A bancada do Partido Republicano na Assembleia vem reforçando a tese de formação de um chapão e acredita que PR, PMDB e PT juntos têm condições de "abocanhar" até 12 das 24 cadeiras no pleito de 3 de outubro deste ano. O quociente eleitoral deve ficar em 64 mil votos por partido e/ou coligação. Hoje, o PR detem a maior bancada, com seis: João Malheiros, Wagner Ramos, Mauro Savi, Sebastião Rezende, Jota Barreto e Sérgio Ricardo. Todos vão à reeleição.
Entre outros republicanos que correm por fora e já contam com boa estrutura de campanha estão o ex-deputado Emanuel Pinheiro, o ex-prefeito de Alto Garças e produtor rural Ondanir Bortolini, o Nininho, os ex-secretários de Estado e ex-democratas José Aparecido dos Santos, o Cidinho (Projetos Estratégicos), e Neldo Egon (Desenvolvimento Rural), alguns vereadores e o ex-secretário e ex-presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande Jeverson Missias. Numa projeção otimista, Sérgio Ricardo acredita que o PR, com 20 pré-candidatos na briga pela Assembleia, consiga, dentro do chapão, assegurar cinco vagas. Ele discorda da tese segundo a qual o partido ficou enfraquecido politicamente por não comandar mais o Palácio Paiaguás, com a renúncia de Blairo Maggi, que agora vai concorrer ao Senado. A condução do Estado está sob o peemedebista Silval Barbosa. Segundo o parlamentar, os pré-candidatos republicanos conseguiram construir boa base eleitoral.
No PMDB, os nomes mais cotados são da ex-deputada federal Teté Bezerra e dos já deputados Wallace Guimarães (ex-DEM), Nilson Santos e Adalto de Freitas, o Daltinho. O PT, que deve compor o bloco situacionista, estão no páreo como nomes de maiores visibilidades o já deputado Ademir Brunetto, o suplente Alexandre Cesar, a ex-deputada Vera Araújo e o municipio de Juína que nas duas ultimas eleições fez o deputado mais votado do partido no estado vem com o comerciante Luis Braz.
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