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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sem Riva, PP míngua na Assembleia


Romilson Dourado
Fernando Ordakowski

Deucimar Silva, Maksuês e Walter Rabello são alguns candidatos do PP dependentes do empurrão de votos de Riva

Uma eventual exclusão da disputa de José Riva, deputado e presidente da Assembleia cassado pela Justiça Eleitoral, deve reduzir o tamanho do Partido Progressista no Legislativo mato-grossense. A sigla tem hoje uma bancada com quatro deputados e estava projetando eleger entre 6 e 7, dentro de uma expectativa de Riva conquistar mais de 100 mil votos nas eleições de 3 de outubro. Em 2006, ele teve 82.799 votos. Como o deputado corre risco de ter registro da candidatura indeferido, o que o impediria de tentar o quinto mandato, os candidatos da agremiação começam a enfrentar pesadelo. Todos eles têm Riva como "puxador" de votos e alicerce na corrida por espaço na Assembleia.

O quociente eleitoral projetado por vaga é de aproximadamente 65 mil votos por partido e/ou coligação. Sem Riva no páreo, o partido deve eleger, no máximo, um deputado. Entre os principais nomes na disputa estão dos já deputados Maksuês Leite, Airton Rondina, o Português, e Antônio Azambuja. Correm por fora os vereadores cuiabanos Deucimar Silva e Levi de Andrade, o suplente Gilson de Oliveira, vereador por Sinop e que tem direito a entrar no lugar de Riva caso o parlamentar não consiga derrubar no TSE a decisão que o cassou, e Luizinho Magalhães, que atua como vereador por Primavera do Leste. Também estão no páreo o ex-prefeito de Reserva do Cabaçal Ezequiel Ângelo da Fonseca e o ex-deputado Walter Rabello.

Em 2006, a votação expressiva de Riva foi o empurrão necessário para garantir duas vagas do PP na sobra. Entraram Maksuês e Português. Muitos fizeram os cálculos e acreditam que, com Riva, terão condições de somar mais de 400 mil votos, o que garantiria 6 das 24 cadeiras e ainda com chance de "fazer", na sobra, o sétimo parlamentar.

Mesmo com os processos na Justiça, sustentados por denúncias do Ministério Público sobre atos de improbidade da Mesa Diretora entre 2002 e 2004, Riva conseguiu fincar base eleitoral em todas as regiões e vem ampliando-as a cada eleição. O problema é que agora o cerco se fechou de vez contra o cacique do PP. Ele teve o mandato cassado pelo TRE, sob acusação de compra de votos nas eleições de 2006. Há risco de seu pedido de registro para se candidatar de novo ser barrado por causa da Lei da Ficha Limpa. Os candidatos progressistas torcem pela candidatura de Riva. Para eles, seria a "salvação" do partido e das vagas na Assembleia.

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