Presidenta Dilma Rousseff discursa durante cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012, em Ribeirão Preto (SP). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O Brasil tem na agricultura o estuário de três características dele como potência: potência de alimentos, potência energética e potência ambiental. A definição é da presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012, realizado nesta sexta-feira (17/6) em Ribeirão Preto (SP).
Entretanto, a presidenta alertou: “Temos um outro compromisso, que é o fato de que também temos que ser uma potência social”. Para esse desafio – continuou – os alimentos são essenciais para que a população brasileira tenha de fato as condições para vencer a desigualdade.
“Eu acredito que no fim e ao cabo, garantir uma mesa farta para os 190 milhões de brasileiros e brasileiras é sem dúvida uma das expressões melhores do que nós podemos chamar de uma país rico, sem fome e sem miséria”, afirmou.
A presidenta ressaltou a característica brasileira de conciliar o crescimento agropecuário com a sustentabilidade ambiental e lembrou que o Brasil é o país de matriz energética mais limpa e renovável do mundo. Para ela, é necessário apostar no crescimento da produção com a utilização cada vez menor de terras. Nesse ponto, a presidenta reconheceu a necessidade crescente da utilização de novas tecnologias e elogiou trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“É uma questão essencial para nosso posicionamento no mundo”, frisou.
Ao tratar das características do Plano Agrícola, Dilma Rousseff deu ênfase à política desenvolvida para os médios agricultores e lembrou que o objetivo do governo é fazer com que cada vez mais brasileiros adentrem à classe média. O governo aposta, lembrou a presidenta, no fortalecimento e enriquecimento da classe média, fundamental para que o país se desenvolva econômico e socialmente.
A presidenta Dilma lembrou ainda que a relação agricultura e desenvolvimento deve ser uma consciência compartilhada entre o governo e sociedade e indispensável ao futuro da humanidade. Para ela, o plano Agrícola e Pecuário 2011-201 foi desenvolvido a partir “da responsabilidade de cada um de nós com o dia de amanhã” e na “tentativa de construir essa estratégia”.
“Sei que somos um dos poucos países do mundo em condição de disputar, a um longo prazo, uma posição excepcional na questão de fornecimento de alimentos para o mercado internacional (…). Nós somos também aquele país que por 190 milhões de razões temos que abastecer com alimento de qualidade e a preços adequados o nosso mercado interno que está crescendo e que será cada vez mais forte.”
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