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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Silval chega a 51% e ganharia no 1º turno; Mendes sobe e tem 25%


Romilson Dourado
Mesmo sob bombardeio de críticas e ataques das oposições, o governador Silval Barbosa (PMDB) subiu quase 3 pontos percentuais no intervalo de uma semana, chegou a 51,1% das intenções de voto e hoje seria reeleito no primeiro turno, aponta a nova rodada da pesquisa Mark, feita em parceria com o RDNews. O trabalho de campo foi realizado entre 22 e 26 deste mês em 47 municípios mato-grossenses. Na amostragem estimulada, o candidato do PSB, empresário Mauro Mendes, também ganhou 2 pontos e saiu de 22,9% para 25%. É o segundo colocado. Enquanto isso, o tucano Wilson Santos se manteve na terceira posição e bem atrás, com 11%. Marcos Magno, do Psol, é o lanterna. Não conseguiu atingir a 1% - confira no quadro abaixo.

Desta vez, o instituto fez levantamento sobre votos válidos (excluindo brancos e nulos), que é como a Justiça Eleitoral divulga o resultado. Nesse caso, Silval teria 58,41%. Mendes contaria com 28,57%, enquanto Wilson ficaria com 12,69% dos votos válidos. Marcos, 0,31%. Durante os cinco dias de trabalho de campo, os pesquisadores ouviram 1.081 eleitores dos municípios divididos em 9 regiões. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TRE-MT, sob protocolo 38.099/2010.

Esta foi a oitava pesquisa Mark/RDNews deste ano sobre a corrida ao Palácio Paiaguás. Em abril, dois meses antes das convenções, Silval aparecia empatado com Wilson, ambos com 30% das intenções de voto. Na época, o peemedebista acabara de assumir a cadeira de governador, enquanto o tucano deixara o cargo de prefeito de Cuiabá. A partir daí, ambos seguiram linhas gráficas distintas. Silval foi a 38,2% em maio, oscilou para 37% no mês seguinte, se recuperou em julho, perdeu 2 pontos em agosto e, no final do mês mês subiu a 45,1%. Na última pesquisa, o governador aparecia com 48,2% e, agora, com 51,1%. Considerando a margem de erro, Silval tem entre 48,1% e 54,1%.

Wilson saiu de 30,2% há cinco meses, oscilou para 26,2%, depois para 27,1%, caiu para 24% em julho e perdeu mais 3 pontos em agosto. No final do mesmo mês estava com 18,1%. Na amostragem feita entre 15 e 17 de setembro, o tucano já amargava 11,5% e, agora, oscilou para 11,1%. Foi quem mais perdeu pontos na campanha. Hoje, dentro da margem de erro, o ex-prefeito da Capital está com percentuais que variam de 8,1% a 14,1%.

Mauro Mendes era o terceiro colado em abril, com 19,9%. Oscilou para 16,1% nos dois meses seguintes e chegou a julho com 18%. Depois foi a 21,2% e fechou agosto com o mesmo percentual. No início deste mês já estava com 22,9% e, agora, com 25%. Dentro da variação para mais e para menos, está com índices entre 22% e 28%.

Estratificação

Dos eleitores entrevistados, 98,3% moram na zona urbana e, 1,7%, na rural. São do sexo masculino 50,8% e, do feminino, 49,2%. Quanto à idade, 2,8% possuem entre 16 e 17 anos; 16,7% têm de 18 a 24; 28,8%, de 25 a 34 anos; e 22,5%, de 35 a 44. Vinte e um por cento disseram que estão na faixa de 45 a 59%, enquanto 8,2% contam com mais de 60 anos.

Sobre o nível escolar, 8% não são alfabetizados e/ou têm o primário incompleto; 26,2% possuem o primário completo e/ou 1º grau por terminar; 31,3% declararam ter concluído o 1º grau ou o 2º incompleto, ao passo que 30,3% contam com o ensino médio completo e/ou terceiro grau por concluir, enquanto 4,3% registram curso superior completo. Ganham até um salário mínimo 8,4%. Na faixa de 1 a 5 salários são 68.6%; 20% acumulam rendimentos entre 5 e 10 mínimos; 2,6%, entre 10 e 20, enquanto 0,4% ganha mais de 20 salários.

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