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quinta-feira, 6 de maio de 2010

PR e PT ameaçam romper se não viabilizar chapão; Silval intervem


Os republicanos Emanuel Pinheiro, Sérgio Ricardo e Welington Fagundes, que preside o PR, o governador Silval Barbosa (PMDB), o deputado federal petista Carlos Abicalil e o ex-governador Blairo Maggi, nesta terça, em reunião
Foto: Jupirany Devillart


A reunião nesta quarta, na Assembleia Legislativa, entre governistas para discutir alianças proporcionais e a ideia de um chapão, foi marcada por troca de farpas e até por ameaças de ruptura. Alguns peemedebistas se posicionaram contra a proposta de PR, PMDB e PT lançarem chapa única tanto para deputado estadual quanto para federal. Diante do governador peemedebista Silval Barbosa, que busca a reeleição, e do ex-governador Blairo Maggi (PR), que está em pré-campanha ao Senado, representantes da direção republicana chegaram a dizer que, se o PMDB não aceitasse o chapão, PR e PT poderiam até repensar a aliança majoritária. Foi o bastante para Silval intervir e dizer que, pessoalmente, concorda com a sugestão. Propôs até a formação de um conselho política para avançar nas discussões. O PP, que empurrou para 23 de maio a decisão sobre quem apoiar, deve se juntar ao grupo.

João Malheiros fez até uma exposição numérica das eleições proporcionais de 2006 para convencer os representantes do bloco a aceitar o chapão por entender que é possível garantir até 10 cadeiras. Lembrou que PPS e PFL se juntaram no pleito passado e conquistaram 10 das 24 vagas no Legislativo mato-grossense. Quase todos da bancada republicana migraram para o PR, acompanhando Maggi. O partido é dono hoje da maior representatividade na AL, com seis deputados. Com o fim da legenda pefelista nasceu o DEM, que hoje tem quatro deputados: Dilceu Dal Bosco, José Domingos, Gilmar Fabris e Chica Nunes.

Do PMDB, participaram das discussões os deputados Antonio Brito, que decidiu não buscar a reeleição, o vice-presidente regional Nico Baracat e o deputado Wallace Guimarães (ex-DEM). Eles se manifestaram favoráveis ao chapão. Já Adalto de Freitas, o Daltinho, não compareceu à reunião, assim como o também deputado Nilson Santos. Daltinho mandou recado. Disse que não aceita coligação proporcional. Defende que o PMDB tenha chapa pura pois, assim, acha mais fácil eleger entre dois e três parlamentares.

O PR contou com as presenças dos deputados Sérgio Ricardo, Wagner Ramos e Jota Barreto e do ex-deputado federal Rodrigues Palma, além de Maggi, do presidente da legenda Wellington Fagundes e do secretário-geral Emanuel Pinheiro. O PT participou com o seu presidente Carlos Abicalil, a ex-deputada Vera Araújo e o deputado Flávio Gomes, que substitui Ságuas Moraes na Assembleia.

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