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terça-feira, 22 de maio de 2012

Dois pesos e duas medidas: sempre a favor do DEM e do PSDB

Escândalos de seus integrantes não são associados aos partidos... A Folha de S.Paulo no sábado, com uma matéria anunciando que a Procuradoria prepara ação contra o ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda (DEM), e o Estadão na semana passada, com reportagem sobre o escândalo que envolveu o ex-governador tucano, agora deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), deram bem uma demonstração de cases de como a mídia “esquece” seletivamente os escândalos da direita conforme seus interesses políticos.
O escândalo Azeredo rola há anos. O do ex-governador Arruda também. Só que a imprensa não fez até agora nenhuma cobrança. Não exigiu tramitação rápida, investigação minuciosa, julgamento nem tampouco condenação já.

Sem falar que o escândalo do governo Arruda - que se elegeu pelo DEM e só se desfiliou do partido quando estava prestes a ser levado preso à cela da Polícia Federal - não tem nada de mensalão. Era corrupção da grossa, cobrança de propina de empresas fornecedoras do governo do Distrito Federal.

O de Azeredo tinha a ver com desvio de dinheiro e irregularidades em campanha eleitoral. O mais impressionante é que nos dois casos - assim como agora no do Carlos Cachoeira - a mídia não associou a corrupção ao DEM e nem ao PSDB.


Não discutem as faltas de provas contra mim


Quando fazem alguma denúncia, esta é sempre tratada pontualmente e nunca sistematicamente. Bem diferente de quando se referem ao PT e à esquerda, responsáveis pelo "maior esquema de corrução", apresentados como responsáveis pela prática permanente e sistemática de atos ilegais. No dois casos trtados aqui, quando falaram, quando lembraram ao público e ao leitor que Arruda e Azeredo tinham partido, fizeram-no esporadicamente, com a maior discrição, en passant. Uma vergonha!

No caso do deputado Eduardo Azeredo, agora a mídia está trabalhando para sustentar a tese de que não há ato de ofício. A única prova seria falsa. É uma tese que não valeu para mim na ação 470 a que respondo no Supremo Tribunal Federal (STF), o chamado mensalão.

Em relação a mim a mídia se recusa a destacar esta falta de prova. Não é tese que ela sequer discuta ou ponha em discussão, quando está mais do que demonstrado que não há nenhum ato de oficio para me acusar e muito menos processar.


http://www.zedirceu.com.br/

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