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terça-feira, 25 de maio de 2010

Eleger federal demanda mais de 190 mil votos; 15 são cotados às 8 vagas


Wellington (PR),
Leitão (PSDB),
Júlio Campos (DEM),
Ságuas (PT) e
Roberto Dorner (PP)

estão na briga para deputado

Romilson Dourado
Fernando Ordakowski

Os partidos e as coligações vão ter de romper a barreira dos 190 mil votos para eleger um deputado federal em Mato Grosso nas eleições de 3 de outubro. São 2 milhões de eleitores, 126 mil a mais se comparado aos dados da última eleição direta, que registrou 1,940 milhão de eleitores. Naquele pleito de 2006, a soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas resultou no quociente de 179.412. Agora, deve chegar a 192.808, mantida a taxa de votos brancos, nulos e abstenção da eleição passada. A elevação do quadro de eleitores não se deve mais às migrações de pessoas de regiões, como do Sul, Sudeste e do Nordeste para solo mato-grossense, mais sim dentro do chamado crescimento vegetativo.

A Constituição estabelece que a Câmara Federal tenha no máximo 70 deputados e, no mínimo, 8. As vagas por Estado são calculadas proporcionalmente ao número de habitantes. Mato Grosso tem oito. Essas cadeiras são ocupadas hoje por Wellington Fagundes e Homero Pereira (ambos do PR), Pedro Henry e Eliene Lima (os dois do PP), Carlos Abicalil (PT), Carlos Bezerra (PMDB), Valtenir Pereira (PSB) e Thelma de Oliveira (PSDB). Destes, apenas Abicalil não busca a reeleição. Ele sonha com cadeira de senador.

Os pré-candidatos sabem que vão enfrentar uma eleição cada vez mais difícil. É por conta do quociente eleitoral. Nem sempre quem consegue votação expressiva sai como eleito. Um candidato, mesmo sendo mais votado, poderá não conquistar cadeira se o seu partido não alcançar o número mínimo de votos. No geral, há 15 nomes apresentados nos bastidores como favoritos as oito vagas. O PP, que ocupa duas das oito cadeiras na Câmara, aposta que conseguirá manter a mesma bancada e ainda quer brigar pela terceira. Nesse caso, como vai de chapa pura, seus candidatos precisam atingir ao menos 380 mil votos para garantir dois federais. Calcula-se, por baixo, que nomes como dos já deputados Eliene e Henry consigam 60 mil cada, assim como Neri Geller, Roberto Dorner e Chico Daltro. Juntos, somariam ao menos 300.

O bloco PSDB, PTB e DEM, que tem como espécie de puxador da campanha o ex-prefeito cuiabano Wilson Santos, pré-candidato a governador, acredita na conquista de ao menos duas vagas. Os mais cotados são a já deputada Thelma, os ex-prefeitos tucanos Rogério Salles (Rondonópolis) e Nilson Leitão (Sinop) e o democrata Júlio Campos, que já exerceu mandatos de prefeito de Várzea Grande, de senador, de deputado federal e de governador.

A coligação PSB/PPS/PDT/PV, empurrada por Mauro Mendes ao governo e Pedro Taques ao Senado, deve eleger, em tese, uma cadeira. Brigam por essa vaga o deputado Valtenir e o empresário Eduardo Moura. Curiosamente, em 2006, Valtenir ficou com a cadeira com cerca de 500 votos a mais que Eduardo. Se essa coligação não se concretizar, ficará complicado para o grupo eleger representante à Câmara dos Deputados.

O chapão PR, PMDB e PT, com Silval Barbosa ao Paiaguás e Blairo Maggi ao Senado, faz cálculos de garantir três vagas. Existem no grupo quatro nomes fortes na briga, sendo eles dos já deputados Wellington, Homero e Bezerra e ainda, correndo por fora, do deputado estadual Ságuas Moraes, ex-prefeito de Juína e ex-secretário estadual de Educação no governo Maggi. Em síntese, 7 dos 8 federais buscam novo mandato, enquanto 8 que estão de fora apresentam as mesmas condições eleitorais e estruturais, sendo eles Salles, Leitão, Eduardo, Neri, Júlio, Ságuas, Dorner e Chico Daltro.

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