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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cláudio Puty destaca aprovação de Dilma e iniciativas para a proteção da indústria nacional

Deputado Claudio Puty (PT-PA) - Foto: Richard Casas / PT

Petista vê como positivas as ações de estímulo, como a diminuição dos juros e desoneração da folha de pagamento


Ao participar do programa Rádio TVPT Entrevista, o deputado Cláudio Puty (PT-PA) afirmou que a popularidade da presidenta Dilma Rousseff se deve às suas caraterísticas pessoais e sua capacidade eficiente de gerenciamento.

“Quem dizia que ela seria simplesmente uma continuação sem sabor, insípida de um projeto político, está vendo que ela tem características próprias, a dureza com que ela combate os índices de criminalidade, clareza no trato com as informações públicas e sinceridade nas opiniões, em conjunto com políticas econômicas e sociais que mudam o Brasil, isso tem feito a diferença. O momento que nós vivemos é um momento em que a oposição que é de direita está absolutamente sem programa para o país, quando nós vemos o PSDB defendendo que nós temos que defender a indústria quando eles há alguns anos atrás no verão passado diziam que a melhor política industrial era não ter política industrial, quando eles dizem que é necessário dar um jeito no câmbio quando eles foram os maiores defensores da liberalização do câmbio, enfim, são pegos na contradição”.

Puty foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação. Segundo ele, a indústria como um todo não perdeu participação no PIB, quem perdeu foi à indústria de transformação, a indústria mineradora, extrativa mineral aumentou sua participação.

“Queremos a indústria de transformação ganhando espaço, gera os chamados efeitos pra frente e pra trás mais dinâmicos, melhores empregos, capacidade de verticalização de sua produção e tudo mais, aí nós temos um problema, problema em vários frontes, temos um problema no país que são os custos de produção associados à logística, o problema da nossa mão de obra qualificada e nós temos os maiores desafios que são os desafios que estão lá fora, a China não tem as conquistas sociais que nós temos aqui, o custo da unidade de trabalho na China é baixíssimo e eles, além disso, administram a taxa de câmbio em padrões insustentáveis. Então um produto que é produzido na China pra concorrer com um produto industrial brasileiro é absolutamente desigual a unidade de custo para sua produção, portanto nós precisamos de um novo rearranjo internacional e enquanto isso não ocorre porque os países todos estão numa maré protecionista e o Brasil não pode só ficar olhando a banda passar. Nós temos dado diminuição de impostos para as empresas exportadoras, para as empresas que empregam mais gente chamada desoneração da folha, capitalizado o BNDES pra ter novos financiamentos para as empresas brasileiras e ao mesmo tempo que nós apostamos na redução da taxa de juros pra melhorar o financiamento para as empresas nacionais. Portanto, é um conjunto de medidas, obviamente que elas não são suficientes porque os desafios continuam mas elas apontam na direção correta.”

(Ana Claudia Feltrim - Rádio TVPT)

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