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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ANJ e OAB criticam decisão contra Datafolha no PR


Associação de jornais diz que medida, tomada a pedido de tucano, é "censura prévia"

DO ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA
DE CURITIBA
DE SÃO PAULO

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) criticaram a decisão judicial que proibiu a divulgação de pesquisas eleitorais no Paraná. A proibição foi pedida pelo candidato do PSDB ao governo, Beto Richa.
"A ANJ considera medidas judiciais dessa natureza como censura prévia e violação ao princípio da liberdade de expressão assegurada pela Constituição", diz nota da entidade de jornais.

"O intuito de subtrair à opinião pública informações sobre o andamento da disputa eleitoral fica evidenciada pelo fato de que as edições anteriores das mesmas pesquisas, enquanto apontaram vantagem do reclamante, não foram por ele questionadas", continua o texto.

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, afirmou ontem que é "preocupante" o impedimento de publicação de pesquisas. "Quando candidatos e partidos, sob qualquer argumento, inibem a divulgação de pesquisas eleitorais estão bloqueando informação para o eleitor", disse.

Foi a segunda vez que Richa barrou a divulgação do Datafolha, alegando irregularidades no levantamento.

A decisão foi do juiz Nicolau Konkel Júnior, do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná). Ele disse ontem ter ficado surpreso que o Datafolha tenha, na segunda pesquisa impugnada por ele, incorrido no que ele considera as mesmas irregularidades que motivaram a proibição de outro levantamento.

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, contestou as críticas. Disse que "não há vício na pesquisa" e que "todas as exigências do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] foram cumpridas".

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