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sábado, 23 de julho de 2011

Brasil terá um dos acessos mais baratos à internet na América do Sul

Sex, 22 de Julho de 2011 11:45

O valor de R$ 35 para acesso à internet com velocidade 1 Mbps (megabite por segundo) “é razoável” e fará com que o Brasil esteja entre os três países da América do Sul com acesso mais barato à rede mundial de computadores. A avaliação foi feita nesta quinta-feira (21) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , ao participar do programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC Serviços e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Esse valor entra em vigor a partir de 1º de outubro para as operadoras de telefonia, empresas de TV a cabo e provedores que aderirem ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Paulo Bernardo calcula que, até o fim do ano, 800 municípios estarão com internet a R$ 35. Além da adesão das empresas privadas ao PNBL, o governo atua no “atacado” para disponibilizar a rede de fibra ótica da Telebrás, em instalação, a pequenos provedores em contratos que prevejam a oferta do serviço conforme o valor estabelecido no plano, diz o ministro. Segundo ele, até dezembro, a rede estará funcionando em São Paulo e Brasília.

Para o ministro, a concorrência pode baixar ainda mais o preço da internet ou forçar a oferta de melhores serviços pelo mesmo valor. “Vai ter que baixar ou aumentar a velocidade”, afirmou.

Para o deputado Emiliano José (PT-BA), a implementação do PNBL – importante ferramenta de promoção do debate democrático – é uma forma de ampliar cada vez mais a participação popular. “A internet é a Ágora contemporânea, pois é o espaço onde as pessoas se relacionam, se posicionam politicamente. E o governo federal está dando um passo importante para promover essa participação”, afirma Emiliano.

Ainda segundo Paulo Bernardo, o governo também trabalha para que as empresas tenham “metas de competição” e sejam forçadas a ceder espaço disponível em suas redes de fibra ótica para a passagem de sinal das concorrentes. O propósito é “evitar que uma empresa sufoque a outra. Se não estiver usando, vai ser obrigada a ceder”.

O ministro se diz consciente de que o barateamento do acesso à internet vai aumentar a demanda sobre a estrutura por onde trafegam as informações da rede. “Nós precisamos, paralelamente, de construir redes para dar conta disso”, disse. A conta no governo é que, até 2014, sejam gastos R$ 10 bilhões com redes de fibra ótica, satélites, novo cabo submarino ligado à América do Norte (e, eventualmente, outro ligado à Europa).

Diante desse comprometimento do governo, o deputado Emiliano José destaca a forma séria como o ministro Paulo Bernardo está negociando a agilização do Plano Nacional de Banda Larga, de forma a garantir que a internet chegue mais barata à maioria da população, e ressalva que, num segundo momento desse processo, será preciso considerar aquelas pessoas que ainda não podem custear a internet mesmo com um valor reduzido. “Certamente, esse é um caminho que o ministério já está avaliando, para abrir mais portas”, afirma Emiliano.

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