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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PP enfraquece e coligação PT-PR-PMDB pode eleger até 6 federais


Romilson Dourado
Fernando Ordakowski

Seis dos 8 deputados federais vão à reeleição, sendo eles Valtenir, Eliene, Homero, Bezerra, Wellington e Thelma

A reviravolta que impactou negativamente o quadro de candidatos proporcionais do PP pode levar a coligação "Mato Grosso em Primeiro Lugar II", composta pelo PT, PMDB e PR, a eleger entre 4 a 6 deputados federais. Em princípio, os progressistas viviam expectativa de garantir até quatro vagas. Mas, com a desistência de Chico Daltro, que entrou na chapa de Silval Barbosa como candidato a vice-governador, e com o indeferimento do registro de Pedro Henry, o partido corre risco de, no máximo, garantir uma cadeira. Cálculos feitos pelas lideranças do PP apontam perda de ao menos 140 mil votos com as saídas do páreo de Daltro e Henry.

A principal referência agora do PP é o deputado Eliene Lima, que se elegeu em 2006 numa dobradinha com o deputado estadual cassado José Riva. Hoje, quatro anos depois, além de estar mais preocupado em reconquistar o mandato na Assembleia, Riva prometeu dividir apoio com outros nomes para a Câmara Federal. Eliene não é mais seu candidato exclusivo. Fora Eliene, há dois nomes com maior visibilidade no PP, o do empresário Roberto Dorner, de Sinop, e do suplente de deputado Neri Geller, de Lucas do Rio Verde. Diante de um quociente eleitoral que exigirá aproximadamente 200 mil votos por partido e/ou coligação para garantir uma vaga, o PP deve eleger um. Essa cadeira é disputada por Eliene, Dorner e Neri.

Dos oito deputados federais, seis estão aptos a disputar a reeleição: Carlos Bezerra (PMDB), Homero Pereira e Wellington Fagundes (ambos do PR), Valtenir Pereira (PSB), Thelma de Oliveira (PSDB) e Eliene. Já Henry foi barrado pela Justiça Eleitoral, enquanto o petista Carlos Abicalil concorre ao Senado. Dos seis, projeções de bastidores revelam que pelo menos quatro devem garantir novo mandato.

A coligação mais "pesada" é a que congrega petistas, peemedebistas e republicanos, da base de apoio à reeleição do governador Silval Barbosa. Enquanto o PP lamenta desfalque na chapa, a tríplice-aliança comemora a possibilidade de eleger no mínimo quatro. Os mais cotados são Ságuas Moraes e Serys Marly (os dois do PT), Wellington e Homero (PR) e Bezerra e Victório Galli (ambos do PMDB).

A aliança Mato Grosso Melhor Pra Você (PDT, PPS, PSB e PV), com Mauro Mendes ao governo, aposta que elege ao menos um. Nesse caso, a briga está entre o já deputado Valtenir Pereira e o suplente e empresário Eduardo Moura, enquanto o pedetista Wilson Kishi, de Cáceres, corre por fora. A Senador Jonas Pinheiro II (PSDB, DEM, PTB, PMN e PT do B), que tem Wilson Santos como candidato a governador, vê chance de eleger entre 2 e 3 federais. Do DEM, a maior aposta é o ex-governador Júlio Campos. Entre o tucanato, há três na briga: Thelma de Oliveira, Nilson Leitão e Rogério Salles. Os petebistas entraram mais para completar o quadro de candidatos. Seu principal nome é o tenente PM da reserva William Dias.

Coligações e os nomes com maior visibilidade à Câmara Federal

Mato Grosso Progressista (PP, PTN, PSC, PHS, PTC e PRP)
Eliene Lima, Roberto Dorner e Neri Geller

MT em 1º Lugar II (PT, PMDB e PR)
Ságuas Moraes, Serys Marly, Carlos Bezerra, Victorio Galli, Homero Pereira e Wellington Fagundes

MT Melhor Pra Você (PDT, PPS, PSB e PV)
Wilson Kishi, Eduardo Moura e Valtenir Pereira

Senador Jonas Pinheiro II (PSDB, DEM, PTB, PMN, PT do B)
Thelma de Oliveira, Nilson Leitão, Rogério Salles e Júlio Campos

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