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sexta-feira, 2 de julho de 2010

PT tem boas chances de ampliar bancada no Senado


Avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que o partido de Dilma Rousseff poderá conquistar até 13 vagas entre os novos senadores da próxima legislatura. PCdoB e PSB também deverão crescer

O PT é o partido com maiores chances de aumentar sua bancada no Senado depois das eleições de outubro. Com 11 senadores atualmente, dos quais oito terminam o mandato em fevereiro de 2011, a legenda do presidente Lula e da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff tem boas possibilidades de passar a contar com 16 senadores na próxima legislatura. A previsão faz parte de uma análise feita pelo diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz.

Para o diretor do Diap, o PT tem chances altas de eleição de senadores em 12 estados (veja a lista dos candidatos em cada estado - abaixo) e ainda de emplacar novamente o suplente amazonense João Pedro. Ele já ocupou a vaga, no lugar do senador Alfredo Nascimento, que agora, embora tenha mandato até 2015, tem chances de se eleger governador do estado. Como as últimas pesquisas mostram o ex-ministro dos Transportes na frente da disputa, com até 36% das intenções de voto, as chances do PT herdar a vaga sem muito esforço também aumentam. Assim, o partido tem boas possibilidades de ganhar um total de 13 cadeiras no Senado.

Para Antônio Augusto, a lista dos novos senadores inclui a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy, por São Paulo, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, por Minas Gerais. O diretor do Diap também conta com a reeleição dos senadores Paulo Paim (RS), Delcídio Amaral (MS) e Augusto Botelho (RR). E acredita que levam vantagem nas disputas por duas vagas nos seus respectivos estados os ex-governadores Jorge Viana, no Acre, e Wellington Dias, no Piauí.

A lista é completada por cinco apostas do partido cujas chances eleitorais também são bem avaliadas pelo Diap: os deputados federais Carlos Abicalil (MT), que venceu a disputa interna com a senadora Serys Slhessarenko pela candidatura; Vignatti, em Santa Catarina; e Walter Pinheiro, na Bahia; o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, em Pernambuco; e Gleisi Hoffman, ex-diretora de Itaipu e mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no Paraná.

PCdoB e PSB - A avaliação feita a pedido do Congresso em Foco também revela chances de crescimento em outros dois partidos que compõem a base do governo Lula e apoiam o PT nas eleições.

PCdoB e PSB, segundo o levantamento, também podem ter bancadas maiores em 2011. Além de manter a vaga do já senador Inácio Arruda (CE), o PCdoB poderá eleger outros três senadores. As novas vagas viriam do Amazonas, com a deputada Vanessa Grazziotin, e do Acre, com Edvaldo Magalhães, que hoje tem apenas 4,8% nas pesquisas, mas pode crescer, segundo o Diap. "Os irmãos Viana podem fazer com que o nome de Edvaldo suba mais na pesquisa, dando chance para ele conquistar a segunda vaga", prevê o diretor do Diap.

Ele acredita que o PSB, na pior das hipóteses, manterá uma das suas duas atuais vagas no Senado. Renato Casagrande (PSB) está fora dessa disputa, pois concorrerá a governador do Espírito Santo. Antônio Carlos Valadares, porém, deve obter a reeleição em Sergipe. Mas Antônio Augusto de Queiroz estima que o partido poderá ter até quatro representantes em 2011. "Poderá ter a reeleição do senador por Sergipe e mais três novos senadores", afirma o diretor do Diap.

As maiores chances, diz ele, estão no Maranhão, com o ex-governador José Reinaldo; na Bahia, com a atual deputada federal Lídice da Mata; e no Amapá com o senador cassado João Capiberibe. O caso de Capiberibe é o mais complicado porque ele ainda terá de passar pelo crivo da Lei da Ficha Limpa. Em tese, os novos critérios de inelegibilidade impedem sua candidatura.

Mas a previsão também inclui a possibilidade de conquista de uma das vagas no Rio Grande do Norte com a ex-governadora Wilma Faria, apesar da disputa apertada com os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia (DEM). O Diap aposta ainda na eleição do deputado federal Rodrigo Rolemberg no Distrito Federal.

"Com o governo do estado nas mãos, as chances da Wilma deve aumentar com o início da campanha na televisão. E o Rolemberg deve fazer uma boa campanha pela segunda vaga, já que a primeira é dada como certa para a reeleição do senador Cristovam Buarque, do PDT", pondera o diretor do Diap. "Acredito que o deputado tem mais chances que a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, do PSDB".

Oposição e PMDB - DEM e PSDB, os dois principais partidos de oposição devem perder senadores na composição da próxima legislatura, prevê o levantamento do Diap.

O PSDB tem 13 senadores, sendo que nove terminam o mandato em 2011. "O partido não tem a menor chance de fazer nove senadores com seus 13 candidatos. Só tem eleição garantida com Tasso Jereissati no Ceará, Aécio Neves em Minas e Cássio Cunha Lima, na Paraíba, caso não seja impugnado pelo ficha limpa", acredita o diretor do Diap.

Já o DEM tem atualmente 14 senadores, sendo que oito terminam o mandato em 2011. "No cenário mais otimista, a bancada encolhe de 14 para 10 senadores", prevê Antônio Augusto de Queiroz.

E o PMDB, atualmente com 17 integrantes do Senado, não tende a crescer. O levantamento aponta que o partido deve ficar com algo entre 14 e 16 cadeiras. "São 14 senadores que terminam o mandato em 2011. O partido não tem esse número de candidatos fortes nos estados", avalia. O diretor do Diap aposta, de qualquer maneira, que os atuais comandantes da bancada peemedebista tendem a reeleger-se.

Renan Calheiros e Romero Jucá não têm, respectivamente, competidores fortes em Alagoas e em Roraima. Já Valdir Raupp pode ser o segundo mais votado em Rondônia em disputa acirrada com a senador Fátima Cleide (PT). O presidente da Casa, senador José Sarney (AP), não participará da disputa porque tem mais quatro anos de mandato.

Conheça a situação dos partidos em cada estado

PT - O partido tem 11 senadores, sendo que oito terminam o mandato em 2011. Candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Acre - chance alta com o ex-governador Jorge Viana.

Amazonas - chance alta de emplacar novamente o suplente João Pedro, que já ocupou a vaga, no lugar do senador Alfredo Nascimento, que pode se eleger governador do estado.

Bahia - chance alta com o deputado federal Walter Pinheiro.

Ceará - chance média com o deputado e ex-ministro da Previdência José Pimentel.

Goiás - chance baixa com o deputado federal Pedro Wilson.

Mato Grosso - chance alta com o deputado federal Carlos Abicalil.

Mato Grosso do Sul - chance alta com a reeleição do senador Delcídio Amaral.

Minas Gerais - chance alta com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.

Paraná - chance alta com Gleisi Hoffman, ex-diretora de Itaipu e esposa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Pernambuco - chance alta com o ex-ministro da Saúde Humberto Costa.

Piauí - chance alta com o ex-governador Wellington Dias.

Rio Grande do Sul - chance alta com Paulo Paim.

Santa Catarina - chance alta com o atual deputado federal Vignatti.

São Paulo - chance alta com a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy.

Rio de Janeiro - chance média com Lindenberg Farias.

Rondônia - chance média com senadora Fátima Cleide, que pode tirar a vaga do senador Valdir Raupp (PMDB). A outra vaga já seria do ex-governador Ivo Cassol.

Roraima - chance alta com a reeleição do senador Augusto Botelho ou com a outra candidata do partido, a deputada federal Angela Portela.

PCdoB - Tem um único representante hoje, o senador Inácio Arruda (CE). Poderá ter até três senadores.

Amazonas - chance alta com a deputada Vanessa Graziotin.

Acre - chance média com Edvaldo Magalhães que tem 4,8%, mas pode crescer, segundo o Diap.

PSB - O partido tem dois senadores. Poderá ter quatro representantes. Candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Amapá - chance alta, caso não impedido de se candidatar pela Lei da Ficha Limpa, do ex-senador João Capiberibe.

Bahia - chance média com a deputada Lídice da Mata.

Distrito Federal - chance alta com o deputado Rodrigo Rollemberg, que deverá pegar a segunda vaga, já que a primeira deverá garantir a reeleição do senador Cristovam Buarque.

Maranhão - chance alta com o ex-governado José Reinaldo.

Rio Grande do Norte - chance média com a ex-governador Wilma Faria.

DEM - O partido tem atualmente 14 senadores, sendo que oito terminam o mandato em 2011.

Goiás - chance alta de reeleição do senador Demóstenes Torres.

Paraíba - chance baixa, devido às denúncias envolvendo sua atuação no Senado, para a reeleição do senador Efraim Morais.

Pernambuco - chance média de reeleição do senador Marco Maciel

Piauí - chance média de reeleição do senador Heráclito Fortes.

Rio de Janeiro - chance alta com o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia.

Rio Grande do Norte - chance alta de reeleição do senador Agripino Maia.

PSDB - O partido tem 13 senadores, sendo que nove terminam o mandato em 2011.

Amazonas - chance média para a reeleição do senador Arthur Virgílio, que terá dificuldades de vitória contra a fortíssima chapa formada pelo ex-governador Eduardo Braga (PMDB) e pela deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB).

Ceará - chance alta de reeleição do senador Tasso Jereissati.

Distrito Federal - chance baixa com a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia.

Espírito Santo - chance baixa com a deputada Rita Camata.

Maranhão - chance baixa com o deputado Roberto Rocha que ainda disputa vaga na chapa com o ex-ministro do STJ Edson Vidigal.

Mato Grosso - Chance alta com o ex-senador Antero Paes de Barros.

Minas Gerais - chance alta com o ex-governador Aécio Neves.

Pará - Chance média com a reeleição do senador Flexa Ribeiro.

Paraíba - Chance alta com o ex-governador Cássio Cunha Lima, caso ele não seja barrado pela Lei da Ficha Limpa.

São Paulo - chance baixa com Aluízio Nunes Ferreira.

Sergipe - chance média com o ex-governador Albano Franco.

PMDB - O PMDB, atualmente com 17 integrantes do Senado, não tende a crescer. O levantamento mostra entre 14 e 16 cadeiras para o partido.

Acre - chance média para o senador Geraldo Mesquita Júnior.

Alagoas - chance alta para a reeleição do Renan Calheiros.

Amazonas - chance alta para o ex-governador Eduardo Braga.

Goiás - chance média com a deputada Íris de Araújo.

Maranhão - chance alta para a reeleição do senador Edison Lobão.

Mato Grosso do Sul - chance baixa de reeleição do senador Valter Pereira que está em última lugar na pesquisa e chance média com o deputado Waldemir Moka (PMDB) terceiro lugar nas pesquisas.

Pará - chance alta com o deputado e ex-presidente do Senado, Jader Barbalho, se ele passar pelo crivo do ficha limpa.

Paraná - chance alta com o ex-governador Roberto Requião.

Rio Grande do Norte - chance alta para a reeleição do senador Garibaldi Alves.

Rio Grande do Sul - chance alta com o ex-deputado Germano Rigoto.

Rondônia - chance média para a reeleição do senador Valdir Raupp.

Roraima - chance alta para a reeleição do senador Romero Jucá.

Santa Catarina - chance alta com o ex-governador Luiz Henrique.

Sergipe - chance média com o deputado Jackson Barreto.

Tocantins - chance alta com o ex-governador Marcelo Miranda, que, cassado pelo TSE, terá que passar pelo crivo do ficha limpa.

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