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RESPONSÁVEL MARIO ALVIM DRT/MT-1162

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Crédito: uma alavanca para impulsionar os pequenos negócios

O programa de microcrédito para pequenos empreendedores foi o tema do “Café com a Presidenta”, transmitido por emissoras de rádio para todo o país. Na edição desta segunda-feira (29/8), a presidenta Dilma Rousseff assegurou que “o crédito não pode ser um peso, tem que ser uma alavanca, para impulsionar os pequenos negócios”. Além disso, segundo explicou, os bancos públicos que participam do programa – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia (Basa) – darão orientação a estes empreendedores para que possam tocar os seus empreendimentos.

“Essa orientação é para ajudar o empreendedor a planejar seus investimentos. O crédito não pode ser um peso, tem que ser uma alavanca, para impulsionar os pequenos negócios. Na semana passada, no dia do lançamento do programa Crescer, eu estive com a dona Izabel Cândido, uma cearense, guerreira, que é um exemplo de como o crédito orientado pode dar um grande impulso à vida de uma pessoa. Ela contou que, em 2005, tirou um empréstimo de R$ 250 do Banco do Nordeste para começar um pequeno negócio de venda de cosméticos. Com a orientação do pessoal do banco, foi ampliando o negócio. Hoje a dona Izabel tem uma loja, com estoque avaliado em R$ 25 mil. Isso quer dizer que ela multiplicou por cem aquele primeiro empréstimo, de R$ 250, e conquistou, Luciano [Seixas, apresentador do programa], a estabilidade financeira que ela sempre sonhou.”


No início da entrevista, Luciano Seixas indagou sobre as novidades do programa para aquelas pessoas que querem produzir mais ou abrir um pequeno negócio. “Olha, Luciano, o crédito para as pessoas que têm ou querem ter um pequeno negócio ficou agora muito mais fácil e muito mais barato”, disse a presidenta. E continuou: “A partir de agora, Luciano, o pequeno empreendedor que pegar dinheiro emprestado vai pagar uma taxa de juros bem mais baixa, de apenas 8% ao ano. Antes, Luciano, a taxa de juros chegava a 60% ao ano, agora baixou.”

“Este crédito, assim barato, ele foi criado para as pessoas… por exemplo, uma costureira, que está precisando trocar a velha máquina de costura; para o pipoqueiro, que deseja adquirir um carrinho mais moderno; para o artesão, que está precisando comprar seu material de trabalho. É um crédito para quem precisa de um empurrãozinho. E eu queria te dizer qual é o tamanho do empurrãozinho: o tamanho é de R$ 15 mil por pessoa. A pessoa pode chegar no banco e tomar até R$ 15 mil para fazer tudo isso que nós falamos.”

A presidenta disse que “além dos juros, nós baixamos também a tarifa de abertura de crédito”. Ela contou que “essa tarifa caiu de 3% para 1% do valor emprestado”. Dilma Rousseff assegurou que “essas condições valem para todas as pessoas, como trabalhadores, empreendedores individuais, microempresários, enfim, também para aqueles que têm faturamento de até R$ 120 mil por ano. Outra novidade é que os quatro bancos públicos federais – o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil, a Caixa e o Banco da Amazônia – vão se dedicar, e muito, ao atendimento dos pequenos empreendedores”.


Dilma Rousseff informou que até 2013 “os nossos bancos vão trabalhar para que 3,5 milhões de pessoas tenham oportunidade de obter o seu microcrédito”. “Serão R$ 3 bilhões, só para começar. Não faltarão recursos, Luciano, para o Microcrédito Produtivo Orientado”, garantiu.


Na entrevista, a presidenta Dilma informou que as mulheres são as principais clientes do programa. Ela contou também que o exemplo de dona Izabel não é o único. “O microcrédito tem sido muito usado pelas mulheres desde que foi criado, no governo do presidente Lula. Seis em cada dez pessoas que pegaram o microcrédito são mulheres”, disse.

Outro ponto importante levantado pelo apresentador é que atualmente muitos lares são sustentados por mulheres e isso faz enorme diferença. “Ah, Luciano, faz diferença, sim, na vida das mulheres e na vida das famílias mais pobres”. E continuou: “o crédito simplificado, sem exigência de muita papelada, barato e orientado, pode ajudar a elevar o padrão de vida da população de baixa renda. O Crescer vai além do Brasil sem Miséria, mas é também um instrumento importante para esse Programa, porque vai ajudar a criar novos empregos e novas oportunidades.”

Luciano Seixas indagou também sobre qual a relação entre o Microcrédito Produtivo Orientado e o Microempreendedor Individual. A presidenta afirmou trata-se de um “casamento perfeito”.

“Estamos reduzindo o tributo com o MEI, e ampliando o crédito, com juros menores, e garantindo assistência técnica, com o Microcrédito Produtivo Orientado. O impacto é enorme. O microcrédito vai criar novos empregos e novas oportunidades para milhões de brasileiros. Com o Crescer, os pequenos empreendedores brasileiros terão oportunidade de realizar o sonho de terem seu próprio negócio e de conquistarem uma vida melhor, com liberdade e autonomia.”

sábado, 27 de agosto de 2011

Novo "Destaques" tem síntese das ações do Governo Federal

Sex, 26 de Agosto de 2011 15:35
O Destaques assume, em sua primeira edição de 2011, nova diagramação e formato. Com periodicidade quadrimestral, a Equipe do Destaques informa que seu conteúdo passa a ser apresentado em cinco capítulos: Brasil em Números, Fóruns de Gestão, Destaques, Brasil e o Mundo e Agenda Normativa.

Inovando na forma, o Destaques mantém a proposta de oferecer uma síntese das principais ações e programas do Governo Federal. O leitor familiarizado com esta publicação encontrará uma mudança na apresentação das informações: em substituição aos temas setoriais, adota-se a integração em torno dos Fóruns, para espelhar o novo modelo de gestão implantado. Esta edição contém informações até julho de 2011.

O capítulo Brasil em Números destaca os dados sobre o perfil da população brasileira trazidos pelo Censo 2010, além de informações sobre o cenário econômico brasileiro. Em Fóruns de Gestão é apresentada a composição dessas novas instâncias de gestão, assim como as principais ações já implementadas. O capítulo Destaques traz ações que estiveram em evidência e novos programas lançados pelo Governo Federal.


Brasil e o Mundo contém um relato dos principais eventos que marcaram, no período, a relação com países e organismos internacionais. Fechando esta publicação, a Agenda Normativa elenca os principais atos até julho de 2011.
Os editores do Destaques agradecem a contribuição dos órgãos do Governo Federal no fornecimento das informações.
No link abaixo pode ser vista a primeira edição de 2011 da publicação "DESTAQUES".
http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/publicacoes/caderno-destaques/arquivos/destaque-colorido

Brasil em boas Mãos - Grandes Projetos

Brasil em boas Mãos - Economia

Brasil em boas Mãos - Educação

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas

Descoberta foi feita graças a dados de poços perfurados pela Petrobras. Rio corre a 4 mil metros de profundidade

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.

Foto: Getty Images
A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.

Cientistas descobrem que há um rio subterrâneo de 6 mil km abaixo do sinuoso Rio Amazonas (foto) O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características

A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

BRASIL SERÁ A 4ª ECONOMIA DO MUNDO EM 2030 , DIZ CONSULTORIA BRITÂNICA. QUEM VIVER VERÁ!

Brasil será 4ª economia em 2030, diz consultoria Britânica EIU prevê crescimento de 3,9% ao ano nos próximos 20 anos. País deve superar o PIB da França, Alemanha, Reino Unido e Japão, mas ainda ficará atrás de China, Índia e EUA

ÉRICA FRAGADE SÃO PAULO

O Brasil vai se tornar a quarta maior economia do mundo até 2030, segundo projeção da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit).
Atualmente, o país ocupa a sétima posição no ranking global, considerando o PIB (Produto Interno Bruto) medido em dólares. A crise que afeta as economias dos países desenvolvidos, minando sua capacidade de expansão no longo prazo, vai beneficiar a ascensão do Brasil.

A EIU previa, antes, que o país alcançaria o quinto lugar no ranking mundial na próxima década. Mas reduziu recentemente sua projeção para o crescimento do Japão. Com isso, espera agora que a economia brasileira vai se tornar maior do que a japonesa em 2027. "Antes, tínhamos o Brasil superando a França, a Alemanha e o Reino Unido, mas não o Japão. Essa projeção agora mudou", afirma Robert Wood, analista sênior da EIU.
O analista ressalta que a economia brasileira deixará para trás a dos quatro países desenvolvidos, mas será ultrapassada pela indiana no meio do caminho.

A EIU prevê que o Brasil crescerá 3,9%, em média, por ano nas próximas duas décadas. A expansão será mais forte que os 2,9% registrados nos últimos 25 anos, mas menor que as taxas previstas para Índia (6,6%) e China (5,7%) nos próximos vinte anos.

Wood acredita que o dinamismo dos emergentes asiáticos grandes, principalmente a China, continuará sendo um importante motor do crescimento do Brasil: "Mesmo que a China faça uma transição para um modelo de crescimento mais apoiado no consumo do que em investimento ainda vai demandar as commodities que o Brasil produz, principalmente alimentos".

PESO DA CHINA

Ao longo da última década, a China contribuiu três vezes mais para a expansão da economia brasileira do que os EUA, segundo cálculo do economista Tony Volpon, chefe de pesquisas de mercados emergentes da corretora japonesa Nomura.

"A correlação entre o crescimento da China e do Brasil é forte desde o início da década passada, mas deve ter aumentado em anos recentes", afirma Volpon.

Ele ressalta que a China se tornou o principal parceiro comercial do país.
Além de vender produtos como alimentos e minério para a China, o Brasil se beneficia do efeito da demanda asiática sobre os preços das commodities, que tiveram forte alta nos últimos anos.

O analista diz que outros fatores como uma população ainda jovem e o potencial comercial das descobertas de petróleo da camada pré-sal contribuem para as perspectivas de crescimento de longo prazo do Brasil.
Mas ele ressalta que o país deveria fazer reformas para evitar problemas que afetam países desenvolvidos atualmente, como o envelhecimento da população.

GOVERNADOR AGNELO DO PT FALA POUCO E FAZ MUITO. PARABÉNS !

Sinal verde para obra do VLP Governador assina ordem de serviço que autoriza o início da construção do Veículo Leve sobre Pneus. O novo sistema, com previsão de entrega no início de 2013, poderá atender até 600 mil pessoas por dia
Durante evento de lançamento do projeto, Agnelo Queiroz disse que o VLP é uma alternativa segura e rápida

Um projeto ambicioso, que deverá ser finalizado em 18 meses, foi autorizado ontem pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Trata-se do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), projeto que prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus em 42km de extensão no Eixo Sul de Brasília, que ligará Santa Maria, Gama, Park Way e o Entorno Sul ao Plano Piloto. A ideia é reduzir o número de pessoas que utilizam carros para ir ao trabalho, uma vez que o novo meio de transporte terá capacidade para atender 600 mil passageiros diariamente e 20 mil por hora em horários de pico. Os ônibus serão articulados ou biarticulados e só trafegarão nas vias específicas.

O novo sistema prevê ainda a criação de linhas com embarque e desembarque integradas ao Metrô, na Estação Terminal Asa Sul. “O trecho do Gama terá 8,7km de extensão, enquanto o braço de Santa Maria, 5km. Na altura do Catetinho, as duas vias se unem e seguirão até o Plano Piloto. O carro particular não poderá entrar nesse corredor e, com isso, vamos ter um transporte seguro e rápido”, explicou Agnelo Queiroz, durante solenidade de assinatura da ordem de serviço para o início das obras, realizada no Balão do Periquito do Gama às 10h de ontem.

A expectativa é que o tempo das viagens — hoje, estimado em 90 minutos — seja reduzido para 40 minutos. Serão construídos terminais rodoviários no Gama e em Santa Maria, além de 15 estações do Metrô ao longo do percurso e 15 passarelas. O controle de chegada e de saída dos ônibus deverá seguir o sistema que monitora os trens do metrô. “Saberemos o exato segundo em que o carro vai parar no ponto de ônibus. Nos horários de pico, colocaremos veículos articulados para transportar até 20 mil pessoas por hora”, destacou o governador. A construção do VLP tem valor estimado de R$ 530 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

O vice-governador Tadeu Filippelli destacou que o lançamento da ação levou em consideração as observações feitas pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF). Em 2009, o órgão determinou que fossem feitas diversas alterações no projeto e ameaçou suspender o processo de licitação. Entre as exigências, havia um parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre o estudo e também a necessidade de correção do orçamento, que estaria com valores superiores aos praticados pelo mercado. No último dia 4, porém, o TCDF liberou o contrato para a execução do projeto de mobilidade urbana. “Hoje, nós podemos lançar uma obra cumprindo todas as exigências legais. Nenhuma recomendação do Tribunal de Contas e da Justiça está sendo contrariada. Respeitamos os dispositivos legais e por isso o VLP está sendo possível”, destacou.

O administrador do Gama, Adauto Almeida, ressaltou a importância da iniciativa. “Vai resolver um problema que atinge diretamente a comunidade do Gama, mas é não só isso. Recanto das Emas e Riacho Fundo 2, que devem receber 40 novos mil moradores nos próximos anos, vão depender desse complexo viário.” O evento reuniu ainda representantes da Secretaria de Obras, Casa Militar, Defesa Civil, Ordem Pública e Social, além de deputados distritais e administradores regionais.

Para o aposentado Evóide Ferreira, 73 anos, morador do Jardim Ingá, bairro de Luziânia, o VLP pode amenizar o sofrimento diário de quem vive no Entorno. “Eu tenho que pegar três ônibus se quiser ir para Taguatinga.
Caso contrário, eu fico na parada esperando por três horas por uma linha direta. Acho que esse projeto poderá tirar a gente do sufoco, se ele sair mesmo do papel”
, opina. A doméstica Eloísa de Fátima Monteiro, 54, moradora do Setor Leste do Gama, afirma que o transporte na cidade precisa melhorar. “É comum a gente ir trabalhar pendurado no ônibus. Eu moro próximo à última parada e os ônibus quase não param aqui, sem contar os engarrafamentos. Se o VLP mudar a nossa vida para melhor, eu sou a favor”, avalia.

Governo fecha marco civil da internet e proíbe filtragem de conteúdo

Projeto que garante direitos dos usuários de internet impede provedor de acesso de censurar conteúdo. Conexão à rede estará protegida por sigilo e só poderá ser barrada por falta de pagamento. Internautas poderão entrar coletivamente na Justiça para defender direitos. Proposta foi fechada pela presidenta Dilma Rousseff segunda-feira e vai ao Congresso nos próximos dias.

BRASÍLIA – O governo vai propor ao Congresso um marco civil da internet, com dispositivos que definem e garantem os direitos dos usuários, contemplando uma das principais reivindicações dos internautas-militantes que vêem neste tipo de mídia um espaço de liberdade total de expressão e de ação política. Os provedores de acesso estarão proibidos de filtrar e censurar conteúdo, porque a rede terá de ser “neutra”.

O projeto foi fechado pela presidenta Dilma Rousseff com ministros e assessores na segunda-feira (22/08). A informação foi dada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nessa terça-feira (23/08), durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O marco civil será enviado pelo Palácio do Planalto ao Congresso nos próximos dias.

Uma fonte do governo revelou à Carta Maior alguns pontos da proposta. O acesso à internet só poderá ser cortado por falta de pagamento. Nenhuma outra razão, como opinião, justificará restrições. A comunicação entre usuários estará formalmente protegida por sigilo. A quebra dependerá da Justiça ou da anuência da pessoa.

Os registros de conexão dos usuários à internet também estarão protegidos por sigilo. Ao requisitar a quebra, a polícia terá de comprovar a existência de indícios de ilícitos por parte da pessoa e que a posse daquela informação ajudará nas investigações.

O projeto disciplina como estes registros deverão ser guardadados pelos provedores - a partir dos IPs dos computadores e por prazo determinado. Enquanto estiverem arquivados, a polícia também poderá pedir quebra de sigilo à Justiça.

Apesar de prever a possibilidade de acesso a registros de conexão, o projeto impede que sejam armazenados os registros de navegação dos usuários, ou seja, que monitore o histórico de conteúdos acessados. Os responsáveis pela provisão de conteúdos, como blogs e portais, não precisam guardar registros.

Os responsáveis pela conexão e pela transmissão de dados não serão responsabilizados solidariamente pelo conteúdo disponibilizado, em caso de algum problema judicial.

Para defender o cumprimento dos direitos, o projeto permite que as pessoas entrem na Justiça de forma coletiva, por meio de ações civis públicas, que têm mais força do que uma individual.

AI-5 Digital

A elaboração do projeto começou em 2009, depois de o Senado aprovar um projeto do hoje deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que tipifica algumas práticas na internet como crimes. O texto ganhou o apelido pejorativo de AI-5 Digital.

Os usuários-militantes da internet são contra a proposta e acham que a criminalização não deveria ser discutida antes de os direitos estarem assegurados.

O governo federal entrou na disputa ao lado dos militantes e, desde então, passou a construir o marco civil. O ministério da Justiça submeteu uma minuta de proposta a dois processos de consultas públicas, nas quais foram feitas mais de duas mil sugestões.

Até hoje, o AI-5 Digital espera por votação final na Câmara dos Deputados.

Expansão do ensino universitário e técnico no Brasil: condição para o desenvolvimento

O lançamento da terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, ocorrido na última segunda feira (22), marca o esforço que o governo brasileiro vem fazendo para modificar o quadro do ensino universitário e da qualificação técnica e científica no país. O Plano prevê a criação de quatro novas universidades, 47 campi federais e 208 Institutos Profissionais e Tecnológicos, distribuídos em municípios de todos os estados da federação, selecionados entre os que se situam nas faixas de até 50 mil e de até 80 mil habitantes.

No Rio Grande do Sul serão implantados dois novos campi universitários, um da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Cachoeira do Sul, no Vale do Jacuí, região Central, e outro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Tramandaí, no Litoral Norte. Serão criados, até 2014, 16 novos Institutos Federais de Ensino Técnico (IFETs), em todas as regiões do estado, e 40 novas Escolas Técnicas Federais, em 38 municípios gaúchos. O número total de matrículas no ensino universitário federal no Rio Grande do Sul chegará a 84 mil e a 44 mil no ensino técnico e tecnológico.

Em todo o Brasil, a meta fixada para 2014 será atingir 1,2 milhão de matrículas nas universidades federais e 600 mil nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Um esforço importante, que colocará o Brasil e sua população em condições mais favoráveis para enfrentar as transformações em curso no mundo contemporâneo. A passagem da era industrial, baseada no petróleo e nos automóveis, para a era da informática, firmada nas tecnologias de comunicação e informação, produzirá um reordenamento na economia mundial e nos países que a lideram. Só aqueles que estiverem preparados para enfrentar os novos desafios colocados, sejam países ou populações, terão condições de ocupar posição de relevo.

Depois de “dormir em berço esplêndido” durante séculos, o Brasil despertou nas últimas décadas e se lança agora ao esforço de recuperar o tempo perdido. Último país das Américas a criar uma universidade e figurando hoje entre os países com menor número de estudantes universitários proporcionalmente à sua população, o Brasil precisa, de fato, ter pressa.

Segundo o Mapa da Educação Superior, produzido pela UNESCO em 2008, enquanto no Brasil apenas 20% dos jovens na faixa dos 18 aos 24 anos frequentavam universidades, no Chile eles somavam 43% e na Argentina chegavam a 61%. Números que não são muito diferentes dos encontrados na França, na Espanha e no Reino Unido, onde o total de estudantes universitários situa-se sempre acima de 50% dos jovens da referida faixa etária.

De acordo com o mesmo estudo da UNESCO, grande parte dos estudantes universitários brasileiros está matriculada em instituições superiores particulares. Apenas 27% deles estão em universidades públicas, colocando o país no último lugar entre os países pesquisados na América Latina e no Caribe quanto à freqüência de instituições superiores públicas. À frente do Brasil situam-se El Salvador (penúltimo lugar), com 34%, o México, com 66%, e a Argentina (primeiro lugar), com 75% dos estudantes universitários na rede pública.

Vem crescendo, no entanto, nos últimos anos, o acesso das classes C e D ao ensino superior no Brasil. Segundo estudo do Instituto Data Popular, realizado com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a classe D ultrapassou, desde 2009, a classe A no número de estudantes nas universidades públicas e privadas brasileiras. Os estudantes das classes C (renda familiar entre três e dez salários mínimos) e D (renda familiar entre um e três salários mínimos) somados representam 72,4% dos estudantes universitários no país.

O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, agora anunciado, evidencia um redirecionamento significativo na política educacional brasileira. Iniciado no governo Lula, com a retomada da criação de escolas técnicas federais, com a ampliação das vagas e dos cursos nas universidades federais, bem como com a criação do financiamento estudantil público, o redirecionamento agora se aprofunda. O Estado, por meio do governo federal, assume a tarefa de expandir os ensinos universitário, técnico e tecnológico no país, levando-os a todas as regiões e aos seus municípios de pequeno e médio porte – o que facilitará também o acesso da população de baixa renda ao ensino técnico e universitário públicos.

O Brasil se prepara, finalmente, para ingressar no rol das nações desenvolvidas. Fará isto, ao que tudo indica, incorporando cada vez mais o conjunto amplo de sua população às benesses do desenvolvimento econômico, social e cultural. Aliás, é bom que não se esqueça nunca, tomando por base as Nações desenvolvidas, que as possibilidades de desenvolvimento de um país só se tornam plenas quando se tornam plenas também as possibilidades de desenvolvimento das mais amplas parcelas de sua população.

Astrônomos descobrem planeta feito de diamante

Astrônomos localizaram um exótico planeta que parece ser quase todo feito de diamante, girando em torno de uma pequena estrela nos confins da nossa galáxia.

O novo planeta é bem mais denso do que qualquer outro já visto, e consiste praticamente só de carbono. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, ou seja, uma grande parte dele é mesmo de diamante.

"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.

A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.

Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.

No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Grã-Bretanha e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.

As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.

Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.

Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves -- hidrogênio e hélio -- que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.

O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.

"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."

"Tem Vereador por aqui que já esta pensando em montar uma Cooperativa lá e começar explorar!!!"

Nós estamos criando um grande incentivo à democratização do crédito, diz presidenta Dilma

Em discurso, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da oferta do microcrédito para a população brasileira.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O lançamento do “Crescer – Programa Nacional de Microcrédito”, nesta quarta-feira (24/8), pelo governo federal representa “um grande incentivo à democratização do crédito”. A avaliação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo Dilma Rousseff, as conquistas que a população obteve nos oito anos do governo do presidente Lula e no programa que está sendo proposto para os próximos anos pela presidenta Dilma significa que “estamos avançando de forma significativa o acesso ao crédito”.

“E queremos dar essas condições para que possam abrir e expandir seus negócios, e gerar riquezas para o Brasil. Inclusão produtiva para milhões de brasileiros… [O programa] abrange uma faixa muito maior que o Brasil sem Miséria. Será um instrumento importante já que permitirá a quem tem em seu próprio negócio condições de sair da pobreza.”

A presidenta Dilma começou a nominata do discurso cumprimentando “minha colega Isabel Cândido, empresária beneficiada pelo programa de microcrédito”. Em depoimento emocionado, dona Isabel contou sua experiência com microcrédito em Fortaleza (CE), oportunidade em que iniciou um pequeno negócio com R$ 250 e hoje tem na conta R$ 25 mil.

No discurso, a presidenta Dilma lembrou que nos últimos anos a população aumentou a renda e, por este motivo, aqueceu o mercado doméstico. Assim, o cidadão conseguiu comprar, por exemplo, eletrodoméstico, computador, carro e até mesmo viajar de avião. Numa outra frente, como explicou a Presidenta, o governo colocou recursos para a agricultura familiar e expandiu a oferta do crédito imobiliário.

“Hoje estamos aqui ampliando a escala do microcrédito. Transformando o microcrédito num instrumento que vai ser de fato uma alavanca no crescimento econômico. Esse programa Crescer é um nome significativo. É isso que nós queremos que as pessoas tenham condição de fazer: crescer. É um passo na democratização do crédito”.

A presidenta Dilma explicou também que com o programa de microcrédito, cada vez mais cidadãos que estão na informalidade tenham acesso aos recursos com juros ainda mais reduzidos. A presidenta explicou também que o programa se encaixa no modelo da economia solidária. Deste modo, os ministros Carlos Lupi (Trabalho e Emprego)e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) passam a ter participação importante no programa.

“Na verdade acredito que temos três aspectos desses dois programas: menos impostos, desoneração do MEI (empreendedor individual) de 11% para 5% e a elevação da faixa de renda até R$ 60 mil. São muito importantes. Mais desoneração, mais crédito e mais assistência técnica. Mais crédito com menor taxa de juros só também não resolveria o problema. O aspecto da orientação é essencial…”

No discurso, a presidenta enfatizou também o fato de que “até 2013 vamos quadruplicar o número de clientes”. Por isso, naquele ano o programa vai passar por revisão, inclusive com clara possibilidade de ele ser expandido. “É importante que lembremos que queremos crédito para capital de giro. Isso vai levar a uma forma virtuosa aumento da demanda, mais renda e mais consumo para a população”, disse.

Dilma Rousseff mencionou o programa “Crédiamigo” do Banco do Nordeste como sendo uma experiência bem-sucedida. Ela revelou que um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que 60% dos beneficiários do crédito deste banco público deixaram situação de extrema pobreza em 12 meses. A presidenta disse ter certeza que os quatro bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia (Basa)) “vão dar esse exemplo” e espera que mais adiante os bancos privados também possam aderir ao programa de microcrédito.

Chancheleres da Unasul fecham acordo sobre medidas de combate à crise econômica mundial

Buenos Aires – Os chanceleres dos 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) chegaram a um acordo hoje (24) sobre três mecanismos para fazer frente aos efeitos da crise internacional: a criação de um fundo regional de reservas; a implementação do Banco do Sul para financiar obras de infraestrutura e desenvolvimento na região; e o aumento de intercâmbio comercial em moeda local.

A crise internacional tem sido tema de reuniões da Unasul desde reunião de presidentes, em Lima, no ultimo dia 28 de julho. Um dos resultados foi a criação, duas semanas depois, do Conselho Sul-Americano de Economia e Finanças, a fim de fomentar a troca de ideias entre ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais da entidade. O conselho, por sua vez, criou três grupos de trabalho, que terão um prazo de 60 dias para entregar os resultados.

Uma das tarefas é promover o intercâmbio comercial na região (que hoje alcança US$ 120 bilhões) e diminuir o numero de transações feitas em dólares.

“Chegamos a um acordo, que foi aprovado hoje (quarta-feira) pelos chanceleres, de avançar num sistema multilateral de pagamentos, que use as moedas locais”, disse o vice-ministro da Economia da Argentina, Roberto Foletti. Ele citou como exemplo um acordo que permite o intercâmbio comercial de certos produtos entre o Brasil e a Argentina, sem recorrer ao dólar.

Outros dois mecanismos em estudo são: um fundo de reservas regional, que os países possam usar quando tiverem problemas de balança de pagamentos, e um banco regional, para financiar o desenvolvimento na América do Sul.

“Precisamos ter um banco de desenvolvimento regional próprio e, por isso, queremos criar o Banco do Sul, e fortalecer a Corporação Andina de Fomento (CAF), que desempenhou um papel importante na região durante a crise de 2009”, disse Foletti.

Por enquanto, a crise internacional não atingiu os países da Unasul porque, segundo Foletti, os Bancos Centrais contam com suficientes reservas (US$ 550 bilhões). Mas ele acha fundamental conservar o mercado regional porque existe o perigo de uma “retração da demanda global”.

Amanhã (25), os chanceleres do Foro de Cooperação América Latina – Ásia do Leste (Focalae) se reunirão em Buenos Aires. Um dos temas é o comércio entre os 18 países latino-americanos e 15 da Ásia do Leste – duas regiões em crescimento, apesar da crise que atinge os Estados Unidos e os países da União Europeia.


Faxina na ignorância: Dilma e a expansão do ensino técnico

Enviado por Luis Nassif, quinta, 25/08/2011 - 09:32

Do Blog do Planalto

"Agora nós também faremos mais do que nos cem anos anteriores"

A terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação – composta por universidades e Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets) – foi o tema do programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (22/8). O programa mereceu edição especial para os 26 estados e o Distrito Federal. O internauta pode ouvir o programa específico aqui.



A presidenta Dilma Rousseff lembrou que, até 2014, serão inauguradas quatro novas universidades federais, no Norte e no Nordeste, 47 novos campi pelo país afora, a partir da expansão de universidades já existentes, além de 208 novas escolas técnicas em 200 municípios. A expectativa do governo é que 1,2 milhão de alunos se matriculem nas universidades federais e, outros 600 mil, nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

“Estamos criando condições para formar engenheiros, médicos, agrônomos, professores, dentistas e técnicos das mais diversas especializações, em municípios dos mais diferentes tamanhos, em todas as regiões (…). A expansão da Rede Federal de Educação vai promover uma grande mudança social em nosso país: a mudança pelo conhecimento.”, disse a presidenta.

Dilma Rousseff explicou que o governo federal utilizou vários critérios para fazer a seleção das cidades beneficiadas, como a priorização dos municípios com mais de 50 mil habitantes em microrregiões onde não existiam escolas da Rede Federal e no interior do Brasil, localidades com elevado percentual de extrema pobreza e, por último, municípios que têm mais de 80 mil habitantes cuja prefeitura arrecada pouco e tem dificuldade de investir em educação.

A presidenta afirmou que o processo de expansão foi iniciado no governo Lula, entre 2003 e 2010, período em que foram criadas 14 universidades federais e 126 novos campi universitários. O número de escolas técnicas também cresceu muito nos últimos anos, complementou a presidenta, ao citar que entre 1909 – quando foi criada a primeira escola técnica –, e o ano de 2002, foram abertas apenas 140 escolas técnicas. Já, entre 2003 e 2010, foram 214 novas escolas técnicas.

“Fazendo as contas, você vai ver que o governo Lula fez mais do que nos cem anos anteriores, e que agora nós também faremos mais do que nos cem anos anteriores.”

Durante o programa, a presidenta tocou em um assunto recorrente em seus discursos e entrevistas: o enfrentamento à crise financeira internacional. Ela reafirmou que esse salto que o Brasil está dando na educação, criando mais oportunidades para os brasileiros, também ajudará o país a enfrentar os efeitos da crise. Mais uma vez a presidenta foi enfática ao defender que o Brasil está preparado para atravessar esse momento de instabilidade econômica mundial. “Mas não podemos descuidar”, alertou.

“Nós temos que ter consciência de que estamos vivendo uma situação mundial de muitas turbulências lá fora (…). Temos que enfrentar os desafios de hoje sem tirar os olhos do amanhã. Por isso o nosso esforço para dar o salto na educação, o salto tecnológico, o salto para o Brasil competitivo, capaz de produzir, de inovar e de gerar oportunidades e riquezas para todos os brasileiros”, finalizou.

Número de beneficiados pela distribuição gratuita de medicamentos contra doenças crônicas aumentou mais de 200%

Do Blog do Planalto - Quinta-feira, 25 de agosto de 2011 às 10:30 (Última atualização: 25/08/2011 às 10:36:23)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha fala sobre o combate ao tabagismo, remédios gratuitos contra doenças crônicas e recursos para Unidades Básicas de Saúde, durante o programa Bom Dia Ministro. Foto: Antonio Cruz/ABr

De janeiro a agosto de 2011, o número de brasileiros que recebem gratuitamente medicamentos contra hipertensão aumentou 219% e, contra diabetes, 156%. A informação foi apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou nesta quinta-feira (25/8) do programa de rádio Bom Dia, Ministro.

Ao comentar o programa de distribuição gratuita de medicamentos contra diabetes e hipertensão, o Aqui Tem Farmácia Popular, lançado no início de fevereiro pela presidenta Dilma Rousseff, o ministro Padilha informou que o governo agora estuda inserir outras doenças crônicas no programa. Problemas como a osteoporose e distúrbios da tireoide podem ser alvo da ampliação da política de distribuição gratuita de remédios, antecipou o ministro.

“O Brasil tem hoje o maior programa do mundo de distribuição de medicamentos”, disse.

Alexandre Padilha comentou também a política do governo federal para redução do tabagismo. Nesta semana, foi anunciado o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cigarros, e estabelecido um preço mínimo de venda para o consumidor. Além disso – disse o ministro – o governo investirá em campanhas de conscientização da população sobre os efeitos nocivos do cigarro.

“Queremos reduzir cada vez mais o número de fumantes (…). Nossa campanha mira muito a população jovem para que possamos evitar desde o começo o hábito do fumo”, salientou.

O decreto presidencial fixando os novos valores e alíquotas para cigarros estabelece, para o período de novembro de 2011 a dezembro de 2012, um IPI fixo de R$ 0,90 para maço a R$ 1,20 para caixa, além de uma alíquota sobre o preço ao consumidor de 6%. Os números devem elevar a carga tributária total sobre os preços atuais dos cigarros de 60% para cerca de 72%, devendo resultar em um aumento dos preços no varejo de 20% a partir de dezembro. Já o preço mínimo no varejo será, no período 2011-2012, de R$ 3,00 por maço, devendo chegar a R$ 4,50 em janeiro de 2015. Para as medidas entrarem em vigor, a Medida Provisória 540, que está em tramitação no Congresso Nacional, deve ser aprovada.

Dilma é 3ª em ranking das mulheres mais poderosas do mundo

A presidente Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo ranking da revista Forbes divulgado nesta quarta-feira. No topo da lista está a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Em segundo lugar ficou a secretária de Estado americano, Hillary Clinton. O rol da revista americana é dominado por políticas, empresárias e líderes dos setores de mídia e entretenimento.

“Nossa lista reflete os caminhos diversos e dinâmicos em direção ao poder para as mulheres hoje, seja liderando uma nação ou definindo a pauta de questões críticas da nossa época”, disse Moira Forbes, presidente e editora da ForbesWoman, em nota.

Oito chefes de Estado e 29 presidentes-executivas estão na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Elas têm em média 54 anos e controlam, juntas, US$ 30 trilhões. 22 delas são solteiras.

Dilma foi citada como a primeira mulher a liderar a maior potência econômica da América Latina, enquanto Merkel foi classificada como a única mulher chefe de uma economia global real da Europa. Hillary foi elogiada por ter lidado com as revoluções no Oriente Médio e revelações do WikiLeaks em seu segundo ano no cargo.

“Ao longo das múltiplas esferas de influência, essas mulheres alcançaram o poder por meio da conectividade, habilidade de construir uma comunidade ao redor de organizações que elas supervisionam, países que lideram, causas que encabeçam e marcas pessoais”, acrescentou a Forbes.

Completando as cinco primeiras posições da lista estão a presidente-executiva da PepsiCo U.S., Indra Nooyi, que comanda o império de alimentos e bebidas de US$ 60 bilhões e, a vice-presidente operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, que recebeu crédito por ter preparado o IPO da rede social que pode atrair até US$ 100 bilhões.

Segundo a Forbes, as mulheres da lista alcançaram poder não apenas por meio de dinheiro e força, mas, graças à mídia social, também por alcance e influência. Lady Gaga e a recém-nomeada editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, estão em 11º e 12º lugar, respectivamente. Gaga é a mais nova da lista, com 25 anos, enquanto a Rainha Elizabeth, no 49º, é a mais velha, com 85 anos.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que no ano passado ficou no topo do ranking, este ano caiu para a oitava posição. A lista completa está no site da Forbes. Reuters

Veja a lista das 20 mulheres mais poderosas do mundo, segundo a Forbes:

1ª Angela Merkel, 57, chanceler da Alemanha
2ª Hillary Clinton, 63, secretária de Estado dos Estados Unidos
3ª Dilma Rousseff, 63, presidente do Brasil
4ª Indra Nooyi, 55, presidente-executiva da PepsiCo
5ª Sheryl Sandberg, 41, diretora operacional do Facebook
6ª Melinda Gates, 47, cofundadora da Fundação Bill & Melinda Gates
7ª Sonia Gandhi, 64, presidente da Índia
8ª Michelle Obama, 47, primeira-dama dos Estados Unidos
9ª Christine Lagarde, 55, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional
10ª Irene Rosenfeld, 58, executiva-chefe da Kraft Foods
11ª Lady Gaga, 25, cantora americana
12ª Jill Abramson, 57, editora-executiva do “New York Times”
13ª Kathleen Sebelius, 63, secretária de Saúde dos Estados Unidos
14ª Oprah Winfrey, 57, apresentadora de TV americana
15ª Janet Napolitano, 53, secretária de Habitação dos Estados Unidos
16ª Susan Wojcicki, 43, diretora de marketing do Google
17ª Cristina Kirchner, 58, presidente da Argentina
18ª Beyoncé Knowles, 29, cantora americana
19ª Georgina Rinehart, 57, bilionária e ativista ambiental australiana
20ª Cher Wang, 52, presidente e cofundadora da HTC

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Confira os 20 partidos que tentam registro na Justiça Eleitoral para as próximas eleições

Os holofotes políticos apontam para a criação do Partido Social Democrático (PSD), do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e para a organização do movimento liderado por Marina Silva, ex-candidata à Presidência da República pelo PV, com quase 20 milhões de votos recebidos. Um levantamento divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com apoio dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), indica que 20 novas legendas também se apressam para conseguir o registro na Justiça mirando as eleições municipais do próximo ano. Com as novas siglas, a sopa de letras políticas pode chegar a 47 legendas, caso todas cumpram as exigências legais.

Confira os 20 partidos que tentam registro na Justiça Eleitoral para as próximas eleições:

PARTIDOS

Partido Social Democrático (ou Partido dos Sem Decência)(PSD)
Partido Ecológico Nacional (PEN)
Partido da Educação e Cidadania (PEC)
Partido Democrático dos Servidores Públicos (PDSP)
Partido Geral do Trabalho (PGT)
Partido Federalista (PF)
Partido Humanista do Brasil (PMH)
Partido Liberal Democrata (PLD)
Partido Cristão Nacional (PCN)
Partido da Pátria Livre (PPL)
Partido Novo (PN)
Partido da Transformação Social (PTS)
Partido do Meio Ambiente (PMA)
Partido Cristão (PC)
Partido Social (PS)
Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa privada do Brasil (PSPB)
Partido da Mulher
Brasileira (PMB)
Partido da Justiça Social (PSJ)
Partido Republicano da Ordem Social (PROS)
Partido Carismático Social (PCS)


Para que os novos partidos estejam aptos a concorrer nos pleitos municipais de 2012, os registros devem estar prontos, pelo menos, um ano antes. Assim, restam pouco mais de dois meses aos que pretendem disputar vagas para prefeitos e vereadores em siglas recém-saídas do forno. A principal dificuldade encontrada por quem aspira fundar uma sigla é a reunião de assinaturas de eleitores. De acordo com a legislação eleitoral, é preciso apresentar uma relação de nomes seguidos do respectivo número do título eleitoral. A lista deve equivaler, no mínimo, a 0,5% dos votos validados na eleição anterior para a Câmara dos Deputados. Ainda segundo o TSE, as pessoas que assinarem o requerimento precisam ser moradoras de um terço ou mais dos estados. Mais: a quantidade de nomes deve ultrapassar 0,1% do eleitorado que votou em cada um desses estados. O tribunal considera apto para o registro na Justiça, portanto, seguindo os dados das eleições de 2010, uma sigla com 490 mil assinaturas distribuídas em, pelo menos, nove estados.

O PSD — mesmo com inúmeras denúncias de irregularidades no processo de adesão, como assinaturas de pessoas mortas — é a legenda mais bem-sucedida até agora. Foram recolhidas assinaturas em 15 unidades federativas. Gilberto Kassab tenta surfar no prestígio que adquiriu na prefeitura da capital paulista para alçar voos maiores. Ele deixou o Democratas no primeiro semestre deste ano e levou alguns quadros importantes da sigla, incluindo a senadora Katia Abreu (TO) e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo.

Outra legenda que deve cumprir as exigências do TSE até outubro é o Partido Novo (PN), que repassou, até o momento, assinaturas a 12 TREs. O Correio mostrou, em maio deste ano, o embrião da sigla, que pretende ser um grupo sem políticos. "Traçamos um estatuto para que o partido cobre dos seus representantes metas, gestão e resultados. O partido dá suporte a eles e eles têm o compromisso de gestão com o partido", resumiu, à época, o presidente da legenda, João Dionísio Amoêdo, membro do conselho de administração do Itaú BBA e ex-vice-presidente do Unibanco.