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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A prostituição da imprensa de Mato Grosso diante de Riva, cassado por corrupção.


Só A Gazeta registra crise institucional entre Justiça Eleitoral e Assembléia que pode resultar na prisão do corrupto Riva e do caititu Mauro Savi
13/08/2010 - 10:14:00

Enquanto Deucimar Silva dava rápido cumprimento a determinação judicial, afastando Ivan Evangelista da Camara de Cuiabá, já que o vereador do PPS - agora carimbado como 'partido indecente' - foi cassado pela Justiça Eleitoral, na Assembléia Legislativa continua o contorcionismo para proteger José Riva. O ex-deputado, também cassado por corrupção pela unanimidade do TRE, continua no cargo graça a uma manobra capitaneada por Mauro Savi e demais caititus - ou seja, serviçais de Riva - na Assembleia. O desrespeito a determinação judicial pode resultar na prisão, nas próximas horas do corrupto Riva e do seu cúmplice Mauro Savi. Apesar da pressão do TRE, Riva e os caitutus registram, recebendo também o apoio cúmplice da grande imprensa de Mato Grosso. Os jornais Folha do Estado, de propriedade de Isabela Brandão e Diário de Cuiabá, dirigido por Gustavo Capilé se apresentam hoje, nas bancas, como expressões sórdidas do jornalismo prostituido, escondendo a crise institucional motivada pelos esperneios criminosos do corrupto Riva. Só A Gazeta registrou mais este escandalo que promete se arrastar até quarta-feira, já que o TRE não teve pulso, ainda, para fazer a Assembléia cumprir sua determinação imediatamente e o afastamento do corrupto Riva só deve ser formalizado na próxima quarta-feira. Uma situação escandalosa que, mais uma vez, envergonha Mato Grosso diante do Brasil e do mundo. Confira abaixo matérias sobre o afastamento de Ivan e as manobras do corrupto Riva.

Júlio é empossado na vaga de Ivan

ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem

O ex-presidente da Agência de Habitação do município, Júlio Pinheiro (PTB), tomou posse ontem como o mais novo vereador de Cuiabá. Ele ficou com a vaga de Ivan Evangelista (PPS), que foi cassado na semana passada por compra de votos.

Companheiro político de Evangelista, Pinheiro fez questão de ressaltar que não fez nenhuma ação para que o colega perdesse o mandato. Ele ainda lembrou que desde o começo do mandato o socialista se mantém no cargo por força de liminar. “Não é sem tristeza que entro aqui. Em nenhum momento fui à Justiça para brigar para entrar, mas agora que entrei, vou brigar para não sair”, disse o novo vereador.

Apesar disso, para não ficar feio com Evangelista, Pinheiro ainda garantiu que não vai dispensar os funcionários do gabinete do vereador cassado até que ele recorra da decisão.

Com 3.232 votos na eleição de 2008, Pinheiro afirma que conquistou o direito de ser vereador em cima de seus votos, não só pela perda do mandato do colega. “Eu tenho mais votos do que muitos vereadores que estão sentados aqui. Eu tenho experiência, é a terceira vez que assumo como vereador e vim para ajudar Cuiabá”, discursou.

Ivan é o terceiro vereador de Cuiabá a perder o mandato nessa legislatura. O primeiro foi Ralf Leite (PRTB), cassado pelos vereadores por quebra de decoro parlamentar depois de se envolver num escândalo no Posto Zero-quilômetro, em Várzea Grande, com um travesti menor de idade.

O segundo a ser cassado pelos próprios colegas de Casa foi Lutero Ponce (PMDB). Ele responde a processo judicial pelo desvio de R$ 6,3 milhões dos cofres da Câmara de Cuiabá, referente à gestão de 2007 a 2008, quando ele era o presidente da Casa.

No caso de Ivan, ele foi cassado, em primeira instância, pela Justiça Eleitoral por compra de votos. Ele foi acusado de usar a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU) para “negociação de cargos” ameaçando os estagiários para que votassem nele na eleição que aconteceu em 2008.

Segundo a denúncia, Ivan Evangelista, que buscava a reeleição à época, valeu-se da influência que tinha com o secretário da SMTU, Elismar Bezerra, correligionário que foi indicado para o cargo pelo próprio Ivan Evangelista, para articular sua campanha dentro do órgão público.

Conforme a ação, Ivan Evangelista teria colocado uma pessoa de sua confiança para atuar dentro da secretaria como seu coordenador de campanha. Identificado como líder comunitário, Wellington de Oliveira Santos teria ameaçado os estagiários que não declaravam voto favorável ao candidato e abordava os demais na tentativa de convencê-los a realizar reuniões com suas famílias para apresentar o vereador

FONTE DIÁRIO DE CUIABÁ

PRESSÃO
TRE reage contra Assembleia

Juízes-membros do Poder cobraram do presidente posição enérgica contra deputado cassado
Desembargador Rui Ramos ficou sob pressão e mandou ofício para exigir saída de parlamentar, que é acusado de compra de votos

Marcos Lemos/Rafael Costa
Da Redação A GAZETA

Juízes-membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso pressionaram o presidente, desembargador Rui Ramos, a adotar medida mais enérgica em relação a postura assumida pela Assembleia Legislativa de protelar o cumprimento da sentença que cassou o mandato do deputado estadual, José Riva (PP) por compra de votos e caixa 2.

Mesmo Riva recorrendo, os membros do TRE/MT interpretaram como afronta a sua participação na sessão da última quarta-feira, mesmo não presidindo a sessão.

Em relação ao atual presidente do Legislativo, Mauro Savi, o TRE avisou que o parlamentar seria indiciado em crime de desobediência caso não convocasse para tomar posse o suplente de Riva.

O presidente do TRE teria se mantido firme e contornado a crise interna com uma conversa reservada com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministro Ricardo Lewandowski ao telefone, quando foi recomendado que ele reafirmasse a ordem para que o Poder Legislativo comunicasse o parlamentar do encerramento de suas atividades como deputado estadual e a consequente convocação do suplente. Lewandowski disse que se permanecendo a situação, o presidente do TRE adotasse as medidas cabíveis em lei, que seria a utilização de força policial para o cumprimento da decisão legal.

O desembargador Rui Ramos também informou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro César Peluzo, dando assim uma conotação de crise institucional no episódio que envolve a Justiça Eleitoral e o Poder Legislativo.

Nessa nova ordem que exige o cumprimento imediato da sentença do Tribunal Regional Eleitoral o presidente Rui Ramos não disse o prazo para cumprimento a não ser a expressão "imediatamente".

No ofício encaminhado ontem ao 1º vice-presidente da Assembleia, deputado Mauro Savi (PR), o presidente do TRE/MT destaca que o acórdão de número 19015/2010 não deixa dúvidas quanto às providências a serem tomadas pela Casa Legislativa no sentido de que o deputado cassado seja afastado imediatamente das suas funções, sendo este inclusive o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral.

Diz trecho do ofício do presidente do TRE que "o artigo 41-A tem a finalidade de reforçar a proteção à vontade do eleitor, combatendo, com a celeridade necessária, as condutas ofensivas ao direito fundamental ao voto".

A cassação do deputado estadual José Riva ocorreu durante sessão do Pleno do TRE no dia 27.A decisão ocorreu com base em denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) relativo as eleições de 2006 por compra de votos e caixa 2 no município de Santo Antônio de Leverger, distante 23 quilômetros da Capital.

Decisão será cumprida, diz AL

DE A GAZETA

A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa informou que a decisão da Justiça Eleitoral vai ser cumprida na próxima sessão programada para quarta-feira (19). Está sendo aguardado o retorno do primeiro vice-presidente, Mauro Savi (PR), para que seja definido os procedimentos. No dia 5 de agosto passado, o parlamento foi notificado para imediatamente declarar a vacância do cargo ocupado pelo deputado estadual José Riva (PP) e convocação do suplente.

O republicano estava ontem participando de um ato de campanha em Rondonópolis. A assessoria de imprensa do republicano informou que iria aguardar o retorno para anunciar um posicionamento. Um oficial de Justiça compareceu ontem a sede do Parlamento para notificar a Procuradoria da Assembleia a tomar as devidas providências legais.

De acordo com o trâmite processual, o parecer da Procuradoria atestando a legalidade da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) deve ser lida em plenário pelo primeiro, na sucessão, a substituir o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, no caso o primeiro vice-presidente Mauro Savi (PR).

Um comentário:

  1. O FIM DA MANCEBIA Como certos pontos de colorido característico à periferia de um organismo em putrefação vêem assomar de quando em quando entre nós excentricidades de cinismo, fabulosas variantes de imoralidade, que surpresam momentaneamente a atenção do espectador, e já nem lhe fazem mossa à memória, nos raros casos em que ainda a impressionam. Dessas insolências de monturo em fermentação, cada vez mais caprichosas, tivemos, há poucos dias, amostra, provavelmente já sepultados no esquecimento dos que a leram. Enquanto no poder judiciário se disputa a nossa liberdade deste que sem dúvida é o maior abutre da política mato-grossense, nosso povo é fugitivo às rajadas da corrupção, a procura de guarida nos últimos refúgios da lei, contra os costumes selvagens daquele biltre, regozijamos ao ver que a Lei da ficha limpa poderá nos dar a tão sonhada liberdade que vez em quando é comprada e vendida como uma marafona purulenta pelos rufiões togados. A Vênus vaga habita quase invariavelmente as orgias noturnas. Ao prestígio da luz artificial é que a lasciva se banha no seu vinho, que as fantasias da sensualidade se constelam dos seus prazeres, e a Afrodite mercenária ressurge das espumas do champagne. Desta vez, porém, a crápula se punha em trajos frasqueiros ao pino do sol, gelosias abertas de par em par, oferecendo ao grande público o espetáculo da nova vedete entre as rascoas em camisa e os rufiões em cuecas. Também a ironia das coisas sabe ser dissoluta, e as extravagâncias do acaso têm a sua veia de libidinagem. Não é de agora que o comportamento do poder judiciário tem por cotidiano panorama as desenvolturas de um lupanar. Por artes não se sabe de que destino obsceno, espera a consciência do povo, tende a se apinhar aos rufiões que comandam o poder legislativo de nosso Estado. As sentenças, verdadeiras michelas, aqui não se arreceiam das razias dos poucos indivíduos denodados que se põe a defender a honra e a moral através da escrita tão pouco divulgada pela mídia cafetina. Estes poucos Sansões de tantas proezas assinaladas não se deixam sentir atraídos pelas Dalilas baratas. A mangalaça deste grupo que aí está, afronta nossa honra, mas senhores está próximo o fim da mancebia dos biltres da política com os mercenários da justiça. O dia solene estará talhado para a sedição. A multidão irá ao delírio ao ver o divórcio dos bordeleiros da política mato-grossense com a messalina togada. Mas, ainda se deve ter muito cuidado, pois, de uma parte se desdobrará o julgamento nas suas formas sagradas, da outra sarabandeará o bailado na sua torpitude salaz, pois, sabe-se que o ouro tragado dos nossos cofres jamais voltará, e será esquecido no momento da decisão, devido à zaragalhada das cortesãs, dos rufiões e a chalaça dos biltres. Num Estado onde a sede do poder legislativo é o lupanar que desafia os tribunais e as Frinéias de sarjeta retoiçam despidas à fímbria da toga, não sabemos quanto faltará, para que a moral dos homens inveje a dos cães. Esse não é, e de certo está longe de ser, a sociedade que sonhávamos, mas, não vamos acanhar diante desta vileza. Podemos, devemos e vamos promover a metamorfose moral em nossa sociedade, joeirando o capitólio estadual, desterrando estes “MOINHOS DE VENTO”.

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