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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crise internacional, comércio, países árabes, G-20 e Rio+20 marcam encontros bilaterais da presidenta, diz ministro Patriota

Presidenta Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama se encontram, em Nova York, para reunião bilateral.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, concedeu entrevista coletiva no fim da tarde desta sexta-feira (20/9), em Nova York, sobre os encontros bilaterais da presidenta Dilma Rousseff com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón. Segundo Patriota, Dilma Rousseff e Barack Obama manifestaram preocupação sobre a crise financeira na Europa e frisaram “que é muito importante Brasil e EUA trabalharem juntos em função de toda turbulência econômica internacional”.

O ministro informou que, durante o encontro, os dois presidentes trataram também sobre os conflitos nos países árabes e na Líbia e concordaram ser muito importante que a fase de transição de governo e reconstrução daquele país se desenvolva no âmbito das Nações Unidas.

“O presidente Obama mencionou a reunião de hoje de manhã nas Nações Unidas, em que se buscou reunir nas Nações Unidas delegações em torno de um projeto de reconstrução e transição na Líbia, em direção a formas de governo mais democráticas”, disse o ministro.



Houve, ainda, de acordo com o ministro, troca de informações sobre questões ligadas à educação, energia e G-20, além de convite do presidente Obama para que a presidenta Dilma visite os Estados Unidos no início do próximo ano.

“Foi uma conversa muito amistosa e eles fizeram um rápido balanço do seguimento dado à visita do presidente Obama ao Brasil”.

Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o presidente do México, Felipe Calderón. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

México - “Houve uma conversa bilateral bastante longa e muito amistosa entre a presidenta Dilma e o presidente Calderón, do México”, informou o ministro Patriota. Ele disse que os presidentes trataram sobre a situação financeira internacional, a situação de cada país, a necessidade de a América Latina preservar os ganhos dos últimos anos e de políticas de inclusão social.

Outro ponto amplamente debatido no encontro foi o comércio bilateral e a intenção de o Brasil e México aproximarem as classes empresariais dos dois países. Falaram, ainda, sobre a importância da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), o potencial energético do México – que está entre os maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo – e sobre a reunião do G-20, que será realizada em novembro, na França.

“O presidente Calderón convidou a presidenta Dilma a visitar o México (…). Existe o compromisso recíproco da presidenta Dilma ir ao México para o G-20 [em 2012] e do presidente Calderón de ir ao Brasil para o Rio + 20”, antecipou.

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