(Artigo publicado na revista VOTO , em 30 de janeiro de 2012)
O governo da presidente Dilma Rousseff entra em seu segundo ano cercado de expectativas positivas e reconhecimento do bom trabalho de 2011. Esse é o cenário da pesquisa CNI/Ibope, divulgada em dezembro: a avaliação é ótima e boa para 56% dos brasileiros, patamar cinco pontos percentuais acima da pesquisa anterior, de setembro.
É o governo melhor avaliado no primeiro ano de mandato na comparação com os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso —41% e 43%, respectivamente. Há duas regiões que puxaram a avaliação positiva, a Nordeste e a Sul, onde o governo Dilma registra 61% de aprovação, cinco pontos acima da média nacional.
Pelo levantamento, 72% dos entrevistados aprovam a atuação pessoal de Dilma —estável em relação à pesquisa anterior, quando 71% a aprovavam. Além disso, mais da metade da população (57%) considera que o atual governo está sendo “igual” ao do ex-presidente Lula, ou seja, entende que Dilma vem cumprindo seu compromisso de campanha de fazer uma administração de continuidade com aperfeiçoamentos.
De fato, é isso que Dilma tem feito. E isso fica claro na pesquisa quando vemos que a aprovação às ações de combate à fome e à pobreza registra 56%. No início de 2011, a presidente lançou seu primeiro programa, o Brasil Sem Miséria, que aprimorou o Bolsa Família, com o objetivo de erradicar a pobreza extrema até 2014 —serão 15 milhões de pessoas retiradas dessa situação.
Dentre as melhorias do Brasil Sem Miséria, está a introdução de preocupações ambientais junto aos beneficiários do programa. Talvez esse fator explique a aprovação de 48% às ações na área de Meio Ambiente, conforme a pesquisa. Há aprovação também (50%) à política de geração de empregos, que segue próxima da média de criação de postos de trabalho com carteira assinada que o país teve com Lula —2,5 milhões ao ano.
Essa linha constante que se verifica desde o início do primeiro mandato do ex-presidente Lula reforça a avaliação de que o Brasil tem projeto claro de país e está no rumo certo. Mas os números também destoam do tom do noticiário da grande imprensa e do comportamento da oposição.
Os dados da pesquisa apontam, portanto, para duas interpretações inevitáveis: a população não vê fundamento na série de denúncias irresponsáveis que a oposição tem deflagrado; ehá perda da credibilidade da imprensa que propaga esse jogo político oposicionista. Em suma, os brasileiros têm conseguido separar as ações positivas do governo Dilma da onda de denuncismo sem provas, que atende apenas ao interesse da oposição.
Desse modo, a pesquisa pode também servir de alerta à oposição: a raiz das dificuldades e do enfraquecimento que PSDB, DEM e PPS vivem está na ausência de propostas alternativas. Sem um programa consistente e positivo, os ataques que desferem contra o governo tendem ao esvaziamento.
Ao governo, por sua vez, a pesquisa sinaliza algo já sabido: Educação (51% de desaprovação), Saúde (67%), Segurança (60%) e Impostos (66%) são as principais insatisfações. Dificuldades conhecidas porque se dão em áreas em que os frutos só aparecem após anos de investimento, o que começamos a fazer no governo Lula, mas que ainda pode —e deve— avançar.
O caminho é intensificar os investimentos e melhorar a comunicação do que vem sendo feito. Cabe, então, divulgar melhor programas como o Pronatec, o de combate ao crack e o Brasil Maior (que desonera setores da economia), além da construção de creches e das Unidades de Pronto Atendimento. São iniciativas que atendem às preocupações da pesquisa e que revelam que o governo trabalha na direção correta. O que falta é pisar no acelerador.
O governo da presidente Dilma Rousseff entra em seu segundo ano cercado de expectativas positivas e reconhecimento do bom trabalho de 2011. Esse é o cenário da pesquisa CNI/Ibope, divulgada em dezembro: a avaliação é ótima e boa para 56% dos brasileiros, patamar cinco pontos percentuais acima da pesquisa anterior, de setembro.
É o governo melhor avaliado no primeiro ano de mandato na comparação com os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso —41% e 43%, respectivamente. Há duas regiões que puxaram a avaliação positiva, a Nordeste e a Sul, onde o governo Dilma registra 61% de aprovação, cinco pontos acima da média nacional.
Pelo levantamento, 72% dos entrevistados aprovam a atuação pessoal de Dilma —estável em relação à pesquisa anterior, quando 71% a aprovavam. Além disso, mais da metade da população (57%) considera que o atual governo está sendo “igual” ao do ex-presidente Lula, ou seja, entende que Dilma vem cumprindo seu compromisso de campanha de fazer uma administração de continuidade com aperfeiçoamentos.
De fato, é isso que Dilma tem feito. E isso fica claro na pesquisa quando vemos que a aprovação às ações de combate à fome e à pobreza registra 56%. No início de 2011, a presidente lançou seu primeiro programa, o Brasil Sem Miséria, que aprimorou o Bolsa Família, com o objetivo de erradicar a pobreza extrema até 2014 —serão 15 milhões de pessoas retiradas dessa situação.
Dentre as melhorias do Brasil Sem Miséria, está a introdução de preocupações ambientais junto aos beneficiários do programa. Talvez esse fator explique a aprovação de 48% às ações na área de Meio Ambiente, conforme a pesquisa. Há aprovação também (50%) à política de geração de empregos, que segue próxima da média de criação de postos de trabalho com carteira assinada que o país teve com Lula —2,5 milhões ao ano.
Essa linha constante que se verifica desde o início do primeiro mandato do ex-presidente Lula reforça a avaliação de que o Brasil tem projeto claro de país e está no rumo certo. Mas os números também destoam do tom do noticiário da grande imprensa e do comportamento da oposição.
Os dados da pesquisa apontam, portanto, para duas interpretações inevitáveis: a população não vê fundamento na série de denúncias irresponsáveis que a oposição tem deflagrado; ehá perda da credibilidade da imprensa que propaga esse jogo político oposicionista. Em suma, os brasileiros têm conseguido separar as ações positivas do governo Dilma da onda de denuncismo sem provas, que atende apenas ao interesse da oposição.
Desse modo, a pesquisa pode também servir de alerta à oposição: a raiz das dificuldades e do enfraquecimento que PSDB, DEM e PPS vivem está na ausência de propostas alternativas. Sem um programa consistente e positivo, os ataques que desferem contra o governo tendem ao esvaziamento.
Ao governo, por sua vez, a pesquisa sinaliza algo já sabido: Educação (51% de desaprovação), Saúde (67%), Segurança (60%) e Impostos (66%) são as principais insatisfações. Dificuldades conhecidas porque se dão em áreas em que os frutos só aparecem após anos de investimento, o que começamos a fazer no governo Lula, mas que ainda pode —e deve— avançar.
O caminho é intensificar os investimentos e melhorar a comunicação do que vem sendo feito. Cabe, então, divulgar melhor programas como o Pronatec, o de combate ao crack e o Brasil Maior (que desonera setores da economia), além da construção de creches e das Unidades de Pronto Atendimento. São iniciativas que atendem às preocupações da pesquisa e que revelam que o governo trabalha na direção correta. O que falta é pisar no acelerador.
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