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terça-feira, 10 de julho de 2012

Haddad sobre José Serra: "ele quer assustar a população"


Nosso candidato a prefeito de São Paulo, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT-PSB-PCdoB-PP), foi muito feliz ao esclarecer à população sobre as razões do candidato tucano a prefeito, José Serra (PSDB-PV) querer conduzir de novo uma campanha do medo.

Ainda que a questão seja desconfortável e nem um pouco conveniente de ser tratada com leviandade como fez o adversário, José reedita a tentativa de incutir medo na população, a exemplo do que fez em disputas eleitorais anteriores, como na de 2010, por exemplo, quando concorreu a presidente da República.

Haddad deu uma boa resposta e foi objetivo ao definir que o adversário tentou "assustar a população" ao dizer na abertura pública da campanha (na 6ª) que o futuro da democracia no Brasil está em jogo na eleição paulistana. José considerou, então,que uma vitória do PT na capital paulista daria ao partido a hegemonia no cenário político nacional.

Alinhamento União-Estado não representa risco a democracia

"Na época do (presidente) Fernando Henrique também houve um alinhamento do Estado com a União, sem comprometimento democrático algum. Isso é fantasia para assustar a população", rebateu Haddad. "Mas a população está vacinada, sabe que não tem fundamento."

Ele está certo, não tem o menor fundamento associar uma disputa eleitoral e a vitória de um partido a riscos para a democracia. Pelo contrário, a eleição e posse dos eleitos são sinônimos de democracia, de consolidação cada vez maior do regime a cada pleito.

O que o candidato tucano tenta evitar com esse discurso do medo é o que o Haddad explicou no fim de semana em sua incursão de campanha no Itaim Paulista (Zona Leste): José não quer ser associado a seu principal aliado e apoiador nesta disputa, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) e a última coisa que quer é que a população se lembre da parceria entre os dois.

José Serra quer dar continuidade à administração Kassab

"O Serra quer dar continuidade à gestão do Kassab, mas 80% das pessoas já disseram que não querem. O Serra quer brigar com a maioria", afirmou Haddad, lembrando, o que José e o tucanato e aliados querem que seja esquecido: o altíssimo índice de reprovação da população paulistana à atual administração da capital.

Haddad foi preciso, ainda, quando lembrou as duas principais razões que levam o eleitorado a não querer votar em José Serra. Os paulistanos, disse o candidato do PT, estão cansados e não aceitam mais eleger prefeito que renuncia e nem prefeito de "meio expediente".

José se elegeu senador em 1994 e não cumpriu o mandato (exercido por seu suplente, Pedro Piva) foi durante os oito anos seguintes ministro do Planejamento e da Saúde do governo FHC; elegeu-se prefeito de São Paulo em 2004 e renunciou pouco depois para concorrer ao governo do Estado; elegeu-se governador em 2006 e de novo não cumpriu os quatro anos de gestão, renunciando oito meses antes para concorrer a presidente da República em 2010.

O prefeito de meio expediente a que se refere Haddad é Gilberto Kassab, que reeleito em 2008, relegou à capital a 2º plano para dedicar-se em tempo quase integral a refundação do PSD.

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