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RESPONSÁVEL MARIO ALVIM DRT/MT-1162

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Diretório Municipal do PT emite nota pública sobre o caso Coutinho em Juína

PARTIDO DO TRABALHADORES – JUÍNA/MT
 
O Partido dos Trabalhadores do Município de Juína-MT vem a público manifestar sua indignação pela forma inverídica e vergonhosa como a atual gestão tentou atribuir ao PT o fato envolvendo a demissão do Diretor Municipal de Esportes, Professor Edson Coutinho, ocorrido no último dia 23 de janeiro.
 
 
Em entrevista veiculada na TV Band o ex-diretor informou que sua demissão ocorreu em razão de uma denúncia realizada junto ao Prefeito envolvendo os professores Wilson Pereira de Castro e Genivaldo Alves da Silva, funcionários da gestão anterior (gestão do PT) e da Vereadora petista Nadiley Soares.
 
 
Primeiramente é preciso dizer que, de fato, ambos os professores foram funcionários na gestão anterior e, diga-se de passagem, fizeram um ótimo trabalho, porém nenhum dos dois é filiado ao Partido dos Trabalhadores;
 
 
Quanto a Vereadora Nadiley, a mesma em viagem, encontrava-se fora da cidade, sequer sabia da demissão antes que a referida reportagem fosse ao ar e nunca ligou para o Prefeito para tratar de assunto algum.
 
 
Aliás, é de conhecimento público que os próprios Secretários e Diretores da atual gestão têm dificuldades para serem recebidos e de falar com o Prefeito, de modo que seria muito improvável que dois professores ou uma vereadora da oposição, a quase 3 mil quilômetros, conseguiriam fazê-lo.
 
 
Registra-se, inclusive, que tanto os professores Wilson e Genivaldo quanto a Vereadora Nadiley estão tomando providencias para, judicialmente, exigir retratação e indenização por danos morais.
 
 
Cabe à atual gestão administrar a cidade, sobretudo seus problemas internos com as pessoas nomeadas em cargo de confiança, não ao Partido dos Trabalhadores. A própria expressão “cargo de confiança” diz que deve ser exercido por quem realmente se confia. Ou o Prefeito não confia em ninguém ou nomeou pessoas que não inspiram confiança, afinal em apenas 23 dias já é o 2º nome a cair. Evidentemente algo está errado e não é com o PT, mas com a atual gestão que ao criar expectativa de cargos para centenas de pessoas, não é difícil deduzir que uns possam estar tramando a queda de outros, inclusive no dia seguinte, o posto já estava ocupado por outra pessoa.
 
 
"O PT se orgulha de ter administrado esta cidade por 12 anos e ser reconhecido como o partido que mais trabalhou por Juína e seu povo, com uma equipe de governo extremamente comprometida, dedicada, de confiança e capaz. Vale ressaltar que nos 4 anos do último mandato nenhum Secretário precisou ser demitido".
 
 
A campanha acabou Prefeito! Vocês já assumiram e o povo está esperando que as promessas sejam cumpridas e como foram muitas é melhor não perder tempo. Mãos à obra!!!
 Comissão Executiva
Diretório Municipal do PT

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Severine Macedo e a juventude hoje: de “jovem problema” a “sujeito de direitos”

 
 

"Não tenho dúvida de que o envolvimento de todos os entes federados é fundamental para que os direitos dos jovens sejam de fato reconhecidos e se tornem uma prática em nosso país”


“O nosso esforço é para que as políticas de juventude estejam cada vez mais articuladas, ampliando as opções de inserção dos jovens que ainda vivem em condições de exclusão”.A tarefa, que anima a secretária Nacional de Juventude da Presidência da República, Severine Macedo, já começa a atingir as comunidades mais vulneráveis.
Exemplo é o Plano Juventude Viva, que tem o Fundo de População das Nações Unidas, UNFPA, como parceiro estratégico. O Plano começou a ser implantado em setembro de 2012, em Alagoas, estado com maior taxa de homicídio do país (67 vítimas por 100 mil habitantes) e o primeiro estado em taxas de homicídio contra negros.

Confira abaixo a entrevista concedida por Severine Macedo ao jornalista André Santana, do portal Correio Nagô:

Correio Nagô: Para a Secretaria Nacional de Juventude, o que é ser jovem no Brasil de hoje?

Severine Macedo: Ate pouco tempo, a juventude no Brasil era vista apenas como uma fase de transição entre adolescência e vida adulta. Toda a luta travada por organizações, movimentos e pesquisadores contribuiu para consolidar o reconhecimento da juventude como uma etapa importante da vida, que traz singularidades, diversidades, destacando-se como um período em que os sujeitos processam de maneira mais intensa suas vivências, dilemas e possibilidades. O país possui hoje cerca de 50 milhões de jovens, com idade entre 15 e 29 anos, que já demonstraram determinação em assegurar os seus direitos e ocupar um lugar de destaque no processo de desenvolvimento do país. A população jovem brasileira nunca foi tão grande e esta “onda jovem” se traduz em um fenômeno denominado “bônus demográfico”, no qual o peso da população economicamente ativa supera o da população dependente – crianças e idosos. Esse bônus torna-se um ativo importantíssimo na economia e cultura do país, de forma que, falar em políticas públicas de juventude significa tratar de políticas centrais para o desenvolvimento do Brasil.

Dados oficiais divulgam que nos dois mandatos do presidente Lula, 11 milhões de jovens foram beneficiados por políticas do governo. Mesmo assim, programas como o Projovem não conseguem atingir as metas anunciadas, que seriam a de alcançar a totalidade de jovens em situação de risco, no país. São dois milhões de jovens vivendo em favelas, milhares fora da escola e do mercado de trabalho e vulneráveis à violência e ao assassinato. Quais são as falhas das políticas públicas para a juventude?

O Brasil passou por vários avanços nas políticas sociais nos últimos anos, com foco nas populações em condição de vulnerabilidade. O aumento do salario mínimo, a ampliação do acesso à educação em todos os níveis, os programas de transferência de renda, o crescimento do emprego formal dentre tantos outros, foram políticas que contribuíram para a inclusão de boa parte da nossa juventude. Hoje os jovens representam uma parcela importante da população que adentrou na chamada nova classe trabalhadora. Mas reconhecemos que ainda temos um passivo para resolver, lembrando que o reconhecimento dos jovens como sujeitos de direitos e a construção das políticas juvenis ainda são recentes no Estado brasileiro. Somente em 2005 o governo federal passou a construir estas políticas, com foco na juventude, além de reverter a visão de “jovem problema” para considerar o segmento como “sujeito de direitos”. O Projovem foi e continua sendo um programa muito importante para a elevação da escolaridade e qualificação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade. Não podemos avaliar a eficácia do programa somente pelas metas atingidas. A diferença que a iniciativa faz na vida dos jovens precisa ser considerada, bem como as dificuldades de entrada e permanência dos alunos, que já têm um histórico de abandono da escola formal. Nesse contexto, a atualização do programa é uma preocupação permanente do governo e algumas mudanças ocorreram na nova versão do programa, que agora contará com Salas de Acolhimento para os filhos dos alunos, estimulando a permanência daqueles que não têm com quem deixar suas crianças. As mudanças vão permitir também o acesso dos municípios com mais de 100 mil habitantes, a articulação do Programa com o Pronatec e a criação dos comitês gestores, que contam com a participação dos conselhos de juventude, possibilitando que os próprios jovens possam acompanhar a execução do programa.

Foram cerca de 1,5 mil encontros, conferências municipais e estaduais, envolvendo meio milhão de jovens em todo país, e duas conferencias nacionais de juventude em Brasília, em 2008 e 2011. O que de fato têm resultado de benefícios para a juventude e efetivação de direitos a partir desses encontros?

As conferencias são espaços muito importantes de participação e proposição de políticas. Estamos, nesse momento, implementando a primeira resolução da primeira 1ª Conferencia Nacional, que é o enfrentamento ao problema da violência que atinge a juventude brasileira, especialmente a juventude negra. Além disso, estamos constituindo um Comitê Interministerial, de caráter permanente, composto por 23 Ministérios, que foi uma demanda da 2ª Conferência. O Comitê terá a tarefa de articular, avaliar e monitorar as Políticas Públicas de Juventude, no âmbito do governo federal; É claro que nem todas as sugestões feitas nestes espaços são possíveis de ser realizadas. Mas o que queremos é dar retorno à sociedade do que foi feito, do que não foi e por que não foi realizado.

Pesquisas da Unesco revelam que há 70% mais casos de morte violenta entre os jovens do que na população em geral. É possível estimular a superação individual e a não violência, em meio a realidades tão adversas? Como promover direitos sem perpetuar protecionismos?

Infelizmente em nosso país os jovens estão mais expostos a situações de violência. E isso se agrava a partir do gênero, raça e território. Os jovens que mais morrem, vítimas de homicídios, são homens, jovens, negros e residentes das grandes cidades brasileiras. Embora a inclusão social venha crescendo ano a ano no Brasil, os indicadores de violência aumentam, mostrando que esse tema precisa ser enfrentado com urgência. Por isso o Governo Federal elaborou o Plano Juventude Viva, de prevenção à violência contra os jovens negros, que será gradativamente implementado nos 132 munícipios com os piores indicadores de mortalidade de jovens. Já iniciamos a sua implementação no estado de Alagoas, em setembro de 2012, e a nossa meta é expandir a iniciativa para outros cinco estados este ano. Para superar este problema, precisamos ampliar as oportunidades e as políticas públicas para os jovens desses territórios, melhorando o acesso a equipamentos e serviços, enfrentando e superando a questão do racismo e do preconceito geracional, tanto nas instituições quanto na sociedade, e buscando superar também a banalização da violência.

Quais as diferenças existentes entre ser jovem negro e jovem branco no Brasil?

Diversos dados chamam a atenção para segmentos juvenis que se encontram em situações de maior vulnerabilidade, como é o caso dos jovens negros. A política de juventude deve ser para todos, mas precisamos garantir o acesso e contemplar as necessidades dos jovens que se encontram em maior situação de exclusão, contribuindo para a reversão desse cenário. As desigualdades de raça e cor no segmento juvenil se expressam, não apenas em relação a emprego e escolaridade, entre outros indicadores, mas também na vitimização pela violência e criminalidade. Informações do SUS mostram que os jovens negros são as principais vítimas da violência. Quando analisadas as mortes por homicídio, a taxa de jovens brancos do sexo masculino é de 63,9 por 100 mil habitantes, enquanto para os jovens negros essa taxa chega a 135,3, e para os jovens pardos, 122,8. Esperamos que o Juventude Viva possa contribuir, na prática, para a redução dessas diferenças, com a criação de oportunidades e garantia plena dos direitos desses jovens.

Na Bahia, assim como em outros estados brasileiros, a mídia tem colaborado para a banalização da violência entre os jovens, a partir da exploração de estereótipos, da condenação prévia e da criminalização da juventude, em especial, dos jovens negros. Como o governo brasileiro pode coibir essas violações de direitos e exigir que os meios de comunicação cumpram seu papel, como concessão pública, na promoção da cidadania e no combate ao genocídio da juventude?

Um dos eixos do Juventude Viva é justamente a desconstrução da cultura de violência, na perspectiva de sensibilizar a opinião pública sobre a banalização da violência e valorização da vida de jovens negros, por meio da promoção de direitos e da mobilização de atores sociais para que atuem na defesa desses direitos, a partir do conjunto de ações previstas no Plano, nas mais diversas áreas, incluindo educação, trabalho, cultura, esporte, saúde, acesso à justiça e segurança pública, entre outros. O grande objetivo do Plano é justamente combater as desigualdade e assegurar os direitos humanos, envolvendo toda a sociedade para um debate de valores que leve à mudança de cultura, transformando o cenário atual. Sabemos que não é uma tarefa fácil, porém, acreditamos que, com o esforço conjuntos, dos governos e da sociedade, conseguiremos chegar lá.

Conheça o Plano Juventude Viva:
www.juventude.gov.br/juventudeviva
(Secretaria Nacional da Juventude - www.juventude.gov.br)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em pronunciamento, que, a partir desta quinta-feira (24), passará a vigorar a redução de 18% na tarifa de energia para os consumidores residenciais. Para o comércio e a indústria, a diminuição será de até 32%. O corte é ainda maior do que o anunciado pela presidenta em setembro de 2012: 16,2% para residências e até 28% para a indústria. Dilma também disse que o Brasil é um dos poucos países que ao mesmo tempo reduz a tarifa de luz e aumenta a produção de energia.
 
“Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo”, afirmou Dilma.

Dilma ressaltou que os investimentos permitirão dobrar, em 15 anos, a capacidade instalada de energia elétrica. A presidenta disse ainda que a redução vai permitir a ampliação do investimento, aumentando o emprego e garantindo mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros.

“Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil”.

A presidenta esclareceu que todos os brasileiros serão beneficiados pela medida, mesmo os atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao esforço feito pelo governo federal para a redução da tarifa.

“Neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. (…) Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais”, finalizou.

(Blog do Planalto)

Assista a íntegra do pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff:


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Lula participa de conferência internacional em Cuba

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/IL)

Evento será em comemoração do nascimento de Jose Martí, político e escritor cubano.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará para Cuba no dia 28 de janeiro, para participar da III Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, evento que marca as comemorações dos 160 anos do nascimento do político e escritor cubano Jose Martí, para o qual foi convidado em agosto de 2011.

Lula participará da Conferência no dia 29 de janeiro. No mesmo dia estará no lançamento do livro “Os últimos soldados da guerra fria”, de Fernando Morais, em um debate com o autor do livro e Ricardo Alarcón, presidente da Assembleia Nacional de Cuba.
(Assessoria de Imprensa / Instituto Lula)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

3 deputados e prefeito são alvo da Operação Jurupari - veja lista

Arquivo -- Juarez Costa, Eliene Lima, Mauro Savi e José Riva serão investigados pela JustiçaGabriela Galvão

 
Foto/Arquivo

Juarez Costa, Eliene Lima, Mauro Savi e José Riva serão investigados pela Justiça

   O presidente da Assembleia José Riva (PSD); o deputado estadual Mauro Savi (PR); o prefeito de Sinop Juarez Costa (PMDB) e o deputado federal Eliene Lima (PSD) serão investigados pela Procuradoria Geral da Primeira Região por suposto envolvimento na Operação Jurupari. A solicitação partiu do juiz federal da 5ª Vara Criminal, Jeferson Schneider, ao acolher denúncia contra os 133 acusados no processo.
Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público Federal, há indícios consistentes da participação de Riva, Savi, Juarez e Eliene no esquema. As investigações, porém, não teriam avançado devido ao foro privilegiado de cada um. À época, Juarez era deputado estadual.
No processo, inclusive, o nome de Riva ganha destaque. Conforme os procuradores Mário Lúcio de Avelar e Douglas Santos Araújo, o social-democrata teria “enorme” influência na execução da política fundiária e ambiental do Estado. “Há indícios fortes de que o referido deputado estadual não somente interferia na aprovação de planos de manejo florestal e licenciamento ambiental de propriedades rurais, a despeito de ilegais, tanto de sua base política como também de áreas que detinha o controle”, assinalam.
Ainda de acordo com a denúncia, informações da Polícia Federal davam conta de que o presidente “se apropriava de terras públicas do Estado mediante a anuência do Instituto de Terras de Mato Grosso. Após a apropriação as terras eram vendidas a terceiros ou eram objeto de licenciamento ambiental para fins de exploração da madeira.
Cabe agora à Procuradoria-Geral, em Brasília, avaliar o processo e decidir se oferece, ou não, denúncia contra cada um dos citados. O ofício foi encaminhado em 19 de novembro do ano passado, quase três anos após a deflagração da Operação Jurupari, quando Schneider tornou réus os 133 acusados do processo. Os delitos são relacionados à extração e comércio ilegal de madeiras na Floresta Amazônica.
Clique abaixo e confira lista-----------------------

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Brasil é o terceiro país mais otimista entre 54 nações, revela pesquisa do Ibope


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por Flávia Gianini
 
Os brasileiros estão entre as populações mais otimistas em relação à economia em 2013. Resultados da pesquisa feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), em 54 países, com 55.817 entrevistados, mostra que 57% da população brasileira acreditam que este ano será de prosperidade econômica, o que coloca o país como a terceira nação mais otimista.

O otimismo no Brasil é superado apenas pelas populações da Geórgia (69%) e do Azerbaijão (58%) e é 60% superior à média global, que é de 35%.

As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram o maior índice de otimismo em relação à prosperidade econômica. Para 66% dos moradores dessas regiões, 2013 será marcado por prosperidade.

Por idade, os jovens da faixa de 16 a 24 anos são os mais otimistas em relação à prosperidade econômica do Brasil em 2013 (62%). Por nível social, as classes D/E são as que mais acreditam na prosperidade da economia (60%).

Já os brasileiros que esperam dificuldade econômica neste ano somam 12%, bem abaixo da média mundial, de 28%. Por aqui, os menos otimistas são as pessoas das classes AB, os moradores da região Sul e a população da faixa etária de 40 a 49 anos.

Entre as nações, nove das 10 mais pessimistas estão na Europa, refletindo a crise econômica do continente. Em situação delicada na zona do euro, Portugal lidera a lista, com 87% da população esperando dificuldade na economia.

Único país de fora da região, o Líbano aparece em segundo, com índice de 77%. Completam o ranking França (70%), Bélgica (68%), Espanha (66%), Bósnia e Herzegovina (61%), Irlanda (60%), Alemanha (52%), Polônia (52%) e Reino Unido (51%).

Por região, a América Latina é o continente mais otimista com a economia (49%), seguida da África e sul da Ásia (47% cada). Os menos otimistas são os países do oeste (6%) e do leste (17%) da Europa.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Genoíno defende Constituição Federal e democracia

O deputado José Genoíno (PT-SP) concedeu entrevista coletiva logo após tomar posse nesta quinta-feira (3) na Câmara, destacando temas como democracia, respeito às instituições e obediência à Constituição Federal.
 
De maneira muito tranquila, o deputado fez questão de responder a todas as perguntas feitas pelos jornalistas. O parlamentar deixou claro que respeita a constituição, valoriza a democracia e que “mesmo não concordando, sempre vai acatar as decisões legitimamente tomadas pelas instituições”.

De volta à Câmara, o deputado fez questão de esclarecer que assume com o mesmo compromisso com que exerceu seus mandatos anteriores. “Sou movido pelos sonhos e pelas causas”, disse o parlamentar, enfatizando a característica de sua ação no Parlamento com “um mandato de ideias, de participação ativa e de negociação em prol da democracia”.

Genoíno ressaltou ainda que a democracia é uma conquista da sociedade e precisa ser preservada, lembrando que a Constituição atual – da qual teve “a honra de participar da elaboração” – é fruto da luta e do esforço de muitos cidadãos e completa agora 25 anos de sua promulgação.

Durante a entrevista, o deputado leu várias vezes o inciso 57 do artigo 5º da Constituição, que estabelece claramente que ninguém pode ser considerado culpado até o transito em julgado e alertou para que ninguém assuma papéis incabíveis. “Eu não tenho competência para julgar e condenar ninguém. Espero que os senhores deixem a competência do julgamento e da condenação para quem é devido”, disse, fazendo referência à Ação Penal 470.

Genoíno afirmou que já viveu os dois lados da política – a poesia e o sangue – e que espera que a verdade apareça mais cedo ou mais tarde: “tenho a consciência serena dos inocentes e tenho as condições políticas para exercer o cargo”, enfatizou, deixando claro que pretende viver o mandato “dia após dia”.

O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), recepcionou os novos deputados e acompanhou a entrevista juntamente com os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Sibá Machado (PT-AC) e José Mentor (PT-SP). Também esteve presente na posse e na entrevista o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.

(Jonas Tolocka - Portal Informes)

PT denuncia campanha organizada contra ex-presidente Lula

 : Em carta convocatória para o 5º Congresso Nacional, partido se diz vítima de desmoralização, fala em campanha para carimbar ex-presidente como corrupto e diz que as mesmas forças que levaram Getúlio Vargas ao suicídio e derrubaram João Goulart, abrindo espaço para uma ditadura de 21 anos, hoje atacam Lula; faltou citar JK, que também foi perseguido pelos militares por suposta corrupção e hoje é lembrado como um dos maiores presidentes de todos os tempos
Em documento intitulado de "Convocatória do 5º Congresso" o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores se diz vítima de uma campanha de desmoralização e compara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Getúlio Vargas e João Goulart.

'Vargas suicidou-se para deter insidiosa campanha de forças políticas, meios de comunicação e outros agentes inconformados com sua política nacionalista e de fortalecimento do Estado. Dez anos depois, por razões semelhantes, esses mesmos atores se reuniriam para derrubar o Governo João Goulart e impor vinte anos de ditadura ao país.

No período que antecedeu as eleições de 2002 desencadeou-se uma campanha de medo com o objetivo de impedir a eleição de Lula para a Presidência. A partir de 2003, de forma intermitente, tratou-se de anular os notórios êxitos do Governo, com campanhas que procuravam ou desconstruir as realizações do Governo Lula ou tachá-lo de “incapaz” e “corrupto”', diz o texto.

Além disso, o PT faz uma autocrítica em dois trechos:
"O PT não foi capaz, até agora, de construir plenamente uma narrativa sobre o período histórico que se iniciou em 2003. [...] A ausência de um balanço aprofundado de nossa experiência de governo e de nossa presença na sociedade dificulta a construção e a continuidade do nosso projeto político".

"Paradoxalmente, ao mesmo tempo em que obtinha sucessivas vitórias eleitorais e realizava importantes reformas em nossa economia e sociedade, o PT perdeu densidade programática e capacidade de mobilização sobre setores que nos acompanharam nos primeiros anos de nossa existência. O debate interno está rarefeito."

O Diretório Nacional confirmou para fevereiro de 2014 a realização do 5° Congresso Nacional do partido. Antes disso, em novembro de 2013, haverá o Processo de Eleição Direta – PED -, para a escolha das novas direções partidárias.

Leia o texto publicado no dia 8 de dezembro no site do PT:

Companheiros e companheiras:

A história da reconstrução da democracia no Brasil, no final do século XX, é inseparável da construção do Partido dos Trabalhadores. Atravessamos mais de três décadas sob o fogo cerrado daqueles setores sociais e seus instrumentos de intervenção política que se constituíram ou prosperaram à sombra da ditadura que oprimiu o país por vinte e um
anos.


Quando bombardeiam o PT com sua pesada artilharia, buscam alvejar o sistema político democrático que a sociedade brasileira arduamente construiu a partir das lutas sociais lideradas pelos trabalhadores nesses quarenta anos.

O PT emergiu das lutas sociais dos anos 70 e se converteu na mais expressiva força política de defesa das aspirações populares. Estabeleceu uma profunda identidade com os sonhos e esperanças das camadas mais pobres da sociedade brasileira. E quando assumiu governos em todas as instâncias: nas prefeituras, nos governos estaduais e à frente do país, a partir de 2003, com a vitória do presidente Lula, honrou seus compromissos de combater as criminosas desigualdades sociais e regionais herdadas de 500 anos de pilhagem e privilégios; de aprofundar a democracia e fazer dela uma realidade no quotidiano de nossa gente.

O que está em causa neste momento da vida do PT e do Brasil é a continuidade do processo que desatamos com a posse do presidente Lula em janeiro de 2003 e prossegue liderado pela presidenta Dilma Rousseff que conferiu a estatura que nos corresponde no cenário internacional; de ampliar as conquistas da cidadania às classes populares; de reacender a esperança no coração de milhões de brasileiros.

Incapazes de deter por meios democráticos o processo de transformação da sociedade brasileira, buscam desmoralizar os instrumentos dessa transformação - os partidos - e dessa forma criminalizar a política. O PT se tornou o pesadelo dos conservadores porque está destruindo o sonho acalentado por eles durante séculos: o sonho de uma democracia
sem povo.


Clique aqui para ler o documento completo.

'Lula, o filho do Brasil' elevou audiência da Globo aos níveis de novela

 
Amargando uma queda de 10% na audiência média de 2012 em relação a 2011, a TV Globo conseguiu subir sua audiência ontem recorrendo à imagem daquela que a emissora considera seu inimigo político: o presidente Lula.

A emissora exibiu o filme 'Lula, o filho do Brasil', entre as 22 e 24hs, e teve excelente audiência para o horário: 22 pontos de média no Ibope. O número é o mesmo alcançado pela novela das 7, "Guerra dos Sexos". As novelas são os produtos de maior audiência da emissora.

Resumindo: a Globo teve que "" Lular" para ganhar audiência.

Artigo: PT na Presidência da República: Dez anos de avanços - Por Dilma Rousseff

Presidenta Dilma Rousseff discursa para a militância petista (Foto Mário Agra / PT)

Os dez anos de governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores marcam a incorporação de uma nova agenda para o Brasil.

O combate à desigualdade social passou a ser uma política de Estado, e não mais uma ação emergencial. Os governos do presidente Lula e o meu priorizaram a educação, a saúde e a habitação para todos, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e a competitividade da economia.
Na última década, raros são os países que, como o Brasil, podem se orgulhar de oferecer um futuro melhor para os seus jovens. A crise financeira, iniciada em 2007, devastou milhões de empregos e esperanças no mundo desenvolvido.

No Brasil, ocorreu o contrário. Cerca de 40 milhões de pessoas foram incorporadas à chamada nova classe média, no maior movimento de ascensão social da história do país. A miséria extrema passou a ser combatida com uma ação sistemática de apoio às famílias mais pobres e com filhos jovens.

Através do programa Brasil Carinhoso, somente em 2012 retiramos da pobreza extrema 16,4 milhões de brasileiros. Entre 2003 e 2012, a renda média do brasileiro cresceu de forma constante e a desigualdade caiu ano a ano. Nesta década, foram criados, sem perda de direitos trabalhistas, 19,4 milhões de novos empregos, sendo 4 milhões apenas nos últimos dois anos.

Reconhecer os avanços dos últimos dez anos significa também reconhecer que eles foram construídos sobre uma base sólida. Desde o fim do regime de exceção, cada presidente enfrentou os desafios do seu tempo. Eles consolidaram o Estado democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a estabilidade econômica.

Acredito que os futuros governos tratarão como conquistas de toda a população nossos programas de educação –como o Pronatec, de formação técnica, o ProUni e o Ciência Sem Fronteiras– e de eficiência do Estado –como os mecanismos de monitoramento de projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a transparência na prestação de contas da Lei de Acesso à Informação.

O Brasil que emerge dos últimos dez anos é um país mais inclusivo e sólido economicamente. O objetivo do meu governo é aprofundar estas conquistas.
O desafio que se impõe para os próximos anos é, simultaneamente, acabar com a miséria extrema e ampliar a competitividade da nossa economia. O meu governo tem enfrentado estas duas questões. Temos um compromisso inadiável com a redução da desigualdade social, nossa mancha histórica.

Ao longo de 2012, lançamos planos de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que abrem as condições para um novo ciclo virtuoso de investimento produtivo. Reduzimos a carga tributária, ampliamos as desonerações na folha de pagamento e, em 2013, iremos baratear a tarifa de energia.

São medidas fundamentais para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e gerar as condições de um crescimento sustentável.

Iremos aproveitar a exploração do pré-sal para concentrar recursos na educação, que gera oportunidades para os cidadãos e melhora a qualificação da nossa força de trabalho.

É a educação a base que irá nos transformar em um país socialmente menos injusto e economicamente mais desenvolvido. Um Brasil socialmente menos desigual, economicamente mais competitivo e mais educado. Um país que possa continuar se orgulhando de oferecer às novas gerações oportunidades de vida cada vez melhores. Um país melhor para todos.

Tenho certeza que estamos no rumo certo.

DILMA ROUSSEFF, 65, economista, é presidente da República desde janeiro de 2011

Publicado originalmente na Tendências/Debates