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sexta-feira, 29 de março de 2013

O Brasil só crescendo, o povão só viajando e a imprensa só chorando. Tá dando pena!

Cerca de 120 mil veículos devem deixar o Distrito Federal até o fim desta sexta-feira (Gustavo Moreno/CB/D.A Press)SEMANA SANTA
Vias e aeroporto lotados
Cerca de 48 mil pessoas devem circular pelo terminal aéreo da capital a cada dia do feriado prolongado, enquanto outras 53 mil deixarão a cidade pela Rodoviária. Mais agentes da PRF estão nas estradas para diminuir número de acidentes
Na véspera da Sexta-feira da Paixão, o movimento foi intenso no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, nas principais rodovias do Distrito Federal e no Terminal Interestadual de Brasília. Embora o fluxo de passageiros que decidiram pela viagem aérea tenha sido considerável ontem, o número de pessoas que embarcaram, desembarcaram ou fizeram conexão no local foi inferior se comparado ao período de carnaval. Os passageiros dos ônibus escolheram, principalmente, as cidades da região Sudeste como destino.

A estimativa é que, diariamente, 48 mil pessoas saiam, cheguem ou troquem de avião no aeroporto de Brasília, entre ontem e a próxima segunda-feira, segundo o Consórcio Inframérica, administrador do terminal. A quantidade de pessoas é a mesma do ano passado, quando no total 240 mil passaram pelo terminal aéreo. Nesses cinco dias, a empresa decidiu reforçar o efetivo de funcionários. Até às 16h de ontem, dos 106 voos, 12 atrasaram e três foram cancelados — destes, os aviões seguiriam para São Paulo, Salvador e Goiânia. A assessoria de imprensa da Inframérica informou que o número de voos atrasados e cancelados é normal, levando em conta o fluxo de passageiros.

O medo de enfrentar longas filas nos guichês do aeroporto levou a fisioterapeuta Aline da Gama, 26 anos, a acordar cedo. “Achava que estaria cheio, por isso decidi sair de casa com certa folga. Mas quando cheguei aqui, vi que estava até vazio”, afirmou a moradora de Taguatinga. Ela e outras duas amigas viajaram ontem para Natal (RN). “Ainda bem que, por enquanto, tudo deu certo. Agora, vamos aproveitar a praia e nos divertir”, ressaltou Aline.
Dos 106 voos programados para ontem, 12 atrasaram e três acabaram cancelados (Gustavo Moreno/CB/D.A Press)Ao contrário da fisioterapeuta, a arquiteta Eliete, 44 anos, e o auditor Amoque Araújo, 46, não tiveram boas notícias ao chegarem no aeroporto. Ao fazerem o check-in, o casal e os filhos foram avisados de que o voo deles teria mudado de horário. O avião que partiria para Campinas (SP) saiu às 8h, exatamente três horas antes da que constava nos bilhetes. “Compramos as passagens em julho do ano passado, justamente para não termos transtornos”, disse Amoque. “Em momento nenhum a companhia nos avisou sobre a mudança”, completou Eliete. Cerca de 30 minutos depois, eles foram informados de que um voo para o Rio de Janeiro sairia às 13h. Lá, fariam uma conexão para chegar ao destino final.

Acidentes
Para reduzir a quantidade de acidentes em relação ao mesmo período do ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) montou operações nas três principais estradas que passam pelo DF: BRs 020, 040 e 060. Nesse feriadão, a corporação calcula que 120 mil veículos deixem a capital do país. O efetivo de agentes aumentou. Os servidores têm feito abordagens ao longo de toda as estradas para detectar as condições dos motoristas. O número de bafômetros e radares móveis também foi ampliado. Tudo para diminuir o índice de acidentes registrado na Páscoa passada, quando aconteceram 50 colisões, 58 feridos e seis mortos durante nos quatro dias de feriado.

Outras 53 mil pessoas devem passar pelo Terminal Interestadual de Brasília durante a semana santa. Para evitar transtornos, a administração da rodoviária aumentou em 15% o número de funcionários das áreas de operação, limpeza, manutenção e segurança. Os destinos mais procurados são São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Caldas Novas (GO).

terça-feira, 26 de março de 2013

Datafolha: PT continua sendo o partido mais querido pelo povo brasileiro

 

Pesquisa aponta ainda que 47% dos pesquisados consideram que o PT ajuda muito ao Governo.

Levantamento feito pelo Instituto Datafolha, divulgado no último fim de semana, revelou que 55% da população brasileira faz uma avaliação positiva da contribuição do Partido dos Trabalhadores ao governo da presidenta Dilma Rousseff. A pesquisa revelou também que 72% dos pesquisados consideram o governo petista como sendo bom.

Além disso, o estudo apontou que o partido, mais uma vez, mantém a preferência junto ao eleitorado brasileiro. O PT é o mais querido para 29% da população, contra 7,5% do PMDB e 4,5% do PSDB.

Para o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE) os altos índices de aceitação do Partido dos Trabalhadores tem significado extraordinário, pois é o partido que dá sustentação política ao governo Dilma.

“O PT faz bem ao governo e ao País para mais de 50% da população. É o partido que é mais comprometido com aquilo que é a matriz programática do governo: a defesa dos pobres. Portanto, o PT está umbilicalmente ligado a este legado vitorioso iniciado com o presidente Lula e que tem continuidade agora com a presidenta Dilma”, ressaltou José Guimarães.

O líder petista destacou ainda a importância do PT nos resultados da pesquisa Datafolha e que aponta o governo Dilma com índice de aprovação recorde. A pesquisa revela que 59% dos brasileiros consideram a gestão ótima ou boa.

“Os altos índices de aceitação da presidenta Dilma devemos principalmente pela confiança. A sensação de bem estar da população brasileira, que é uma sociedade que se auto afirma a cada dia exatamente como resultado das políticas públicas desenvolvidas pelo governo Dilma, políticas macroeconômicas que signifiquem cada vez mais crescimento com distribuição de renda. E o PT tem participação importantíssima neste processo”, afirmou Guimarães.

E esta autoconfiança da sociedade brasileira, acrescentou o líder do PT, “é importante, sobretudo, para desfazer este permanente ataque daqueles que todo dia ficam torcendo para que o governo não dê certo. O governo Dilma tem rumo, está dando certo e vai dar ainda mais certo daqui para 2014”, frisou Guimarães.

Mais dados
A pesquisa aponta ainda que 47% dos pesquisados consideram que o PT ajuda muito ao Governo. Com relação ao questionamento se o desempenho da administração do PT nos últimos dez anos era bom ou ruim, além dos 72% que avaliaram positivamente a gestão petista, apenas 13% classificaram de ruim e 9% dos entrevistados manifestaram-se como indiferentes.

Para os deputados paulistas e ex-presidentes do PT, José Genoino (2003-2005) e Ricardo Berzoini (2005-2010), a presença marcante do partido no governo Dilma, avaliada positivamente pelos pesquisados, serve para orientar o PT e mostra seu papel fundamental ao longo dos 10 anos à frente da administração federal. “O protagonismo do partido é essencial para garantir a continuidade do projeto e a governabilidade”, avaliou Genoino.

Para o deputado Berzoini, a população brasileira identifica o PT como um fator de “estabilidade” e “avanço”, tanto no governo do ex-presidente Lula como, agora, no governo Dilma. “A população, ao avaliar o governo, percebe que por trás desse governo existe um partido que tem uma história de luta, de mobilização, de defesa dos mais pobres e isso acaba se refletindo não só na aprovação do governo, mas na percepção de que o PT ajuda o governo a avançar”, enfatizou Ricardo Berzoini.

Ainda de acordo com Berzoini, a preferência de 29% dos entrevistados pelo Partido dos Trabalhadores, confirma que o PT é o partido mais querido do Brasil. Esse índice, explica o parlamentar, o PT vem conquistando desde o segundo mandato do governo Lula. “A preferência do eleitorado brasileiro pelo PT oscila entre 25 e 30%, bem distante do segundo colocado que é o PMDB”, observou.

(Equipe PT na Câmara)

segunda-feira, 25 de março de 2013

PSOL junta-se ao PSDB na investida contra democratização da comunicação

Tags: , blog da helena
Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

A audiência da internet no Brasil cresceu aproximadamente 40 vezes de 2000 até 2011 (o número de internautas cresceu 10 vezes, e a média de horas navegadas cresceu 4 vezes, segundo o Ibope/NetRatings).
 
Mesmo assim o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) teve o disparate de subir na tribuna do Senado para reclamar, dizendo que protocolou pedido de explicações ao governo federal sobre o aumento de gastos com publicidade na internet, de R$ 15 milhões, em 2000, para R$ 90 milhões, em 2011.

O tucano reclama do governo ter aumentado verbas a diversos portais em seis vezes, se "esquecendo" do óbvio: o crescimento da audiência foi muito maior, 40 vezes. Deveria reclamar é do governo estar direcionando muito menos verbas do que a proporcionalidade recomenda.

Mas o alvo do tucano não é a internet em si. É a velha obsessão demotucana contra a militância e ativismo virtual do que José Serra chamou de "blogs sujos" e contra a nova imprensa alternativa ter alguma participação naquilo que era monopólio da velha imprensa.

Aloysio, talvez pelo seu conhecimento de práticas tucanas, talvez por ler as teorias mirabolantes da revista Veja, disse: "É impossível saber o que é gasto com empresas que concorreram no mercado, e as que não são (...). É um exército, uma milícia no 'cyber espaço'..." O comportamento do tucano é previsível.


Mas foi decepcionante o líder do PSOL, senador Randolfe Rodrigues (AP) dizer que também assinaria o requerimento do tucano. Joga no lixo o discurso do PSOL a favor da democratização das comunicações, e vira lobista dos barões da mídia, só porque o site Brasil247 (que tem muitas matérias críticas ao governo, e é feito por muitos jornalistas vindos da velha imprensa), publicou denúncias de que Randolfe teria recebido um "mensalinho" de R$ 20 mil por mês quando era deputado na Assembleia Legislativa do Amapá.

A denúncia, partindo de um adversário político de Randolfe no Amapá, virou notícia a partir do momento em que foi apresentada à Procuradoria Geral da República. Se for verdade, Randolfe que responda por seus atos. Se não for, denúncia caluniosa é crime, e é o denunciante quem deverá responder. O que quer o senador do PSOL? A volta da censura, proibindo notícias que lhe atinge? Ora, ele que é useiro e vezeiro em apontar o dedo para os outros como se fosse paladino da ética, que explique se não existiram esses tais R$ 20 mil por mês com transparência.

Deixando de lado a troca de apoio aos barões da mídia em troca de blindagem do senador do PSOL, voltemos às verbas publicitárias. Poucos são os blogs fora da velha mídia que têm propaganda governamental ou de estatais, e os que tem são de jornalistas consagrados, cujos blogs tem grande audiência. O que mais vemos são anúncios e banners de publicidade governamental ou estatal em portais da velha mídia. Paradoxalmente, é a Veja, o UOL/Folha, a Globo, o Estadão, R7, RBS, etc, quem abocanha a maior fatia destas verbas.

A massa de "blogs sujos" que existe na internet está excluída das verbas de publicidade governamental. Ao contrário do que imagina Aloysio Nunes, falta à Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM) uma política de democratização da publicidade para pequenos blogs independentes. Uma política dessas abriria muito o mercado de trabalho para jornalistas, técnicos e produtores de conteúdo.

Por falta desta política de democratização da publicidade, alguns blogs recorrem a colocar anúncios do Google, para ter alguma renda. O que é uma pena só ter esta opção, pois a maior parte do dinheiro que os anunciantes pagam vai para o exterior, em vez de ficar na economia nacional. A SECOM poderia fomentar, pelo menos, um sistema desse tipo, nacional, criando mais empregos e renda aqui no Brasil.

Dilma enfia Lula pela goela de Eduardo

Dilma: Lula nunca se esqueceu de onde veio. E Eduardo ?


Na solenidade em Serra Talhada para inaugurar o Sistema Adutor do Pajeú, Dilma mostrou a Eduardo Campos como vai tratá-lo na campanha eleitoral.
Dilma enumerou a longa lista de obras que Lulilma fizeram em Pernambuco.

Falou dos programas diretamente dirigidos aos pobres.

Como o abastecimento de água que inaugurava.

De Suape – a jóia da coroa de Eduardo – em que Lula e Dilma construíram a refinaria Abreu e Lima, a primeira que o Brasil constrói em 30 anos !, e que, em breve, vai produzir 2 mil e 300 barris/dia, os estaleiros, e o complexo petroquímico ali em volta.

O mais significativo, porem, foi Dilma reforçar a enfase que Lula deu a Pernambucano – como se dissesse: Eduardo, não venha me dizer que você fez isso sozinho.

E o que tornou o Governo Lulilma diferente foi colocar o povo no centro.

Dilma lembrou que tem lado, que estar ao lado do povo significa ter lado e vai ser muito difícil renegar essa “parceria”, a que ela se referiu muitas vezes.

Dilma tratou Eduardo a pão e água.

Com a distância protocolar que dispensa a um Governador da Oposição.

Quase não falou o nome dele – falou mais em Renata, mulher dele, que ajudou o Governo Federal a montar um programa de creches.

Dilma encheu a bola do Ministro Fernando Bezerra da Integração – aliado de Eduardo, mas que fez um discurso em que elogiou bastante Dilma.

Convocado ao microfone por Dilma, Bezerra anunciou a construção de uma ferrovia que vai cortar Pernambuco.

Ao sair da ligação ferroviária entre Suape (Recife) e Aratu (Salvador), essa nova ferrovia vai a Parnamirim, Petrolina e corta o São Francisco em Juazeiro.

Depois de enquadrar o Benjamin Steinbruch na Transnordestina (o que deve ocorrer breve), Dilma poderá chegar ao eleitor de Pernambuco em 2014 com essa nova obra fundamental, estratégica.

O recado foi claro.

Eduardo, quero ver você trair o que deve a Lula.

E a mim.

E a Arraes, a quem ela citou, como um leão na defesa das causas do povo.

O discurso de Eduardo foi de calorosa oratória anódina.

Citou o avô para falar da seca.

E defendeu o direito de divergir.

Foi massacrado pela Presidenta que subiu no palanque da campanha.

Que avisou: eu tenho o que mostrar ao povo de Pernambuco.

E o Lula vem comigo pro palanque.


Paulo Henrique Amorim

Dilma abre frente e deixa os outros comendo poeira

 
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

“Quilômetros de distância separam cada vez mais a presidente Dilma Rousseff dos seus prováveis concorrentes, que continuam comendo poeira na estrada da sucessão, como mostram as novas pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas nesta sexta-feira.

No Datafolha, Dilma abriu 42 pontos de vantagem (58% a 16%) sobre sua principal competidora, a ex-senadora Marina Silva (sem partido, em busca da formação da Rede para poder ser candidata).

Dilma subiu quatro pontos em relação à pesquisa de dezembro e Marina caiu dois, assim como o terceiro colocado, o senador tucano Aécio Neves, que desceu de 12% para 10%.

FIM NAS COLIGAÇÕES ELEITORAIS PROPORCIONAIS

Redação do Gazeta Digital

A Reforma Política poderá concretizar avanços nos dias 9 e 10 de abril, quando está prevista votação no Congresso Nacional, de itens como o fim das coligações nas proporcionais.
Esse tópico, em especial, se aprovado, deverá promover reviravolta no campo eleitoral, com afunilamento de chances para partidos mais fortes.
A mudança será drástica.
Para se ter uma ideia do grau de alteração de resultados, um dos autores da proposta de fim das coligações, o presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, não teria sido eleito nas eleições de 2010, se à época, vigorasse o instrumento.

A título de análise, A Gazeta, com apoio do consultor eleitoral, Valdecir Pinho Calazans, realizou simulação sobre o último pleito geral, onde Bezerra, dono de 90.780 votos, estaria fora da representação na Câmara dos Deputados porque o partido não atingiria a média de quociente eleitoral, de 188.090 votos, sem coligações. Além de Bezerra, também teriam ficado sem mandato os atuais deputados federais Valtenir Pereira (PSB) e Júlio Campos (DEM). Mas conquistariam cadeiras o suplente, atual secretário de Educação, Ságuas Moraes (PT); a ex-deputada federal, Thelma de Oliveira (PSDB) e Joana Darc Miranda Sousa, dos quadros do PR. Amédia de quociente eleitoral só teria sido alcançada pelo PR com liderança de votos no período, 143.271; PP, 137.577; PSDB, 98.732 e PT, 94.875. Os republicanos teriam eleito 3 parlamentares; Wellington Fagundes, Homero Pereira (que migrou para o PSD) além de Joana Darc. O PP, 2 representantes: Pedro Henry e Eliene Lima (hoje no PSD). O PSDB teria 2 postos, com Nilson Leitão e Thelma e o PT, espaço com Ságuas Moraes.

Assembleia Legislativa - O Parlamento Estadual também teria o cenário alterado, se fosse aplicado o fim das coligações nas proporcionais no pleito de 2010, com quociente de 64.493 votos. A simulação aponta que teriam garantido representantes o PR com 7 eleitos; PP com o mesmo número (7) - considerando que os principais líderes do partido no período, deputado José Riva e vice-governador Chico Daltro, migraram em 2011 para o PSD; PMDB, com 4 parlamentares. O PT, o DEM e o PSDB, teriam assegurado 2 representantes. Nesse quadro, ficariam sem mandato os deputados Percival Muniz (PPS), que deixou a Assembleia para assumir a prefeitura de Rondonópolis; Teté Bezerra, licenciada, e secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo; Luiz Marinho (PTB); José Antônio Gonçalves Viana, o Zeca Viana (PDT) e Luciane Bezerra (PSB).

Mas teriam sido alçado ao posto de deputado estadual os suplentes Ondanir Bortolini (PR) mais conhecido como Nininho; Alexandre César (PT); Luis Carlos Magalhães Silva e o ex-vereador Deucimar Silva, ambos do PP; além de Carlos Avalone Júnior (PSDB).

fotos: da internet com os deputados que teriam sido eleitos com os votos dados ao Partido dos Trabalhadores, como confirma a reportagem.

 

sábado, 23 de março de 2013

Governo prevê safra de até 300 milhões de toneladas de grãos em 10 anos

Governo prevê safra de até 300 milhões de toneladas de grãos em 10 anos 

Leia Mais: http://www.nortaonoticias.com.br/economia/79018/A produção brasileira dos principais grãos tem potencial para atingir 300 milhões de toneladas nos próximos dez anos, segundo o assessor de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, que divulgou o estudo Projeções do Agronegócio 2012/2013 a 2022/2023, elaborado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

As projeções do governo indicam que a produção brasileira dos principais grãos (soja, milho, trigo, arroz e feijão) deve crescer 25,3% nos próximos 10 anos e passar das atuais 177,8 milhões de toneladas para 222,7 milhões de toneladas na safra 2022/2023. A estimativa é de aumento de 10,3% na área plantada com lavouras de grãos, dos atuais 64 milhões de hectares para 70,6 milhões de hectares. Os estudos preveem que a produção brasileira de carnes (bovina, suína e de aves) deve passar das atuais 25,1 milhões de toneladas para 35,3 milhões de toneladas em uma década.

José Garcia Gasques observa que as projeções do Ministério da Agricultura são de crescimento das principais lavouras nos próximos 10 anos, entre 25,3% e 69,1%, enquanto a área plantada deve aumentar entre 10% e 30%.
Isto representa um exemplo típico de crescimento baseado na produtividade, que será de 36% para a soja, milho, trigo, arroz e feijão. Os resultados revelam maior acréscimo da produção agrícola que os acréscimos de área – diz ele.

O assessor comenta que haverá dupla pressão sobre o aumento da produção nacional de grãos, devido ao incremento do mercado interno e das exportações brasileiras. No caso das carnes, ele prevê que o aumento da oferta será impulsionado principalmente pelo consumo doméstico.

O estudo mostra que as participações do Brasil no comércio mundial de soja, carne bovina e carne de aves deverão continuar expressivas e com tendência a elevação. A soja deverá ter em 2022/2023 uma presença de 44,2% nas vendas externas mundiais, a carne bovina, 23,3%, e a carne de aves, 52,9%.

As projeções regionais do Ministério da Agricultura indicam que Mato Grosso permanecerá liderando a expansão da produção de milho, com aumentos previstos em 48%. A região denominada Mapitoba, por estar situada em municípios dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, também se destaca no cenário agrícola nacional.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Datafolha: Dilma sobe quatro pontos e venceria no primeiro turno em 2014

Datafolha: Dilma sobe quatro pontos e venceria no primeiro turno em 2014 Presidenta tem 58% das intenções de voto, seguida por Marina Silva, com 16%
Publicado em 22/03/2013, 17:59
Última atualização às 18:03
O Datafolha mostra crescimento de quatro pontos frente a dezembro (Foto: Roberto Stuckert Filho. Planalto) 
      
São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno se as eleições fossem hoje, mostra pesquisa Datafolha. A sondagem dá à petista 58% das intenções de voto, contra 16% da ex-senadora Marina Silva, que também foi candidata em 2010.

Atrás dela vêm o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 10%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 6%. Do total, 6% declaram intenção de votar em nulo ou branco, e 3% não sabem em quem votar.

Na pesquisa anterior, realizada em dezembro do ano passado, Dilma tinha 54%, Marina aparecia com 18%, Aécio, 12%, e Campos, 4%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21 e ouviu 2.653 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rui Falcão: Marco regulatório para a comunicação vai ampliar a democracia

Rui Falcão, presidente nacional do PT (Foto: Arquivo/PT)

Presidente nacional do PT afirma que a resistência à regulamentação será vencida por meio da formação do conjunto da sociedade sobre o tema.

Em entrevista ao Fórum Nacional pela Demnocratização da Comunicação (FNDC), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, lembra que a proposta de regulação dos meios de comunicação foi resolução de conferência nacional e que discutir o marco regulatório representa ampliar a democracia.

O presidente do partido destacou, ainda, que a legenda pede o cumprimento dos artigos da Constituição que proíbem a existência de monopólios e oligopólios e a aplicação da complementaridade, ou a convivência de três tipos de sistema de comunicação.

Para Falcão, a resistência à regulamentação será vencida por meio da formação do conjunto da sociedade sobre o tema, e que as ações dos movimentos sociais pela democratização da comunicação devem dialogar com a população e conseguir assinaturas para o projeto de Lei de Iniciativa Popular – esclarecendo a opinião pública sobre as mudanças “difíceis”, pois “mexem com interesses poderosíssimos e que hoje estão interditando o debate político mais livre na sociedade”.

Leia abaixo a íntegra da entrevista.

FNDC – Por que precisamos de um novo marco regulatório no Brasil?

Rui Falcão – Todos os países têm algum tipo de regulação sobre os meios eletrônicos e não é cerceamento, ao contrário, procuram corresponder ao fato de que o direito à informação, à liberdade de expressão, é também um direito individual. Mas, com os meios modernos de comunicação, com a convergência das mídias, cada vez mais esse direito é interativo, coletivo e social. É preciso que o Estado, em nome da sociedade, fixe parâmetros e regras que não implicam a restrição de conteúdo, mas normas de funcionamento para esses meios, que são cada vez mais poderosos, formam opiniões e difundem interesses. Em todos os países há alguma regulamentação para os meios eletrônicos.

No Brasil, a Constituição fixou algumas regras para os meios de comunicação: os artigos 220, 221,222 e 223. O que temos defendido é que o marco regulatório deve se restringir ao que está escrito na Constituição e carece de regulamentação. Sei que na sociedade há propostas que extravasam isso. Esse debate foi feito na Conferência Nacional de Comunicação, que estabeleceu uma série de compromissos para o governo, você tinha a Lei de Imprensa, de 1969, que foi derrubada pelo Supremo, tem o Código Brasileiro de Telecomunicações, que já completou mais de 50 anos e é de uma época em que não havia nem internet. Até para atualizar a legislação você precisaria de um marco regulatório.

O que o PT defende na prática?

Primeiro, que se cumpram os artigos da Constituição que proíbem a existência de monopólios e oligopólios e a aplicação da complementaridade, a convivência de três tipos de sistema de comunicação: o privado, que predomina no Brasil e não vai ser desapropriado, nem seus conteúdos serão cerceados; o estatal e o setor público, que também deveria conviver nessa tríade. É preciso estimular o surgimento de um setor público, ter novas normas e leis que protejam as rádios comunitárias para que não aconteça como atualmente, em que boa parte funciona ilegalmente.

A própria normatização das TVs abertas exige um percentual de conteúdo nacional e, para isso, precisa produzir um conteúdo que atenda à complexidade do país, as culturas, os sotaques.

Com relação à mídia impressa, não há nenhuma interferência do marco regulatório, a não ser a discussão se é necessário ou não uma lei específica para o direito de resposta, que não tem relação direta com o marco regulatório. A revogação da Lei de Imprensa deixou um vazio jurídico.


Pessoalmente, entendo que deveríamos ter uma lei específica que não jogasse sobre o jornalista e sim sobre as empresas a responsabilidade sobre reparações financeiras. Também seria importante os jornalistas apoiarem esse movimento, que significa mais empregos e melhores condições de trabalho e permitiria estabelecermos um código de ética que fosse aceito nas empresas com direito de objeção de consciência – o jornalista não ser obrigado a fazer determinadas matérias que violem suas convicções.

E é importante enfatizar cada vez mais que isso não diz respeito a nenhum cerceamento de liberdade de expressão, não estamos propondo orientar as matérias que os jornalistas produzem e nem suprimir a oposição pela regulamentação dos meios. Se pode haver algum tipo de restrição, é aquilo que está previsto na Constituição.

O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cesar Alvarez, disse que o governo não discutirá o marco regulatório. Como fazer para o governo mudar de opinião?

Na reunião do diretório no início de março, fizemos um apelo ao governo para que reconsidere essa decisão. E o próprio Congresso Nacional, se quisesse, poderia regulamentar os artigos da Constituição independentemente do Executivo. Mas não parece ser esse o quadro no Congresso, tanto que tivemos, um dia depois da nossa decisão de apoiar a iniciativa popular da CUT e do FNDC de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, um dirigente do PMDB dizendo que é totalmente contrário a esse tipo de política que defendemos. Há setores do Congresso que se opõem a essa regulação e por isso não se faz. Há propostas, por exemplo, de que político não seja proprietário de meio de comunicação. É evidente que se isso fosse lei você precisaria de um tempo para que o político ou desistisse do mandato ou transferisse para outra pessoa a propriedade. Porque o argumento é que quem autoriza e renova concessão, no caso dos meio eletrônicos, não pode conceder pra si mesmo, mas sabemos que há resistência.

E como se vence essa resistência?

Através da pressão da sociedade. É uma luta de muitos anos que vem sendo travada por dezenas de entidades e acho que ganhou novo impulso porque parece que há o desejo de grandes entidades de levarem essa campanha pra rua. E é bom que se diga, ninguém vai mexer com o futebol na TV, ninguém vai acabar com as novelas. Ao contrário: em vez de acabar com o futebol, tem que democratizar a possibilidade de mais gente transmitir as partidas.

São coisas assim de senso comum, mas acho que a campanha da CUT, do FNDC, do Intervozes, das dezenas de blogueiros e entidades que lutam pela democratização da comunicação têm de dialogar com a sociedade e conseguir assinaturas e ganhar opinião pública para essas mudanças que são difíceis, mexem com interesses poderosíssimos e que hoje estão interditando o debate político mais livre na sociedade.

Estamos vivendo o período mais longo de democracia no Brasil e há mudanças que são urgentes e inadiáveis, e uma delas é o alargamento da liberdade de expressão. Estamos há anos falando da democratização da comunicação e fica parecendo que não vamos conseguir isso tão cedo, mas a pressão da sociedade e a influência das mídias digitais, a sociedade em movimento, uma grande ascensão social pode mudar a cabeça das pessoas. Por isso a importância dessa campanha ir pra rua, pedir assinaturas, porque cada assinatura requer uma informação, é a sociedade fazendo política.

Qual a avaliação que o senhor faz a partir dos governos Lula e Dilma sobre o interesse em democratizar a comunicação?

Primeiro, de que não há repressão sobre jornalistas e imprensa. Não há uma atividade de censura, uma invasão de empresa jornalística, um jornalista perseguido. Segundo, aprovamos a Lei de Acesso à Informação, que é um passo importante para democratizar a comunicação oficial, que sempre foi muito fechada. Terceiro, a veiculação de publicidade oficial se espalhou bastante. Essa também é uma postura que favorece ter mais liberdade de expressão no Brasil. Diminuiu muito a perseguição às rádios comunitárias, algumas TVs tiveram autorização para funcionar, como a TVT, que está prestes a conseguir instalar uma antena na Paulista e poderá atingir toda a região metropolitana. Houve a criação da TV Brasil. São avanços ainda insuficientes, mas que, comparados ao período anterior, são avanços. Como a realização da Conferência Nacional da Comunicação que, apesar da oposição de setores da grande imprensa, foi um sucesso. Uma das propostas era, inclusive, a construção de um marco regulatório. E isso o governo está devendo, sua própria deliberação.

Em evento recente da CUT, o presidente Lula defendeu que os movimentos sociais se articulassem para a construção de uma mídia própria. Mas como é possível vencer esse gargalo se os critérios técnicos de publicidade federal acabam ainda beneficiando os monopólios e o acesso às concessões de rádio e TV por essas organizações ainda é muito difícil?

Quanto mais o campo popular puder reunir suas publicações, seus veículos eletrônicos para ter conteúdo semelhante, eu acho positivo. Mas não creio que esse seja o caminho alternativo à criação de um marco regulador. Cada publicação e cada veículo tem sua linha, representa seus segmentos, representa categorias profissionais, fica difícil ter pauta unificada. Quanto mais sinergia puder haver entre esses veículos, melhor, mas não creio que isso seja um contraponto ao monopólio. Eu acho que deveriam ser revistos os critérios para termos a possibilidade de novas concessões, e é preciso reorientar, sem favorecer, os critérios de veiculação.

(FNDC)

Crise do picolé assusta Scabin, Verônica e Lemann



"Tem sorvete derretendo na mão de gente famosa; divulgação de pagamento de "um valor superior a R$ 100 mihões" por entre "14% e 21%" da sorveteria Diletto, de Leandro Scabin, por fundo Innova de Verônica Serra, filha do ex-governador José Serra, e Jorge Paulo Lemann, maior bilionário do Brasil, alarma envolvidos e desperta suspeitas no mercado; valor foi admitido por Scabin à revista Forbes, agora é negado por assessores dele, mas nenhum número substituto foi divulgado; 'case' às avessas faz empresa até mudar de assessoria de imprensa''
Marco Damiani, Brasil 247
Tem picolé derretendo em praça pública: os nervos dos donos estão quentes. Pertencente, até o final de janeiro, ao fundador Leandro Scabin, a Fábio Pinheiro, ex-sócio do banco Pactual, e ao publicitário Fábio Meneghini, da W/McCann, a sorveteria Diletto está na ponta da língua do mercado. Por "um valor superior a R$ 100 milhões", segundo afirma a prestigiada revista Forbes Brasil em reportagem destacada em sua capa deste mês, entre 14% e 21% da empresa foram vendidos ao fundo Innova Capital, criado pelos titulares do 3G Capital Jorge Paulo Lemann, o maior bilionário do Brasil, e Marcel Telles. O Innova, com capital estimado em US$ 190 milhões, tem a filha do ex-governador e sempre presidenciável tucano José Serra, Verônica Serra, como sócia e comandante-em-chefe.
"Todo o dinheiro pago será reinvestido na empresa", admitiu à Forbes, em entrevista na qual aparece com um sorriso, como se diz, de orelha a orelha, o empreendedor Scabin. "Nós não vamos embolsar nada", insistiu ele à publicação especializada em negócios, interessada em questionar quais eram as "extravagâncias financeiras planejadas após levantar uma bolada milionária". Scabin, em nenhum momento, negou o valor da venda, por, repita-se, mais de R$ 100 milhões por cerca de 20% da Diletto. Pelo tamanho do sorriso na foto ilustrativa da reportagem, bem pode ter sido mesmo até mais.”
Matéria Completa, ::AQUI::

Eduardo entra na Casa Grande

 Do Conversa Afiada - 21/03/2013


 
Diz a Folha (*) que Eduardo Campos se encontrou com o Padim Pade Cerra em São Paulo e “não foi para falar de flores”.

“Já tem gente até sonhando com a chapa geográfica e sinuosa: Campos e Serra”.

O sonho é da colonista (**) Catanhêde, aquela da “massa cheirosa”,
inscrita na história do YouTube.

No “Painel” da Folha, sabe-se que o Eduardo estreia neste sábado no cozido que Jarbas Vasconcelos tradicionalmente oferece na praia do Janga a políticos pernambucanos.

Vasconcelos é aquele peemedebista que denunciou a deslavada corrupção no PMDB e não deu nomes nem saiu do partido.

Na pág. A10, lê-se que “Alckmin amplia espaço do PSB em São Paulo”.

Como se sabe, em São Paulo, estado que nutre ilimitado amor pelos “baianos” – que é como a elite paulista se refere aos brasileiros da Bahia ao Maranhão – , em São Paulo o partido de Eduardo é da base de Alckmin.

Na pág. 4 do Globo ao lado da colona (**) do Ataulfo Merval de Paiva (***), sabe-se que “Campos busca apoio de empresários e sindicalistas no Sul e no Sudeste”.

Quanto aos sindicalistas, ele se deixará conduzir pela edificante liderança do Paulinho da Força, clone eleitoral do Cerra, e, aqui, conhecido, segundo amigo navegante, como o Pauzinho do Dantas (na polêmica da MP dos Portos).

Na questão dos portos, Eduardo e Paulinho estão como a corda e a caçamba.

Em Porto Alegre, Eduardo falará no “Fórum da Liberdade”, instituição que defende a liberdade dos empresários e a liberdade de imprensa dos Sirotsky, os afiliados da Globo no Sul.

(Segundo a Folha, quem articula os contatos de Eduardo com os empresários é o grande pefelista Jorge Bornhausen, sabidamente um socialista e nacionalista da primeira hora.)

O Globo informa também que Eduardo esteve no Rio na semana passada para um encontro do Roberto Jefferson, o Thomas Jefferson do PiG (****) e o Herói da Pátria, segundo os ministros do “Mentirão”,
segundo a Hildegarde.

Padim Pade Cerra.

Jarbas.

Alckmin.

Paulinho da Força.

Jorge Bornhausen.

Roberto Jefferson.

Enviado especial do Conversa Afiada informou que, ao entrar, Eduardo foi recebido na Casa Grande pelos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

Que exibiram numa tela plana as reportagens sobre a bolinha de papel e os 18′ do “Mentirão”, como prévia do que estão dispostos a fazer para derrubar a Dilma.

Não se sabe da reação de Eduardo.

Ao final foram servidos chá (inglês) e petits fours de goiaba.

Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 19 de março de 2013

Em alta: Governo Dilma é aprovado por 63% dos brasileiros, aponta pesquisa CNI / Ibope

Presidenta Dilma Rousseff aumenta a sua aprovação popular, segundo pesquisa CNI / Ibope (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Aprovação pessoal da presidenta também cresce e chega a 79%.


O governo de Dilma Rousseff tem a aprovação de 63% dos brasileiros, de acordo com a pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope divulgada nesta terça-feira (19) em Brasília. Esta é a primeira pesquisa deste ano.
O índice divulgado hoje é um ponto percentual maior que o registrado na última pesquisa, publicada em dezembro de 2012 e está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
De acordo com a pesquisa, 29% dos entrevistados consideraram o governo regular e 7% desaprovam o governo, avaliando como ruim e péssimo.
Já a aprovação pessoal da presidente chegou a 79%—estava em 78% na última pesquisa. Apenas 17%, segundo a pesquisa, desaprovam o jeito da presidenta governar.
A pesquisa avalia trimestralmente a opinião pública com relação à administração federal. A CNI/Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 08 a 11 de março de 2013.
Acesse a pesquisa aqui
(Com informações do Portal Uol)

Brasil sedia Copa do Empreendedorismo com participação de mais de 120 países

Por: Nielmar de Oliveira

Rio de Janeiro - Pela primeira vez um país da América Latina, no caso o Brasil, recebe o Global Entrepreneurship Congress (GEC 2013), conhecido como a Copa do Empreendedorismo. O encontro começa hoje (18) e vai até quinta-feira (21), quando os principais nomes da área em todo o mundo se reúnem na zona sul da cidade para criar e identificar oportunidades de negócios a partir da apresentação de estudos, práticas e troca de experiências.

Antes do Rio, grandes cidades como Dubai, Xangai e Liverpool foram as anfitriãs do evento. Segundo os organizadores, a escolha do país como sede do GEC 2013 deste ano é consequência direta do destaque obtido pelo Brasil nos últimos anos no cenário econômico mundial, aliado ao perfil empreendedor que faz parte da cultura brasileira.

Um estudo sobre a relação entre a população e o empreendedorismo, feito pela Endeavor Brasil (um dos organizadores do evento e cujo portal, especializado em empreendedorismo, transmite o evento ao vivo), identificou, por exemplo, que três em cada quatro pessoas – 76% da população brasileira – pretendem ter o próprio negócio.

“É a segunda maior taxa do mundo, ficando atrás apenas da Turquia. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas um a cada dois americanos demonstram o mesmo desejo”, diz Juliano Seabra, diretor-geral da Endeavor Brasil. “Essa [a Copa do Empreendedorismo] será uma oportunidade de ouro para que o Brasil conheça melhores práticas e para que os empreendedores possam entrar em contato com as principais aceleradoras de negócios”.

Em sua primeira versão, em 2009 na cidade de Kansas City, o GEC 2013 teve representantes de 60 países em reuniões fechadas. Esse ano, o congresso no Rio receberá representantes de 125 países, terá reuniões abertas e fechadas e a Endeavor Brasil fará também a Semana Global do Empreendedorismo. A Copa do Empreendedorismo também será uma oportunidade para discutir as políticas públicas existentes e as mudanças necessárias para ampliar e estimular o empreendedorismo de alto impacto no país.

O GEC 2013 será transmitido ao vivo pelo portal da Endeavor Brasil, que organiza o evento ao lado da Semana Global do Empreendedorismo e da Kauffman Foundation. Estarão presentes nomes como o de Linda Rottenberg, diretor executiva e cofundadora da Endeavor Global; Jonathan Ortmans, presidente da Semana Global do Empreendedorismo no mundo; Fiorina Mugione, chefe da Divisão de Empreendedorismo da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad - ONU); e Daniel Isenberg, professor e diretor do Programa Global de Empreendedorismo da Babson College ( Massachusetts, Estados Unidos).

sábado, 16 de março de 2013

APOSENTADO INVOCADO: Em defesa do cliente Governo lança plano para ampliar fiscalização e aumentar a proteção nas relações de compra

APOSENTADO INVOCADO: Em defesa do cliente Governo lança plano para ampliar fiscalização e aumentar a proteção nas relações de compra

T – D (Todos menos Dilma)

Emir Sader, Carta Maior / Blog do Emir
“A direita – tanto seus partidos, como sua mídia – já tem candidato para 2014: T – D. Todos menos Dilma. Todos contra a Dilma.

O objetivo que a direita coloca para si é tratar de impedir a vitória da Dilma no primeiro turno e, se der, tentar derrotá-la no segundo turno.

Para isso, recomeçou a busca de votos de todos os matizes: direita, extrema-direita, centro, centro-esquerda, extrema-esquerda. Vale tudo, contanto que some votinhos que eventualmente possam impedir a anunciada – por seus próprios cronistas – vitória da Dilma no primeiro turno.

Mesmo com a economia estagnada, como aconteceu em 2012, o apoio ao governo não deixou de crescer, porque a prioridade do governo são as politicas sociais, que foram preservadas da crise e continuam a crescer. Até mesmo os aumentos de salários e a criação de empregos formais tiveram continuidade. Para este ano se anunciam níveis de crescimento maiores e, portanto, daí não viriam desgastes no apoio ao governo.

Em suma, a dupla Lula-Dilma é imbatível eleitoralmente. Daí o desespero da direita, que busca evitar o pior: uma nova derrota – a quarta seguida –, desta vez já no primeiro turno.

E daí o incentivo e as especulações sobre as candidaturas possíveis – Aécio, Marina, Eduardo Campos, quem quer que venha da ultra- esquerda, contanto que some no T – D. Os tucanos cumprem com tristeza sua sina obrigatória de ter
candidato, em quem ninguém acredita – ainda mais sob o fogo do derradeiro objetivo político que o Serra se coloca: torpedear a candidatura do Aécio.

Marina retoma seu show, como se o mundo não existisse, menos ainda a realidade concreta do Brasil e da América Latina, como se “tivesse” embaixo do braço 20 milhões de votos.

A mídia incentiva a Eduardo Campos, que tem difícil dilema: se for candidato, terá que enfrentar o governo, perder para Dilma nos seus próprios rincões e se desgastar com o governo, não lhe podendo pedir apoio em 2018. Por isso é provável que esteja se lançando agora para depois retirar a candidatura, pedindo em troca apoio em 2018.

Vale tudo no T – D. Quem vier da ultra-esquerda – embora tenha claro que não terá mais do que o 1% do Plínio – também ajuda nessa difícil empreitada.

Para esse objetivo estão escalados todos os cronistas políticos da velha mídia, que não fazem outra coisa senão incentivar e especular sobre as candidaturas T– D.

De qualquer maneira, a direita se avizinha a uma derrota pior do que as outras, e isso lhes gera desespero. Nem T – D lhes bastará.”

Resolução do DN - Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Reforma Política

Resolução do DN - Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Reforma Política
 
(Arte: Uiara Lopes)

Leia a versão revisada da Resolução.

Confira aqui a Resolução do Diretório Nacional a respeito do Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Reforma Política aprovada em Fortaleza no dia primeiro deste mês

Encontro Nacional de Estudantes do PT: Secretário da JPT faz convocação à militância

Jefferson Lima (no detalhe), secretário nacional de Juventude do PT

Etapas estaduais começam a partir deste final de semana e vão até junho. Etapa nacional será em agosto, em Minas Gerais.

O secretário nacional da JPT, Jefferson Lima, faz uma convocação á militância jovem do Partido, direções estaduais, dirigentes da UNE e UBES, assim como representantes da entidades de classe e de movimentos sociais para participarem das etapas estaduais do Encontro Nacional de Estudantes do PT que ocorrerá em agosto deste ano. As etapas estaduais começam a partir deste final de semana e vão até o último final de semana do mês de junho.

O ENEPT vai avaliar os avanços da educação durante os dez anos do governo petista e debater uma nova concepção política para o movimento estudantil, além de deliberar sobre as demandas para a educação no atual momento vivido pelo País.

Ainda segundo Jefferson Lima, o Encontro servirá para preparar a intervenção da juventude petista para a Conferência Nacional de Educação que começa em 2013 e terá sua etapa nacional em 2014.

Acesse os documentos:
Conheça aqui a íntegra do texto base do Encontro
Regimento do ENEPT
Lista de Presença
Materiais em pdf:
Cartaz A2
Praguinha
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(Geraldo Ferreira - Portal do PT)

PT: 10 anos de Governo Democrático e Popular

PT: 10 anos de Governo Democrático e Popular

Assista os clips comemorativos na TVPT

CLIP 1

CLIP 2


CLIP 3
 

sexta-feira, 15 de março de 2013

ONU aponta ‘ascensão do Sul’ em desenvolvimento humano e destaca o Brasil


Relatório ressalta crescimento econômico acompanhado de desenvolvimento social nos países do Sul e cobra mudanças nas instituições de governança global. O Brasil, ocupando o 85º lugar no ranking, é tido como referência, mas governo contesta e exige a utilização de dados atualizados. “O Brasil subiria 20 posições no IDH,” diz o ministro Mercadante.

Vinicius Mansur, Carta Maior

O Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, lançado nesta quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-ONU), dá ênfase à “notável transformação de um elevado número de países em desenvolvimento em grandes economias” e ao “impacto significativo no progresso do desenvolvimento humano” produzido nestes países.

O documento afirma que “a ascensão do Sul tem decorrido a uma velocidade e escala sem precedentes” e que “nunca, na história, as condições de vida e as perspectivas de futuro de tantos indivíduos mudaram de forma tão considerável e tão rapidamente”. Segundo o relatório, o mundo já atingiu a principal meta de erradicação da pobreza dos Objetivos do Milênio, que previa reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, o número de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia. O resultado é atribuído, sobretudo, a países populosos como Brasil, China e Índia que reduziram a percentagem de sua população em situação de pobreza. O Brasil passou de 17,2% em 1990 para 6,1% em 2009; a China, de 60,2% em 1990 para 13,1% em 2008; e a Índia, de 49,4% em 1983 para 32,7% em 2010.

O representando do PNUD no Brasil, Jorge Chediek, ressaltou que as projeções do estudo indicam que, até 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) combinado destes três países superará o PIB agregado das antigas potências industriais Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos.

O relatório também afirma que os países que apresentam maior progressão no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tem em comum a presença do Estado pró-ativo no domínio do desenvolvimento; a expansão das relações comerciais, especialmente no eixo Sul-Sul – e políticas sociais inovadoras.

Apesar do destaque dado a países do Sul, o documento também ressalta que nenhum país apresentou em 2012 um IDH menor do que o apresentado em 2000, ao contrário da década precedente, na qual 18 países registraram um valor de IDH mais baixo em 2000 do que em 1990. “À medida que se acelerava o ritmo de progresso nos países com IDH mais baixo, verificava-se uma convergência notável nos valores de IDH a nível mundial, ainda que esse progresso tenha sido desigual dentro e entre as várias regiões”, diz o texto.

O número de países com IDH inferior a 0,25 (o índice varia entre 0 e 1) diminui de 33, em 1990, para 15 em 2012. No extremo oposto, o número de países com IDH acima de 0,75 aumentou de 33 para 59 no mesmo período.

A Noruega lidera o ranking, seguida de Austrália e Estados Unidos. Na outra ponta estão Mali, Burquina Faso e Chade.

O IDH da América Latina cresceu em média 0.67% por ano entre 2000 y 2012, sendo a região que apresentou o maior incremento. “Mas segue tendo a distribuição de riqueza mais desigual de todas as regiões do mundo”, alerta o relatório. Chile, Argentina e Uruguai são os países da região com os mais altos índices. Com o pior desempenho estão Haiti, Nicarágua e Honduras.

Brasil
Com um IDH de 0,73, o Brasil é considerado um país com “desenvolvimento humano elevado” pela ONU, ocupando a 85º colocação no ranking dos 187 países avaliados. Apesar dos enormes desafios que o Brasil ainda tem pela frente, Chediek destacou que o IDH do país cresceu 24% desde 1990, colocando-o entre os 15 países que mais reduziram seu déficit no índice.

O resultado brasileiro foi alcançado porque o país obteve melhoras nas 3 dimensões avaliadas pela ONU: saúde, educação e renda. Segundo a organização, a expectativa de vida no Brasil é de 73,8 anos; a média de anos estudados é de 7,2; a projeção de escolaridade atual é de 14,2 anos; e a renda per capita é de 10,185 dólares. “O Brasil tem virado um super exemplo e nós temos uma demanda altíssima de todo o mundo para conhecer a experiência do Brasil”, disse Chediek.

O governo brasileiro, entretanto, ficou insatisfeito com o que viu. Poucas horas depois do lançamento do relatório da ONU, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, realizaram uma coletiva de imprensa e disseram que o relatório utiliza dados defasados do Brasil. Segundo Mercadante, o relatório diminui em 2,5 a quantidade de anos de escolaridade esperada no país e desconsidera 4,6 milhões de crianças matriculadas. “Com isso, o Brasil subiria 20 posições no IDH”, disse.

Mudanças na governança global
Diante dos avanços de países do Sul, o relatório insta a que sejam criadas novas instituições de governança global, uma vez que as atuais “foram concebidos com vista a uma ordem mundial muito diferente da atual, o que dá origem a uma sub-representação do Sul. As instituições internacionais, se quiserem sobreviver, precisam de ser mais representativas, transparentes e passíveis de responsabilização”, recomenda.

Além destas mudanças, o documento também alerta para que os progressos no IDH não sejam acompanhados pelo aumento das desigualdades de rendimento, padrões insustentáveis de consumo, despesas militares elevadas e uma fraca coesão social. Para superar os desafios a ONu propõe “melhorar a equidade - incluindo a dimensão do gênero; proporcionar uma maior representação e participação dos cidadãos - incluindo a dos jovens; enfrentar as pressões ambientais; e gerir as alterações demográficas”.”

Lula governador de SP? Assim o Alckmin e o PIG terão um troço.


A propaganda partidária regional na TV do PT de São Paulo escalou o presidente Lula para apresentar as inserções de 30 segundos. Termina com Lula falando: "Temos sido o partido que fez mais pelo Brasil. Tá na hora agora da gente ser também o partido a fazer mais por todo o Estado de São Paulo".

Bastou a tucanada ver para entrar em polvorosa, interpretando ser o lançamento de Lula candidato ao governo de São Paulo. Aliás já tinha gente comentando essa hipótese por aí, desde quando Lula falou que sua candidata a presidenta em 2014 é Dilma.

O presidente Lula não disse nada sobre ser candidato a governador. Mas, com essa propaganda na TV, os outros começam a falar, achando que é.

O fato é que, sendo ou não possível candidato, só a possibilidade de ser, caiu como uma bomba no colo de Alckmin, que pretende candidatar-se à reeleição, e bagunçou os planos das outras candidaturas, inclusive presidenciais.

E vocês, o que acham?

Em tempo: o PT de São Paulo tem outra inserção na TV de 30 segundos com Dilma, também:

O operário que mudou o Brasil

CUT comemora sucesso dos 10 anos de governo federal mas lembra o que falta fazerA combinação de ação política entre os militantes do PT e os da CUT abriu o caminho para a eleição do primeiro presidente operário da história do Brasil, que mostrou ser capaz de superar momentos dificílimos na gestão da economia nacional, gerar empregos, garantir a participação dos trabalhadores na administração pública, realizar mais de trinta conferências nas quais todos os segmentos da sociedade tiveram o direito de apresentar e defender suas posições
 
CUT comemora sucesso dos 10 anos de governo federal mas lembra o que falta fazer
Foto: Roberto Parizotti
Para muitos brasileiros e brasileiras, o primeiro voto na vida foi em Luiz Inácio Lula da Silva. Para os mais velhos, que construíram o PT, elegê-lo e reelegê-lo presidente da República e, depois, participar da campanha de Dilma Rousseff e conduzir a primeira mulher ao governo do país foram momentos de imensa alegria. Mas o que não tem preço foi ver Lula transformar-se no melhor presidente da história do Brasil!

Estamos falando de um país sem tradição democrática que, por quinhentos anos, relegou ao segundo plano os pobres, os negros, as mulheres, os migrantes nordestinos, os trabalhadores rurais e reprimiu violentamente todas as tentativas de organização da classe trabalhadora. Em 1964, quando os trabalhadores se organizavam em ligas camponesas e sindicatos, os militares foram chamados pelos conservadores da época, com o apoio dos Estados Unidos, para acabar com a tênue democracia existente. No final dos anos 1970, apesar da forte repressão, os trabalhadores e trabalhadoras reagiram, voltaram a se mobilizar e reconquistaram os sindicatos que estavam nas mãos dos pelegos e interventores. Em todo o Brasil, camponeses, operários, trabalhadores nos setores de serviços, funcionários públicos, jornalistas, profissionais liberais e professores universitários, enfim, todos passaram a exigir democracia e melhores condições de vida.

A esperança vence o medo
Nesse processo de mobilizações da sociedade civil, surgiu o PT – partido de massa, estruturado em todo o território nacional, com apoio internacional e em plena legalidade. A criação do Partido dos Trabalhadores deu início a uma nova era na organização dos(as) trabalhadores(as) brasileiros(as), que, quase paralelamente, há trinta anos, davam outro passo para a conquista de seus direitos históricos: fundavam a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Pela primeira vez na história do Brasil se conformava nacionalmente uma central sindical, com atuação no campo e na cidade.

A combinação de ação política entre os militantes do PT e os da CUT possibilitou a eleição de novos(as) parlamentares, prefeitos(as) e governadores(as) do partido. Tanto o PT quanto Lula amadureciam, ganhavam experiência com campanhas e estratégias de marketing eleitorais. Estava aberto o caminho para a eleição do primeiro presidente operário da história do Brasil. E, finalmente, chegou 2002. O que a grande maioria não imaginava é que esse líder tivesse a capacidade de superar momentos dificílimos na gestão da economia nacional e ainda controlar a inflação, gerar mais empregos, garantir a participação dos trabalhadores em todas as áreas da administração pública, realizar mais de trinta conferências nas quais todos os segmentos da sociedade tiveram o direito de apresentar e defender suas posições.

Lula enfrentou as marolinhas e as tempestades financeiras, superou a guerra suja desencadeada por parte da imprensa brasileira. Apesar de toda a pressão conservadora, graças às políticas voltadas para beneficiar principalmente os segmentos mais pobres da sociedade, foi reeleito em 2006, fez um segundo mandato ainda melhor que o primeiro e, assim, credenciou-se para indicar uma mulher, sem experiência eleitoral, como candidata a sua sucessão na Presidência da República.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Brasil está entre os 15 países que mais reduziram déficit de IDH, diz Pnud

Luciano Nascimento Repórter da Agência Brasil

 
Com um crescimento de 24% no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) desde 1990, o Brasil está entre os 15 países que mais conseguiram reduzir o déficit no índice que mede o desenvolvimento humano de cada país. Os dados estão no relatório de Desenvolvimento Humano 2013, lançado hoje (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e levam em conta dados do ano de 2012.

O Brasil manteve a mesma colocação em 2011, ficando em 85º lugar, entre os 187 países avaliados. A posição coloca o Brasil entre os países com desenvolvimento humano elevado, com IDH de 0,730. Noruega, Austrália e Estados Unidos são os primeiros colocados. Na outra ponta aparecem, a República Democrática do Congo, destruída por conflitos internos, e o Níger, como os países com menor pontuação no IDH. O ranking avalia o desenvolvimento humano dos países em 3 dimensões: vida longa e saudável, acesso à educação e padrão decente de vida.

O relatório destaca a ascensão dos países do Sul, com destaque para Brasil, Chile, Índia e China. De acordo com o estudo, estes países estão “remodelando a dinâmica mundial no contexto amplo do desenvolvimento humano”.

“O relatório mostra que alguns países adotaram modelos de desenvolvimento com maior destaque para a participação do Estado e políticas de transferência de renda que tiveram um resultado histórico”, disse o representando do PNUD no Brasil, Jorge Chediek, que classificou o Brasil como um dos protagonistas dessa mudança.

Edição: Denise Griesinger

quarta-feira, 13 de março de 2013

Chico e Bento

Chico e Bento
Jesus barrado no conclave dos Cardeais
 
Leonardo Boff
Cardeais da Igreja Católica vieram de todas as partes do mundo, cada qual carregando as angústicas e as esperanças de seus povos, alguns martirizados pela Aids e outros atormentados pela fome e pela guerra. Mas todos mostravam certo constrangimento e até vergonha pois vieram à luz os escândalos, alguns até criminosos, ocorridos em muitas dioceses do mundo, com os padres pedófilos; outros implicados na lavagem de dinheiro de mafiosos e super-ricos italianos que para escapar dos duros ajustes financeiros do governo italiano, usavam o bom nome do Banco Vaticano para enviar milhões de Euros para a Alemanha e para os USA. E havia ainda escândalos sexuais no interior da Cúria bem como intrigas internas e disputas de poder.
Face à gravidade da situação, o Papa reinante sentiu que lhe faltavam forças para enfrentar tão pesada crise e constatando o colapso de sua própria teologia e o fracasso do modelo de Igreja, distanciado do Vaticano II, que, sem sucesso, tentou implementar na cristandade, acabou honestamente renunciando. Não era covardia de um pastor que abandona o rebanho mas a coragem de deixar o lugar para alguém mais apropriado para sanar o corpo ferido da Igreja-instituição.
Finalmente chegaram todos os Cardeais, alguns retardatários, à sede de São Pedro para elegerem um novo Papa. Fizeram várias reuniões prévias para ver como enfrentariam este fato inusitado da renúncia de um Papa e o que fariam com o volumoso relatório do estado degenerado da administração central da Igreja. Mas em fim decidiram que não podiam esperar mais e que em poucos dias deveriam realizar o Conclave.
Juntos rezaram e discutiram o estado da Terra e da Igreja, especialmente a crise moral e financeira que a todos preocupava e até escandalizava. Consideraram, à luz do Espírito de Deus, qual deles seria o mais apto para cumprir a dificil missão de “confirmar os irmãos e as irmãs na fé”, mandato que o Senhor conferira a Pedro e a seus sucessores e recuperar a moralidade perdida da instituição eclesiástica.
Enquanto lá estavam, fechados e isolados do mundo, eis que apareceu um senhor que pelo modo de vestir e pela cor de sua pele parecia ser um semita. Veio à porta da Capela Sistina e disse a um dos Cardeais retardatários: ”posso entrar com o Senhor, pois todos os Cardeais são meus representantes e preciso urgentemente falar com eles”.
O Cardeal, pensando tratar-se de um louco, fez um gesto de irritação e disse-lhe benevolamente: “resolva seu problema com a guarda suiça”. E bateu a porta. Então, este estranho senhor, calmamente se dirigiu ao guarda suiço e lhe disse:”posso entrar para falar com os Cardeais, meus representantes”?
O guarda o olhou de cima para baixo e não acreditando no que ouvira, pediu, perplexo, que repetisse o que dissera. E ele o fez. O guarda com certo desdém lhe disse: “aqui entram somente cardeais e ninguém mais”.
Mas esta figura enigmática insistiu: “eu até falei com um dos Cardeais e todos eles são meus representantes, por isso, me permito de estar com eles”.
O guarda, com razão, pensou estar diante de um paranóico destes que se apresentam como Cesar ou Napoleão. Chamou o chefe da guarda que tudo ouvira. Este o agarrou pelos ombros e lhe disse com voz alterada: ”Aqui não é um hospital psiquiátrico. Só um louco imagina que os Cardeais são seus representantes”.
Mandou que o entregassem ao chefe de polícia de Roma. Lá, no prédio central, repetiu o mesmo pedido: “preciso falar urgentemente com meus representantes, os Cardeais”. O chefe de polícia nem se deu ao trabalho de ouvir direito. Com um simples gesto determinou que fosse retirado. Dois fortes policiais o jogaram numa cela escura.
De lá de dentro continuava a gritar. Como ninguém o fizesse calar, deram-lhe murros na boca e muitos socos. Mas ele, sangrando, continuava a gritar:”preciso falar com meus representantes, os Cardeais”. Até que irrompeu cela adentro um soldado enorme que começou a golpeá-lo sem parar até que caisse desmaiado. Depois amarrou-lhe os braços com um pano e o dependurou em dois suportes que havia na parede. Parecia um crucificado. E não se ouviu mais gritar:”preciso falar com meus representantes, os Cardeais”.
Ocorre que este misterioso personagem não era cardeal, nem patriarca, nem metropolita, nem arcebispo, nem bispo, nem padre, nem batizado, nem cristão, nem católico. Era um simples homem, um judeu da Galiléia. Tinha uma mensagem que poderia salvar a Igreja e toda a humanidade. Mas ninguém quis ouvi-lo. Seu nome é Jeshua.
Qualquer semelhança com Jesus de Nazaré, de quem os Cardeais se dizem representantes, não é mera coincidência mas a pura verdade.
“Veio para os seus, e os seus não o receberam” observou mais tarde e tristemente um seu evangelista.
Leonardo Boff