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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GOVERNADOR AGNELO DO PT FALA POUCO E FAZ MUITO. PARABÉNS !

Sinal verde para obra do VLP Governador assina ordem de serviço que autoriza o início da construção do Veículo Leve sobre Pneus. O novo sistema, com previsão de entrega no início de 2013, poderá atender até 600 mil pessoas por dia
Durante evento de lançamento do projeto, Agnelo Queiroz disse que o VLP é uma alternativa segura e rápida

Um projeto ambicioso, que deverá ser finalizado em 18 meses, foi autorizado ontem pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Trata-se do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), projeto que prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus em 42km de extensão no Eixo Sul de Brasília, que ligará Santa Maria, Gama, Park Way e o Entorno Sul ao Plano Piloto. A ideia é reduzir o número de pessoas que utilizam carros para ir ao trabalho, uma vez que o novo meio de transporte terá capacidade para atender 600 mil passageiros diariamente e 20 mil por hora em horários de pico. Os ônibus serão articulados ou biarticulados e só trafegarão nas vias específicas.

O novo sistema prevê ainda a criação de linhas com embarque e desembarque integradas ao Metrô, na Estação Terminal Asa Sul. “O trecho do Gama terá 8,7km de extensão, enquanto o braço de Santa Maria, 5km. Na altura do Catetinho, as duas vias se unem e seguirão até o Plano Piloto. O carro particular não poderá entrar nesse corredor e, com isso, vamos ter um transporte seguro e rápido”, explicou Agnelo Queiroz, durante solenidade de assinatura da ordem de serviço para o início das obras, realizada no Balão do Periquito do Gama às 10h de ontem.

A expectativa é que o tempo das viagens — hoje, estimado em 90 minutos — seja reduzido para 40 minutos. Serão construídos terminais rodoviários no Gama e em Santa Maria, além de 15 estações do Metrô ao longo do percurso e 15 passarelas. O controle de chegada e de saída dos ônibus deverá seguir o sistema que monitora os trens do metrô. “Saberemos o exato segundo em que o carro vai parar no ponto de ônibus. Nos horários de pico, colocaremos veículos articulados para transportar até 20 mil pessoas por hora”, destacou o governador. A construção do VLP tem valor estimado de R$ 530 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

O vice-governador Tadeu Filippelli destacou que o lançamento da ação levou em consideração as observações feitas pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF). Em 2009, o órgão determinou que fossem feitas diversas alterações no projeto e ameaçou suspender o processo de licitação. Entre as exigências, havia um parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre o estudo e também a necessidade de correção do orçamento, que estaria com valores superiores aos praticados pelo mercado. No último dia 4, porém, o TCDF liberou o contrato para a execução do projeto de mobilidade urbana. “Hoje, nós podemos lançar uma obra cumprindo todas as exigências legais. Nenhuma recomendação do Tribunal de Contas e da Justiça está sendo contrariada. Respeitamos os dispositivos legais e por isso o VLP está sendo possível”, destacou.

O administrador do Gama, Adauto Almeida, ressaltou a importância da iniciativa. “Vai resolver um problema que atinge diretamente a comunidade do Gama, mas é não só isso. Recanto das Emas e Riacho Fundo 2, que devem receber 40 novos mil moradores nos próximos anos, vão depender desse complexo viário.” O evento reuniu ainda representantes da Secretaria de Obras, Casa Militar, Defesa Civil, Ordem Pública e Social, além de deputados distritais e administradores regionais.

Para o aposentado Evóide Ferreira, 73 anos, morador do Jardim Ingá, bairro de Luziânia, o VLP pode amenizar o sofrimento diário de quem vive no Entorno. “Eu tenho que pegar três ônibus se quiser ir para Taguatinga.
Caso contrário, eu fico na parada esperando por três horas por uma linha direta. Acho que esse projeto poderá tirar a gente do sufoco, se ele sair mesmo do papel”
, opina. A doméstica Eloísa de Fátima Monteiro, 54, moradora do Setor Leste do Gama, afirma que o transporte na cidade precisa melhorar. “É comum a gente ir trabalhar pendurado no ônibus. Eu moro próximo à última parada e os ônibus quase não param aqui, sem contar os engarrafamentos. Se o VLP mudar a nossa vida para melhor, eu sou a favor”, avalia.

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