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segunda-feira, 25 de março de 2013

FIM NAS COLIGAÇÕES ELEITORAIS PROPORCIONAIS

Redação do Gazeta Digital

A Reforma Política poderá concretizar avanços nos dias 9 e 10 de abril, quando está prevista votação no Congresso Nacional, de itens como o fim das coligações nas proporcionais.
Esse tópico, em especial, se aprovado, deverá promover reviravolta no campo eleitoral, com afunilamento de chances para partidos mais fortes.
A mudança será drástica.
Para se ter uma ideia do grau de alteração de resultados, um dos autores da proposta de fim das coligações, o presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, não teria sido eleito nas eleições de 2010, se à época, vigorasse o instrumento.

A título de análise, A Gazeta, com apoio do consultor eleitoral, Valdecir Pinho Calazans, realizou simulação sobre o último pleito geral, onde Bezerra, dono de 90.780 votos, estaria fora da representação na Câmara dos Deputados porque o partido não atingiria a média de quociente eleitoral, de 188.090 votos, sem coligações. Além de Bezerra, também teriam ficado sem mandato os atuais deputados federais Valtenir Pereira (PSB) e Júlio Campos (DEM). Mas conquistariam cadeiras o suplente, atual secretário de Educação, Ságuas Moraes (PT); a ex-deputada federal, Thelma de Oliveira (PSDB) e Joana Darc Miranda Sousa, dos quadros do PR. Amédia de quociente eleitoral só teria sido alcançada pelo PR com liderança de votos no período, 143.271; PP, 137.577; PSDB, 98.732 e PT, 94.875. Os republicanos teriam eleito 3 parlamentares; Wellington Fagundes, Homero Pereira (que migrou para o PSD) além de Joana Darc. O PP, 2 representantes: Pedro Henry e Eliene Lima (hoje no PSD). O PSDB teria 2 postos, com Nilson Leitão e Thelma e o PT, espaço com Ságuas Moraes.

Assembleia Legislativa - O Parlamento Estadual também teria o cenário alterado, se fosse aplicado o fim das coligações nas proporcionais no pleito de 2010, com quociente de 64.493 votos. A simulação aponta que teriam garantido representantes o PR com 7 eleitos; PP com o mesmo número (7) - considerando que os principais líderes do partido no período, deputado José Riva e vice-governador Chico Daltro, migraram em 2011 para o PSD; PMDB, com 4 parlamentares. O PT, o DEM e o PSDB, teriam assegurado 2 representantes. Nesse quadro, ficariam sem mandato os deputados Percival Muniz (PPS), que deixou a Assembleia para assumir a prefeitura de Rondonópolis; Teté Bezerra, licenciada, e secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo; Luiz Marinho (PTB); José Antônio Gonçalves Viana, o Zeca Viana (PDT) e Luciane Bezerra (PSB).

Mas teriam sido alçado ao posto de deputado estadual os suplentes Ondanir Bortolini (PR) mais conhecido como Nininho; Alexandre César (PT); Luis Carlos Magalhães Silva e o ex-vereador Deucimar Silva, ambos do PP; além de Carlos Avalone Júnior (PSDB).

fotos: da internet com os deputados que teriam sido eleitos com os votos dados ao Partido dos Trabalhadores, como confirma a reportagem.

 

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