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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Agenda do Congresso prevê Código Florestal, RDC e PAC, além da CPI, aponta Arlindo Chinaglia

Líder do governo reuniu-se com Ideli Salvatti e Miriam Belchior


“Como líder do governo, eu não poderia cometer o erro, de ficar pensando em CPI e esquecer as outras matérias, mas eu acho que por exemplo, Código Florestal está pautado, nós estamos trabalhando em torno disto. Estávamos reunidos, os líderes da base, eu e duas ministras (Miriam Belchior e Ideli Salvatti) para discutir temas relacionados à RDC (Regime Diferenciado de Contratações)  para as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ou seja, discussões de mérito importantes para o país, e isto vai ser mantido a custa de mais trabalho”, disse Arlindo Chinaglia (PT-SP), atual líder do governo na Câmara.

A reunião com as ministras aconteceu na quinta-feira (19) já prevendo agendas para a próxima semana. “Foi feita uma exposição dos resultados da RDC, onde ela já está sendo aplicada, que teve casos de reduzir o prazo três vezes menor, reduzir os custos de 15 a 20%. Então é uma experiência que está sendo positiva”.

Questionado como irá se manter a agenda de votações na Câmara, com a instalação da CPI, Chinaglia afirma: “Se não é dobrado, vai ser bastante aumentado, que é natural, primeiro que o governo não tem que estar envolvido, digamos na operação da CPI, não é meu papel, mas é igualmente natural que vários líderes ou parlamentares me procurem para que a gente troque ideias” – e exemplifica – “Como líder do governo na Câmara decidi não assinar exatamente por que? Você tem divergências na própria base, o líder do governo no Senado assinou, ou seja nós estamos agindo com absoluta tranquilidade, agora dizer que eu não vou ser consultado, em algum momento eu vou ser, já aconteceu isto quando fui líder do governo Lula, mas eu acho que a forma de não perder o foco é nós irmos pegando as medidas provisórias, os projetos de lei, os projetos de governo e trabalhando, primeiro com a base do governo mas também com a oposição, temas centrais, então é tradicional que em período eleitoral, no segundo semestre haja uma redução, então mesmo se não houvesse esta CPI, no segundo semestre com certeza haveria uma redução no ritmo de produção legislativa”.

Sobre a composição da CPI, com a participação de investigados na comissão e se este fator pode prejudicar as investigações, o deputado explica:
“Motivos quando alguém quer fazer uma polarização, os parlamentares buscam, ou seja, vai depender dos objetivos que cada um vai se colocar, então como CPI tem muita cobertura midiática, então o parlamentar acha que se for agressivo passa uma ideia melhor do que se falasse de forma normal, vamos chamar assim, com ou sem aspas, então tem muito a ver com a personalidade, tem a ver com digamos o modo com que cada um vê a política.


Eu pessoalmente, em todas as CPIs que participei sempre preferi, digamos trabalhar com os objetivos e sem agressões gratuitas, e mesmo quando sem CPI, quando na oposição , as denúncias que fiz, como o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), como o antigo xerife dos preços, eu fiz, provei e fiz um bem para o país, então acho que pessoalmente prefiro que a CPI faça um trabalho profundo que investigue tudo, para que ao final produza o melhor trabalho em defesa da moralidade pública e para combater a quadrilha, principalmente a sua atuação, digamos em parte do estado que não sabemos exatamente onde estaria no momento”.

(Transcrição: Adriano Lozado – Portal do PT)

(Áudio: Ronaldo Berwanger)




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