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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Candidatos para a JPT defenderam ontem suas teses – eleição acontece neste feriado

(Foto Mário Agra - PT)

Maior valorização da juventude foi um dos eixos das apresentações


O terceiro dia do II Congresso da Juventude do PT começou com as apresentações das defesas das teses dos cinco candidatos a secretário (a) Nacional da JPT. Todas as teses defendem em comum a questão da autonomia financeira e a questão organizacional para a secretaria de Juventude do Partido. A eleição acontece nesta terça-feira (15) e será transmitida ao vivo pelo Portal do PT www.pt.org.br a partir das 14h00. O evento acontece em Brasília. Os militantes internautas poderão se expressar pelo chat.

Ontem foi um dos dias mais importantes. As defesas das teses.
O candidato da tese ‘Coragem, Você pode Mais’, Ronaldo Pinto, relembrou o discurso de abertura do 2º ConJPT do presidente do PT, Rui Falcão, onde ele enfocou que um dos pontos fundamentais para o crescimento da juventude do PT é a questão organizacional da JPT. “Gostaria de fortalecer aqui assim como o nosso presidente Rui Falcão falou na abertura, que nós precisamos de uma JPT organizada, para que assim possamos ter autonomia política dentro do partido”, disse.

- Uma juventude autônoma de lutas - foi assim que o candidato da tese ‘Uma Nova Geração Construindo um Novo Brasil’, Jefferson Lima, começou o seu discurso, e de acordo com candidato o desenvolvimento do Pré-sal no Brasil pode ser um grande financiador da transformação social. O candidato também defendeu uma ampla campanha de filiação do partido e as Eleições Diretas para a JPT. “Precisamos de uma juventude de massas para atrair os jovens brasileiros para dentro do Partido, e encabeçar 1 milhão de filiados”, declarou Jefferson.

Já o candidato da tese ‘A Esperança é Vermelha’, Bruno Elias, declarou que a palavra de ordem: é “autonomia”, e assim o candidato defendeu em seu discurso a aprovação de 5% do fundo partidário para a JPT. “Precisamos aprofundar as mudanças que queremos, a Reforma Política é uma das nossas prioridades, assim como a aprovação dos 5% do fundo partidário para a JPT, para que possamos ter autonomia e força política para fortalecer a juventude”, falou Elias.

A candidata Tássia Rabelo, da tese ‘Fora da Ordem Por uma Juventude Petista, Socialista, Libertária e de Lutas’, defendeu a mudança do formato de se fazer política e a mobilização social. “A JPT tem que enraizar de fato na base, para mudar o formato de fazer política e diversificar culturalmente. Precisamos de mobilização social e pressionar o governo para a esquerda”, declarou a candidata.

E por fim Joana Parolli outra candidata a concorrer à secretaria Nacional de Juventude do PT levantou a bandeira para um mundo de igualdades e sem o capitalismo. De acordo com a candidata, a juventude petista que é a maior juventude de esquerda da América Latina, precisa dialogar com os Movimentos Sociais. “Queremos um mundo sem o capitalismo e de igualdades dos povos. Vamos radicalizar com a democracia, pois num mundo de guerras quem sofre são os jovens, as mulheres e os negros”, Joana.

Na parte da tarde o II Congresso da JPT teve o debate sobre - O destino das PPJs é o presente - e consecutivamente o tema - Os movimentos e as mobilizações da juventude brasileira - que contou com a participação da secretária Nacional de Juventude, Severine Macêdo, do presidente do Conjuve, Gabriel Medina, da diretora da Fundação Perseu Abramo, Selma Rocha, entre outros.

De acordo com Severine Macêdo, o II ConJPT mostra que a juventude petista está madura e séria, e que o jovem tem que ser visto pela sociedade como detentor de direitos e não como causador de problemas.

“Infelizmente a visão de que o jovem é um problema para a sociedade não foi superada. O ex-presidente Lula começou a mudar essa visão na sua gestão quando criou a primeira Secretaria de Estado de Juventude, mas ainda é preciso valorizar mais os jovens brasileiros”.

Segundo Gabriel Medina o centro do projeto de desenvolvimento de juventude não pode se basear no agronegócio e sim no direito ao trabalho, educação e tecnologia.

“O centro do projeto de desenvolvimento do país não pode se basear no agronegócio, tem que se basear no trabalho, educação e tecnologia. O projeto do Pré-sal tem que contribuir com o Fundo Nacional da Juventude e com 10% do PIB para educação, além disso, precisamos desenvolver equipamentos públicos que promovam a divulgação da cultura.

E para finalizar os debates do dia, Selma Rocha sintetizou em seu discurso que a juventude tem que avançar no aspecto de políticas públicas, e efetivar ações para os jovens do campo e das florestas, além de garantir o direito de juventude que em sua visão é inalienável, e um forte instrumento de inserção à cultura. “Eu sei que é muito difícil gerir políticas de juventude, mas é necessário valorizar as políticas públicas e lutar para a superação das igualdades. É preciso aprofundar o diálogo com os jovens trabalhadores dos campos e das florestas para garantir os direitos de juventude, pois o direito de juventude é inalienável e um grande instrumento de inserção da cultura”.

(Fabrícia Neves – Portal do PT)

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