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terça-feira, 7 de junho de 2011

2 anos e meio após eleições, 10% dos prefeitos já deixaram seus cargos

Laura Nabuco
A diplomação dos prefeitos após as eleições municipais de 2008 não representou o início de um período de "calmaria" para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O órgão, comandado pelo desembargador Rui Ramos, teve muito trabalho desde então. Cerca de 10% dos chefes do Executivo empossados na época enfrentaram algum tipo de problema com a Justiça Eleitoral e acabaram afastados. Atualmente, 4 cidades têm à frente das prefeituras pessoas que não foram eleitas. Em Tangará da Serra quem manda é o vice, José Jaconias (PT), enquanto os gestores de Curvelândia e Pedra Preta correm o risco de perderem o cargo a qualquer momento.

Eleitores de outras 7 cidades tiveram que voltar às urnas em pleitos suplementares. O caso mais emblemático é o de Santo Antônio do Leverger, que vive uma instabilidade política desde a cassação de Faustino Dias Neto (DEM) por compra de votos.

Outra eleição foi realizada no município, mas isso não colocou um ponto final no imbróglio. O candidato eleito, Harrison Benedito (PSDB), havia sido enquadrado como "ficha-suja". O caso foi parar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto a cidade aguarda que o processo seja votado, o presidente da Câmara, Ugo Padilha (DEM), comanda os trabalhos do Executivo.

O TSE também é o destino dos processos envolvendo os prefeitos de Alto Boa Vista, Aldecides Milhomens (DEM), e de Pedra Preta, Augustinho de Freitas (PR), que quase chegou a ser substituído definitivamente. A eleição suplementar na cidade deveria ter ocorrido no último domingo (5), mas foi cancelada após a ministra Nancy Andrighi suspender a cassação determinada pelo TRE. Augustinho ainda é alvo de uma investigação e aguarda o julgamento no cargo.

A mesma sorte não tiveram os prefeitos de Poconé, Rio Branco, Araguainha, Santo Antônio de Leverger, Campos de Júlio, Ribeirão Cascalheira e Novo Mundo. Todos foram destituídos em definitivo e substituídos em eleições fora de época. As únicas cidades em que os eleitores não precisaram votar novamente foram Cáceres e Diamantino, onde os segundos colocados, Túlio Fontes (DEM) e Juviano Lincoln (PPS) assumiram as prefeituras. Eles substituem Ricardo Henry (PP) e Erival Capistrano (PDT), respectivamente.

Municípios em que os prefeitos eleitos em 2008 perderam seus cargos e quem "se deu bem" em suas cadeiras

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