo a indicação de Alvaro Dias (PSDB/PR) com forte cheiro de blefe.

Até agora o PSDB não emitiu nenhuma nota oficial confirmando ou não o senador tucano na vice.

Serra emitiu apenas sinais, mas não deu nenhuma declaração que confirme de fato o nome do vice. Depois de 3 dias do vazamento da notícia, a falta de confirmação começa a soar como fritura do nome de Alvaro Dias.

Ao mesmo tempo, Osmar Dias (PDT/PR), ainda se mantém na posição de pré-candidato a governador, à espera de confirmação ou não do nome do irmão como vice. Se fosse líquido e certo a candidatura de Alvaro, Osmar já teria retirado a candidatura em definitivo.

Muitos estão vendo a vice-candidatura como factóide, com objetivo de fustigar e dividir o palanque de Dilma no Paraná, e negociar com o DEMos um nome para vice, mais ao agrado de Serra. Alvaro Dias é conhecido na política local e nacional por produzir factóides. Ele tem mais 4 anos de mandato garantido no Senado, e não tem nada a perder emprestando seu nome a este factóide, mesmo sofrendo fritura. Pelo contrário, é uma forma de valorizar seu prestígio político perante os paranaenses, mesmo que não dê certo, no estilo "fui convidado e recusei para não desunir".

No final das contas, uma jogada esquisita, pois fustigou mais os ânimos dos demos em todos os outros estados do Brasil, e gerou reações públicas desgastantes para Serra.

DEM tenta convencer irmão de Alvaro Dias a se aliar com PT


Segundo matéria de Marcela Rocha, no site do Terra, O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, ligou para o senador Osmar Dias (PDT-PR) e afirmou que ele poderia se candidatar ao governo de seu Estado numa aliança com PT e PMDB porque seu irmão, o também senador Alvaro Dias (PSDB), não seria vice do candidato da oposição à presidência da República, José Serra. Dividido entre acatar a decisão tucana ou não, o DEM fará uma reunião neste domingo (27) para discutir o assunto.

O PSDB ofereceu a vice a Alvaro com vistas a atrair seu irmão para a vaga de senador na chapa com o candidato tucano ao governo do Paraná, o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa. Osmar já declarou, mais de uma vez, que, caso seu irmão fosse mesmo o vice, não faria campanha contra ele, e já sinalizou à direção de seu partido o desejo de se coligar com os tucanos no Estado. Rodrigo Maia é o porta-voz da ala dos Democratas

A crise entre DEM e PSDB teve início com o anúncio de que Alvaro Dias era o nome indicado pela cúpula tucana para ser vice de Serra. O DEM se sente no direito de ficar com a vaga e não gostou de ter recebido a notícia pelo Twitter de Roberto Jefferson, presidente do PTB, que, na última sexta-feira (25), fez uma série de ofensas ao ex-PFL na sua página de microblog. Os tucanos chegaram a repreender Jefferson e pediram para que retirasse o post que dizia: "O DEM é uma m...".

Embora reivindique a vaga, o DEM ainda não apresentou um nome da legenda para ocupar o posto. Falou-se em José Carlos Aleluia, deputado baiano, e Valéria Pires Franco, ex-vice-governadora do Pará. Neste domingo, acredita-se que a legenda deva chegar a um acordo interno. Maia, no entanto, garantiu ao Terra neste sábado que o DEM levará, à sua convenção nacional, a escolha de um nome entre os democratas para ser vice de Serra.

Desgaste
A demora na escolha do vice de Serra tomou os holofotes da candidatura tucana. Embora o tucano José Serra tenha evitado falar no assunto e os tucanos tenham jogado com o calendário para não supervalorizar o vice em detrimento do candidato, o tema foi colocado em pauta ostensivamente.

Com a recente revolta de um setor do DEM contra a indicação de Alvaro Dias, a exposição é vista pelos aliados como "desastrosa". Os tucanos afirmavam que pretendiam fazer da indicação de um vice um fato político que daria mais exposição à chapa. A exposição pretendida, entretanto, tem sido mais negativa do que positiva, diante dos ataques diretos do DEM aos aliados nos dois últimos dias.

domingo, 27 de junho de 2010

Com apoio de 11 partidos, Mercadante é lançado ao governo de SP


Na presença de 10 mil pessoas e ao som do jingle “Mercadante governador / A gente vai crescer junto com você / Mercadante governador / Agora é nossa vez de vencer”, o PT oficializou neste sábado (26) a candidatura do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. “O que deu certo com Lula lá vai dar certo comigo aqui”, enfatizou o petista em vários momentos de seu discurso, enaltecendo os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Formada por 11 partidos (PT, PCdoB, PDT, PSDC, PTN, PRP, PTdoB, PR, PRB, PPL e PRTB), a chapa de Mercadante terá o professor da USP Antonio Clóvis Pinto Ferraz (PDT), o Coca Ferraz, como vice-governador, além da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e do vereador Netinho de Paula (PCdoB) como candidatos da chapa para o Senado. Num centro de convenções na zona norte da capital paulista, sob aplausos, eles participaram da convenção petista, assim como três ministros do governo Lula – Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Barreto (Turismo) e Orlando Silva (Esporte).

Durante o evento, o PT divulgou uma publicação com os 13 eixos que estarão contemplados no programa de governo do partido – que será lançado em agosto. Organizado em três partes, o documento analisa as ações e políticas construídas no governo Lula e os desafios e propostas que a candidatura petista defenderá para "Mercadante mudar São Paulo, como Lula mudou o Brasil".

Sobre esse programa, Mercadante ressaltou propostas para transporte, saúde, educação e segurança. Em seu discurso de 45 minutos, o candidato prometeu melhorar em dois anos a qualidade dos trens da CPTM aos do Metrô. Ressaltou também a necessidade de recuperar o sucateado transporte ferroviário no estado e falou em criar um fundo de aceleração do sistema de transporte.

Outra ideia do senador é que o Estado banque o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em horários alternativos em clínicas e hospitais particulares. “Tratamentos de alta complexidade terão assistência do SUS durante a noite e aos finais de semana.”

Na educação, área chamada por Mercadante de “porta para o futuro”, o professor será o foco. “Se quisermos falar de Educação nós precisamos olhar o professor. O professor é o único caminho para que a gente tenha Educação de qualidade. Vamos avançar na escola com tempo integral para que essas crianças voltem a fazer esporte e cultura.”

Se eleito, o candidato também pretende promover policiamento comunitário e patrulha em escolas. “A Segurança Pública vai estar associada aos Direitos Humanos, a começar pela escola. Vou construir guarda de proteção escolar, na porta da escola, para impedir as drogas. Não vai ter traficante dentro de colégio no meu governo. Vamos pagar um salário digno à Polícia de São Paulo.”

PT não vai perder cadeira porque sou candidato, assegura Ságuas


Andréa Haddad
Centenas de militantes petistas lotaram a convenção do partido neste sábado (26) para referendar o apoio à candidatura do governador Silval Barbosa (PMDB) à reeleição. Eles também homologaram os nomes dos candidatos que vão concorrer nas chapas proporcionais e do presidente regional da legenda, Carlos Abicalil, ao Senado. A convenção do PT foi realizada paralelamente aos encontro do PMDB e PR, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Entusiasmado, o ex-secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes, pré-candidato a deputado federal, tratou de rebater as críticas de que não conseguirá manter a cadeira do partido na Câmara. Hoje Abicalil ocupa uma das oito vagas reservadas a Mato Grosso, mas venceu a senadora Serys Marly no embate interno para ser o candidato do partido ao Senado. Com isso, sobrou para Ságuas a incumbência de manter a representatividade petista na Câmara Federal.

O ex-secretário desafia os críticos e garante ter condições de concorrer de forma igualitária com nomes de “peso” da coligação, como Wellington Fagundes e Homero Pereira, ambos do PR, Pedro Henry (PP), e Carlos Bezerra (PMDB). “O PT não vai perder a cadeira no Câmara Federal porque eu sou candidato. Vou fazer mais de 100 mil votos”, disse. Ele sustentou que tem serviços prestados ao Estado, em especial durante o período em que comandou a Educação, no segundo mandato do governo Blairo Maggi (PR).

Em 2006, na disputa à Assembleia, Ságuas obteve 25.983 votos. Com a atividade parlamentar e, em seguida, no comando da pasta com o maior orçamento do Estado, ele acredita no crescimento substancial do número de eleitores e descarta a possibilidade de ficar na suplência. “Não trabalhamos com a possibilidade de não sermos eleitos”. Além dele, o PT homologou outras quatro candidaturas a deputado federal. Treze nomes foram referendados a disputar uma das 24 cadeiras da Assembleia. Na majoritária, o partido manteve a indicação de Abicalil ao Senado e de outros quatro à suplência.

Vamos trabalhar para abraçar a nossa convidada que se chama vitória, diz Abicalil em convenção


O Partido dos Trabalhadores (PT) homologou nesse sábado (26.06) a candidatura do deputado federal Carlos Abicalil para disputar uma das vagas ao Senado na coligação “Mato Grosso em primeiro lugar”, que reúne na chapa majoritária os partidos PT-PR-PMDB, com a segunda vaga do Senado para o ex-govenador, Blairo Maggi, e a reeleição do governador do Estado, Silval Barbosa. A atividade ocorreu no Centro de Eventos do Pantanal.

Além de Abicalil, o PT homologou 13 nomes de candidatos para deputados estaduais e cinco candidatos a deputados federais (Conheça a lista no final da matéria). “A nossa convenção se abre hoje, mas não se encerra hoje, pois há expectativas de outros partidos se unirem a esse projeto”, revelou Abicalil, que é presidente do Diretório Estadual do PT-MT.

Após o encerramento da convenção petista, os pré-candidatos do PR e do PMDB foram a sala onde ocorria a convenção do PT para cumprimentar os petistas. De lá o grupo caminhou para uma coletiva de imprensa e em seguida se dirigiram ao pavilhão de show, onde foi montado um palco de apresentação dos candidatos homologados, inclusive com os representantes da “frentona” (PCdoB, PSC, PTC, PMN e PTN) e do PP que lançará chapa ‘pura’ para a proporcional. Mais de 5000 pessoas prestigiaram a convenção conjunta.

O deputado Mauro Savi (PR) foi o escolhido para representar todos os candidatos ao legislativo estadual na abertura do grande ato político. “Cumprimento todos os partidos em nome do PP, que decidiu que o caminho certo é essa coligação, e todos os que vêm pra somar, principalmente, essa militância porque sem vocês não teria sentido essas pessoas que aqui estão colocarem os seus nomes para mais essa disputa. Queremos que Mato Grosso de fato continue nos trilhos. Mato Grosso pode e deve continuar crescendo”, discursou o parlamentar lembrando a adesão oficial do PP a coligação.

O deputado Homero Pereira (PR) discursou em nome dos candidatos a federal. “Em time que está ganhando não se mexe. Em sete aos e meio o país e o estado cresceram. Não podemos cessar esse processo”, disse. Depois foi a vez do pepista Chico Daltron (PP). “Depois de muita conversa o PP achou por bem definir apoio a essa coligação majoritária com Silval, Maggi e Abicalil”, revelou.

Baltazar Ulrich (PTN) representou a frentona e disse que “todos os partidos da coligação proporcional se somam a majoritária para Mato Grosso e o Brasil continuarem vitoriosos”. O vice-presidente do PT-MT, deputado Saguas Moraes, candidato a federal também se pronunciou e pediu para que a comparação do que era o Estado e o Brasil antes do governo Lula e do governo Maggi/Silval eram, não pode parar. “Temos que marcar a diferença, para que aquele tempo não volte mais”, discursou.

Pelo PR, o deputado federal Wellington Fagundes disse “hoje não cumprimento o PT ou o PP ou o PR ou o PMDB, pois a partir de agora somos todos o partido pro-Dilma, o partido pro-Silval, pro Maggi e Abicalil”. “Abicalil é um dos homens de maior prestigio junto ao presidente Lula e no Senado junto com Maggi, internacionalmente reconhecido, mostrarão Mato Grosso do tamanho que ele é”, defendeu.

O deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) continuou na mesma sintonia. “Vamos com toda força para dar uma grande vitória a Dilma, Silval e aos senadores Abicalil e Maggi”.

“Não queremos perder os espaços que Mato Grosso já conquistou nacionalmente, por isso temos que garantir a vitória de Dilma para continuar com esse projeto”, afirmou Maggi. Silval completou informando que estava muito feliz com o ato de hoje e lembrou que em outra época defendeu a divisão do Estado, mas que agora a conjuntura é outra. “Mato Grosso vivia no esquecimento e os municípios do interior mais ainda. Agora estamos em outra era, não existe mais necessidade de divisão, fomos integrados”, argumentou.

Um sonoro “Bom Dilma” abriu o discurso de Abicalil, que foi muito aplaudido. “Trago um abraço do ‘cara’, Luiz Inácio Lula da Silva, que com ajuda dos partidos da base de apoio tem feito a diferença nesse país”, afirmou. “Quero lembrar ‘Dilma’ vez por todas, Mato Grosso não tem mais vale dos esquecidos, ‘Dilma’ vez por todas não podemos permitir nenhum passo a trás, por isso colocamos nosso nome a disposição do juízo popular”, justificou. “Se muito vale o já feito, e já fizemos muito com o maior programa de eletrificação rural com o governador Maggi/Silval, programa de habitação, de geração de emprego e renda, mas vale o que será”, continuou. “O nosso compromisso de hoje reflete nosso grito que é um só desejo: vitória”, concluiu Abiclail.

Ainda realizaram convenções partidárias hoje, no Centro de Eventos do Pantanal, os partidos: PMDB, PTN, PTC, PSC e PMN. Na parte da tarde o PCdoB também realizou sua convenção. Abicalil aproveitou para saudar os comunistas antes de deixar o Centro de Eventos.

Confira a lista de candidatos homologados do PT:

Deputado estadual

Ademir Brunetto – Alta Floresta
Alexandre Cesar – Cuiabá
Lúdio Cabral – Cuiabá
Odorico Ferreira Cardoso Neto, o Kiko – Barra do Garças
Mauro César Campos – Rondonópolis
Luis Bráz Lima – Juína
Julio Cesar Viana – Colider
Adilson Soares Rocha – Sorriso
José Ferreira Lemos Neto – Rondonópolis
Vera Lúcia Araújo – Cuiabá
Eroisa Melo – Várzea Grande
Juscimaria Ribeiro da Cruz – Cuiabá
Jadirene Rodrigues da Silva - Santa Carmen

Deputados Federais

Saguas Moraes – Juína
Edilson Nery – Várzea Grande
Lucia de Lurdes Gonçalves – Cáceres
Edna Maria Bacco Nogueira – Sinop
Alencar Farina - Cuiabá

sábado, 26 de junho de 2010

A aliança demo-tucana: das suas origens à deflagração da segunda grande crise


Quando falamos em alianças políticas devemos considerar que todas elas, impreterivelmente, são formadas a partir de aspectos programáticos e pragmáticos, sendo que um exerce domínio sobre o outro na constituição da aliança, embora ambos se façam presentes. Tal como um casamento – e a analogia faz todo sentido, posto que partidos aliados têm uma vida praticamente conjugal – as alianças políticas experimentam momentos de amadurecimento e boa convivência, mas também de crises. E a tendência da aliança sucumbir às crises é tão maior à medida que o aspecto pragmático seja dominante.

Podemos dizer, dentro dessa analogia, que a aliança pragmática seria como um casamento movido por interesse circunstancial, ao passo que a aliança programática é o casamento que se dá pela identificação de idéias. E se faz necessário reforçar: toda aliança política tem uma combinação desses dois elementos, variando apenas a proporção que os mesmos assumem dentro da concepção da aliança. Já faz alguns dias, um dos casamentos mais duradouros – porém não menos conturbados – da cena política brasileira pós-redemocratização tem tido suas bases abaladas, justamente em função da forma pela qual um dos lados tem tratado a aliança.

Falamos aqui, naturalmente, da aliança entre o PSDB e o DEM, que como é sabido por todos não é uma aliança nova, já que foi formalizada em 1994, após um período de flerte, como é comum que aconteça antes de todo casamento. Tendo desde então caminhado juntos, apesar de algumas crises no meio do caminho (como aquela ocorrida em 2002), PSDB e DEM são, nessa ordem, os dois maiores partidos de oposição ao governo Lula. Contudo, a forma pela qual o PSDB, que lançou como candidato à Presidência da República o ex-governador de São Paulo José Serra, vem conduzindo a formação de sua chapa em muito tem desagradado ao DEM, uma vez que os tucanos parecem querer tratar os demos como partido menor.

Dilma se reune com mulheres de empresários


26 de junho de 2010

Candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff esteve nesta sexta-feira, 25, em São Paulo para um chá da tarde com cerca de 50 mulheres de empresários. O encontro aconteceu na residência do casal Abilio e Geyze Diniz, proprietários do Grupo Pão do Açúcar, nos Jardins. Segundo uma das socialites que participou da reunião, a petista “estava tão descontraída que parecia que estava na sala da casa dela”.

Por cerca de 3 horas, Dilma falou sobre sua trajetória de vida, incluindo casamentos, filhos e a prisão durante o regime militar. A presidenciável ainda respondeu perguntas sobre sua plataforma de governo.

Uma das participantes do evento, a empresária Ana Maria Moraes, afirmou que muitos assuntos foram tratados na conversa. “Ela foi muito simpática, até mais do que a gente imaginava. Foi muito bom conhecer suas propostas.” Outras convidadas que participaram do chá foram Ana Feffer, Mariangela Bordon, Rosangela Lira, Maria Alice Klein, mulher de Michel Klein – que recentemente vendeu parte da Casas Bahia para o Grupo Pão de Açúcar -, e Maria Antonia Civita, mulher de Roberto Civita, da editora Abril.

Gestão Silval é aprovada por 75%



Romilson Dourado

O governo do peemedebista Silval Barbosa, há menos de três meses do comando do Palácio Paiaguás, tem aprovação popular de 75%, revela pesquisa do instituto Mark, realizada entre 17 e 21 deste mês. Os pesquisadores ouviram 1.116 eleitores em 47 municípios. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. Ex-prefeito de Matupá, ex-deputado estadual por dois mandatos, Silval, que foi eleito vice em 2006, tomou posse como governador em 31 de março deste ano, com a renúncia de Blairo Maggi (PR) para poder concorrer ao Senado.

Dos entrevistados, 3% disseram que o peeemdebista está realizando um ótimo mandato. Na concepção de 41,5%, Silval tem sido bom gestor, enquanto 31% entendem que o governo é regular positivo. A soma percentual desses atributos (ótimo, bom e regular positivo) representa 75%.

Já os que reprovam o governo estadual são 6,8%. Três por cento disseram que Silval faz uma administração regular negativa. Outros 3% classificam-na de ruim. O governo é péssimo para 0,8%. De acordo com o instituto, 17,7% preferiram não emitir opinião ou revelaram não saber responder.

McDonald’s informa:


Devido a problema de logística, os sanduíches McFrança e McItália, da promoção “Favoritos McDonald’s Copa do Mundo FIFA”, somente podem ser pedidos através do delivery – para consumo em casa.

A fazenda do pai de Álvaro. Omissão milionária


Publicado em 25/06/2010
O vice do Serra andou omitindo algumas informações

O Conversa Afiada reproduz post publicado no blog do Nassif:

Nela, informa-se que o senador Álvaro Dias não declarou à Justiça Eleitoral R$ 6 milhões em aplicações financeiras. O repórter Matheus Leitão descobriu porque o senador inadvertidamente mostrousua relação de bens quando indagado sobre bens da ADTrade, de sua propriedade, que não haviam sido informados ao TSE.

Pego de surpresa, o senador informou que o valor se referia à venda de uma fazenda de seu pai, de 36 hectares, por R$ 5,3 milhões em 2002. As explicações foram aceitas. E a revista absolveu o Senador, sem analisar o valor informado: “Nada ilegal. Mas, a bem da transparência, não custa declarar”, concluiu a reportagem.

A bem da transparência, há mais coisas a declarar.

Vamos a algumas contas:
1. 36 hectares equivalem a 14,88 alqueires paulistas.
2. A R$ 5,3 milhões, em 2002 cada alqueire saiu por R$ 356.278,00.

Senador tucano Alvaro Dias será o vice de José Serra


O que sobrou para Serra foi um vice do Sul Álvaro Dias, general do cartão corporativo

CATIA SEABRA DE SÃO PAULO

O senador tucano Alvaro Dias (PSDB-PR) será o vice do correligionário José Serra na chapa presidencial que disputará as eleições deste ano.

Fontes do PSDB ouvidas pela Folha já dão como certa a escolha de Dias para a vaga, que, conforme revelou o “Painel” da Folha na última quinta-feira, já vinha pressionando a cúpula do partido para ocupar a vice.

Por meio do microblog Twitter, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, adiantou a informação: “Falei agora com o Sergio Guerra [presidente nacional do PSDB]. O vice será o Álvaro Dias”, disse.

Sergio Guerra, porém, também pelo Twitter, afirmou que o PSDB está “consultando líderes e presidentes dos partidos aliados” para decidir o candidato a vice-presidente.

A escolha do senador paranaense vai contra os interesses do DEM, principal aliado do PSDB no plano nacional. Os democratas tentavam evitar uma chapa puro-sangue tucana para emplacar nomes como o deputado José Carlos Aleluia (BA) ou Valéria Pires Franco (PA), vice-presidente do partido.

A estratégia do PSDB ao escolher Dias para a vice de Serra tem também como objetivo ajudar a apagar incêndios nos palanques regionais do presidenciável tucano. No Paraná, terra do senador, seu irmão, Osmar Dias (PDT), cogita concorrer ao governo do Estado em aliança com o PT da candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff.

Agora, porém, a tendência é que Osmar recue nas intenções em se lançar candidato a governador para tentar uma vaga ao Senado ao lado do pré-candidato ao governo do Paraná Beto Richa (PSDB).

Fidel Castro: Como gostaria de estar enganado


Em mais um artigo de sua série de reflexões, Fidel Castro analisa as ações belicistas dos Estados Unidos, que parecem passar despercebidas por boa parte da população entretida com os jogos da Copa do Mundo. “Haveria de se perguntar quantos, em contrapartida, tomaram conhecimento que desde o dia 20 de junho, navios militares norte-americanos (...) navegam pelas costas iranianas através do canal de Suez”, escreve. Acompanhe a íntegra a seguir.

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Porta-aviões Harry S. Truman, um dos que navegam pelo Canal de Suez
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Quando estas linhas tiverem sido publicadas no jornal Granma desta sexta-feira, o dia 26 de Julho – data em que sempre recordamos com orgulho a honra de termos resistido aos ataques do império – estará distante, apesar de faltarem apenas 32 dias.

Os que determinam cada passo do pior inimigo da humanidade – o imperialismo dos Estados Unidos, uma mescla de mesquinhos interesses materiais, desprezo e subestimação às demais pessoas que habitam o planeta – o calcularam com precisão matemática. Na reflexão do dia 16 de junho, escrevi: “A cada jogo da Copa do Mundo, as diabólicas notícias vão deslizando pouco a pouco, de modo que ninguém se ocupe delas”.

O famoso evento esportivo entrou em seus momentos mais emocionantes. Durante 14 dias, as equipes integradas pelos melhores futebolistas de 32 países estiveram competindo para avançar até a fase de oitavas de final; depois virão sucessivamente as fases de quartas de final, semifinais e o final do evento. O fanatismo esportivo cresce incessantemente, envolvendo talvez centenas de milhares de pessoas em todo o planeta.

Haveria de se perguntar quantos, em contrapartida, tomaram conhecimento que desde o dia 20 de junho, navios militares norte-americanos – incluídos o porta-aviões Harry S. Truman, escoltado por um ou mais submarinos nucleares e outros submarinos de guerra com foguetes e canhões mais potentes que os dos velhos encouraçados utilizados na última guerra mundial entre 1939 e 1945 – navegam pelas costas iranianas através do canal de Suez.

Junto às forças navais ianques, avançam submarinos militares israelenses, com armamento igualmente sofisticado para inspecionar qualquer embarcação que parta para exportar e importar produtos comerciais necessário ao funcionamento da economia iraniana.

O Conselho de Segurança da ONU, por proposta dos Estados Unidos e com o apoio da Grã-Bretanha, França e Alemanha, aprovou uma dura resolução que não foi vetada por nenhum dos cinco países que ostentam esse direito. Outra resolução, mais dura, foi aprovada por acordo do Senado dos Estados Unidos. Posteriormente, uma terceira e, todavia mais dura, foi aprovada pelos países da Comunidade Europeia. Tudo isso ocorreu antes do dia 20 de junho, o que motivou uma viagem urgente do presidente francês Nicolas Sarkozy à Rússia, segundo o noticiário, para encontrar-se com o chefe de Estado desse poderoso país, Dmitri Medvédev, na esperança de negociar com o Irã e evitar o pior.

Agora, trata-se de calcular quando as forças navais dos EUA e de Israel se colocarão frente às costas do Irã e se unirão ali aos porta-aviões e demais submarinos militares norte-americanos que montam guarda nessa região.

O pior é que, assim como os Estados Unidos, Israel – seu gendarme no Oriente Médio – possui moderníssimos aviões de ataque e sofisticadas armas nucleares fornecidos pelos EUA, o que os converteu na sexta potência nuclear do planeta por seu poder de fogo entre as oito reconhecidas como tais, grupo que inclui ainda a Índia e o Paquistão.

O xá do Irã havia sido derrocado pelo aiatolá Ruhollah Komeini em 1979 sem usar uma arma. Os Estados Unidos impuseram a guerra àquela nação com o emprego de armas químicas, cujos componentes forneceu ao Iraque junto com a informação requerida por suas unidades de combate e que foram empregadas por estas contra os Guardiões da Revolução. Cuba o conhece porque era então, como explicado outras vezes, presidente do Movimento de Países Não Alinhados. Sabemos bem os estragos que causou em sua população. Mahmoud Ahmadinejad, hoje chefe de Estado do Irã, foi chefe do sexto exército dos Guardiões da Revolução e chefe do Corpo de Guardiões nas províncias ocidentais do país, que tiveram peso fundamental naquela guerra.

Hoje, em 2010, tanto os EUA como Israel, depois de 31 anos, subestimam milhares de homens das Forças Armadas do Irã e sua capacidade de combate por terra e as forças aéreas, marítimas e terrestres dos Guardiões da Revolução.

A estas se somam os 20 milhões de homens e mulheres, entre 12 e 60 anos, escolhidos e treinados sistematicamente por suas diversas instituições armadas entre os 70 milhões de pessoas que habitam o país.

O governo dos Estados Unidos elaborou um plano para levar a cabo um movimento político que, apoiando-se no consumismo capitalista, que dividiria os iranianos e derrotaria o regime. Tal esperança é inócua. É risível pensar que com os navios de guerra estadunidenses, unidos aos israelenses, despertem as simpatias de apenas um cidadão iraniano.

Acreditava inicialmente, ao analisar a atual situação, que a contenda começaria pela península da Coreia, e ali estaria o detonador da segunda guerra coreana que, por sua vez, daria lugar imediatamente à segunda guerra que os EUA imporiam ao Irã. Agora, a realidade muda as coisas em sentido inverso: a do Irã desatará de imediato a da Coreia.

A administração central da Coreia do Norte, que foi acusada de afundar o navio Cheonan e sabe que o mesmo foi afundado por uma mina que os serviços de inteligência ianques conseguiram colocar no casco desse navio, não esperariam um segundo para agir tão logo se iniciasse um ataque ao Irã.

É muito justo que os fanáticos pelo futebol desfrutem como desejarem das competições da Copa do Mundo. Cumpro apenas o dever de exortar nosso povo, pensando, sobretudo, em nossa juventude, cheia de vida e esperanças, e especialmente em nossas maravilhosas crianças, para que os fatos não nos surpreendam absolutamente desprevenidos.

Dói-me pensar em tantos sonhos concebidos pelos seres humanos e as assombrosas criações feitas em poucos milhares de anos. Quando os sonhos mais revolucionários estão reunidos e a pátria se recupera firmemente, como eu gostaria de estar equivocado!

Fonte: Reflexões de Fidel, no site Cuba Debate, com tradução do Vermelho

O DEM não presta para nada ou nada presta no DEM?


Logo depois do anuncio de que Álvaro Dias será o vice de Serra na chapa pura, o DEM se rebelou ontem e condenou a escolha do tucano vice. Pois, ficou de fora na prometida vaga.

Democratas ameaçaram até propor rompimento com o PSDB na convenção nacional do partido, na próxima quarta-feira.

É muita braveza para um partido que tem história recente de podridão política de seus membros e principais lideres e que está em franca decadência eleitoral.
O seu único governador eleito em 2006 está afastado depois de ficar quase dois meses preso, Arruda o quase vice de Serra.

Até a convenção do DEM, o PSDB decide se mantém ou não a indicação do senador paranaense.

Segundo declarações do presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, diz que o partido não aceitará outro nome depois da recusa de Aécio, tem que ser um nome do nosso quadro.

Depois de mais de 20 possíveis nomes para formar com Serra a dobradinha demotucana, o DEM ainda teve que ouvir a frase divulgada pelo twitter do ex-trator do Collor, Roberto Jefferson, "O DEM é uma merda".

Ronaldo Caiado sentiu-se traído e ainda disparou contra os tucanos, "Estão ocultando a decisão a decisão, e vamos tentar romper com os tucanos".
O barulho no quintal dos demotucanos promete aumentar nesses dias, ainda mais que já registraram várias defecções no partido, demos apoiando candidatos da líder das pesquisas eleitorais, Dilma Rousseff.

O coordenador da campanha de Serra, Sérgio Guerra, depois de ver tantos fantasmas em seu escritório político, anda meio assustado com os números da pesquisa do IBOPE, e está de saia justa.

E escolha de Álvaro Dias segundo o trator de Collor, Jefferson, é por causa da crise no DF, seria o momento de o DEM dar uma recuada.
E Álvaro Dias é do Paraná, e segundo a última pesquisa do IBOPE revela que o Sul é a única região onde Serra vence Dilma.

A troca de ofensas entre integrantes dos partidos aliados, PSDB, PTB, PPS, de Serra aponta que o DEM não tem que indicar nome na chapa e aí fica a dúvida, o DEM não presta para nada ou nada presta no DEM, nesse caso penso que as duas estão certas.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Hinos Nacional e de MT agora serão obrigatórios nas escolas





Lislaine dos Anjos
Alheio aos problemas relacionados à educação, o deputado Dilceu Dal Bosco emplacou uma lei que determina a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional e do Hino de Mato Grosso, semanalmente, em todas as escolas públicas e privadas do Estado, tanto de ensino fundamental quanto médio. A proposta foi sancionada nesta quarta (23) pelo governador Silval barbosa (PMDB).

O parlamentar acredita que essa é uma forma de "resgatar os valores da nossa pátria, que estão bastante esquecidos". Dal Bosco recorda que, antigamente, a execução dos hinos era um hábito em todas as escolas e, com isso, os jovens cresciam com um maior respeito à bandeira e ao símbolo do Estado e do país.

Cada escola deverá escolher um dia e horário fixo na semana para atender ao ritual, devendo sempre ser antes do início das aulas de cada período. Caso o dia escolhido coincida com um feriado, os hinos devem ser executados no dia imediatamente posterior. Dal Bosco afirma que a fiscalização para saber se a nova lei está sendo respeitada, deve ficar por conta da secretaria estadual de Educação, hoje sob Ilma Grisoste.

Hinos Nacional e de MT agora serão obrigatórios nas escolas





Lislaine dos Anjos
Alheio aos problemas relacionados à educação, o deputado Dilceu Dal Bosco emplacou uma lei que determina a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional e do Hino de Mato Grosso, semanalmente, em todas as escolas públicas e privadas do Estado, tanto de ensino fundamental quanto médio. A proposta foi sancionada nesta quarta (23) pelo governador Silval barbosa (PMDB).

O parlamentar acredita que essa é uma forma de "resgatar os valores da nossa pátria, que estão bastante esquecidos". Dal Bosco recorda que, antigamente, a execução dos hinos era um hábito em todas as escolas e, com isso, os jovens cresciam com um maior respeito à bandeira e ao símbolo do Estado e do país.

Cada escola deverá escolher um dia e horário fixo na semana para atender ao ritual, devendo sempre ser antes do início das aulas de cada período. Caso o dia escolhido coincida com um feriado, os hinos devem ser executados no dia imediatamente posterior. Dal Bosco afirma que a fiscalização para saber se a nova lei está sendo respeitada, deve ficar por conta da secretaria estadual de Educação, hoje sob Ilma Grisoste.

Pastor Manoel Ferreira diz que pode integrar campanha de Dilma


O GLOBO - Rafael Galdo

Comentários..RIO - O pastor Manoel Ferreira, pré-candidato ao Senado do PR, afirmou nesta quarta-feira que há possibilidade de ele não concorrer mais nestas eleições para integrar a coordenação de campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).

_ Recebi um convite. Coordenaria o movimento evangélico da campanha. Mas não há nada definido. Até o início da semana que vem sai uma decisão _ disse ele, que é presidente das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira.

O pastor também confirmou a hipótese de, em vez de disputar o Senado, concorrer como candidato a deputado federal, caso o pré-candidato a governador Anthony Garotinho (PR) feche suas articulações com o PRB do pré-candidato ao Senado Marcelo Crivella.

_ Mais uma vez, no entanto, isso também não está definido _ frisou.

A indicação de Álvaro Dias para vice de Serra: erro tático ou blefe político?


A notícia de que o PSDB apresentaria o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) aos partidos aliados em torno da candidatura de José Serra, dada no início da tarde desta sexta-feira, 25, pegou a todos de surpresa. Embora o nome de Dias viesse sendo cotado já há algum tempo para o cargo, suas chances efetivas de se concretizar eram tidas como pequenas, basicamente em função de três motivos: 1) Álvaro Dias não é um nome que possui representatividade em nenhuma fatia do eleitorado (como seria uma mulher ou alguém do Nordeste, por exemplo); 2) o Paraná está longe de ser um estado decisivo para o quadro eleitoral; e 3) o ônus de sua indicação supera o bônus, uma vez que não é consensual entre os aliados.

Colocados estes três fatores, entra em debate a seguinte questão: estaria Serra cometendo um erro tático que pode custar a sua derrota já no primeiro turno da campanha presidencial ou esta notícia, veiculada pela grande imprensa, não passa de um blefe político? Sobre o erro tático, fica fácil entender, pois ele é decorrente da combinação dos fatores expostos acima, sobretudo do último: a indicação de um tucano – com exceção apenas do nome de Aécio Neves, que era consensual – pode provocar um grande racha entre os aliados de Serra, sobretudo em relação ao DEM, que reivindicava veementemente a vaga. Para entender a fundo a questão tática, não deixe de ler o artigo a este respeito, clicando aqui.

Contudo, é importante que se diga que a hipótese de erro tático é um tanto quanto estranha, sobretudo se considerarmos que José Serra não é um estreante na política. Desde os anos 80, o tucano concorre praticamente em todas as eleições a algum cargo eletivo e sabe muito bem o custo político que teria um descontentamento em sua base aliada. É difícil acreditar, por esta razão, que o ex-governador de São Paulo seria capaz de bancar uma indicação que comprometeria bastante a sua campanha, sobretudo do lado dos seus aliados. Álvaro Dias não é Aécio Neves, nem na visão dos demos nem na visão dos eleitores. Por que então preferir o nome do senador a qualquer outro nome indicado pelo DEM e que teria o mesmo peso eleitoral , sem contudo ter o ônus de desagradar aliados?

O quadro paranaense e a possibilidade de blefe político
Ora, a resposta mais óbvia que vem à mente é a segunda hipótese levantada no início deste artigo: a de blefe político. Vamos lá: o quadro da disputa pelo governo do Paraná não está definido, haja vista que por enquanto, no plano das grandes candidaturas, apenas a de Beto Richa (PSDB) está formalizada. O irmão do senador Álvaro Dias – Osmar Dias (PDT) – é visto por todos como um candidato forte, capaz de derrotar Richa nas urnas e se tornar o novo governador do Paraná. Para essa tarefa, ele contaria com o apoio do PT e do PMDB, cujo pré-candidato e atual governador, Orlando Pessuti, anunciou no início desta semana que abriria mão de concorrer à reeleição para apoiar Osmar Dias e estabelecer um palanque único para a presidenciável Dilma Rousseff no estado.

A possibilidade de uma candidatura de Osmar Dias, bancada pelo PT e PMDB, naturalmente não é vista com bons olhos nem pelo PSDB estadual nem pelo nacional, uma vez que ela pode inviabilizar tanto a eleição de Beto Richa quanto um palanque forte para José Serra no estado. Do seu lado, Osmar Dias vem adiando há um bom tempo a sua decisão, já que uma das condições que ele estabeleceu para disputar o governo do Paraná ao invés de tentar a reeleição ao Senado foi de que sua vice fosse a pré-candidata do PT ao Senado, Gleisi Hoffmann. Esta seria, segundo Dias, uma garantia de que o PT se empenharia na sua eleição para governador.

Contudo, as conversas nesse sentido não fluíram da maneira esperada por Osmar Dias, já que nem o PT quer abrir mão da candidatura de Gleisi para o Senado nem o PMDB quer deixar de indicar a vice de Osmar Dias. Assim, um pré-acordo costurado em Brasília no decorrer dessa semana, contando com a participação do próprio presidente Lula, garantia a Osmar Dias o apoio do PT e do PMDB, com o PMDB indicando o seu vice e a coligação indicando ao Senado a petista Gleisi e o ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB). Osmar Dias, contudo, patinou e ficou de anunciar uma decisão final entre a tarde desta sexta-feira e o próximo sábado, 26, quando o PDT-PR deve oficializar sua posição.

E aí pode estar o blefe do PSDB: com a indicação de Álvaro Dias para vice de Serra, a idéia seria inviabilizar a candidatura de Osmar Dias ao governo do Paraná, assegurando uma chance real de vitória de Beto Richa e também fortalecendo o palanque tucano no Estado, já que a idéia era de que, neste quadro, Osmar Dias seria candidato à reeleição no Senado na chapa de Richa. Segundo informações do Portal Terra, o senador Osmar Dias declarou, logo após a notícia da indicação de seu irmão para vice de Serra, que “estava certa minha candidatura ao governo (do Paraná), aliado ao PT e PMDB. Mas isso muda”, reforçando a tese de que um blefe com esse propósito já estaria surtindo efeito.

Agora cabem as perguntas: se de fato Osmar Dias desistir de disputar o governo do Paraná para tentar uma reeleição a Senador na chapa de Beto Richa, o PSDB vai bancar de fato a indicação de Álvaro Dias para vice de Serra? Ou tudo isto não terá passado de um blefe tucano para simplesmente tirar Osmar Dias da jogada e fortalecer um palanque regional de Serra? Caso Serra resolva bancar a indicação de Osmar Dias, como ficará a sua relação com o DEM, o segundo maior partido de oposição e uma força importante para a candidatura tucana? Estaria Serra disposto a prejudicar sua campanha nacional por conta de um estado que não é decisivo? De antemão, caciques do DEM, como o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, não gostaram nem um pouco da novidade. Vamos aguardar os próximos capítulos da novela do vice de Serra.

A pergunta que não quer calar: E agora, José?


Quando escreveu a poesia "José", na década de 40, Carlos Drummond de Andrade obviamente nem desconfiava que um dia ela serviria como uma luva para ilustrar a conjuntura política brasileira. Este dia chegou ontem (23), com a divulgação da pesquisa Ibope que mostra o presidenciável da oposição de direita, José Serra (PSDB), em situação periclitante, com cinco pontos de desvantagem sobre Dilma Rousseff (PT), sua principal adversária na corrida presidencial.

Em maio, quando consolidou-se a ascensão de Dilma nas pesquisas, a oposição minimizou o fato dizendo que o crescimento da petista deveu-se à exposição dela na propaganda partidária na TV e que o mês seguinte, junho, seria o "mês de Serra" pois o PSDB, o DEM, o PTB e o PPS exibiriam suas propagandas na TV tendo o presidenciável tucano como ator principal.

“Maio é o mês da Dilma. Junho será o nosso mês”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, no dia 24 de maio. Na mesma ocasião, Guerra disse que “no momento em que alguém tem uma movimentação intensa nos meios de comunicação, é evidente que vai levar vantagem” e ainda reafirmou que a estratégia de campanha de Serra estava correta e não seria alterada.

Alguns dias depois, no início de junho, uma reunião da cúpula tucana foi convocada pelo ex-presidente FHC para cobrar mudanças nos rumos da campanha. Aécio Neves pediu ao colega paulista que fosse mais agressivo com a adversária petista e os aliados sugeriram que Serra centralizasse menos a campanha, especialmente na escolha das agendas, acelerasse a escolha do vice e desse mais atenção à montagem dos palanques regionais. As recomendações tinham como objetivo garantir que junho seria mesmo o "mês de Serra', como havia previsto Guerra. Mas não foi.

Junho está acabando, os partidos da direita pró-Serra cumpriram o prometido e violaram a lei eleitoral para colocar o tucano como ator principal de seus programas na rádio e na TV. Serra seguiu parte das recomendações dos aliados. Mesmo assim, o dado concreto até agora, trazido pela pesquisa Ibope de ontem (23), mostra que nada adiantou. Dilma continua subindo (está com 40% dos votos, tinha 37% na pesquisa anterior) e Serra continua caindo (está com 35%, tinha 37 antes).

A oposição foi pega de surpresa pelo resultado da pesquisa. Sérgio Guerra chegou a colocar em dúvida os dados do Ibope. Alegou que pesquisa interna do PSDB mostra números mais favoráveis a Serra.

A frustração oposicionista recoloca a questão sobre os acertos e desacertos da estratégia de campanha tucana. Depois de ensaiar elogios ao governo e depois recuar, alterando o tom para um discurso mais agressivo contra Dilma e o PT, restam poucas alternativas a José Serra a não ser construir novas lendas como a de que a campanha mesmo só começa depois da Copa, ou de que nos debates ele irá superar Dilma e reconquistar o eleitorado.

Porém, o Ibope mostra que é cada vez maior o eleitorado que está decidido a votar na candidata que dará continuidade ao governo Lula. E uma parcela dos votos que Serra tem hoje vem justamente de pessoas que ainda não sabem que Dilma é esta candidata. O tucano lidera apenas no Sul e entre os mais ricos.
Até mesmo em São Paulo, reduto eleitoral do tucanato, Serra começa a patinar. Isso sem falar em Minas Gerais --citada na poesia de Drummond-- onde Aécio parece pouco disposto a trabalhar em prol do ex-governador paulista.

Diante deste quadro desanimador, o que Serra poderá fazer para tirar votos de Dilma e recolocá-los em sua cesta? Esta é uma pergunta que a coordenação da campanha tucana está aflita para responder.

O jornal Valor Econômico traz, nesta quinta-feira, matéria na qual questiona se os tucanos estariam dispostos a seguir o exemplo de Alckmin em 2006 e passar a bater mais duro no presidente Lula mesmo sabendo que, hoje, Lula desfruta de uma popularidade muito maior do que tinha há quatro anos.

O jornalista Luiz Gonzalez, marqueteiro de Serra, é contrário a campanhas com ataques a adversário, que considera improdutivas. Serra também, mas o fato é que o tucano vem lentamente elevando o tom das críticas ao presidente. Na convenção de Salvador ele cunhou a frase: "Luis XIV achava que o Estado era ele. Nas democracias e no Brasil, não há lugar para luíses assim".

"Serra procura demonstrar convicção sobre a linha escolhida. Mas a campanha tucana, em junho, esteve permeada de assuntos negativos. A demora na escolha do candidato a vice na chapa do PSDB, por exemplo, indica insegurança e dificuldades internas para a definição do nome. Serra prefere fazer de conta que se trata de uma aflição de jornalistas, mas o fato é que o debate alimenta o noticiário negativo sobre a campanha. A pesquisa também atrapalha as últimas conversas sobre o vice e sobre a montagem dos palanques regionais - Serra entra mais fraco do que estava nas negociações", avalia o Valor, que cita ainda várias outras "derrapadas" do candidato tucano.

O jornal O Estado de S. Paulo também questionou a estratégia atual de Serra. Em editorial, afirmou que “para continuar a ter chances, Serra precisará encontrar um novo discurso e uma nova estratégia de campanha... Fora disso, só lhe restará esperar por um erro da adversária... Se quiser ganhar, Serra vai ter que partir para o ataque”.

Resta saber se o tucano vai seguir o script desenhado pela mídia aliada. Até o momento, parece disposto a não mudar uma vírgula em sua estratégia errática de campanha. Mas é provável que nem ele mesmo tenha certeza do que fazer. Pensando com seus botões, deve estar repetindo a pergunta de Drummond: "E agora, José?"

Da redação,
Cláudio Gonzalez

É hoje: #DiaSemGlobo


Hoje é dia de baixar a bola da Globo, e assistir o jogo na Band ou ESPN.
A Globo acha que é dona da Seleção, e que entra e sai na concentração, nos treinos, dando carteirada, na base do "você sabe com quem está falando?"

Acha que tem que dar as cartas, entrar e sair na hora que quiser, entrevistar quem quiser na hora que quiser, colocar jogadores como "figurantes" de sua programação. E quem contraria a emissora, é detonado no noticiário da TV, seja técnico ou jogador.

Aliás a emissora acha que é dona do futebol brasileiro, a ponto de mudar o horário dos jogos dos clubes brasileiros para depois da novela, prejudicando o trabalhador que tem que acordar cedo.

É hora de dar cartão vermelho na Globo.

Antigas instituições e ambulatórios médicos são apresentados como novos por tucanos


Mais um sinal da diferença entre a realidade dos paulistas e a propaganda tucana. Dos dez hospitais que a propaganda eleitoral do PSDB e do ex-governador José Serra diz ter construído desde 2007, apenas dois são novos. Os demais são instituições filantrópicas que estabeleceram parceria com o Governo de São Paulo.

“Que a gente saiba, tem só dois hospitais que daria pra chamar de novos: o Instituto do Câncer Octávio Frias (inaugurado em 2008, dentro do Hospital das Clínicas) e o Centro de Reabilitação Lucy Montoro (de 2009)”, afirma o diretor do SindSaúde, Ângelo D’Agostini, ao Boletim Brasília Confidencial nesta quinta-feira (24/06).
O SindSaúde - Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo - acredita que as peças publicitárias do partido estão aumentando a lista dos novos hospitais com instituições parceiras que foram, no máximo, reformadas.

A mesma estratégia é utilizada em relação ao número de Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) do Estado. A propaganda do PSDB promete 40 unidades até o final do ano, mas até o momento não há sequer um novo ambulatório. Existem ambulatórios que foram ‘reformulados’, como as AMEs de Votuporanga e Marília.
“Eles só colocaram mais especialidades, reformularam as unidades e mudaram os nomes. É maquiagem!”, denuncia D’Agostini.

Enquanto isso, os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde em São Paulo esperam até oito horas por atendimento nos hospitais públicos paulistas. O repórter Arthur Guimarães, do UOL Notícias, percorreu pronto-socorros e ambulatórios públicos no último dia 22 e só ouviu reclamações sobre a excessiva demora no atendimento, mesmo de casos emergenciais, e sobre o diagnóstico ‘quase instantâneo, sem análises detalhadas do estado de saúde do paciente”.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PT na Assembleia Legislativa de SP