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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Competência x Popularidade; Como está nossa Juína?

Assim que iniciei a leitura da matéria intitulada “Competência x Popularidade; como está nossa Juína?”, divulgada no sítio www.jnmt.com.br, não esperava que a matéria fosse trazer um debate no campo de uma única pessoa de Juína. Pelo título, esperava uma boa reportagem sobre o município e resolvi ler até o final, porém o autor teceu comentários sem fundamentação teórica, não tocou em assuntos estratégicos, muito menos falou de uma boa parte da sociedade de Juína que tem popularidade e competência em outras áreas do conhecimento, do trabalho e de outras atividades afins. E por sinal com muita popularidade e competência.
O autor do texto teceu comentários apenas sobre a gestão do atual Prefeito Altir Antonio Peruzzo, que segundo ele é uma pessoa popular, mas incompetente. 
O autor faz referência a 5ª colocação do prefeito Altir Peruzzo em uma pesquisa realizada entre os 141 municípios no Estado de Mato Grosso, porém esqueceu-se de mencionar que também foi eleito entre os 50 prefeitos do Brasil em um contingente de mais de 5.000 prefeitos.
Na gestão anterior, o prefeito que era vaiado até em velórios e sempre que aparecia na mídia estadual e nacional era por seus “maus feitos” e, aparecia sempre entre os piores prefeitos do Estado, o que, a meu ver, não caracteriza a competência citada no texto.
Assim, irei tecer alguns comentários sobre a competência do Sr. Hilton de Campos, pessoa “idônea”, pioneira, concentradora, porém para mim, incompetente.
Elenco aqui apenas alguns fatos, pois se fossem elencar todos seriam como aqueles processos volumosos da área jurídica de milhares de páginas.

BR 174 – Juína x Vilhena. Todos se lembram desse fato. Na ocasião fizeram audiência pública, para explicar o inexplicável, como teriam gastos os R$10.000.000,00 (Dez milhões) repassados ao município para recuperar 160 km de estradas, no entanto este dinheiro foi consumido em 12 km de estradas e alguns bueiros de pau oco. Competência gerou processo por improbidade administrativa referente a este fato. Utilizando a mesma metodologia do artigo “competência x popularidade” Quantas casas populares não seriam construídas? Hoje, cada unidade custa em média R$ 12.000,00(doze mil). Nesta metodologia seria mais de 800 casas. Quantas ambulâncias não seriam adquiridas com esse recurso? Quantas máquinas (moto niveladora, pá-carregadeira, caminhões, retro escavadeiras, ônibus para o transporte escolar, caminhonetes, reformas de escolas, centros de educação infantil, asfalto, rede de águas pluviais) dariam para fazer? Com esse dinheiro daria para mudar a qualidade de vida dos moradores de Juína. 
O comentário realizado no texto sobre o prédio da prefeitura caminha com informações contraditórias. Sabe por quê?  Quando o Hilton Campos era ainda funcionário da CODEMAT reservou um espaço próximo ao Fórum para o prédio da prefeitura, mas a construiu perto da Rodoviária, local destinado a uma praça. Isso sem explicações a população.
Em 2008, o prefeito Hilton de Campos, sem consultar os servidores, realizou um negócio de alta competência: vendeu as contas dos servidores ao Banco Bradesco pelo valor de R$1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), é o que foi informado a sociedade. Porém não foram recursos públicos e sim recursos dos servidores. Fazendo os cálculos: 1000 servidores ao custo de 15,00 (quinze reais) mês para manutenção de conta, fora outras taxas, durante cinco anos de contrato, gera um montante de R$7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais). Por que só um milhão e trezentos mil foram divulgados? Para onde foi o restante?
O autor ainda questiona o programa de asfaltamento do Prefeito Altir Peruzzo, que é copiado por diversos municípios do Estado de Mato Grosso; nesse ponto, relembro três momentos históricos da competência do Hilton de Campos. Todos sabem que no governo Altir 2003/2004, foi realizado asfaltamento no módulo 03, módulo 05 e em diversos pontos da cidade, porém o competente não conseguiu realizar nem o meio fio e sarjeta. O que aconteceu? E continuou recebendo as taxas de melhoria, por que não devolveu aos cidadãos juinenses? Ou algo diferente aconteceu e ninguém ficou sabendo? Em segundo lugar, é notória a falácia de apresentadores demagogos, sobre taxas de melhoria. Sabe por quê? Todos os moradores do centro do módulo 01, módulo 02 e BR-AR1 sabem quanto pagaram de taxa de melhoria sobre asfalto. Para quem quiser conferir os valores é só verificar no Edital 01/94, onde se pagava 15,00 a UFIRs da prefeitura por m2, já o decreto 03/1995 estabelece a 15,00 (quinze reais) para área residencial e 18,00 para a área comercial m2, tudo ortogada por Lei. Por último foi o asfaltamento realizado na Av. Londrina ligando os módulos: 05 e 06.  Não sei se estou enganado, mas tudo indica que foi o único asfalto feito em 04 anos, e por sinal um asfalto que tiveram que ser refeitos diversas vezes, e com diversas notificações, por não contemplar as exigências da financiadora – Caixa Econômica Federal. Em 2009 foram tantas notificações da Caixa que assim que assumiu, o Prefeito Altir refez os trechos e construiu os Poços de Visita – PVs, para o município sair da inadimplência.
O Competente Hilton de Campos, em 2008, fez um verdadeiro negócio e propagou a compra de ônibus escolares, alegando que teria comprado com recursos do IPTU, mas pagaram com recursos do FUNDEB. Mas a verdadeira compra aconteceu com uma empresa de Goiânia. O empresário forneceu um verdadeiro sucatão, ônibus com multimarcas de peças ao preço de: R$40.000,00 de entrada mais 24 parcelas de 15.880,00. Calculando R$40.000,00 + R$381.120,00 = 341.120,00 divido por três ônibus = 127.040,00 cada veículo. Por que, então, compraram ônibus usados com valor acima da média e com recursos do FUNDEB se em 2009, com recursos do IPTU, o prefeito Altir comprou 02 ônibus zero à R$133.000,00? Aí fica a pergunta. “Cadê o dinheiro do IPTU-2008?”
Referente à UNEMAT, em 2007, o prefeito Hilton de Campos, fez uma parceria para ofertar o Curso de Letras, mas não conseguiu cumprir o contrato em um ano, gerando descontentamento dos alunos, que procuraram a mídia para trocar o local das aulas (todos lembram) e até da própria UNEMAT que não recebeu o estabelecido nos contratos; precisando o Prefeito Altir realizar novas negociações junto a UNEMAT no início de sua gestão.
Aproveito para comentar sobre o Deputado Riva, que em todas as campanhas aparece em Juína levando dezenas de votos, sem dar retorno aos munícipes. Vamos elencar alguma coisa que esse deputado prometeu para Juína: Recursos para a implantação da UNEMAT. Mas cadê a UNEMAT? Recursos para pavimentação de ruas. Quais ruas? Para festa de carnaval. Esse sim. Foram tantos recursos que não conseguiram dividir, era tão pequeno como um átomo, porém o átomo é divisível.  
Os apresentadores da TV “Band” do Jornal “semanaol” do Hilton de Campos, Riva e companhia, que só reproduzem o que os competentes autorizam, constantemente reproduz este chavão: “Cadê a liberdade de imprensa?” Quem é que está sendo processado por cerceamento de liberdade de imprensa no âmbito federal? Tudo aponta que é o competente Hilton. Por impediram que a OPAM e Greenpeace realizassem matéria em Juína sobre coisas ilícitas que estavam acontecendo por aqui. A repercussão foi nacional e mundial.



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Para encerrar meus comentários deste artigo dos anônimos escritores, preciso dar mais uma informação, justamente sobre valores que o Prefeito Altir gastou em publicidade em 2011 (400.000,00). O autor fez referencia o que seria possível comprar com esse dinheiro nos dias de hoje e considerou absurdo o montante. Se realizassem esta matemática em 2008, provavelmente ficariam mais decepcionados.  Pois o competente Hilton gastou 500 mil reais, ou seja, 20% a mais que em 2011.
Entendendo as diferenças: em 2004 após perder as eleições para o Sr. Hilton Campos o então prefeito Altir Peruzzo trabalhou até o dia 29 de dezembro concluindo as obras que estavam em andamento. Já em 2008 o então prefeito Hilton Campos, após seu grupo ser derrotado nas urnas pelo Sr. Altir Peruzzo, encheu a cidade com mais de 50 obeliscos (pirulitos) de inauguração de obras que nunca existiram e que por justiça o Ministério Público ordenou que retirasse todos, inaugurou as paredes inacabadas de uma obra denominada nova Prefeitura, deixou nas mãos de uma empreiteira, apadrinhada de seu grupo político, as obras recém iniciadas da Rodoviária, Casas Populares, CISC e Creche do Módulo 6. Onde tiveram que derrubar o contrato na justiça para dar andamento as obras. Por fim mandou confeccionar 20 mil exemplares de revista mostrando sua “competente” gestão, a revista ficou tão mentirosa que não tiveram coragem de distribuir e, de maneira criminosa se apropriaram do material público deixando apenas a conta R$ 40.000,00 para a atual gestão pagar.         
O tema “Competência x Popularidade” é bom e serve para provocar o bom debate. Se entendermos que “Competência” é gerir com responsabilidade e transparência os recursos públicos não fazendo e não permitindo fazer o “mau feito” e que a “popularidade” é o fruto destas boas ações. Por tanto podemos concluir que se algum insano acreditar que é possível separar as duas coisas ele está menosprezando a inteligência do eleitor e acreditando que a gestão publica é lugar de levar vantagem em detrimento a maioria da população.
João Vitor – Jornalista e Escritor

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