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segunda-feira, 10 de maio de 2010

O verdadeiro piso salarial dos Prof's de MG


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Foi assim que ficou a situação do Estado após a passagem por aqui dos tucanos, que há oito anos desgovernam o Estado de Minas Gerais.

Em assembléia na tarde do dia (05/05/10), milhares de professores/ as decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado, apesar da justiça ter declarado esta ilegal e estipulado uma multa de R$ 10.000,00 por dia, caso os/as professores/ as não voltassem às salas de aula.


*** Peço a todas as entidades que enviem moções de solidariedade ao Sind-UTE (comunicacao@ sindutemg. org.br)

POR FAVOR, LEIAM ATÉ O FINAL!!! É MUITO IMPORTANTE!! !

É a situação dos Professores!

Bom Dia Amigos!!!

Estou muito preocupado com a campanha que o Governo Anastasia tem feito contra o movimento grevista dos Professores da Rede Estadual. Informes tem sido feitos em horários nobres da televisão, em jornais populares e nas emissoras de rádio. Nos informativos, o Governo Anastasia/Aécio alega que JÁ PAGA o piso salarial estabelecido pelo governo federal, que na realidade é de R$ 1.312,00. Porém, ao abrir os nossos contracheques não é exatamente isso que encontramos. Conforme está exposto abaixo.
O que é mais preocupante é como a população está sendo "jogada" contra os grevistas, visto que, a cada manifestação, assembléia ou passeta, somos MUITO HOSTILIZADOS, chamados pelos populares de "vagundos" entre outras palavras... Inclusive fui supreendido com a notícia de que uma Associação de pais de alunos está entrando na justiça contra o movimento grevista. Ou seja, a população mais uma vez está sendo manobrada pelas forças do Governo e da mídia, e, quem está lutando por seus direitos, que inclusive é garantido por uma Lei Nacional, são chamados de "mentirosos e vagabundos". ... Ou então escutamos célebres frases como, "se não está satisfeito com a profissão, por que não abandona e procura outro trabalho?"

Então amigos, contamos com a pequena, mais valiosa ajuda de vocês, divulgando essa mensagem, como uma forma de contrapor a todas as mentiras que tem sido divulgadas nestes últimos dias contra os Professores da Rede Estadual de Ensino.

Precisamos muito da solidariedade da população!

Se ficarmos sem apoio, perderemos nós... Mas também, Perderá a educação... Perderão os alunos... Perderá a verdade... Perderá a dignidade...

E vencerá a mentira!!!

Contamos com a ajuda de todos!!!!

O contracheque abaixo é comum aos professores com as seguintes características:

a) a data do contracheque é de março de 2010, portanto, foi pago este mês de abril de 2010,

b) o símbolo PEB3B significa que se trata de um professor com licenciatura plena (curso superior), que cumpriu o estágio probatório e recebeu uma progressão na carreira, de A para B,

c) o piso básico deste professor, sobre o qual incidem as gratificações e mudanças na carreira, é de R$ 515,49. Se fosse um professor PEB3A, o piso seria de R$ 500,00. Como o professor em questão recebeu uma progressão, teve um aumento de 3% sobre o piso de R$ 500,00. Logo, o piso pulou para R$ 515,00. Se este professor mudar de nível (promoção), passando para PEB4 - mudança que ocorre a cada cinco anos, desde que haja titularidade adequada (pós-graduação) , ele receberá aumento de 22% sobre o piso. Ou seja, seu salário base seria de R$ 610,00,

d) como o governador criou um teto salarial de R$ 850,00 - que o governo vende para a opinião pública que se trata de um "piso remuneratório", a diferença entre os tais R$ 515,49 e o teto de R$ 850,00 é preenchida com penduricalhos e gratificações, como: VTI (Vantagem Temporária Incorporada) , PCRM (Parcela Complementar de Remuneração do Magistério), além da gratificação de incentivo à docência (mais conhecido como pó-de-giz) que é um percentual de 20% sobre o piso real de R$ 515,49,

e) toda a movimentação ocorrida na carreira (progressões, promoções, quinquenios, etc) é deduzida dos penduricalhos (VTI e PCRM, sem alterar o teto salarial de R$ 850,00. Assim, se o professor mudar de PEB3 para PEB4 após cinco anos de trabalho e tendo feito especialização ou mestrado ele continuará recebendo os mesmos R$ 850,00 de salário bruto,

f) sobre este volumoso salário de R$ 850,00 há o desconto da previdência de 11%, mais o desconto do Ipsemg - que até ontem era compulsório -, mais as contribuições sindicais. O que restou como salário líquido, que é aquele valor que o trabalhador bota a mão no dia do pagamento, é a expressiva quantia de R$ 720,55,

g) ou seja, não dá nem pra pagar um almoço de deputado, que, de acordo com as notas fiscais das verbas indenizatórias que eles recebem para custear aluguel, comida, casa, transporte, etc, além dos poupudos salários, chega a custar R$ 9 mil reais numa só tarde de almoço,

h) e é assim que Minas avança! Com choque de gestão em cima dos educadores.. .

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