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sexta-feira, 15 de março de 2013

O operário que mudou o Brasil

CUT comemora sucesso dos 10 anos de governo federal mas lembra o que falta fazerA combinação de ação política entre os militantes do PT e os da CUT abriu o caminho para a eleição do primeiro presidente operário da história do Brasil, que mostrou ser capaz de superar momentos dificílimos na gestão da economia nacional, gerar empregos, garantir a participação dos trabalhadores na administração pública, realizar mais de trinta conferências nas quais todos os segmentos da sociedade tiveram o direito de apresentar e defender suas posições
 
CUT comemora sucesso dos 10 anos de governo federal mas lembra o que falta fazer
Foto: Roberto Parizotti
Para muitos brasileiros e brasileiras, o primeiro voto na vida foi em Luiz Inácio Lula da Silva. Para os mais velhos, que construíram o PT, elegê-lo e reelegê-lo presidente da República e, depois, participar da campanha de Dilma Rousseff e conduzir a primeira mulher ao governo do país foram momentos de imensa alegria. Mas o que não tem preço foi ver Lula transformar-se no melhor presidente da história do Brasil!

Estamos falando de um país sem tradição democrática que, por quinhentos anos, relegou ao segundo plano os pobres, os negros, as mulheres, os migrantes nordestinos, os trabalhadores rurais e reprimiu violentamente todas as tentativas de organização da classe trabalhadora. Em 1964, quando os trabalhadores se organizavam em ligas camponesas e sindicatos, os militares foram chamados pelos conservadores da época, com o apoio dos Estados Unidos, para acabar com a tênue democracia existente. No final dos anos 1970, apesar da forte repressão, os trabalhadores e trabalhadoras reagiram, voltaram a se mobilizar e reconquistaram os sindicatos que estavam nas mãos dos pelegos e interventores. Em todo o Brasil, camponeses, operários, trabalhadores nos setores de serviços, funcionários públicos, jornalistas, profissionais liberais e professores universitários, enfim, todos passaram a exigir democracia e melhores condições de vida.

A esperança vence o medo
Nesse processo de mobilizações da sociedade civil, surgiu o PT – partido de massa, estruturado em todo o território nacional, com apoio internacional e em plena legalidade. A criação do Partido dos Trabalhadores deu início a uma nova era na organização dos(as) trabalhadores(as) brasileiros(as), que, quase paralelamente, há trinta anos, davam outro passo para a conquista de seus direitos históricos: fundavam a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Pela primeira vez na história do Brasil se conformava nacionalmente uma central sindical, com atuação no campo e na cidade.

A combinação de ação política entre os militantes do PT e os da CUT possibilitou a eleição de novos(as) parlamentares, prefeitos(as) e governadores(as) do partido. Tanto o PT quanto Lula amadureciam, ganhavam experiência com campanhas e estratégias de marketing eleitorais. Estava aberto o caminho para a eleição do primeiro presidente operário da história do Brasil. E, finalmente, chegou 2002. O que a grande maioria não imaginava é que esse líder tivesse a capacidade de superar momentos dificílimos na gestão da economia nacional e ainda controlar a inflação, gerar mais empregos, garantir a participação dos trabalhadores em todas as áreas da administração pública, realizar mais de trinta conferências nas quais todos os segmentos da sociedade tiveram o direito de apresentar e defender suas posições.

Lula enfrentou as marolinhas e as tempestades financeiras, superou a guerra suja desencadeada por parte da imprensa brasileira. Apesar de toda a pressão conservadora, graças às políticas voltadas para beneficiar principalmente os segmentos mais pobres da sociedade, foi reeleito em 2006, fez um segundo mandato ainda melhor que o primeiro e, assim, credenciou-se para indicar uma mulher, sem experiência eleitoral, como candidata a sua sucessão na Presidência da República.

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