
Pelo requerimento, a CPMI vai investigar, no prazo de 180 dias, práticas criminosas desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, com envolvimento do contraventor Carlinhos Cachoeira e agentes públicos e privados.
O líder petista falou também sobre o comando da CPMI. “Estamos conversando ainda para fazer também de forma consensuada essa questão. A presidência da CPMI é possível que fique com o Senado e a indicação feita pelo maior partido daquela Casa, que é o PMDB. E a relatoria com a Câmara e, também, é natural que o maior partido, o PT, faça a indicação”, explicou Jilmar Tatto.
A CPMI será composta de 15 senadores e 15 deputados e igual número de suplentes. O PT terá direito a integrar o colegiado com três titulares e igual número de suplentes na Câmara e no Senado.
A expectativa, de acordo com o líder do PT, é a de que a coleta de assinaturas necessárias deverá estar concluída até o início da semana que vem. A partir daí, o requerimento será protocolado na Mesa do Congresso Nacional e após a conferência das assinaturas, o requerimento será lido e, no prazo de 48 horas, serão feitas as indicações dos integrantes pelos líderes partidários para a instalação da CPMI.
Carlinhos Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro na operação Monte Carlo da Polícia Federal. Ele é acusado de explorar jogos ilegais e de montar uma rede de tráfico de influência que inclui vários agentes públicos.
Gizele Benitz
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