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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O FARSANTE JOSÉ SERRA – Era uma vez em 1996-1998


Tirando a limpo: FHC reeleito. Artistas célebres, Marílias Peras, Reginas Duartes, todos pregavam o medo. Medo era viver naquela época. Muitos jovens não lembram ou não sabem. Vivi a efervescência do cansaço com as políticas liberais de FHC, que na verdade nem são “neo”. São surradas, vencidas, afastadas. O aparato midiático em torno de FHC começava a ruir, muito rápido. O martírio que se seguiu não deixou saudades. No governo do PSDB a centro-esquerda tinha pouquíssimos redutos e um deles era Porto Alegre e o RS, contra a mídia dominante e o sentimento de “anti”. O país tinha sofrido os nefastos efeitos da crise asiática de 1997. O salário mínimo era de R$ 120,00. Instalou-se a agiotagem no país.

Milhares de chefes de famíilia perdiam carros, casas, propriedades para os bancos, para os cartões de crédito. A classe média perdeu poder, padrão, paciência. Agiotas de porta de cadeia enriqueceram cobrando juros de idosos e necessitados. A inadimplência nunca fora tão alta, o desemprego assolava o Brasil, cheques sem fundo eram corriqueiros (pergunte para quem tinha comércio), as aplicações não rendiam, a poupança risivelmente, o dinheiro estava todo nos bancos e nos impostos. Na fase mais aguda, a circulação de dinheiro foi taxada (CPMF).

Uma política ecomômica nefasta. Questão de princípios. Nunca os servidores públicos foram tão humilhados, veio o teto salarial, o corte de direitos e vantagens adquiridas e perfeitas, as greves, a contribuição previdenciária dos inativos. O País foi vendido no balaio do atacado e dentre as vendas inúmeros bancos estaduais, Companhia Vale do Rio Doce, Telebrás, Embraer, Embratel.Quem viveu o desGoverno Britto no RS, lembra bem de sua proximidade com FHC e PSDB. Dá saudades dar dinheiro emprestado a iniciativa multinacional privada diretamente do caixa do governo? A própria emenda constitucional da reeleição do “professor” fora conquistada no congresso com duvidosas práticas. Quem não lembra do escândalo do prédio do TRT de SP? E a plataforma da PETRO -que afundou – para justificar que a empresa deveria ser vendida? E os massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996? É assim que eles governam meus amigos, pau e pedra aos pobres desvalidos; empresas lucrativas para os bem nascidos amiguinhos do rei. (não, isso não aconteceu na Alemanha, e não foi Hitler que fez. Isso é “O Brasil DemoTucano”)

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