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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Riva e Antero e outros, defendem o Projeto Ficha Limpa?!?!?!

O presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), que enfrenta processos em que é acusado de danos ao erário e recorre das decisões em primeira instância, disse que é favorável. “Não tenho nenhum pingo de constrangimento em falar sobre isso”, declarou Riva. Segundo ele, não houve decisão do colegiado e que se houver, tem a certeza de sua incocência.



(Para Refrescar a Memoria - Parte 1)
Desde o ano passado o presidente da Assembleia vive um inferno astral e acabou sendo condenado em quatro dos 118 processos que responde. Em todas as ações julgadas por Bertolucci, o progressista teve a inegibilidade decretada, foi afastado das funções administrativas da Assembleia e ainda teve parte dos bens bloqueados pela Justiça. Recentemente o progressista sofreu mais uma derrota jurídica. Havia recorrido ao STJ para retomar as funções administrativas, mas não obteve êxito. Apesar de todo esse imbróglio jurídico, Riva responde normalmente pela Casa. Preside as sessões ordinárias e representa o Legislativo nos eventos. Está proibido apenas de atuar como ordenador de despesas. Assim, não pode, por exemplo, assinar cheque em nome da Assembleia. Ele é investigado por atos de improbidade administrativa.


O ex-senador e pré-candidato Antero Paes de Barros (PSDB) é a favor do projeto e critica a falta de celeridade de julgamentos de processos. “Realmente os políticos precisam ter cuidado. Não acho que não é preciso uma decisão judicial para impor que os candidatos com ficha suja se distanciem da política. Porém, acho de extrema importância a celeridade no julgamentos processo. Isso, sim, seria o ideal.



(Para Refrescar a Memoria - Parte 2)
Luiz Alberto Dondo Gonçalves, ex-contador de Arcanjo, disse que a empresa Confiança Factoring liberou R$ 5,7 milhões para bancar a campanha de Antero por meio do Grupo Gazeta. A operação teria sido um caixa dois. O senador tucano, que presidiu a CPI do Banestado A PF (Polícia Federal) abriu inquérito para apurar o suposto caixa do PSDB em Mato Grosso nas eleições de 1998 e 2002. Nesse último ano, Antero disputou e perdeu o governo do Estado. Arcanjo afirmou ainda que está disposto a fazer uma acareação com o senador, caso o tucano negue o encontro, porque houve testemunhas segundo ele.


O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Deucimar Silva (PP), também diz que é a favor do projeto, mas entende que nem sempre alguém que não enfrenta processo é um trabalhador. “É excelente, mas eu quero dizer também que muitas vezes quem trabalha erra muito. Quem trabalha pouco erra pouco”, declarou. Para explicar melhor sua frase, citou como exemplo o pedido de danos morais feito pelo ex-presidente da Câmara, Lutero Ponce (PMDB). O peemedebista perdeu o mandato ao ter os direitos políticos cassados. Foi apontado rombo de R$ 7,5 milhões durante os anos em que comandou o Legislativo, entre 2007 e 2008. “Mostrei notas frias dele (Lutero) e ele me pede agora indenização por danos morais”, explica Deucimar. “Mas sou favorável, pois é preciso ter zelo com a coisa pública.

O vereador Antônio Fernandes (PSDB) afirma que, inclusive, foi um dos que assinaram a proposta de emenda popular, que originou o projeto de lei. “É preciso que o Congresso mostre mesmo coerência em relação ao apelo pupular. Acredito na Justiça e na democracia de que vai funcionar”.

O prefeito de Chapada dos Guimarães, Flávio Daltro (PP), ressaltou que a decisão do Senado é histórica. “Foram poucas vezes em que uma emenda popular gerou mudanças na forma de escolher candidatos. Sou extremamente favorável. Isso é apenas o início do ciclo democrático. Acredito na transformação dos Poderes”.

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