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terça-feira, 13 de julho de 2010

Mais 2 milhões de famílias podem entrar para o Pronaf


13.07.2010

A Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Contag) realizou hoje um ato político para formalizar o apoio à candidatura de Dilma Rousseff para a Presidência da República, demonstrando que o campo está com a petista.

Aos representantes das 27 federações da Contag, que reúnem mais de 20 milhões de produtores, Dilma disse que pretende ampliar o alcance do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para pelo menos mais dois milhões de famílias.

“Vou incorporar mais 2 milhões de agricultores familiares no Pronaf. Porque isso é importante e não pode ficar dentro dessas paredes. Se nós quisermos ser um país rico e desenvolvido temos que acabar com a pobreza e uma parte importante dessa pobreza está no campo”, disse.

Segundo ela, em algumas regiões, o país não dará o passo para o desenvolvimento sem a agricultura familiar. “É a maneira para a gente ter um tecido social mais igualitário e justo”, avaliou Dilma, acrescentando que a reforma agrária, o desenvolvimento social no campo e a agricultura familiar são prioridades do seu projeto.

Mais visibilidade


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, lembrou que, no governo passado, os produtores de pequenas propriedades eram invisíveis. No governo Lula, disse ele, foi criada uma política com vários instrumentos para incentivar a produtividade e a manutenção da agricultura familiar.

“Antes, esses agricultores eram esquecidos. Não tinha política pública e não se acreditava que eles tinham capacidade de produtividade", comparou Cassel. "Não existia antes o Pronaf específico para o jovem, as mulheres, os povos da floresta. Não existia lei especial para agricultura familiar, não tinha política de preço, nem de assistência rural, nem de seguro clima.”

A candidata defendeu ainda o fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) como forma de sustentar a agricultura familiar e levar merenda de qualidade para as escolas. “Tem que ser ampliado. Porque é um fator de crescimento econômico e resulta em beneficio para o agricultor familiar e para a criança brasileira”, discursou.

Ela salientou a necessidade de dar aos que moram no campo as mesmas condições de vida dos moradores das grandes cidades. “Se não tiver vida de qualidade no meio rural, nossas cidades vão explodir. Daí não teremos qualidade de vida nem no campo, nem na cidade.”

Segundo Dilma, foram assentadas durante o governo Lula mais de 590 mil famílias, mais da metade do que já haviam sido assentadas ao longo das últimas décadas.

“Acho que demos exemplo para o mundo. Não conheço nenhum país que tenha feito tantos assentamentos como nós nesse período", disse ela. "Nós vamos continuar a reforma agrária, não porque o MST quer ou outro movimento quer. Vamos continuar porque é bom para o Brasil. Não só porque vamos ter paz, mas porque nós construímos a paz no campo quanto mais nós desenvolvermos as condições da agricultura familiar."

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