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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Osvaldo vai a federal e exige esposa na 1ª suplência de Antero ao Senado


Osvaldo Sobrinho, o "rei das aposentadorias", cobra prioridade a seu projeto e quer a mulher em chapa majoritária

O ex-deputado e ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho, um dos caciques do PTB, fez duas exigências internas que provocaram a ira de seus colegas petebistas. Exige que a legenda que agora ganhou força com a chegada de Chico Galindo ao posto de prefeito de Cuiabá o tenha como candidato prioritário para deputado federal e, de quebra, indique sua esposa Dilza Sobrinho para a primeira-suplência ao Senado da chapa a ser encabeçada pelo tucano Antero de Barros. O partido é presidido hoje no Estado por Galindo. Osvaldo, que já comandou a legenda, se movimenta para reconquistar espaço. Os petebistas estão fechados com o tucanato, num arco de alianças que conta também com o DEM.

Quando todos esperavam que Sobrinho fosse "pendurar a chuteira" na vida pública, ele ressurge com a convicção de que pode reconquistar mandato à Câmara Federal e ainda emplacar a mulher em chapa majoritária. As duas propostas encontram resistência, mas tem respaldo externo. O ex-prefeito cuiabano e pré-candidato a governador Wilson Santos (PSDB), por exemplo, reforça os pleitos de Sobrinho que, aliás, é seu primo. O PTB avalia três nomes para federal, entre eles o de Sobrinho e do ex-presidente da Câmara Municipal da Capital, ex-vereador Luiz Marinho, que deixou o DEM (ex-PFL) para retornar à agremiação de origem. As discussões devem se prolongar até o próximo mês, quando saem, nas convenções, o rumo que cada sigla vai tomar, o quadro de candidatos e as composições. Na proporcional, o partido fará uma composição com a chamada Frentinha. Para cada vaga à Câmara, serão exigidos cerca de 190 mil votos por partido e/ou coligação.

Sobrinho hoje está na condição de primeiro-suplente do senador Jayme Campos e fez sua estreia no Congresso Nacional no ano passado por quatro meses. O então primeiro-suplente Luiz Pagot (PR) perdeu o direito ao cargo. Preferiu continuar no comando do Dnit a pedir exoneração para ficar provisoriamente no Senado, o que abriu chance para o petebista.

Dono de emissoras de rádios, vários imóveis e fazendas, Osvaldo Sobrinho integra a velha safra de políticos. Ocupa função pública desde a década de 1980. Ele é conhecido como "rei das aposentadorias". Os benefícios acumulados superam a R$ 30 mil mensais. Ele incorporou vantagens da pensão do Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1988 pós-Constituição, com as do também extinto Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), da Assembléia, com direito a 91,6% do salário integral de quase R$ 15 mil pago hoje a cada um dos 24 deputados. De quebra, ainda leva mais de R$ 11 mil como ex-governador e ainda como professor inativo.

Entre os cargos ocupados por Sobrinho estão de secretário-adjunto de Educação no governo Blairo Maggi; de assessor do Dnit, em Brasília, de secretário estadual de Educação no governo Jayme Campos e de vice-governador. Em 94, então no PFL, concorreu e perdeu o governo do Estado para Dante de Oliveira (já falecido).

Às 10h20 - Petebista afirma que não será candidato a federal e mira agora Assembleia

Osvaldo Sobrinho garante que não será candidato a deputado federal. Em verdade, em trabalha nos bastidores para concorrer a deputado estadual e busca respaldo e prioridade do PTB para viabilizar o projeto. Já sobre a sua esposa Dilza como opção à primeira-suplência ao Senado na chapa do tucano Antero, o ex-vice-governador desconversa sobre o assunto. Segundo ele, a ideia não foi discutida internamente, embora entenda ser legítimo o pleito.

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